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A logomarca, concebida pelo acadêmico Itamaury Teles, apresenta no
centro de um círculo, entre o azul do céu e o verde dos campos, os montes
claros que deram origem ao nome da cidade. Estes estão ladeados por
dois ramos de acácia, símbolo da imortalidade acadêmica. O tinteiro e a
pena aludem ao labor incessante dos intelectuais que exercem a Literatura.
Em torno do círculo, o nome da Academia e a data da sua fundação.
Copyright © Wanderlino Arruda
Capa e Editoração: José Rodrigues F. Júnior
Impressão e Acabamento: Gráfica Editora Millennium Ltda.
Revisão de textos: Dário Teixeira Cotrim, Júlia Maria Lima Cotrim e
Itamaury Teles de Oliveira
Fotografias: Wanderlino Arruda, Dário Teixeira Cotrim e Itamaury
Teles de Oliveira
Arruda, Wanderlino
A773a
EFEMÉRIDES da Academia Montes-clarense de Letras - 50
anos. Wanderlino Arruda. Montes Claros – Minas Gerais – Gráfica
Editora Millennium Ltda. 2016.
344 p. : 21 cm
ISBN: 978-85-67049-57-1
1. EFEMÉRIDES da Academia Montes-clarense de Letras - 50
anos. 2. Montes Claros. 3. Minas Gerais
I. Wanderlino Arruda II. Título
CDD: B869 |
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução total ou parcial
desta obra, por quaisquer meios, com a prévia autorização do
autor.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
GRÁFICA EDITORA MILLENNIUM LTDA.
Rua Pires e Albuquerque, 173 - Centro
39.400-057 - Montes Claros - MG
mileniograf@hotmail.com
Telefax: (38) 3221-6790
2016
ÍNDICE
Prefácio..........................................................................................7
1966............................................................................................11
1967............................................................................................21
1968............................................................................................24
1969............................................................................................26
1970............................................................................................37
1971............................................................................................45
1972............................................................................................50
1973............................................................................................56
1974............................................................................................60
1975............................................................................................63
1976............................................................................................64
1977............................................................................................70
1978............................................................................................71
1979............................................................................................79
1980............................................................................................88
1981............................................................................................96
1982..........................................................................................103
1983..........................................................................................111
1984..........................................................................................124
1985..........................................................................................127
1986..........................................................................................136
1987..........................................................................................148
1988..........................................................................................152
1989..........................................................................................156
1990..........................................................................................160
1991..........................................................................................169
1992..........................................................................................176
1993..........................................................................................182
1994..........................................................................................189
1995..........................................................................................200
1996..........................................................................................206
1997..........................................................................................213
1998..........................................................................................220
1999..........................................................................................225
2000..........................................................................................229
2001..........................................................................................239
2002..........................................................................................249
2003..........................................................................................255
2004..........................................................................................256
2005..........................................................................................259
2006..........................................................................................264
2007..........................................................................................268
2008..........................................................................................274
2009..........................................................................................277
2010..........................................................................................283
2011..........................................................................................292
2012..........................................................................................297
2013..........................................................................................300
2014..........................................................................................306
2015..........................................................................................311
2016..........................................................................................314
Quadro Associativo dos 50 Anos da Academia....................................325
Campos Profissionais.....................................................................330
Álbum Fotográfico........................................................................333
Posfácio.....................................................................................339
Dados Biográficos do Autor............................................................341
PREFÁCIO
Quem seríamos se não tivéssemos memória? É ela que nos
dá identidade. É a nossa história de vida, com todos seus
acontecimentos, que faz de nós aquilo que somos. Assim
também acontece com uma cultura, uma sociedade, uma civilização.
A história nada mais é que o registro de tudo que a memória pôde
colher.
O confrade Wanderlino Arruda, com seu espírito de pesquisador
e sua experiência como escritor e jornalista, buscou nas atas de
todos os cinquenta anos da Academia Montes-clarense de Letras a
sua história, para que as futuras gerações tenham conhecimento da
luta, da persistência e da garra dos intelectuais de nossa terra que
vêm, ao longo desse tempo, tentando manter viva em Montes Claros
a chama de Atena.
Com maestria, Wanderlino conseguiu alinhavar tão bem os
registros feitos por outros, que a leitura deste livro tornou-se fascinante,
instigadora e muito importante para todos os montes-clarenses
ligados ou não às Letras.
A história da AML é principalmente o desfiar de sonhos, projetos,
utopias e realizações. Não importa se muitos não se tornaram
realidade diante dos embates contra a muralha dos contratempos,
das incompreensões e principalmente diante das dificuldades financeiras. A Academia, como instituição, é maior que erros e falhas. O
que importa é que ela persiste em sua luta para manter o brilho da
Beleza, do Lirismo, da Imaginação e da Cultura.
Como diz Krishnamurti “o autoconhecimento é o começo
da sabedoria”. Não há outra maneira de aprender a não ser nos conhecendo
e nos transformando. E como os conhecer senão buscando
a reflexão através de nossa história? Somente conhecendo nosso
passado poderemos não apenas entender o que somos, mas de que
raízes brotamos e o que poderemos realizar no futuro.
Busco na genialidade do poeta Jorge Drexler o significado
da AML dentro da sociedade montes-clarense:
“Não somos mais
que uma gota de luz,
uma estrela fugaz,
uma chispa tão somente
na idade do céu.
Não somos
o que queríamos ser,
somente um breve luzir
em um silêncio antigo
com a idade do céu”.
O que importa em toda a história da Academia Montes-clarense
de Letras é a beleza do horizonte e não a dureza do percalço.
Seja como for, ela tem estimulado a tantos que antes engavetavam
seus escritos, a trazerem a lume obras tão importantes para nossa
cidade e região.
Gostaria que os membros da própria Academia assim como os
cidadãos da nossa amada Montes Claros, no decorrer da leitura desta
obra, refletissem sobre as palavras de Mário Benedetti: “Não desistas
por favor, tão cedo, ainda que o frio queime, ainda que o medo morda,
ainda que o sol se esconda e se cale o vento. Ainda existe paz em
tua alma, ainda há vida em teus sonhos”.
Esta a história da Academia: vida nos sonhos dos intelectuais
de hoje e daqueles do passado. A estes intelectuais que ousaram
sonhar e levaram adiante os seus sonhos o nosso “muito obrigada”.
Hoje, diríamos a todos eles: “Ave, companheiros! Nós sonhadores do
presente vos saudamos”.
Ficam aqui, também, os nossos profundos agradecimentos ao
ex-presidente Wanderlino Arruda, este incansável companheiro que
ousou, em tão pouco tempo, levantar nossa história. Se alguma falha
for encontrada, não será fruto da escrita ou da sua memória, mas do
registro muitas vezes apressado e sucinto nas Atas e correspondências.
Maria Luiza Silveira Teles
Presidente da Academia Montes-clarense de Letras
EFEMÉRIDES DA ACADEMIA MONTESCLARENSE
DE LETRAS - 50 ANOS
O real não está no início nem no fim,
ele se mostra pra gente é no meio da travessia.
Guimarães Rosa
A fundação da Academia Montes-clarense de Letras aconteceu
em uma agradável tarde de 13 de setembro de 1966, em reunião
convocada para o primeiro pavimento do Sobradão da Rua Coronel
Celestino - em uma sala da Faculdade de Direito. Inspirado pelo
sonho do dr. Plínio Ribeiro em criar de uma entidade de cultura
em Montes Claros, o doutor Alfredo Vianna de Goes, presidente da
Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, chegou a Montes
Claros com a decisão de fundar uma instituição literária, a exemplo
das existentes em Belo Horizonte. Sempre apaixonado por Montes
Claros, pois aqui nascido em 1908, Vianna de Goes valeu-se do
prestígio acadêmico e sentiu-se vitorioso pela presença de excelentes
companheiros das lides de escrita e de publicações, um vistoso elenco
de intelectuais montes-clarenses: prof. José Raimundo Neto, dr.
Antônio Augusto Veloso, dra. Maria Ribeiro Pires, dr. João Valle
Maurício; pe. Joaquim Cesário Macedo, dra. Heloísa Neto de
Castro, profa. Dulce Sarmento, dr. Hélio Oscar Vale Moreira,
dr. Avay Miranda, dr. Geraldo Avelar, dr. Francisco José Pereira, o cronista Orlando Ferreira Lima e o hist. Hermes de Paula. Um
alinhado grupo, realmente importante nas publicações em livros e
na imprensa, na oratória, no magistério, na política, em instituições
sociais e de cultura, o melhor em disponibilidade naquele momento
e que, naturalmente, pôde atender ao convite para o encontro. Ao
todo, treze, que no final da reunião, foram considerados – ou se
consideraram os fundadores.
Tudo discutido, muitos detalhes aprovados, lista de presenças
assinada, foram indicados para a tarefa de organização o professor
José Raimundo Neto, o dr. Antônio Augusto Veloso, a professora
Maria Ribeiro Pires e o dr. João Valle Maurício. Indicada a professora
Maria Ribeiro Pires para a direção, e não tendo esta aceito, foi
realizada a eleição para a primeira diretoria. Vitorioso, assumiu a
presidência o dr. Antônio Augusto Veloso. O local para as reuniões
e assembleias ficou para ser discutido na primeira oportunidade,
provavelmente uma sala do Conservatório Lorenzo Fernandez, ou
mesmo uma sala da Fafil ou da Fadir, antigo e tradicional centro de
cultura da parte histórica de Montes Claros.
Pouco dias depois – 26 de outubro – constou da pauta a
discussão e aprovação dos Estatutos e do Regimento Interno, estabelecendo
em trinta o limite de cadeiras. “Após a aprovação, o sr.
presidente solicitou um voto de louvor para o acadêmico dr. Hélio
Oscar Vale Moreira, que elaborou o Regimento dentro do prazo estipulado”.
“Pelo acadêmico Hermes de Paula foi apresentado um rol
dos prováveis Patronos, com as correspondentes justificativas. A discussão
da matéria ficou em suspenso, aguardando novas sugestões.
O número de cadeiras foi fixado em trinta”.
O Regimento da Academia foi transcrito na íntegra, da folha
4 à folha 9, com as assinaturas do presidente Antônio Augusto Veloso e dos acadêmicos José Raimundo Neto, Geraldo Avelar, padre
Joaquim Cesário Macedo, Hélio Oscar Vale Moreira, Avay Miranda
e Heloísa Neto de Castro.
Em dezessete de dezembro, no Clube Montes Claros, a realização
da “assembleia geral extraordinária para retificação e ratificação
dos Estatutos Sociais”, “com alguns itens deixados para discussão
e aprovação no dia vinte, ocasião em que se escolheriam os patronos,
e novos acadêmicos, marcar-se-ia a data para a eleição da Diretoria
para o exercício 67/68”.
Por determinação do presidente, o secretário Geraldo Avelar
enviou correspondência agradecendo à Academia Municipalista de
Minas Gerais o empréstimo dos seus Estatutos, que serviram de base
para o nosso.
Vinte de dezembro de 1966, a assembleia geral extraordinária,
no Clube Montes Claros, Rua Dr. Veloso, esquina com a Rua Presidente
Vargas, teve como ordem do dia: 1. Leitura de ofício da Câmara
Municipal de Montes Claros “comunicando voto de louvor e
apresentando aplausos pela criação auspiciosa de nossa casa”; 2. Leitura
de carta da acadêmica Dulce Sarmento, “justificando sua falta
e anexando um cheque de Cr$50.000,00 para auxiliar nas despesas
de organização da entidade”; após três escrutínios, foram aprovados
para participar da Academia: “Cândido Simões Canela, dr. Simeão
Ribeiro Pires, dr. José Prudêncio de Macedo, Olyntho Silveira, D.
Yvonne Silveira, João Chaves, Júlio César de Melo Franco, D. Sílvia
dos Anjos C. Machado, Dr. Plínio Ribeiro e Irmã Maria de Lourdes,
todos eleitos por unanimidade”.
“Quanto às eleições gerais para constituição da nova diretoria
67/68, a assembleia, também por unanimidade e atendendo à sugestão
dos acadêmicos cônego Joaquim Cesário Macedo, dra. Heloísa
Neto de Castro e prof. J. Raimundo Neto, resolveu adiar ‘sine die’,
prorrogando da mesma forma os mandatos da atual diretoria provisória”.
Quatro dias antes do final de 1966, foram empossadas as professoras
Yvonne Silveira e Sylvia dos Anjos Correia Machado, o
escritor Olyntho Silveira, o advogado José Prudêncio de Macedo
e o vereador Cândido Canela, este representado pelo filho Reinine
Simões de Souza. “Os acadêmicos Dr. Simeão Ribeiro Pires e Dr.
Plínio Ribeiro, impossibilitados do comparecimento, apresentaram
justificativas através dos acadêmicos Maria Ribeiro Pires e Dr. João
Valle Maurício”.
Reunião solene com autoridades e convidados, foi mais do que brilhante a saudação aos novos imortais feita pelo padre Joaquim
Cesário Macedo, notável poeta e orador, com agradecimento
pela nova imortal Yvonne Silveira. “Montes Claros vos quer, de joelhos,
agradecer o muito que fizestes em benefício de suas letras”.
Usaram da palavra, a professora Yvonne Silveira, o dr. José Prudêncio de Macedo, o dr. João Valle Maurício, o cônego Joaquim
Cesário Macedo e a professora Maria Ribeiro Pires.
O presidente Antônio Augusto Veloso leu os nomes dos dezoito
confrades e confreiras, anunciou as doze vagas para novas admissões
e saudou a reeleição do dr. Alfredo Vianna de Goes na presidência
Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais. Nada mais
houve a tratar, além do coquetel e da noite festiva.
28 de maio de 1967, novas perspectivas, muita animação para
que a Academia Montes-clarense de Letras seja – no real - um centro
de ideias, um foco de ensino e aprendizagem, mostra e amostra do
muito que poderá fazer pelas Letras e pela Cultura. Ano seguinte,
finzinho de maio, dia 28, no Clube Montes Claros, foram tratados
os seguintes assuntos: 1. Leitura de carta do presidente Antônio Augusto
Veloso, comunicando viagem exterior, rogando ao acadêmico
José Raimundo Neto assuma a presidência até o seu retorno; 2. Leitura
de um ofício da Irmã Maria de Lourdes, declinando do convite
para participar do quadro de membros efetivos da Academia; 3.
Ficou deliberado transferir a Irmã Maria de Lourdes para o cargo
de Sócios Honorários; 4. Leitura do ofício do Diretório Acadêmico
Cyro dos Anjos, oferecendo a sua sala, na Fadir, para as reuniões da
Academia; 5. Proposta para lançamento de um concurso de contos,
com participação dos universitários da cidade.
Um mês depois, onze de junho, os acadêmicos Olyntho Silveira
e José Raimundo Neto prestaram homenagem póstuma ao jornalista
Ataliba Machado, fundador de dois jornais e da Revista Montes
Claros em Foco, periódico que circulou oito anos sob a sua direção.
Ataliba Machado havia falecido dois dias antes, fato que repercutiu
muito em toda a cidade, pois era pessoa querida e admirada.
Como importante iniciativa, foi instituído um prêmio destinado
a um aluno de curso primário, primeiro da escola. Fixada a
entrega para o dia 3 de julho, data do aniversário de Montes Claros,
em reunião conjunta com o Elos Clube. Ano vai, ano vem, agora
uma entusiasmada reunião na residência do casal Fina e Hermes de
Paula, presidência do dr. Antônio Augusto Veloso, para entrega de
certificados de outro concurso de redação para alunos do curso ginasial.
Tudo muito solene e bonito, com presenças de professores e
familiares. Haja emoção!
A assembleia de 31 de maio, realizada na residência do casal
Milene e João Valle Maurício, traz entre muitas resoluções administrativas,
a eleição da Diretoria 68/69.
Uma curiosidade: a Ata do encontro de 31 de maio contém
muitas assinaturas. Entre todas, vale destacar as de Cândido Simões
Canela, Laurinda Prates Canela, Marly de Araújo Simões, Helena
Neto Alves, Alice Aquino Neto e Francolino Santos.
Diz a Ata de 24 de junho que houve duas reuniões realizadas
na casa do casal Fina e Hermes de Paula. A primeira do Elos Clube
de Montes Claros, que tinha como presidente o acadêmico Orlando
Ferreira Lima; a segunda, da Academia Montes-clarense de Letras,
na presidência o dr. Antônio Augusto Veloso.
Em verdade, as duas instituições – Elos e Academia – tinham
uma só finalidade, a entrega de prêmios aos vencedores de um concurso
de contos, promovido pelo Diário de Montes Claros:
1º lugar – Maria Luíza Nunes Silveira, com o conto “Marta”;
e Clésio Túlio Silveira, com o conto “Gato Preto”.
2º lugar – Augusto Otávio Barbosa, com o conto “Pulseira
Fatídica”.
Menção Honrosa – José Ezequiel de Oliveira, autor da crônica”João Cabecinha”; e Felipe Antônio Gabrich, autor de “A Morte de
Charuto”.
Após a entrega dos prêmios, uma apresentação de dança e
conto, programação do Elos Clube de Montes Claros, a cargo da
professora de Arte Musical, Fátima Pinheiro.
Em nove de novembro, a reunião da Academia foi realizada na
residência do casal Laurinda e Cândido Canela, na Praça Honorato
Alves, mais conhecida como Praça da Santa Casa. O motivo foi o de
contar com a participação de Cândido, que não queria sair de casa,
e empossar a Diretoria 1968/1969:
Presidente – José Raimundo Neto
Vice-presidente – Maria Pires dos Santos
Secretária Geral – Yvonne Silveira
Secretário – Hélio Oscar Vale Moreira
Tesoureiro – Orlando Ferreira Lima
2º Tesoureiro – Geraldo Avelar
Bibliotecário - Joaquim Cesário Macedo
Orador – João Valle Maurício
Prestação de contas e agradecimentos do primeiro presidente,
dr. Antônio Augusto Veloso, e discurso com apresentação de projetos
culturais para a gestão pelo novo presidente José Raimundo Neto.
Decidida a urgente convocação dos intelectuais Simeão Ribeiro
Pires, Júlio César de Melo Franco e João Chaves para tomarem
posse na próxima reunião da Academia. Outra decisão foi aumentar
o número de cadeiras para quarenta, de conformidade com a tradição
desde a Academia Francesa de Ciências.
O professor Francolino Santos, diretor do Colégio Estadual
Plinio Ribeiro, colocou a sala-auditório da escola à disposição da
Academia Montes-clarense de Letras para as suas reuniões mensais.
Final, com um voto de pesar pelo falecimento do farmacêutico
Mario Veloso, um dos pioneiros do progresso de Montes Claros,
pai do presidente Antônio Augusto Veloso.
Vinte e sete de novembro, sob a presidência do professor José
Raimundo Neto, a décima primeira reunião da Academia na sala
da Biblioteca do Clube Montes Claros. O primeiro assunto, logo
depois da leitura da Ata: leitura de correspondência do dr. Simeão
Ribeiro Pires, pedindo desculpas por não poder tomar posse naquele
dia.
Em seguida, o acadêmico Hermes de Paula apresentou os nomes
sugeridos para patronos das quarenta cadeiras: Carlos Versiani,
Mário Versiani Veloso, Antônio Gonçalves Chaves, Hermenegildo
Chaves, João Antônio Gonçalves Chaves, Honorato José Alves, João
José Alves, Camilo Filinto Prates, Hermenegildo Prates, Carlos Catão
Prates, Benício Alves Prates, João de Freitas Neto, Artur Gustavo
Rodrigues Vale, Eliseu Laborne Vale, Justino de Andrade Câmara,
Antônio Teixeira de Carvalho, Antônio Augusto Teixeira, Ezequias
Teixeira de Carvalho, Artur Lobo, Pedro Fernandes Pereira Correia,
Urbino de Souza Viana, Cícero Pereira, Herculino Pereira de Sousa,
Alfredo Coutinho, Geraldo Ataíde, Francisco Versiani Ataíde, José
Tomás de Oliveira, Ari de Oliveira, Desembargador Veloso, Plínio
Ribeiro, Francisco Ribeiro dos Santos, Pedro Augusto Teixeira Guimarães,
Dom João Antônio Pimenta, João Pimenta de Carvalho,
José Correia Machado, João Martins da Silva Maia, padre Augusto
Prudêncio da Silva, Honor Sarmento, Antônio Ferreira de Oliveira,
Antônio Augusto Spyer, Francisco Sá, Antônio dos Anjos, Ângelo de
Quadros Bittencourt.
Nove de dezembro de 1968, quase atmosfera de Natal, a
Academia, em convênio com o Conservatório Lorenzo Fernandez,
patrocinou o lançamento do livro “Basílio”, do escritor e político
Oscar Dias Correia, mesma noite da sua posse como membro honorário da Academia. Ao ensejo, o grande jurista foi saudado pelo
médico João Valle Maurício. A homenagem à professora Diva Correia,
esposa do autor, foi proferida pela acadêmica Yvonne Silveira,
cujo discurso sensibilizou a homenageada e a todos os acadêmicos e
convidados.
No final da sessão, o dr. Oscar Dias Correia, homem público
de fama em toda Minas Gerais, fez o agradecimento em seu nome e
no de sua esposa, dizendo que a ideia de escrever o seu livro nasceu em Montes Claros, depois da leitura de “Grotão”, do dr. Maurício,
e “Brejo das Almas”, de Olyntho e Yvonne Silveira, as duas publicações,
fonte de inspiração. Como sempre, as festividades foram concluídas
com muitos cumprimentos e um coquetel temático baseado
no tempo-espaço de Natal e Ano Bom.
Em 30 de dezembro de 1968, reunião a convite da nossa confreira
Yvonne e do seu marido Olyntho Silveira para comemorar os
seus 54 anos de vida. Festa na própria residência do casal, na Rua
Padre Augusto. Presenças de todos os acadêmicos e familiares, noite
de alegria e de muito congraçamento, muitos os elogios pela beleza
e inteligência da aniversariante e pela organização do programa e do
jantar.
Em todas as escritas as palavras de reconhecimento ao sr. Jayme
Rebello, uma figura exponencial de todos os méritos como chefe
de família, comerciante, pecuarista, incentivador dos esportes, homem
do progresso em todas as dimensões. Deixa um legado para a
história de Montes Claros, de Coração de Jesus, da vasta região do
Norte de Minas.
Vinte e um de fevereiro, ano da graça de 1969, noite de
festas para receber mais três membros importantes: professor Athos
Braga – Cadeira nº 21, Patrono Pedro Augusto Teixeira Guimarães,
dr. Abelardo Teixeira Nunes – Cadeira nº 22, Patrono Antônio
Gonçalves Chaves, e dr. Júlio César de Melo Franco – Cadeira nº
23, Patrono Herculino Teixeira de Souza, os três saudados pelo acadêmico
Joaquim Cesário Macedo, que os considerou “três nomes de
destaque na intelectualidade montes-clarense”.
Com estas posses, o quadro social passou a contar com vinte
e um membros efetivos. Os agradecimentos foram individuais, em
discursos bastante aplaudidos, pois muitos os méritos de cada um:
Athos Braga, o notável professor e orador, um dos fundadores da
Loja Maçônica Deus e Liberdade e do Instituto Norte Mineiro de
Educação; Abelardo Teixeira Nunes, promotor de Justiça, o poeta do
Piauí; Júlio de Melo Franco, o ilustre jornalista, famoso pela fome de
leitura e pela inteligência privilegiada.
Na segunda parte da reunião festiva, a Academia prestou homenagem
ao ensino superior de Montes Claros, com entrega de
diploma à professora Maria da Consolação Magalhães Figueiredo,
nossa querida Mary Figueiredo, importante mestra de Língua e Literatura
Francesas, de quem Yvonne e Wanderlino tiveram a honra
de ser alunos no Curso de Letras. Mary Figueiredo solicitou à Academia
que patrocinasse, juntamente com o Instituto Literário, da
Fafil, a vinda do conferencista Franklin de Oliveira, para falar sobre
Guimarães Rosa.
Olyntho Silveira comunicou o breve lançamento do seu livro“Minha Terra e a nossa História”, em Francisco Sá. Orlando Ferreira
Lima apresentou um voto de pesar pelo falecimento da professora
Marucas Avelar, mãe do confrade Geraldo Avelar. Júlio de Melo
Franco aconselhou escolher para patronos, de preferência, os nascidos
em Montes Claros, pelo fato de a Academia ser montes-clarense
e “só aceitar intelectuais aqui residentes”. Yvonne Silveira voltou a
indicar o nome do escritor Geraldo Tito da Silveira, autor de dez
livros.
Vinte e oito de fevereiro, reunião na Biblioteca do Clube
Montes Claros, presidida pelo acadêmico José Raimundo Neto,
com uma proposição inicial bastante curiosa de emenda ao artigo
23, do Estatuto: “A Academia poderá também admitir como sócios
efetivos, pessoas que tenham dado provas de sua cultura, através de
publicações em jornais ou revistas, palestras, conferências e outras
atividades de alto nível cultural”
Para Júlio de Melo Franco, a Academia não deve ficar limitada
a somente trinta sócios. Devia admitir, independente de vacância,
pelo menos um por ano, de preferência candidatos mais jovens. Para
Maria Ribeiro Pires “trabalhar, incrementar o conhecimento, é mais
importante que aumentar o número de membros”. Ideia do acadêmico
João Valle Maurício: admitir somente o escritor Geraldo Tito
da Silveira e parar, porque não precisa de pressa para aumentar o
quadro social. “Está bom como está”.
Sete de março de 1969, no Clube Montes Claros, foi a vez de
ser empossado o neoacadêmico Geraldo Freire – Cadeira nº 19, Patrono
Hermenegildo Chaves. Geraldo Freire, que é sonetista de primeira
linha, foi saudado pelo orador oficial, padre Joaquim Macedo.
Muitos foram os aplausos, “pelo amigo que chegou”. Geraldo Freire
pediu desculpas por não fazer o discurso “conforme a pragmática”,
em vista de não estar se sentindo bem, pois estava com problemas
de saúde.
Como se fez em todo o Estado de Minas Gerais, foi comemorado
o aniversário da morte de Bárbara Heliodora, musa notável da
Inconfidência Mineira, imortalizada no melhor estilo dos versos de
Alvarenga Peixoto.
Mais uma vez foi proposta a reforma dos Estatutos, palavra
ainda grafada no plural. O pedido foi de Olyntho Silveira, que sugere
o pagamento de mensalidades, por ele chamadas de contribuições.
A nomeação pelo presidente José Raimundo Neto contempla
os reformistas ou reformadores Júlio de Melo Franco, José Prudêncio
de Macedo e Orlando Ferreira Lima. Que façam um trabalho bom,
mas segundo Hermes de Paula, sem pressa.
Uma curiosidade na Ata de sete de maio de 1969 são as assinaturas:
de Yvonne Silveira, José Raimundo Neto, Patrício Guerra,
José Prudêncio de Macedo, Orlando Ferreira Lima, João Valle Maurício, Olyntho Silveira, Maria Ribeiro Pires, Geraldo Freire, Athos
Braga, Antônio Augusto Veloso, Avay Miranda, Abelardo Teixeira
Nunes e Simeão Ribeiro Pires. Simeão ainda não havia tomado posse.
Compareceu à reunião não pertencendo ao quadro.
Bom que o tempo passe ligeiro, porque em 11 de abril de
1969, o momento importante foi o da posse do dr. Simeão Ribeiro
Pires – Cadeira nº 20, Patrono Francisco Ribeiro dos Santos.
O dr. Simeão é engenheiro, professor e político, além de operoso
ex-prefeito de Montes Claros. A saudação, pelo acadêmico Orlando
Ferreira Lima, destacou sua conhecida folha de serviços, principalmente
nas pesquisas geográficas, históricas e antropológicas. Pediu
ao novo sócio a urgente publicação do livro “A Casa da Torre”, que” por modéstia ainda não editou”. O agradecimento do novo confrade
foi o mais eloquente até então proferido na Academia, quando
demonstrou que a história da cultura montes-clarense nada ficava
devendo aos registros mais importantes de Minas e do Brasil. Uma
curiosidade: o nome “A Casa da Torre” não seria referência a outro
título publicado por Simeão, o “Raízes de Minas”? Acredita-se que
sim.
Na mesma sessão, foi homenageado postumamente o jornalista
Caio Lafetá, conhecido e reconhecido pela inteligência e pelo brilho intelectual. Muitos os elogios a Caio, destaque para as palavras
emocionadas de Júlio de Melo Franco, seu amigo e companheiro de
jornalismo.
Noite de muita importância, seguindo outra homenagem feita
pelo presidente Antônio Augusto Veloso ao notável confrade e
conterrâneo Cyro dos Anjos, pela sua eleição e posse na Academia
Brasileira de Letras, na vaga de Manuel Bandeira. Logo depois, o
acadêmico Olyntho Silveira propôs à Academia enviar convite ao romancista
Cyro dos Anjos para vir receber pessoalmente as homenagens
de Montes Claros, sua terra natal. Pleito cem por cento aceito.
Continuando o assunto, Simeão Ribeiro Pires propôs à Academia
custear o fardão acadêmico para o ilustre conterrâneo. “Se a Academia
não puder pagar, que estenda o pleito à comunidade montesclarense”.
Vale apontar três menções da Ata: 1. Carta do escritor Geraldo
Tito da Silveira, solicitando adiamento da sua posse, em vista de
doença em membro da sua família; 2. Convite da Aliança Francesa
de Montes Claros para a primeira apresentação de um Curso de Audiovisual;
3. Presença da visitante Zoraide Guerra David e de seu
marido Ayer David Cerqueira. Ela agradeceu a oportunidade que
a Academia deu a Patrício Guerra, seu pai, o conforto do convívio
literário, mesmo estando ele longe, “isolado em Mortugaba, cidade
pequena, da Bahia”.
Em dois de maio de 1969, sentindo a necessidade de algumas
mudanças, a Academia reuniu-se para estudar uma reforma do Estatuto
e, em decorrência das mudanças, fazer também a atualização
do Regimento Interno. Além das discussões, deliberou-se formar
uma comissão para aprofundar o assunto e encaminhar as decisões.
O acadêmico Olyntho Silveira propôs e teve aprovada a sua sugestão
para um telegrama de felicitações ao dr. Oscar Dias Correia em
virtude de sua eleição para a Academia Mineira de Letras. Montes Claros, cidade da Arte e da Cultura, tinha que ser cenário de muitas
alegrias.
O dia dezessete de maio foi calendário máximo em solenidades
para a visita do escritor Cyro dos Anjos e de sua esposa Lilita, em
atendimento ao convite quando da sua posse na Academia Brasileira
de Letras. A saudação aos ilustres visitantes foi proferida pelo acadêmico
Olyntho Silveira, que além dos traços biográficos de Cyro,
desenhou seu perfil em bonito soneto, longamente aplaudido.
São muitas estrofes. Havendo interesse em conhecer mais, um
aviso: estão às folhas 33, 34 e 35 do primeiro livro de atas da Academia.
Outros oradores em momento de saudação: Orlando Ferreira
Lima, em nome do prefeito Antônio Lafetá Rebello; Maria Pires,
com o poema de Plínio Ribeiro, “Boa Noite, Montes Claros”.
Muito bonito e bastante emocionado, o agradecimento de
Cyro dos Anjos. Disse que mais uma vez sabe que emoções não matam.
Não morreu quando soube da sua eleição para a Academia,
não morreu com as homenagens da Câmara Municipal de Montes
Claros e não morreu agora, com tantos gestos gentis da Academia
Montes-clarense de Letras. Será por que ele é mesmo imortal? Mesmo
morando em todo o tempo no Rio de Janeiro e em Brasília, cada vez mais é de Montes Claros, seu maior privilégio, pois toda a sua
vivência útil à escrita literária está por aqui, no grande interior de
Minas. Disse mais: “vale a pena ser acadêmico, na Academia Brasileira
ou na Academia Montes-clarense, porque juntos e em convívio
constante, os intelectuais aprendem muito mais e produzem com
muito mais segurança”. Afinal, a união faz a força.
Dr. Jorge Ponciano Ribeiro, Dr. Hermes de Paula, Profa. Felicidade Tupinambá, Profa.
Luiza Otany Barbosa, Profa. Lilita dos Anjos, Dr. Cyro dos Anjos, Dr. João Valle
Maurício e Esc. Olyntho Silveira.
À Lilita foi reservada toda parte artística da noite, com uma
apresentação do Coral do Conservatório Lorenzo Fernandez, regido
pela professora Clarice Sarmento, um encanto de musicalidade
voltada para o folclore e para a cultura norte-mineira. Emocionada,
Lilita agradeceu, dizendo que a noite em Montes Claros foi uma das
apresentações mais bonitas a que ela e Cyro assistiram em muitos
anos de vida, aqui e alhures.
Em um bonito e ensolarado sábado de 31 de maio, cidade de
Brejo das Almas/Francisco Sá, a Academia reuniu-se extraordinariamente
- já sob a presidência do professor José Raimundo Neto, para
o lançamento do livro “Minha Terra e a Nossa História”, do confrade
Olyntho Silveira. A sessão foi realizada no salão nobre do Hotel
Mineiro, tendo como presidente de honra o Secretário da Educação
José Maria de Alkmin, representante do governador Israel Pinheiro.
Estavam presentes também o dr. Pedro Braga, presidente do Tribunal
de Justiça de Minas Gerais, os desembargadores drs. Régulo Peixoto, Lahyre Santos e Carlos da Cunha Peixoto, o dr. Joaquim
Gonçalves Ferreira, Secretário da Segurança Pública, os deputados
federais Edgar Pereira e Luiz de Paula, os juízes de direito, drs. Lourenço
Pimenta, Abel Machado de Miranda e Adão Múcio Resende
Prates. Recebendo tantas autoridades e pessoas ilustres, estavam o
prefeito Eurico Pena da Silveira, os membros da Academia e familiares
do homenageado, capitaneados pelo coronel Geraldo Tito da
Silveira. A apresentação do livro e saudação ao autor foi feita, em
belo discurso, pelo acadêmico João Valle Maurício. Olyntho, emocionado,
agradeceu efusivamente. Seguiu-se, por quase uma hora, a
sessão de autógrafos, tudo com pompa e circunstância, como o Brejo
sempre soube fazer.
Agora, seis de junho de 1969, presidida pelo acadêmico José
Raimundo Neto, reuniu-se a Academia na sala da biblioteca do
Clube Montes Claros, esquina da Rua Doutor Veloso com a Rua
Presidente Vargas, edifício construído pelo notável Chiquinho Guimarães,
também mestre de obras por três décadas na edificação da
nossa famosa Catedral. A solenidade da noite foi toda dedicada ao
recém-admitido, acadêmico Geraldo Tito da Silveira – Cadeira nº
25, Patrono Augusto Prudêncio da Silva. Geraldo Tito é oficial da Polícia Militar de Minas Gerais, admirado historiador e memorialista,
irmão do confrade Olyntho, cunhado de Yvonne e pai da escritora
e pedagoga internacional, Maria Luíza Silveira.
A saudação foi proferida, em magnífico improviso, pelo professor
Athos Braga, acadêmico e ex-prefeito de Montes Claros,
quando enumerou o grande elenco de obras publicadas pelo novo
confrade, todas muito bem recebidas pela crítica literária e histórica.
Depois do agradecimento em que Geraldo Tito Silveira ressaltou a
eloquência do professor Athos, usou da palavra também o dr. João
Valle Maurício, que colocou em destaque a vida profissional e a obra
do neoacadêmico. Uma grande festa, principalmente pelo fato de
estar a Academia quase completando o seu quadro social.
Final de junho, noite de 27, a Academia Montes-clarense de
Letras recebeu, com grande entusiasmo, o seu fundador e presidente
da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, dr. Alfredo
Vianna de Goes. Uma grande noite, iluminada de alegria, quando
o presidente José Raimundo Neto saudou o ilustre visitante, causa
primeira da existência de nossa Instituição. Dr. Vianna de Goes, citando
o dr. Plínio Ribeiro, relembrou com emoção o início dos entendimentos,
três anos antes, para a fundação da Academia Montesclarense
de Letras, honrosa entidade que só lhe deu contentamento,
com notícias cada vez mais estimulantes pelo valor literário e pelo
mérito de relevantes serviços prestados à Cultura de Montes Claros
e da região norte-mineira.
Obteve o máximo de atenção um informe do acadêmico
Hermes de Paula: uma revelação da filha de João Batista Carvalho
Drummond de que fora o seu pai o autor da célebre modinha “É a
ti, flor do céu”. Ele foi juiz de Direito da Comarca de Montes Claros,
entre 1885 e 1889.
A pedido da confreira Yvonne Silveira, o historiador Hermes
de Paula falou sobre as comemorações que ocorrerão no dia três de
julho, o 112º aniversário de Montes Claros. Tudo está sendo feito
para conseguir o maior brilho possível, principalmente com o desfile
de carros alegóricos.
Primeiro de agosto de 1969, quando os acadêmicos, juntamente
com o dr. Alfredo Vianna de Goes, deliberaram formalizar
um convite ao escritor e jornalista Franklin de Oliveira para proferir
uma conferência voltada para acadêmicos e universitários, com um
tema relativo à comunicação em geral e ao jornalismo em particular.
Nomeada uma comissão para recebê-lo: Orlando Ferreira Lima,
Athos Braga e Olyntho Silveira.
A acadêmica Yvonne Silveira indicou o nome do escritor Sebastião
Tupinambá para Sócio Honorário, e dos escritores Oscar
Dias Correia, Newton Prates e Waldemar e Antônio Versiani dos
Anjos, para Sócios Correspondentes. Aprovação unânime.
Em três de outubro, a Academia prestou homenagem póstuma
ao inesquecível Benjamim dos Anjos, membro de tradicional
família montes-clarense, funcionário público e fazendeiro, que em
toda a sua trajetória e vivências, soube fazer uma multidão de amigos.
Benjamim era irmão dos escritores Cyro e Waldemar dos Anjos,
e filho do professor e político, coronel Antônio dos Anjos. Também
tio dos acadêmicos Antônio Augusto Veloso e Sílvia dos Anjos Correia
Machado. Homem de cartório e do Rotary, juiz de paz, grande
orador, simpatia a toda prova, sempre foi merecedor de todas as homenagens.É nome de uma rua importante no Bairro Melo. Sempre
lembrado pela alegria e pelos sorrisos.
Quase dois meses depois, 25 de setembro - em reunião extraordinária
- foi recebido o historiador e poeta Patrício Guerra, de
Mortugaba, Bahia. Era a noite de entrega do título de Sócio Correspondente.
O novo confrade, pai da professora Zoraide Guerra
David, agradeceu a honra de pertencer à Academia Montes-clarense
de Letras e declamou vários poemas de sua autoria, todos muito
apreciados. Saudou-o o acadêmico Orlando Ferreira Lima, mencionando
e elogiando o seu livro “Folhas de Outono”, um canto àqueles
que, já em idade avançada, vão partindo para o nunca mais. Gratas
as presenças dos convidados dr. Ayer David Cerqueira, professoras Mary e Baby Figueiredo, Milene Coutinho Maurício, Maria José
Colares de Araújo Moreira, Arlete Macedo e Felicidade, Ceci e Terezinha
Tupinambá. A professora e escritora Zoraide Guerra David
declamou vários poemas, seus e do seu pai, Patrício Guerra.
Na reunião de três de outubro, o acadêmico Júlio César de
Melo Franco, destacando o esforço cultural da Academia, sugeriu que reuniões especiais, com programas também de interesse da cidade,
fossem realizadas pelo menos de três em três meses, com palestras
previamente agendadas, dinâmicas, bonitas, diretamente voltadas à
Literatura e também à cultura geral. Acatada a ideia por todos, o
presidente José Raimundo Neto disse que iria iniciar a nova programação
com a sua palestra “Impressionismo”, já anunciada anteriormente.
O ponto principal da reunião de 23 de novembro foi quando
o presidente José Raimundo Neto levou ao conhecimento da Casa
o recebimento de um ofício do deputado Luiz de Paula Ferreira, ncomunicando um seu pronunciamento na Câmara Federal sobre a
atuação destacada do nosso Sodalício durante a posse do escritor
montes-clarense Cyro dos Anjos na Academia Brasileira de Letras.
Outra comunicação de importância foi a aquisição de personalidade
jurídica pela Academia Montes-clarense de Letras.
A acadêmica Maria Ribeiro Pires voltou a pedir mais interesse
da Academia no atendimento à classe estudantil, principalmente
com visitas às escolas e convites para as reuniões culturais. Com
relação aos Patronos para as trinta cadeiras, houve opiniões a favor
e contra, já que a ideia é deixar que cada acadêmico tenha o seu
próprio nome na cadeira que passou a ocupar. Ressaltou a confreira
Maria Ribeiro Pires que o melhor será adotar o que foi feito pela
Academia Brasileira de Letras, com a escolha de nomes de escritores
que se destacaram nas letras em todos os tempos. O acadêmico João
Valle Maurício disse ainda que uma adoção como esta seria mais importante,
inclusive com a defesa de teses sobre os Patronos, no ato de posse de cada neoacadêmico. Não houve uma decisão definitiva, devendo
aguardar novas discussões sobre o assunto, uma vez que ele é
de central importância para a vida acadêmica e para a Cultura local.
Dezenove de dezembro de 1969, na sala da Biblioteca do Clube
Montes Claros, a discussão principal foi sobre Arte e Literatura,
principalmente com relação às causas das mudanças de estilos, que
vêm ocorrendo desde a Idade Média, passando pelo Romantismo,
pelo Realismo, vivendo também o Simbolismo e fases do Modernismo.
Participaram da sessão vários convidados: dr. Almerindo Alves
de Brito Faria, dr. Ayer David Cerqueira, as professoras Maria José
Colares Moreira, Teresinha Tupinambá, Felicidade Tupinambá, Alice
Neto, Lisbela Alcântara e Zoraide Guerra David. Várias foram as
falas sobre cada fase do estilo de época em todos os universos artísticos,
incluindo aí a Arquitetura e a Música.
Pouco depois da mudança no calendário, dois de janeiro de
1970, a Academia prestou homenagem póstuma ao ex-presidente
da República, Artur da Costa e Silva. Também na mesma reunião, o
confrade José Prudêncio de Macedo propôs homenagem aos acadêmicos
recém-formados em Direito, os novos doutores Júlio César de
Melo Franco, Avay Miranda e Geraldo Avelar. Saudou-os a acadêmica
Maria Ribeiro Pires, com agradecimento proferido pelo confrade
Júlio de Melo Franco.
Foi comunicado pela Secretária o envio de exemplar do Estatuto
em atendimento a um pedido da Academia Municipalista de
Minas Gerais, que tem sede em Belo Horizonte e é presidida pelo
dr. Alfredo Vianna de Goes, fundador da Academia Montes-clarense
de Letras.
Cinco de janeiro, em encontro realizado no salão da biblioteca
do Clube Montes Claros, o destaque inicial foi a fala do acadêmico
João Valle Maurício, lembrando a reunião anterior, quando pediu
toda a atenção do plenário para a nobre atuação do dr. Plínio Ribeiro,
um idealista que sempre se bateu pelo desenvolvimento cultural e foi o primeiro a sonhar com uma agremiação de intelectuais em
Montes Claros, o que acabou resultando em esforços para a fundação
da nossa Academia Montes-clarense de Letras. Dr. Plínio, da
tradicional família Ribeiro, foi um grande intelectual, principal encaminhador
da fase jovem de Darcy Ribeiro, sobrinho querido que
não saía de sua biblioteca. Orador fluente, um dos fundadores do
Rotary Club de Montes Claros e da Associação Comercial e Industrial,
foi o recriador da Escola Normal, sobradão da Rua Cel. Celestino.
Como deputado federal, destinou emendas para a criação da
primeira escola profissional de Montes Claros, instalada onde é hoje
o Bairro Cyro dos Anjos.
Na segunda parte da sessão, o presidente José Raimundo Neto
colocou em apreciação e votação a chapa de nova Diretoria para
1970/71, que ficou assim constituída:
Presidente – Orlando Ferreira Lima
Vice-presidente – Olyntho Silveira
Secretária – Yvonne Silveira
2º Secretário – Júlio César de Melo Franco
Tesoureiro – Francisco José Pereira
Orador – Simeão Ribeiro Pires
Bibliotecária – Heloísa Neto de Castro.
A posse dos eleitos foi efetivada no dia dezesseis de fevereiro na
poética residência do acadêmico Cândido Canela, Praça Honorato
Alves, musicalizada pelo canto de centenas de pássaros da residência
vizinha, de seu filho Reivaldo Simões Canela. O discurso de saudação
aos novos diretores foi um gesto fidalgo do anfitrião Cândido
Canela, que falou em seu próprio nome e no de todos os seus
familiares. Na oportunidade, o ex-presidente José Raimundo Neto
fez um retrospecto da sua gestão, para ele bastante rica em acontecimentos
positivos e marcantes para o crescimento da Academia,
terminando com os seus agradecimentos pela efetiva colaboração e participação de todos os seus pares. O novo presidente empossado,
Orlando Ferreira Lima, agradeceu a todos, concitando-os ajudá-lo
na difícil tarefa de elevar cada vez mais o nome da Cultura montesclarense.
No início dos trabalhos, houve duas comunicações importantes:
a fala do acadêmico Hermes de Paula comunicando que a
festa do aniversário da cidade, em três de julho, está sendo preparada
como um grandioso evento para receber os “Montes-clarenses
ausentes”; e a leitura pelo acadêmico José Raimundo Neto de um
convite do Conselho de Extensão da Fundação Norte-mineira de
Ensino Superior para a inauguração do mural “Inconfidência Mineira”,
de autoria da montes-clarense Yara Tupinambá, na Universidade
Federal de Minas Gerais. Yara, grande amiga da nossa Academia, é
neta do sócio honorário Sebastião Tupinambá.
Seis de março de 1970, o novo presidente Orlando Ferreira
Lima convocou uma reunião a ser realizada no Conservatório Lorenzo
Fernandez. Além da maioria dos acadêmicos, participaram os
convidados dr. Raul Peres, presidente do Clube Montes Claros, professora
Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório, e as
professoras Teresinha Machado Tupinambá, Delcídia Avelar, Milene
Coutinho Maurício, Arlete Macedo, Maria José Colares Moreira,
Felicidade Tupinambá e Alba Fróis. Presentes também o dr. João
Carlos Moreira e os componentes do Grupo de Seresta João Chaves:
senhora Josefina Abreu de Paula, senhoritas Adélia Miranda, Maria
de Lourdes Chaves, Clarice Maciel, Reinilde Canela, srs. Sebastião
Mendes, Sinval Fróis, João Leopoldo Alves França, Félix Richard e
Luiz Procópio Bento. De início, o Presidente indicou o professor
José Raimundo Neto para interpretar os sentimentos da Academia,
homenageando a memória do jornalista Jair Oliveira, cuja morte
completava seis anos. O orador enalteceu a atuação de Jair Oliveira
como diretor da Gazeta do Norte, jornal conservador e sério, ainda
diagramado com recursos tipográficos, sempre pontual na circula ção, com uma seriedade poucas vezes ocorrida na imprensa das capitais
e das regiões mais distantes. Participou diretamente da homenagem
o acadêmico Olyntho Silveira, grande amigo de Jair, dizendo
que, fosse ele ainda vivo, sem dúvida estaria honrando a Academia
como um dos seus membros, pois inspirado poeta e prosador da
melhor qualidade.
Foi também prestada homenagem à memória do escritor Afrânio
de Melo Franco, cujo centenário estava sendo comemorado em
várias regiões brasileiras. Montes Claros sempre cultuou o gênio literário,
diplomático e político do grande mineiro de Paracatu, nome
de destaque em múltiplos setores da sociedade e da Cultura.
O acadêmico Hermes de Paula, em palestra sobre tradições
e costumes, justificando a sua posição dentro do Folclore, afirmou
não ser um erudito, mas apenas um observador e pesquisador. O
tema por ele anunciado foi “Modinha, Serões e Serenatas”, com
abordagens sobre canções nacionais e regionais, modinhas de autores
montes-clarenses, muitas das quais têm a preservação em cadernos
manuscritos guardados carinhosamente. Apresentou também informações
preciosas sobre autores, as trocas feitas pelos seresteiros e até
as mudanças de nomes, deturpações de letras e da música de muitas
canções. Muitos exemplos foram demonstrados através das vozes de
Adélia Miranda, Luiz Procópio Bento, Josefina Abreu de Paula, Clarice
Maciel, João Leopoldo Alves França, Félix Richard e Maria de
Lourdes Chaves.
Outros assuntos relativos à Literatura e à Cultura foram tratados
por diversos confrades, principalmente pelos acadêmicos José
Prudêncio de Macedo e Yvonne Silveira.
Na reunião de três de abril, deu entrada um ofício com pedido
de licença da confreira Dulce Sarmento, para demorado tratamento
em virtude de problemas de saúde. Em seguida, a leitura de outro
ofício, desta vez da acadêmica Heloísa Neto de Castro, comunicando
a sua posse como diretora do Colégio Estadual Plínio Ribeiro, mais conhecido, principalmente pelas velhas gerações, como Escola
Normal.
Importantíssimo o assunto tratado em seguida pelo confrade
Joaquim Cesário Macedo, sugerindo fosse nomeada uma comissão
acadêmica para solicitar ao prefeito Antônio Lafetá Rebello incluir
nos planos de construção da biblioteca pública, Praça Doutor Chaves,
antiga sede da Prefeitura, a destinação de uma sala para sede da
Academia Montes-clarense de Letras. Proposta aceita por todos, a
Comissão ficou composta pelos acadêmicos José Raimundo Neto,
Hermes de Paula e Geraldo Avelar. O grupo foi recebido no dia seguinte
pelo Prefeito Toninho Rebello, quando se soube ser o projeto
do arquiteto José Correia Machado de um centro cultural, edifício
de três andares, com ampla galeria de artes, teatro, várias salas de
administração e todo terceiro andar destinado à Biblioteca Antônio
Teixeira de Carvalho. Atendendo ao pedido da Academia, o prefeito
afirmou que a melhor sala seria destinada à nossa Instituição, prometendo
ainda dotá-la, por sua própria conta, com todos os móveis e
instalações necessárias. A sala – afirmou o Prefeito Toninho Rebello
– já vai constar do projeto como propriedade da Academia Montesclarense
de Letras, com direito à placa de identificação na fachada
do prédio.
___________________________________
Nota: Mais tarde, na administração do prefeito Luiz Tadeu Leite, o edifício
passou a ter o título de Centro Cultural Hermes de Paula, em homenagem
ao nosso ilustre acadêmico e historiador. A partir de 2012, foi cedida pelo
seu secretário de Cultura Hamilton Trindade, uma sala para o Instituto
Histórico e Geográfico de Montes Claros. Na administração do prefeito
Ruy Adriano Muniz, o secretário Carlos Muniz destinou outra sala para a
Academia Feminina de Letras de Montes Claros, duas entidades que têm
entre os seus membros muitos dos destacados sócios da nossa Entidade.
Em 2015, o secretário Carlos Muniz destinou mais um amplo salão-auditório
para as reuniões e assembleias às três instituições acima mencionadas.
________________________________
Em 24 de abril de 1970, a Academia recebeu a visita da poetisa
Flávia Aquino Vassalo, cunhada do confrade José Raimundo
Neto, que foi saudada pelo acadêmico José Prudêncio de Macedo.
Maravilhosa noite de fino trato literário, com declamações e leitura
de textos.
Foi colocado em pauta e aprovado o pedido de admissão à
Academia feito pela escritora Eulália Mata Machado. Realizado em
seguida o escrutínio secreto, o resultado foi positivo com unanimidade,
tudo de acordo com o Art. 8º, § 2º do Estatuto. Os demorados
aplausos confirmaram a alegria no acatamento da nova confreira,
amiga e admirada por todos.
Na oportunidade, o professor José Raimundo Neto prestou
uma homenagem póstuma ao bispo D. Luiz Vitor Sartori, falecido
recentemente em Santa Maria - RS, que esteve por alguns anos à
frente da Diocese de Montes Claros, em substituição ao bispo D.
Antônio Almeida de Morais Júnior, transferido da cidade no início
da década de cinquenta. Sobre o assunto, com expressões elogiosas,
também usaram da palavra os acadêmicos José Prudêncio de Macedo
e Olyntho Silveira.
Aos oito dias do mês de maio, a Academia congratulou-se com
a confreira Dulce Sarmento, em virtude de ter sido agraciada pelo
governo de Minas Gerais com a “Medalha da Inconfidência”. Foram
muitas as palavras de encômio à nossa ilustre confreira, porque
merecimento nunca lhe faltou. A musicista e maestrina Dulce Sarmento é autora do hino do Elos Clube de Montes Claros e do Elos
Internacional, aprovado em maio de 1966, quando de sua estada
em Portugal, juntamente com os elistas montes-clarenses Antônio
Loureiro Ramos, Flora Pires Ramos, Wanderlino Arruda, Joaquim
F. Rodrigues Correia e José Almeida.
Mesma noite, no Conservatório Lorenzo Fernandez, a Academia
patrocinou, juntamente com o Departamento de Letras da
Faculdade de Filosofia, o lançamento do “Dicionário Crítico do Moderno Romance Brasileiro”, do Grupo Gente Nova, do padre Pedro
Américo Maia, dr. Carlos Gomes da Mota Filho, Olga Amorim
e Wanda Almeida Delgado. A apresentação foi feita pelo acadêmico
João Valle Maurício, que elogiou com ênfase a luta do Grupo, composto
de jovens intelectuais. Salão repleto, comparecimento maciço
de acadêmicos, de professores e alunos da Fundação Norte-mineira
de Ensino Superior, além de muitos intelectuais da região. Tomou
parte na mesa diretora, a mestra Maria da Consolação de Magalhães
Figueiredo, Diretora da Fafil.
O acadêmico Joaquim Cesário Macedo proferiu palestra com
o título “Filosofia da Literatura Bíblica”, história do povo hebreu,
ressaltando tratar-se de uma cultura importante, principalmente por
ser fruto de inspiração divina, fonte para muitas outras manifestações
da história e do conhecimento. Convidados presentes à reunião
de oito de maio: Professoras Alice Aquino Neto e Arlete Macedo e o
estudante João Batista Monteiro.
Dia cinco de junho de 1970 foi marcado com uma agradável
festa espiritual, posse da poetisa Eulália Alves Mata Machado – Cadeira
nº 24, Patrono Antônio Teixeira de Carvalho, no salão nobre
do Clube Montes Claros, repleto de acadêmicos, familiares da confreira,
convidados de Montes Claros e de Diamantina, terra de seu
esposo. Representou o prefeito, a professora Maria Lúcia de Sousa.
O presidente da Câmara foi representado pelo vereador Waldomiro
Fagundes. Uma curiosidade: lido o termo de posse e entregue o diploma
de acadêmica à empossada, também foram entregues diplomas
a todos os componentes da Academia presentes, uma vez que
só nessa ocasião, os certificados ficaram prontos. A saudação à nova
confreira foi proferida pela secretária Yvonne Silveira.
Em outra oportunidade algum tempo depois, o centenário
do poeta Alphonsus de Guimaraens, grandemente anunciado
pela imprensa nacional, foi também comemorado, em noite de
gala, por nossa Academia, sessão de 22 de junho. Para proferir
uma conferência sobre o grande poeta mineiro, autor místico no
Simbolismo, foi convidado pelo presidente Orlando Ferreira Lima
o professor Wanderlino Arruda, titular de Linguística e Língua
Portuguesa da Fafil, que exaltou com muita ênfase a personalidade
do poeta, maior simbolista da nossa Literatura e do idioma lusíada.
O texto foi entregue ao Presidente para posterior publicação em
revista da Academia.
Nos dias seguintes, 23 e 24, em prosseguimento às homenagens
ao vate de Mariana, foram conferencistas a professora Yvonne
Silveira, titular das cadeiras de Literaturas Portuguesa e Brasileira, da
Fafil, com o tema “Alphonsus de Guimaraens e o Simbolismo”, com
introdução sobre o movimento simbolista na França, em Portugal e
no Brasil, finalizando com a visão do poeta sobre o Amor e a Morte.
O padre Joaquim Cesário Macedo, reitor do Seminário Diocesano,
afirmou todo o merecimento de louvor pelos encantamentos poéticos
mais nobres em todos os mistérios que iluminam o sentido da vida,
principalmente na fé. Todas as apresentações foram grandemente
reconhecidas pela qualidade e pelo entusiasmo com que foram
proferidas. Todas as fases da Semana de Alphonsus de Guimaraens
contaram com interessadas presenças de estudiosos e de autoridades
municipais e estaduais e do 10º Batalhão da PMMG, convidadas
pela Academia e pela Fundação Norte-mineira de Ensino Superior.
Quatorze de agosto, no Clube Montes Claros, teve como
principal objetivo homenagear duas figuras importantes da cidade,
falecidos recentemente: o fazendeiro Nozinho Figueiredo, grande
incentivador da pecuária e da agricultura, um dos fundadores do
Rotary Clube de Montes Claros, em 1945, membro ativo da Loja
Maçônica Deus e Liberdade, um dos principais construtores do
Parque de Exposição João Alencar Athayde; e a professora Maria
Auxiliadora dos Anjos Veloso, de brilhante inteligência e cultura,
irmã da confreira Sylvia dos Anjos Correia Machado, prima do
nosso primeiro presidente Antônio Augusto Veloso e sobrinha do
grande escritor Cyro dos Anjos.
Em reunião de dezesseis de outubro, a Academia designou o
confrade Athos Braga para representá-la como membro da Comissão
Julgadora do Hino de Bocaiuva, indicação elogiada por todos os
acadêmicos em vista de sua grande capacidade intelectual e musical.
No dia 22 de Janeiro de 1971, com as ilustres presenças das
professoras Cleonice Proença e Marlene Tavares, da Delegacia de
Ensino, a Academia Montes-clarense de Letras prestou homenagensà cidade de São João Del Rei em virtude da comemoração do
Centenário de Nascimento do poeta e prosador José Severiano
de Resende. Muitas foram as informações e análises sobre a obra
do escritor, feitas pelo acadêmico Olyntho Silveira, este também
estudioso e mestre do Simbolismo de Minas Gerais.
Sempre afeita às homenagens aos grandes intelectuais da nossa
Cultura, a Academia convidou o acadêmico José Raimundo Neto
para falar sobre vida e obra do ilustre médico montes-clarense Dr.
Marciano Alves Maurício, falecido em Belo Horizonte. Fez também
um brilhante discurso sobre o homenageado a confreira Yvonne
Silveira.
Em reunião de cinco de fevereiro, com as presenças dos
convidados Célia Maia Neto, Ivan Teixeira, Corbiniano Rodrigues
Aquino, Francisco Gilberto de Morais e Sérgio Maia Neto, o acadêmico José Raimundo Neto fez admirada palestra com o título “A Visão Cósmica de Teillard de Chardin”, uma lúcida análise do
pensamento e da obra do famoso intelectual francês, destacando
principalmente os aspectos da sua teoria sobre evolução espiritual,
segundo a qual quanto mais diminui a necessidade físico-sensorial,
mais o espírito adquire oportunidade de alcançar melhores estágios.
Para o grande filósofo francês “Não somos seres humanos vivendo
uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma
experiência humana”. E “O homem não é apenas um ser que sabe,
mas é também um ser que sabe que sabe”. Mais ainda: “Algum
dia, quando tivermos dominado os ventos, as ondas, as marés e a
gravidade, utilizaremos as energias do amor. Então, pela segunda
vez na história do mundo, o homem descobrirá a verdadeira luz”. O
orador foi muito cumprimentado, recebendo incentivo para novas
pesquisas no campo psíquico.
O acadêmico José Prudêncio de Macedo pediu constar em ata
um voto de pesar pelo falecimento do comerciante Joaquim Alves
da Silva, Quinzinho, concessionário durante muitos anos da Ford,
toda uma vida voltada para a cultura, uma forma de colaborar com
sua esposa Marina Lorenzo Fernandez em tudo ligado ao desenvolvimento
de Montes Claros. Em verdade, existe uma Montes Claros
de antes e uma Montes Claros de depois de Dona Marina, porque
ela foi o nosso maior ícone de competência cultural.
Na mesma reunião, o confrade Olyntho Silveira comunicou a
seus pares a sua nomeação para a chefia do Gabinete do prefeito de
Francisco Sá, sua terra natal. Mesmo com ausência de Montes Claros
pelo seu novo mister, prometeu estar sempre presente durante os
encontros de nossa Academia.
Pedindo desculpas pela crítica, o acadêmico Abelardo Teixeira
Nunes censurou a ausência dos que ele chamou de figurões da
Academia. Muitos só interessam em serem admitidos, mas uma vez
no quadro associativo, esquecem-se da necessidade da frequência,
mesmo do mínimo exigido pelo Estatuto e pelo Regimento Interno.
Aproveitando também a oportunidade da presença do dr.
Corbiniano Rodrigues de Aquino, nos disse da importância de tê-lo
como membro do sodalício, convite indireto acatado por todos. O
dr. Corbiniano agradeceu a lembrança e o convite.
No decorrer da reunião de cinco de março, o confrade Avay
Miranda apresentou à Casa, para exame, o esboço de uma monografia
que escrevera sobre Montes Claros. O acadêmico Hermes de
Paula fez algumas restrições, acatadas pelo autor, mas achou importante
que, depois de uma revisão, pudesse ser publicada pelo próprio
jornalista ou mesmo pela Academia.
O professor José Raimundo Neto chamou a atenção dos confrades
para uma “Monografia de Montes Claros”, trabalho do dr.
Walmor de Paula, que alcançara o primeiro prêmio em concurso
promovido pela Prefeitura Municipal.
Novamente com a palavra, o historiador Hermes de Paula comunicou
aos presentes a sua eleição como membro da Academia de
Piracicaba - SP, pelo que foi muito cumprimentado. A acadêmica
Yvonne Silveira falou da importância de nossa Academia, citando
o destaque das professoras Dulce Sarmento e Lília Câmara como
colaboradoras do antigo Jornal de Montes Claros, de propriedade do
seu pai, o farmacêutico e jornalista Antônio Ferreira de Oliveira, por
sinal seu Patrono na Cadeira 16 de nossa Instituição.
O acadêmico José Raimundo Neto teceu comentários sobre o
livro “Efemérides Montes-clarenses”, de Nelson Vianna, afirmando
ser a obra de grande valor histórico, uma excelente fonte de pesquisas
para professores e estudantes.
Por solicitação do acadêmico Hélio Oscar Vale Moreira, o Sócio
Correspondente Patrício Guerra declamou sonetos de Luiz Leitão,
de Sabino Campos e de sua própria autoria. Muitos os aplausos.
Com auditório repleto, dia dezesseis de abril, no Restaurante
Chopão, a Academia patrocinou o lançamento do livro “Memórias
de Cláudia Prócula”, do nosso admirado confrade Geraldo Tito da Silveira, baseado em pesquisas sobre a civilização romana na Palestina.
Cláudia Prócula foi esposa do procônsul Pôncio Pilatos, este
mais conhecido pela participação nunca compreendida e/ou aceita
ao tempo do julgamento do supremo Mestre Jesus. A apresentação
foi feita pelo acadêmico João Valle Maurício, que colocou em destaque
todo o acervo de obras literárias e históricas do escritor, discurso
que foi vivamente aplaudido. Como de praxe, logo depois o autor
fez os agradecimentos a todos.
Foram muitos os convidados para o evento: senhoras Milene
Coutinho Maurício, Maria José Nunes Silveira, Zenith Carvalho,
Maria José Colares Moreira, Teresa Barbosa, Laury Rego Cunha;
senhorita Waldane Almeida Leão, jornalistas Felipe Gabrich, Jorge
Silveira e Theodomiro Paulino, senhores Nathércio França, Bolivar
Lopes, Osmar Cunha, Sebastião Mendes, Argentino Rocha, Ubirajara
Tolentino, Deodato Biondi e os drs. Raul Peres, João Carlos
Moreira e Corbiniano Aquino. O capitão Antônio Moreira Neto e o
tenente Lázaro Francisco Sena representaram o Comando Geral da
PMMG e o 10º Batalhão, de Montes Claros.
A reunião realizada em treze de julho foi destinada para homenagemà memória do “Poeta dos Escravos”, o famoso baiano Castro
Alves, principalmente por ser agora comemorado o centenário
de sua morte. Sobre a vida do grande vate condoreiro, discorreu o
presidente Orlando Ferreira Lima, seu coestaduano. Citou o efeito
de alguns dos seus poemas no incentivo à abolição da escravatura,
constante do livro “Os Escravos”.
Já no final da reunião, o acadêmico Olyntho Silveira saudou
a cidade de Montes Claros pela comemoração do seu 114º aniversário,
sempre realizada no dia três de julho em inúmeras cerimônias e
festividades, incluindo sempre a famosa Exposição Agropecuária no
Parque João Alencar Athayde.
Na reunião de três de setembro – Semana da Pátria – o confrade
Joaquim Cesário de Macedo, em palavras candentes, enalteceu o conceito de nação e de pátria, dizendo da necessidade de nossos
constantes esforços para manutenção da independência entre as nações,
sendo a liberdade o fator mais importante para o indivíduo e
para a sociedade. Sobre o assunto, também falou o ex-presidente José
Raimundo Neto, confirmando as palavras do padre Joaquim Macedo
e expressando o desejo de estarmos sempre caminhando para melhores
condições de vida, principalmente no setor de Cultura.
O acadêmico Hermes de Paula recordou a demolição do antigo
mercado da Praça Doutor Carlos, que na sua primitiva construção
já quase pronta, sendo morto um carneiro que se achava nas
proximidades, atingido por uma pesada madeira, quase causa revolta
em muitas pessoas. Dr. Hermes comunicou também que seu livro“Modinhas” já se achava no prelo, esperando o lançamento para o
próximo mês de novembro.
Ao se reunir em primeiro de outubro de 1971, a Academia
empossou mais dois ilustres membros, que foram os drs. Arthur
Jardim de Castro Gomes – Cadeira nº 26, Patrono Polidório Figueiredo
e Corbiniano Rodrigues de Aquino – Cadeira nº 27, Patrono
Cícero Pereira, respectivamente indicados pelos companheiros
Olyntho Silveira, Yvonne Silveira e Joaquim Cesário Macedo. Os
neoacadêmicos foram saudados pelo confrade Joaquim Cesário. Os
novos acadêmicos expressaram, com emoção, os seus agradecimentos, dizendo da felicidade e da alegria de pertencerem a tão selecionado
grupo intelectual.
O confrade Olyntho Silveira pediu a palavra para apresentar
votos de pesar pelo falecimento de D. Carolina Marques Vianna de
Goes, esposa do presidente da Academia Municipalista de Letras de
Minas Gerias, dr. Alfredo Vianna de Goes, fundador da Academia
Montes-clarense.
Com a palavra o acadêmico José Raimundo Neto, foram
prestadas homenagens póstumas ao poeta Emílio Moura e ao sócio
honorário Sebastião Tupinambá, ambos falecidos recentemente. Foi
ainda homenageado o confrade dr. João Valle Maurício pelo transcurso
das “Bodas de Prata” de sua formatura em Medicina.
Trinta de julho, no Automóvel Clube, com presenças dos convidados
José Linhares Frota Machado, presidente da Câmara Municipal
e representante do prefeito Pedro Santos, Anderson e Terezinha
Dutra, do Labor Clube, e mais representantes do Colégio São José,
Ginásio Polivalente, 10º Batalhão da PMMG, Tiro de Guerra 87,
Colégio Imaculada Conceição e Conselho Vicentino, a reunião foi
realizada para o lançamento da monografia “ Montes Claros, Capital
Norte Mineira da Sudene”, do confrade Avay Miranda. A apresentação
foi feita pelo acadêmico Simeão Ribeiro Pires, que destacou
a sua grande importância histórico-geográfica para a cidade e para
a região norte-mineira. São dados e detalhes que servirão de futura
base para estudiosos e professores.
Novo encontro em três de setembro, centrado nas comemorações
da Independência do Brasil. A saudação principal foi feita pelo
acadêmico Joaquim Cesário Macedo, orador oficial, logo em seguida,
secundado pelo acadêmico José Raimundo Neto.
Em primeiro de janeiro de 1972, completando seu mandato
de presidente, o acadêmico Orlando Ferreira Lima anunciou a apresentação
da chapa dos futuros dirigentes, assim constituída:
Presidente – Dr. José Prudêncio de Macedo
Vice-presidente – Dr. Abelardo Teixeira Nunes
Secretário – Dr. Arthur Jardim de Castro Gomes
2º Secretária – Profa. Eulália Alves Mata Machado
Tesoureiro – Dr. Corbiniano Rodrigues Aquino
Orador – Pe. Joaquim Cesário Macedo
Bibliotecário – Dr. Avay Miranda.
Esta Diretoria foi empossada festivamente na residência do
novo Presidente, ocasião em que também empossava como Sócia
Efetiva a professora Felicidade Perpétua Tupinambá – Cadeira nº
28, Patrono Sebastião Tupinambá, magnífica poetisa e prosadora, de
grande prestígio pessoal e profissional. A saudação a ela foi feita pela
confreira Yvonne Silveira. O novo presidente, acadêmico José Prudêncio
de Macedo agradeceu em versos a sua eleição 1972/1973, dizendo
estar certo da participação e colaboração de todos no sucesso
da sua gestão. Em seguida destacou o elevado valor do nosso quadro
social, citando nominalmente todos os acadêmicos.
A reunião de dezoito de fevereiro de 1972 realizada na residência
do casal Arlete e dr. Macedo. O presidente Orlando Ferreira
Lima passou a palavra à confreira Yvonne Silveira para o discurso
de apresentação da nova acadêmica Felicidade Tupinambá, que foi proferido com muito entusiasmo, em face da amizade que as une
e em vista do seu rico currículo. Logo em seguida, o presidente e a
professora Yvonne fizeram-lhe a entrega do distintivo e do diploma
acadêmicos. O elogio ao Patrono, em perfeita prosa-poética, constituiu-se uma rara peça oratória, muito aplaudida.
Aos dez de março, reuniu-se a Academia para comemorar o
cinquentenário da “Semana de Arte Moderna”, em colaboração com
a Comissão Oficial do Governo Mineiro, nas solenidades relativas
aos Sesquicentenário da Independência do Brasil. Foi conferencista a
professora Yvonne Silveira, que discorreu sobre a importância desses
eventos, tanto no sentido político como no cultural. O ato contou
com ilustres presenças de professores e alunos da Fundação Nortemineira
de Ensino Superior.
Em reunião de doze de maio, a Academia indicou para representá-la na recepção do general engenheiro Wilson Santa Cruz Caldas,
superintendente da Suvale, o confrade Abelardo Teixeira Nunes.
Na oportunidade, o ex-presidente José Raimundo Neto falou
sobre o notável cronista e poeta do Modernismo brasileiro, Carlos
Drummond de Andrade, enaltecendo a beleza e a preciosidade da
sua poesia.
Reunindo-se em dezessete de junho, a Academia prestou apreciada
homenagem ao ilustre acadêmico Athos Braga, aniversariante
do dia. O presidente José Prudêncio de Macedo informou que a
Academia firmou um acordo com o Conservatório Estadual Lorenzo
Fernandez para um lançamento do importante livro “Nova Ortografia”,
do filólogo Ayres da Mata Machado Filho, grande amigo de
nossa Instituição. O presidente dr. José Prudêncio de Macedo falou
da honra de nossa Entidade em tomar parte naquela festa tão importante
para o conhecimento da nossa Língua Portuguesa e, em seguida,
passou a palavra ao orador oficial, padre Joaquim Cesário Macedo.
O discurso, primorosamente erudito, destacou a personalidade
do filólogo nosso amigo, uma das mais altas figuras da Literatura e
da Filologia da cultura lusíada, conhecido e reconhecido em todos os sete países de Língua Portuguesa. Lembrou Diamantina, terra do
professor, onde se conheceram. Sob palmas, início do discurso do
dr. Ayres da Mata Machado Filho, produziu uma peça oratória que
empolgou toda a grande assistência.
No dia 27 de agosto, foi a vez do lançamento do livro “ Liberdade,
Amor, Responsabilidade”, da acadêmica Maria Ribeiro Pires.
Para saudação à autora e apresentação da obra, falou o orador oficial,
padre Joaquim Cesário Macedo, interpretando a satisfação dos seus
pares por uma noite tão importante. A escritora,em eloquente discurso,
agradeceu à Academia e a todos os convidados.
Para comemorar o “Dia da Independência”, a reunião da Academia
foi no próprio dia sete de setembro, falas de destaque à figura
tão grata ao Brasil, do imperador D. Pedro I. Em seguida, o presidente
anunciou o encerramento das comemorações do Sesquicentenário,
agradecendo a cooperação de quantos se ofereceram e se
apresentaram para o abrilhantamento das festas.
No decorrer do expediente, os acadêmicos Olyntho e Yvonne
Silveira propuseram os nomes dos escritores montes-clarenses Newton
Prates, Waldemar Versiani dos Anjos e Nelson Vianna para Sócios
Correspondentes, proposta aceita por unanimidade.
Em nove de setembro de 1972, aconteceu a entrega de prêmios
aos vencedores do Painel d’O Jornal de Montes Claros, laureado em primeiro lugar, o poeta Fernando Rubinger. A sessão teve a cobertura
radiofônica pela ZYD-7, Rádio Sociedade Norte de Minas. Entre as
autoridades presentes, o reitor da Funm, dr. João Valle Maurício; a
professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório de
Música; e o professor Djalmir Lima, poeta e idealizador do certame.
A saudação foi proferida pelo professor Joaquim Cesário Macedo.
Logo após a entrega dos prêmios, a senhorita Martha de Paula leu as
biografias dos laureados, sendo os poemas lidos pela inspirada declamadora
Geralda Magela de Sena Almeida. Dos concorrentes, nove
foram premiados: Maria do Carmo Veloso Durães, Raquel Maria
Gonçalves Santos, Felicidade Tupinambá, Francisco Edward de Paula
Procópio, Georgino Jorge de Souza Júnior, Alda Maria Eleutério
Nogueira, Adão Ventura Ferreira Reis, Paschoal Motta e Eustáquio
Vicente dos Santos Macedo.
Em seis de outubro de 1972, a Academia prestou homenagem
póstuma a uma das mais cultas figuras do Sodalício, a professora
Dulce Sarmento, falecida em Belo Horizonte. Educadora e musicistas
de renome, Dulce Sarmento mereceu e foi homenageada com
a “Medalha da Inconfidência”, conferida pelo Governo de Minas
Gerais. Foi lido o convite enviado pela Companhia Matsulfur para
as comemorações festivas da ampliação ao quádruplo da produção
de cimento, o que é importantíssimo para a economia de Montes
Claros e da região. Determinou o Presidente a remessa de livros para
a Maratona Cultural da Cidade Satélite do Gama, Brasília – DF.
Todo o restante da reunião foi ocupado com as homenagens à confreira
Dulce Sarmento, terminando com um perfeito discurso da
acadêmica Yvonne Silveira e um soneto do presidente José Prudêncio
de Macedo.
O acadêmico Olyntho Silveira propôs um agradecimento formal
ao confrade Hermes de Paula pelo efeito e brilho da sua conferência
proferida em Belo Horizonte, na Semana do Folclore, sobre
o pequi, fruto central do nosso Cerrado norte-mineiro, conferência que teve a maior ressonância na imprensa e nos meios culturais,
com reflexo no noticiário do país. A acadêmica Yvonne Silveira
falou sobre o Quarto Centenário da publicação d’Os Lusíadas, de
Luiz de Camões, o poeta da raça, com o seguinte programa: de 2 a
7 de outubro, com patrocínio da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras, palestra do historiador Simeão Ribeiro Pires; conferência
do professor Juarez Távora de Freitas, de Belo Horizonte; sendo o
encerramento com palestra da professora Yvonne Silveira. No final
do encontro, o acadêmico Athos Braga ofereceu à Academia uma
coleção de vinte volumes da “Biblioteca do Pensamento Vivo”.
A primeiro de dezembro de 1972, o presidente anunciou que
a confreira Yvonne Silveira já estava recebendo os trabalhos acadêmicos
para a futura edição da Antologia da Academia Montes-clarense
de Letras. Anunciou também o convite para a formatura em Direito,
do confrade Joaquim Cesário Macedo. Por proposta do confrade
Hermes de Paula só textos de acadêmicos serão publicados. Foi ainda
do dr. Hermes de Paula o pedido de uma campanha em favor do
pequizeiro, eis que essas árvores estão sendo irremediavelmente destruídas
pelos carvoeiros, quase como uma perseguição. Aproveitando
a oportunidade, apresentou uma carta do Sócio Correspondente,
dr. Nelson Vianna, credenciando-o para representá-lo na sessão de
sua posse.
Também falaram sobre Camões o confrade Simeão Ribeiro
Pires e o professor Wanderlino Arruda, a exemplo do que fizeram
também em reunião festiva do Elos Clube de Montes Claros.
Foi ainda homenageada a memória do grande musicista Lorenzo
Fernandez, pai da sócia honorária Marina Lorenzo Fernandez.
Filho de pais espanhóis, Lorenzo Fernandez, ainda rapaz, começou
a tocar nas festas dançantes do Centro Galego. Aos dezoito anos
compôs a ópera Rainha Moura. Em 1917 ingressou no Instituto
Nacional de Música, onde iniciou os estudos teoria, harmonia, contraponto
e fuga, com os professores Francisco Braga, Henrique Oswald e Frederico Nascimento, considerado seu mentor artístico.
Em 1923, por ocasião de uma doença de Nascimento, assumiu
como substituto na cadeira de Harmonia, o que se tornou permanente
dois anos depois.
Cinco de janeiro de 1973, o acadêmico Olyntho Silveira
apresentou à Casa o opúsculo de sua autoria, intitulado “Postais Versificados”.
Tratava-se de uma correspondência literária entre o autor
e o escritor Nelson Vianna, com lembranças de uma excursão pela
Europa, Ásia Menor e América Latina. O foco principal da reunião
foi a discussão e aprovação do sistema de Patronos, agora em número
de quarenta, da mesma forma das Academias Brasileira e Mineira
de Letras. Proposto, que cada acadêmico fizesse a sua escolha, ficou
deliberado que a escolha definitiva seria determinada em assembleia
geral para esse fim convocada.
Em 23 de fevereiro, data em que a cidade assinala o falecimento
de Ary de Oliveira, ocorrido em Uberaba em 1960, aos 59
anos de idade, foi prestada a ele emocionante homenagem. Ary era
montes-clarense, filho do jornalista dr. José Tomás de Oliveira. Os
dois foram os fundadores da Gazeta do Norte, em julho de 1918,
nosso importante órgão de imprensa, sempre escrito em linguagem
vibrante e incisiva, mas sempre equilibrada. A Gazeta do Norte, com
tipografia própria, continuou circulando sob a direção do grande
jornalista Jair Oliveira, também filho do dr. José Tomás.
Ainda na reunião de 23 de fevereiro, o acadêmico Fernando
Rubinger, também sócio da Academia Municipalista de Letras de
Minas Gerais, que prometeu trazer uma caravana de poetas de Pirapora,
quando do lançamento oficial.
Em dezesseis de março, a Academia prestou homenagens à
memória de Osmane Barbosa, fazendeiro e industrial em Montes
Claros e Francisco Sá, um dos construtores do Parque de Exposição
João Alencar Athayde. Grande incentivador do progresso de Montes Claros, foi homem de muitos amigos, entre eles o médico e político
Alpheu Gonçalves de Quadros, os farmacêuticos Mário Veloso e
Niquinho Teixeira, o comerciante Cica Peres, os escritores Nelson
Vianna e Olyntho Silveira, o engenheiro Arthur Jardim, o cronista e
fazendeiro Sebastião Tupinambá.
Na oportunidade, o acadêmico João Valle Maurício, reitor da
Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, sugeriu maior entrosamento
da Academia com as Faculdades de Filosofia e Direito, bem
como com a de Medicina, entrosamento que poderá ser muito proveitoso
para todos. A proposta foi acatada por unanimidade. Anunciada
o recebimento de uma coleção de livros do escritor Nelson
Vianna, sócio honorário, especialmente dedicada à Academia Montes-clarense de Letras. Finalizando a reunião, foi apresentado votos
de pesar pelo falecimento de José Dias Macedo, pai do acadêmico
Joaquim Cesário de Macedo e chefe de grande e importante família.
Dr. João Valle Maurício lembrou o nome do nosso fundador, o
Sócio Honorário, dr. Alfredo Vianna de Goes, importante personalidade
que deve ser sempre lembrada.
Seis de abril, a Casa recebeu os jovens Manuel Oliveira Santos
e Eustáquio M. Oliveira, da recém-fundada Academia Juvenil de
Letras de Montes Claros. A presidência, em nome da nossa Instituição,
congratulou-se com eles, formulando votos de vida longaà sua instituição. Quem agradeceu foi o presidente Juvenil Manuel
Oliveira Santos, prometendo bom entrosamento entre as duas Academias.
Em seguida, fez uso da palavra o acadêmico José Raimundo
Neto, que teceu elogios ao livro “Instantes de Ternura”, do renomado
escritor mineiro José Osvaldo de Araújo, da Academia Mineira
de Letras. O confrade João Valle Maurício falou da personalidade do médico Konstantin Christoff, que acaba de se revelar como um
grande e importante desenhista, pintor e escultor, com a primeira
exposição de pinturas já marcada para o salão nobre do Automóvel
Clube. Os visitantes da noite foram Fernando Rubinger e sua noiva Eva Maria Mota. Saudada a reeleição do acadêmico Hermes de Paula
como presidente do Pentáurea Clube, idealizado e fundado por ele
em 1957, quando do Centenário da cidade. Ainda na reunião, a
proposta da viúva Ataliba Machado para uma sociedade da Revista
Montes Claros e nossa Academia. Muito aplaudida a eleição para
sócio honorário do nosso fundador, escritor e poeta Alfredo Vianna
de Goes, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas
Gerais. O acadêmico Fernando Rubinger informou que passa a ser o
coordenador da página literária d’O Jornal de Montes Claros, substituindo
o poeta Djalmir Lima.
Em sessão solene de 28 de abril, no salão nobre do Automóvel
Clube, a Academia patrocinou o lançamento do livro “Piorra
de Som”, do poeta Fernando Rubinger. O autor foi saudado pelo
confrade João Valle Maurício e a apresentação foi feita pelo confrade
Abelardo Teixeira Nunes.
Quando da reunião de primeiro de junho, no Clube Montes
Claros, foi efetuada a entrega de prêmios aos vencedores do Concurso
Literário da Academia Juvenil de Letras do Norte de Minas,
considerados poemas e crônicas sobre o Dia das Mães e o Concurso
de Poemas. Foram premiados Anélia Aguiar, José Manoel Pereira,
Maria Sônia Duarte Fonseca, Maria Aguiar da Silva, Marilza de Fátima,
Maria Elizabeth Durães e Magno César Xavier da Rocha.
Em três de agosto, reunião realizada no Conservatório Lorenzo
Fernandez, o presidente José Prudêncio de Macedo colocou em
votação o nome de Fernando Rubinger para uma cadeira de Sócio
Efetivo, o que foi unanimemente aprovado. Tendo o Presidente
dito das dificuldades em encontrar locais para as reuniões, em vista
da fase de desapropriação do Clube Montes Claros pelo Governo
do Estado, obteve no mesmo momento oferecimentos do reitor da
Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, João Valle Maurício,
assim como da diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez, confreira
Marina.
Em 27 de outubro de 1973, no salão nobre do Automóvel
Clube, foi solenemente empossado o novo acadêmico Fernando
de Sant’Ana Rubinger – Cadeira nº 29, Patrono Cônego Carlos
Vincart. Saudado pela confreira Yvonne Silveira, vários foram os
discursos e saudações, com agradecimentos – em fluentes palavras
- do novo confrade. Destacado o aniversário da Academia ocorrido
em 13 de setembro. Muitas e muitas das nossas instituições foram
lembradas, cada qual com seu destaque. No setor cultural, os nomes
mais citados foram os do farmacêutico Antônio Ferreira de Oliveira,
fundador do Jornal de Montes Claros em 1916, do jornalista José
Tomaz Oliveira, fundador da Gazeta do Norte em 1918, e do poeta
Alfredo Vianna de Goes, fundador da nossa Academia Montes-clarense
de Letras, em 1966.
Sete de dezembro, já quase final de 1973, a reunião presidida
pelo dr. João Valle Maurício, teve como objetivo o lançamento do livro“ Folhas de Saudade”, do acadêmico dr. José Prudêncio de Macedo,
com saudação pela acadêmica Yvonne Silveira. Após a cerimônia
de lançamento, o presidente José Prudêncio de Macedo colocou em
discussão os nomes para a próxima Diretoria, que logo após foram
eleitos:
Presidente – Dr. Arthur Jardim de Castro Gomes
Vice-presidente – Profa. Yvonne Silveira
Secretário – Poeta Fernando Santana Rubinger
2ª Secretária – Profa. Felicidade P. Tupinambá
Tesoureiro – Dr. Hélio Oscar Valle Moreira
Orador – Dr. Simão Ribeiro Pires
Bibliotecário – Prof. Athos Braga
O Conselho Fiscal ficou composto pelos acadêmicos professor
José Raimundo Neto, escritor Olyntho Silveira e poeta José Prudêncio
de Macedo.
Quatro de janeiro de 1974, foi proposto para Sócio Honorário
o nome do montes-clarense, dr. Teófilo Pires, médico, notável
radialista, escritor primoroso, com mandatos de deputado estadual e
federal. Os acadêmicos foram unânimes na aprovação. Proposta pelo
escritor Fernando Rubinger a admissão de escritores de outras cidades
do Norte de Minas – com uma possível transformação da nossa
Instituição como Academia de Letras do Norte de Minas, o assunto
ficou para ser estudado, com posterior deliberação.
Dentre os assuntos tratados na reunião de 25 de janeiro, a
Academia homenageou o poeta Cassiano Ricardo, da Academia Brasileira
de Letras, com uma brilhante conferência proferida pelo acadêmico
José Raimundo Neto, bastante elogiada pelas palavras dos
acadêmicos Fernando Rubinger e João Valle Maurício.
O Presidente solicitou de todos os acadêmicos a entrega à professora
Yvonne Silveira dos trabalhos para compor, dentro do menor
prazo possível, a Antologia. Os textos podem ser tanto em prosa
como em verso, não muito longos, para ser possível maior número
de participantes.
Mencionado pelo presidente José Prudêncio de Macedo valioso
trabalho do professor José Raimundo Neto em favor da Academia,
quando da substituição do primeiro presidente, dr. Antônio
Veloso, durante uma viagem feita pela Europa, período em que a
Academia precisava realmente de grande dose de incentivos, em face de desafios na Educação e na Cultura, principalmente na divulgação
de leituras junto às escolas de ensino médio.
Dezoito de maio, reunião festiva com a presença do vereador
Aristóteles Mendes Ruas, presidente da Câmara Municipal, e vários
outros convidados, destinada à posse da nova Diretoria 1974/1975,
ponto alto para as Letras e para a Cultura de Montes Claros e da região
norte-mineira. Muitas as emoções, tendo como destaque o discurso
do presidente Arthur Jardim de Castro Gomes, tendo no final
a apresentação da sua proposta de trabalho. Em seguida, a posse da
nova Sócia Honorária, professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora
do Centro Interescolar de Artes. Passada a palavra ao acadêmico
Athos Braga, este destacou a importância social, educacional e artística
da ilustre confreira, uma aquisição do mais elevado quilate para
a Academia, uma vez que é D. Marina o maior nome, no momento,
a dar brilho à nossa Cultura. Em agradecimento, a recipiendária afirmou
que estará sempre à disposição da Academia e dos acadêmicos.
Ambos os oradores foram amplamente cumprimentados. A ata de
dezoito de maio foi assinada por Fernando Rubinger, Artur Jardim
de Castro Gomes, Yvonne Silveira, Corbiniano Aquino, José Prudêncio
de Macedo, Simão Ribeiro Pires, Eva Maria Mota Rubinger,
Maria de Fátima Maciel de Castro Gomes e Felicidade Tupinambá.
Sete de junho de 1974, no salão nobre do Conservatório Lorenzo
Fernandez, logo de início os cumprimentos ao acadêmico José
Prudêncio de Macedo pelo lançamento do livro “Folhas da Saudade”,
todo composto com poemas. A professora Yvonne Silveira apresentou
um voto de profundo pesar pelo falecimento do poeta Geraldo
Freire, montes-clarense de todos os méritos, literato de grande
valor, sonetista sempre admirado. Outra ideia: mudança do Estatuto,
com a criação de nova categoria de associado: Sócio Benemérito.
O acadêmico Simeão Ribeiro Pires apresentou um “Plano Cultural”
destinado ao estudo de novos autores norte-mineiros, o que na opinião
de Yvonne Silveira deve ter como foco principal um “Ciclo de
Conferências”. Sugerido ainda pelo dr. Simeão a oportunidade de
comemorações sobre o tricentenário da vinda ao Norte de Minas
da bandeira de Fernão Dias Pais. Reunião com tantas propostas de
mudanças e atividades, teve também o elogio ao presidente Arthur
Jardim de Castro Gomes em virtude da sua monografia “Apenas um
Curato”, referente à história do antigo Brejo das Almas, atual cidade
de Francisco Sá. Por fim, a solidariedade e a declaração de merecimento
pelo título de Cidadão Honorário de Montes Claros ao acadêmico
Corbiniano Aquino.
Seis de dezembro, última reunião de 1974, é noite de muito
brilho no Automóvel Clube para o lançamento do livro “Taipoca”,
do escritor João Valle Maurício. A apresentação foi feita pela acadêmica
Yvonne Silveira, que enalteceu o talento do autor, que antes já
havia enriquecido a Literatura Mineira com o seu apreciado livro “Grotão”. Estiveram presentes diversos membros da Academia Mineira
de Letras, dentre eles os drs. Vivaldo e Edson Moreira, que
também fizeram uso da palavra para elogiar a excelência da escrita
do autor montes-clarense, médico de renome em toda Minas Gerais.
Falou também o professor Jorge Ponciano, diretor da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas. Importante também na opinião de muitos acadêmicos foi sugestão do presidente Arthur
Jardim para preenchimento das vagas existentes com a convocação
de novos intelectuais residentes em Montes Claros: dr. José Nunes
Mourão, dr. Luiz de Paula Ferreira, professor Wanderlino Arruda e
professoras Maria Luíza Silveira e Layce Tourinho Machado. Decidida
a posse do Sócio Correspondente dr. Teófilo Pires. Com auditório
repleto desde o início, foi, no final, servido um lauto coquetel.
Quatorze de fevereiro de 1975, no Conservatório Lorenzo
Fernandez, o presidente Arthur Jardim de Castro Gomes deu conhecimentoà Casa do resultado do concurso ”Guimarães Rosa”, realizado
em Belo Horizonte, com o primeiro lugar para o bocaiuvense
Antônio César Drumond Amorim. Foram instaladas comissões
para setores do desenvolvimento cultural de Montes Claros, com
indicações para diversas áreas. Literatura: José Prudêncio de Macedo
e Yvonne e Olyntho Silveira; Música: Conservatório Lorenzo Fernandez,
Hermes de Paula, Maria José Colares de Araújo e Milene
Coutinho Maurício; Educação: Fundação Norte Mineira de Ensino
Superior; Teatro: Romildo Leitão Mendes; Política e Ação Comunitária:
Athos Braga, Avay Miranda e Júlio César de Melo Franco.
A coordenação ficou com os acadêmicos João Valle Maurício, Júlio
César de Melo Franco e Eulália Mata Machado.
Cinco de março de 1975, foi voltada para o lançamento do livro“ Uma Introdução à Psicologia da Educação”, da professora e escritora
Maria Luíza Silveira Teles, que teve a apresentação feita pelo
pároco da Catedral, padre Raymundo Tadeu de Carvalho, também
professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de
Minas. Brilhante como sempre, o padre Tadeu dirigiu-se à escritora
Maria Luíza com todos os destaques para o seu trabalho de pedagoga
e autora de vários livros, alguns traduzidos para vários idiomas
Nove de maio, em substituição ao acadêmico José Raimundo
Neto, que transferira residência para Belo Horizonte, foi aprovado
o nome do acadêmico José Prudêncio de Macedo para coordenar a Comissão Organizadora da Antologia, composta pelos confrades
Olyntho Silveira e Yvonne Silveira.
Em reunião de cinco de setembro, dirigida pela vice-presidente
Yvonne Silveira, a Academia prestou homenagem póstuma à professora
Idoleta Maciel de Araújo Jardim, que durante muitos anos
atuou magistralmente no ensino de Montes claros, principalmente
como diretora do Jardim de Infância Artur Bernardes. A ata escrita
pelo dr. Arthur Jardim, marido da homenageada, extravasa emocionantes
sentimentos de angústia e tristeza, feita como se fosse um poema
de despedida. Tendo uma caligrafia com todas as molduras da
beleza, o Secretário, por certo limitado pelas muitas emoções, chega
ao ponto de realizar um texto bem difícil para a leitura.
Trinta e um de outubro, no salão nobre do Automóvel Clube,
a Academia fez o lançamento do livro “Um caso antes de noventa”,
do falecido farmacêutico Antônio Augusto Teixeira de Carvalho,
o conhecido Niquinho Teixeira, fundador em Montes Claros,
em 1926, do terceiro Rotary Clube no Brasil. O livro foi mandado
imprimir postumamente pelos seus filhos dr. Mércio e Walkyria de
Carvalho. A apresentação foi feita com muito brilho pela própria
filha. Muitos foram os aplausos.
Sete de novembro, em reunião no Conservatório Lorenzo Fernandez,é firmado o dia 21 de dezembro para a posse dos novos acadêmicos,
indicados os apresentadores: para o dr. José Nunes Mourão,
Olyntho Silveira; para o padre Jorge Ponciano Ribeiro, Hélio Oscar
Vale Moreira; para o dr. Luiz de Paula Ferreira, Yvonne Silveira; para
a professora Maria Luíza Silveira Teles, Eulália Mata Machado; para
o professor Wanderlino Arruda, José Prudêncio de Macedo; para
Layce Tourinho Correia Machado, João Valle Maurício.
Quinze de março de 1976, foi lançado sob o patrocínio da
Academia, o livro “Caderno de Modinhas”, do folclorista Hermes
de Paula, com presenças de autoridades e pessoas gradas de todas as classes sociais. A apresentação foi feita pela acadêmica Yvonne Silveira,
que ressaltou também as suas qualidades de historiador e folclorista,
além de ser Hemes de Paula uma das maiores inteligências da
nossa Cultura. Foi prestada pelo Elos Clube de Montes Claros e pelo
Conservatório Lorenzo Fernandez uma homenagem a D. Josefina
de Paula, esposa do autor. Mais ainda: O Grupo de Serestas João
Chaves ofereceu ao dr. Hermes uma placa de prata com belíssima
inscrição. Após os agradecimentos do autor, seguiu-se a sessão de
autógrafos e um coquetel para a numerosa assistência.
Em 21 de abril, com movimentada reunião no Conservatório
Estadual Lorenzo Fernandez, a Academia se reuniu com a finalidade
de eleger a nova Diretoria 1976/1977.
Em seguida, realizou-se a cerimônia de posse de três novos
acadêmicos: dr. Luiz de Paula Ferreira – Cadeira nº 19, Patrono
Hermenegildo Chaves, fundador Geraldo Freire, saudado pela confreira
Yvonne Silveira; professora Maria Luíza Silveira Teles, Cadeira
nº 31, Patrono João Chaves, saudada pela acadêmica Eulália Mata
Machado; e professor Wanderlino Arruda – Cadeira nº 30, Patrono
Antônio Augusto Teixeira, saudado pelo acadêmico José Prudêncio
de Macedo. Na mesma noite festiva, o presidente Arthur Jardim de
Castro Gomes prestou homenagem à confreira Yvonne Silveira pelo seu trabalho intelectual e como professora universitária, todo ele
profícuo em qualidade e conteúdo.
Em 29 de maio de 1976, com o máximo de solenidade, a posse
da nova diretoria para 1976/1977, assim constituída:
Presidente – Dr. João Valle Maurício
Vice-presidente – Profa. Yvonne Silveira
Secretária – Profa. Felicidade Tupinambá
2º Secretária – Profa. Eulália Alves Mata Machado
Tesoureiro – Prof. Athos Braga
2º Tesoureiro – Dr. Hermes de Paula
Orador Oficial – Dr. Corbiniano Rodrigues Aquino
Bibliotecário – Dr. Avay Miranda.
Em seguida, foram empossados mais dois Sócios Efetivos: dr.
José Nunes Mourão - Cadeira nº 13, Patrono Antônio Basílio de
Paula, e professora Layce Tourinho Correia Machado – Cadeira
nº 32, Patrono Luiz Milton Prates. Dr. Mourão foi saudado pelo
acadêmico Olyntho Silveira e a professora Layce, pelo acadêmico
João Valle Maurício. Após as falas de agradecimentos foram calorosamente
cumprimentados.
Com a posse dos novos companheiros, ficou o quadro social
da Academia Montes-clarense de Letras composto de 33 imortais:
Em dez de junho, solenidade no salão nobre do Conservatório
Lorenzo Fernandez, para dar posse ao professor doutor Jorge Ponciano
Ribeiro com Sócio Honorário.
O ilustre confrade foi saudado pelo acadêmico Hélio Oscar
Vale Moreira, que lhe destacou todas as qualidades de inteligência e
cultura, além de uma notável capacidade didática e pedagógica.
Em 25 de junho de 1976, anunciada a recondução do dr. João
Valle Maurício para a reitoria da Fundação Norte Mineira de Ensino
Superior, o que é muito importante para a nossa Academia e para
toda a região. Foram muitos os aplausos.
Juntamente com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras,
e Conservatório Lorenzo Fernandez, a Academia se reuniu em dois
de julho, no Automóvel Clube, para lançamento do livro “As mais
belas modinhas”, publicado pela professora Milene Coutinho Maurício.
A autora foi saudada pela professora Maria Lúcia Carneiro
Pires, diretora da Fafil. Na oportunidade, também fez uso da palavra
o prefeito de Montes Claros, dr. Moacir Lopes. A autora e o seu esposo,
dr. João Valle Maurício agradeceram comovidos. A sessão foi
presidida pela professora Yvonne Silveira, que comunicou o envio
de ofício a todos os acadêmicos, solicitando a apresentação dos seus
currículos, assim como os discursos de posse. Foi solicitado aos confrades Antônio Augusto Veloso, primeiro presidente da Academia,
apresentar na próxima reunião um discurso de elogio ao seu Patrono
Desembargador Velloso, e Wanderlino Arruda, um trabalho sobre
tema de sua escolha.
Em comemoração ao décimo aniversário de fundação, pois
criada em 13 de setembro de 1966, a Academia Montes-clarense de
Letras - com organização da professora Yvonne Silveira - cumpriu
vasto programa de eventos de cultura:
Três de outubro – o lançamento dos livros “A Face Visível”
e “Prosa e Poesia na Literatura Brasileira”, do notável professor, escritor
e crítico literário, Fábio Lucas, residente em Belo Horizonte,
com apresentação do autor e de seu conjunto de obras pelo acadêmico
Wanderlino Arruda, com texto escrito e, posteriormente, publicado
pela imprensa.
Vinte de novembro – Elogio ao Patrono da Cadeira nº 1,
Desembargador Veloso, pelo acadêmico Antônio Augusto Veloso,
numa sessão plena de comparecimento acadêmico e de alguns convidados.
Muitas foram as palavras de gratidão ao Desembargador, uma
das personagens mais importantes da história de Montes Claros. Foi,
sem favor nenhum, uma noite de bonito resgate histórico.
Quatro de dezembro, penúltima do ano e fazendo parte da “Semana
da Cultura”, foi realizada no Conservatório Lorenzo Fernandez
e teve como finalidade principal o lançamento do livro “Sísifo”,
do poeta e professor Marcus Accioly. A apresentação foi feita pelas
professoras Filomena de Alencar Prates, Mary Figueiredo e Yvonne
Silveira. Finalizando as atividades do ano de 1976, o presidente João
Valle Maurício esteve bastante feliz com a reunião festiva, quando
ocorreu a posse de dois ilustres sócios honorários: o escritor, médico
e jornalista dr. Teófilo Pires e o poeta dr. Alfredo Vianna de Goes,
presidente da Academia Municipalistas de Letras de Minas Gerais,
fundador da nossa Academia. Foram saudados pelos acadêmicos dr.
Arthur Jardim de Castro Gomes e Olyntho Silveira. Dois brilhantes
oradores, os empossados proferiram discursos muitos aplaudidos.
No final da reunião, a acadêmica Maria Ribeiro Pires fez o elogio ao
seu Patrono, o dr. Plínio Ribeiro. Seguiu-se o coquetel, que contou
com presenças de autoridades e convidados.
Trinta de dezembro de 1976 – Prazo final para a entrega dos
textos da Antologia da Academia Montes-clarense de Letras, coordenada
pelo acadêmico Luiz de Paula Ferreira.
Todas as reuniões foram realizadas com participações da Fundação
Norte-mineira de Ensino Superior, o Diretório Central dos
Estudantes, o Conservatório Lorenzo Fernandez e o Conselho de
Extensão da FUNM.
Onze de março de 1977, com muito entusiasmo o lançamento
do disco “ As mais belas modinhas”, do Grupo Lágrimas ao Luar,
criado e dirigido pelo dr. João Valle Maurício. A apresentação foi
feita pelo também seresteiro, dr. Luiz de Paula Ferreira, autor da
música “Montes Claros, vovó centenária”, que discorreu, com elegância
e conhecimento, sobre a música romântica brasileira de todos
os tempos.
O elogio ao Patrono Benício Antunes Prates, Cadeira 18, pelo
acadêmico José Prudêncio de Macedo, um texto do mais alto valor
histórico e literário. Benício Antunes Prates foi avô do dr. Adão Múcio
Rezende Prates, juiz de direito e professor titular de Direito Penal
na Unimontes.
Sete de maio de 1977, o presidente João Valle Maurício prestou
homenagem ao Patrono da Cadeira 31, poeta João Chaves, ressaltando
a publicação pela família do livro “Risos e Lágrimas”, de
grande importância para a nossa poesia, já que fruto de uma grande
sensibilidade e amor tanto na Literatura como na Música. A saudação
foi proferida pelo acadêmico Luiz de Paula Ferreira, que destacou
a inteligência, o elevado nível de conhecimento e uma reconhecida
inspiração poética do autor. Para bem ilustrar elevado nível poético,
Lola e Raimundo Chaves, filhos do autor, apresentaram vários números
musicais, entre eles “O Bardo” e “Amo-te muito”. João Leopoldo
França, uma das mais belas vozes do romantismo montes-clarense,
apresentou “Canto do Coração”. A declamação de poemas foi
feita pelas acadêmicas Maria Luíza Silveira Teles e Yvonne Silveira.
No final do encontro, o Presidente presenteou convidados e
acadêmicos com a publicação “10 anos de atividades da Academia
Montes-clarense de Letras”, de autoria do confrade Olyntho Silveira.
Em cinco de setembro, o tema central foi a comemoração da
Independência do Brasil, tendo a mesa diretora o presidente João
Valle Maurício e os comandantes do 55º BI do Exército, do 10º
Batalhão da PMMG. e as professoras Maria José Colares Moreira e
Milene Coutinho Maurício.
Nova reunião em sete de setembro, para tratar da montagem e
publicação da Antologia, trabalho coordenado pelo acadêmico Luiz
de Paula Ferreira.
Apresentado, para estudo da Comissão do Quadro Social, o
nome do escritor Roberto Teixeira Campos, diretor do Frigonorte e
presidente da Cortnorte. O dr. Roberto, residente em Montes Claros
e em Belo Horizonte, é autor do livro “Ramalhudo dos Mártires”.
Mencionado com voto de louvor ao acadêmico Wanderlino
Arruda a sua indicação como Paraninfo dos formandos do Curso de
Letras da Fafil.
No final, o Presidente nomeou duas comissões: a primeira
para estudar a reforma do Estatuto, composta pelos advogados Luiz
de Paula Ferreira e José Nunes Mourão e pelo professor Wanderlino
Arruda; a segunda para fazer a composição da chapa da nova Diretoria
1978/1979, composta pelas confreiras Yvonne Silveira, Layce
Tourinho Correia Machado, Felicidade Tupinambá e Eulália Mata
Machado.
Em vinte de janeiro de 1978, o presidente comunicou que a
Antologia está sendo impressa pela Editora Comunicação, de Belo
Horizonte, prefaciada pelo escritor e membro da Academia Brasileira
de Letras, Cyro dos Anjos.
Como parte artística, foram lidos – pela professora Felicidade
Tupinambá - poemas de Luíza Otany Barbosa Lopes e de Wanderlino
Arruda.
Noite de 27 de janeiro de 1978, no Automóvel Clube, a reunião
conjunta da Academia Montes-clarense de Letras e do Lions
Tropeiro, para o lançamento do livro “Rua do vai quem quer”, crônicas
do presidente João Valle Maurício. Noite festiva com importantes
convidados: sr. Vivaldo Macedo, representando o prefeito
municipal; o dr. Galba Veloso, representando a Associação Médica
de Minas Gerais; o vereador Ivani Pereira, presidente da Câmara
Municipal; o dr. André Carvalho, da Editora Comunicação; o dr.
José Carlos Albuquerque, do Ministério Público; o sr. Américo Martins
Filho, presidente do Lions Tropeiro; o dr. Augusto Vieira Neto,
presidente da OAB; e o jornalista Jorge Silveira, do Diário de Montes
Claros. A apresentação foi do acadêmico Wanderlino Arruda,
que fez profunda análise da maestria do autor e da fluência dos textos,
considerando o valor literário e o perfeito registro da inteligência
da gente norte-mineira, mescla de originalidade e sabedoria
Seguiu-se a apresentação de um jogral “O Sobradão” nas vozes
das professoras Maria Luíza Coutinho e Milene Coutinho Maurício.
No final, muito aplaudidos, o discurso do dr. Galba Veloso e
o agradecimento do autor.
Em três de março, reunião no Conservatório Lorenzo Fernandez,
duas indicações de intelectuais para preenchimento de vagas no
quadro de Sócios Efetivos: professora Luíza Otany Barbosa Lopes,
pelos acadêmicos Luiz de Paula Ferreira, Olyntho Silveira e Yvonne
Silveira; e professora Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento, pelos acadêmicos
Athos Braga, Eulália Mata Machado e Felicidade Tupinambá.
Colocado em pauta os requerimentos, ambos foram aprovados
por unanimidade. Foi também eleito para Sócio Efetivo o escritor,
jornalista e industrial, dr. Roberto Teixeira Campos, indicado anteriormente.
Com a palavra a acadêmica Yvonne Silveira, foi pedido constar
em ata votos de louvor ao confrade Wanderlino Arruda “pela sua brilhante participação em Concurso de Pinturas realizado em
Brasília-DF”.
Primeiro de abril, um dia importante para a Academia Montes-
clarense de Letras, com a eleição da nova Diretoria 1978/1980:
Presidente – Olyntho Silveira
Vice-presidente - Luiz de Paula Ferreira
1º Secretário – Wanderlino Arruda
2º Secretário – Felicidade Tupinambá
1º Tesoureiro – Corbiniano Aquino
2º Tesoureiro – Hermes de Paula
Orador Oficial – João Valle Maurício
2º Orador – Simeão Ribeiro Pires
1º Bibliotecário – Athos Braga
2º Bibliotecário – Eulália Mata Machado
Dezenove de maio, Centro Interescolar de Artes, a posse solene
da neoacadêmica Milene Coutinho Maurício – Cadeira nº
33, Patrono Antônio dos Anjos, como Sócia Efetiva da Academia
Montes-clarense de Letras. Saudou-a o confrade Corbiniano Aquino destacando-lhe os méritos de escritora, educadora, historiadora,
folclorista, tudo com trabalhos de primeira categoria.
Em seguida, o lançamento do livro “Vamos brincar de brincar”,
da Coleção brincar e ler – Volume I, excelentes textos e ilustrações
apropriadas ao público infantil, recentemente lançado em Belo
Horizonte.
O agradecimento aos dois eventos foi feito pelo próprio presidente
João Valle Maurício, esposo da nova confreira.
A reunião de quinze de julho de 1978 aconteceu no Premier
Palace Hotel, Praça Cel. Ribeiro, destinada à posse do neoacadêmico
Roberto Teixeira Campos – Cadeira nº 34, Patrono Caio Lafetá,
introduzido pelos confrades drs. José Nunes Mourão, Arthur Jardim
de Castro Gomes e Corbiniano Aquino. A saudação foi proferida
pelo acadêmico Luiz de Paula Ferreira, que inicialmente salientou a
importância do Patrono Caio Lafetá, Cadeira nº 34. O dr. Roberto
Teixeira Campos é engenheiro, empresário, historiador, homem público
de máximo valor, sempre voltado ao progresso de nossa região
e de Minas Gerais. Ao ensejo, a Academia ofereceu um buquê de
flores a D. Maria Duarte Campos, esposa do novo confrade.
Em seguida, o lançamento do livro “O Gavião e a Serpente”,
do jovem Murilo Antunes, com apresentação pelo acadêmico Wanderlino
Arruda, texto com profundidade crítica, bastante demonstrativo
da qualidade da obra e do excepcional desempenho do autor, que no momento residia em Belo Horizonte, depois de passar toda a
sua juventude em Montes Claros.
Comentada no final, a Resolução nº 291, de 20 de junho de
1978, da Câmara Municipal de Montes Claros, que considerou de
Utilidade Pública a Academia Montes-clarense de Letras. Documento
firmado pelo presidente Deosvaldo Santos Pena e pelo secretário
Carlos Welth Pimenta de Figueiredo.
A reunião de onze de outubro teve em sua primeira parte as
homenagens póstumas ao professor José Raimundo Neto, falecido
em Belo Horizonte, um importante fundador da Academia Montesclarense
de Letras e seu segundo presidente, no biênio 1968/1969.
Foram relembrados pelo presidente João Valle Maurício “os vários
e expressivos aspectos da vida do homenageado, inclusive a sua dedicação
à causa do ensino e à sua família, que tinha nele um amparo
seguro”. “José Raimundo Neto foi um dos maiores educadores
de nossa terra. Intelectual de notável cultura humanista. De alma
sensível, sua vida foi sempre atuante, brilhando pelo valor de sua
inteligência”. Vários oradores enriqueceram os elogios ao falecido
confrade. Os agradecimentos foram proferidos pelo seu cunhado e
confrade Corbiniano Aquino.
Vinte de outubro, encontro acadêmico no salão nobre do Automóvel
Clube. O centro das atrações foi o lançamento do livro “Maria Clara”, publicado no Rio de Janeiro pela Editora Dois Irmãos,
romance autobiográfico da escritora Nazinha Coutinho, prefácio
do antropólogo montes-clarense Darcy Ribeiro. A apresentação
do livro foi feita pelo dr. Mário Ribeiro da Silveira, seu primo,
principalmente por tratar-se em grande parte sobre a família Ribeiro,
um lado confessional das lutas de gerações.
Vale uma leitura atenta da rica e encantadora Ata lavrada pela
secretária Felicidade Tupinambá, síntese perfeita dos encontros e desencontros
na família Francisco Ribeiro/Maria Luiza, que adotou a
menina Nazinha Coutinho, que adulta e casada com o dr. Alfredo Coutinho, prefeito de Montes Claros de 1938 a 1941, teve notável
papel como mãe da professora Milene Coutinho e sogra do presidente
João Valle Maurício.
Maria Luíza de Magalhães Ribeiro, casada com o Coronel
Francisco Ribeiro, foi a protetora das irmãs que vieram fundar o
Colégio Imaculada Conceição, cedendo por dois anos a casa para o
funcionamento inicial da escola, e doadora do terreno e da construção
do Orfanato Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. É o nome dela
que – com justiça - deveria estar nas placas da Rua Viúva Francisco
Ribeiro, que vai do centro de Montes Claros à ponte do Bairro Todos
os Santos.
A reunião de quatorze de novembro de 1978, realizada no
salão nobre do Automóvel Clube, foi dividida em duas partes: a primeira
presidida pelo Venerável Mestre da Loja Maçônica Deus e
Liberdade, dr. Tarcísio Iran Rego, e a segunda pelo presidente da
Academia Montes-clarense de Letras, dr. João Valle Maurício. A
mesa diretora foi composta pelos dois presidentes; pelo acadêmico
Olyntho Silveira, presidente eleito; pela professora Felicidade Tupinambá,
secretária; coronel Georgino Jorge de Souza, do Grande
Oriente de Minas Gerais e do Conselho de Kadosh de Montes Claros;
dr. Humberto Plínio Ribeiro, orador da Loja Maçônica Deus e
Liberdade; sr. José Gomes de Oliveira, vice-presidente do Supremo
Conselho do Grau 33; coronel Geraldo Batista Filho, comandante
do 10º Batalhão da PMMG; e major Souza Lima, do 55º BI do
Exército. O objetivo central foi o lançamento do livro “Tempos de
Montes Claros”, do acadêmico Wanderlino Arruda, publicado pela
Editora Leme, de Belo Horizonte. O autor foi apresentado pelo presidente
da Academia, João Valle Maurício e pelos maçons, doutores
Georgino Jorge de Souza, Iran Rego e Humberto Plínio Ribeiro. O
livro foi analisado pelo acadêmico Olyntho Silveira, que destacou os
aspectos históricos e literários da obra, um bom conjunto de prosa
e poesia.
A reunião de 24 de novembro foi também realizada no Automóvel
Clube, com duas finalidades: lançamento da Antologia da
Academia Montes-clarense de Letras, coordenada pelo confrade Luiz
de Paula Ferreira, e posse da Diretoria 1978/1980, presidida pelo escritor
Olyntho Silveira. Presenças ilustres do romancista e acadêmico
Cyro dos Anjos, prefaciador da Antologia, e de sua esposa Lilita
Costa dos Anjos; dentre as autoridades, o coronel Geraldo Batista
Filho, comandante do 10º Batalhão da PMMG e representante do
governador eleito Francelino Pereira; o sr. Achiles Campos, representante
do prefeito de Francisco Sá; o dr. Waldir Veloso Figueiredo,
da Associação Comercial e Industrial; o dr. Adilson Salgado, ilustre
juiz de Direito da Comarca; o dr. Roberto Mauro Amaral, diretor
da Codevasf; o acadêmico José Nunes Mourão, presidente do Lions
Tropeiro; e o professor Antônio Jorge, diretor da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras.
A reunião, a pedido do presidente João Valle Maurício, foi
dirigida pelo escritor Cyro dos Anjos, que veio como representante
das Academias Brasileira e Mineira de Letras. O dr. Cyro dos Anjos,
que sempre se apresentou como filho de Montes Claros, manifestou
em vivos comentários sobre o progresso em todos os setores da cidade,
principalmente na área da Cultura, que tem como exemplo a
Academia Montes-clarense de Letras, o Conservatório Interescolar
de Artes Lorenzo Fernandez, a Fundação Norte Mineira de Ensino
Superior, os Grupos de Serestas, o Banzé, além do brilhantismo das
Festas de Agosto, exemplo maior do amor ao Folclore.
Coube ao dr. Cyro dos Anjos dar posse aos novos diretores
executivos da Academia Montes-clarense, citando nominalmente o
presidente Olyntho da Silva, o secretário Wanderlino Arruda e o
tesoureiro Corbiniano Aquino, que ao lado dos seus companheiros,
irão desempenhar papéis importantíssimo durante os dois anos de
mandato.
Jorge Ponciano Ribeiro, Lilita dos Anjos, Hermes de Paula, Cyro dos Anjos, Felicidade
Tupinambá, Luiza Otany Barbosa Lopes, João Valle Maurício e Olyntho Silveira.
O presidente Olyntho Silveira, logo após receber o distintivo
do seu cargo, solicitou ao dr. Cyro dos Anjos prosseguisse na direção
dos trabalhos, o que foi aceito com agradecimentos.
Disse o Presidente da sua satisfação de ir receber do prefeito
Antônio Lafetá Rebello a doação da sala da Academia no novo
Centro Cultural, em fase de acabamento, toda ela mobiliada e com
todos os livros de autores montes-clarenses devidamente encadernados.
Tem todas as razões para confiar no futuro de nossa Instituição,
que dentre em pouco terá todas as suas Cadeiras com seus Sócios
Efetivos.
Relembrou a aprovação pela Câmara Municipal de uma Lei
que declara a Academia como Entidade de Utilidade Pública. Terminou
mencionando a honra de ter o prefácio da Antologia assinado
pelo importante escritor Cyro dos Anjos e agradecendo a todos,
principalmente o voto de confiança do governador eleito, Francelino
Pereira, homem público também do Norte de Minas.
Ainda em tempo, a confreira Yvonne Silveira solicitou à Banda
do 10º Batalhão da PMMG, executasse músicas de autoria do seu
marido Olyntho, em homenagem às presenças de tão importantes
autoridades e ao momento tão grandioso para a Academia.
Sete de dezembro, última reunião de 1978 e primeira da nova
Diretoria, o local foi o Centro Interescolar Estadual de Artes Lorenzo
Fernandez, na Rua Doutor Veloso.
O presidente Olyntho Silveira disse da sua disposição de efetuar
nova reforma do Estatuto, tanto quanto possível baseada na
Academia Mineira de Letras, com a leitura do texto feita logo em
seguida. Impossível de realizar o trabalho de imediato, foi nomeada
uma comissão revisora composta pelos acadêmicos José Prudêncio
de Macedo, Athos Braga e Yvonne Silveira.
Foi aprovada por unanimidade o título de Sócio Benemérito
ao grande amigo Antônio Lafetá Rebello.
Decidida também o início da publicação semanal, aos domingos,
de uma “Coluna Literária” no Diário de Montes Claros, coordenada
pelo acadêmico João Valle Maurício. Solicitada a colaboração
de todos os membros da Academia.
Primeira reunião de 1979, quinze de fevereiro. Apresentada
a reforma do Estatuto pela Comissão, foi aprovada por unanimidade,
devendo o novo texto ser imediatamente impresso para distribuição
a todos os sócios. Com relação ao novo Estatuto está previsto
o desligamento do quadro social em casos de não pagamento da
anuidade e no caso de mudança para outra cidade.
O presidente Olyntho transmitiu convite do prefeito Antônio
Lafetá Rebello para uma visita à sala da Academia no Centro Cultural.
A doação dos móveis será por conta dele, não da Prefeitura.
O acadêmico Hermes de Paula informou sobre o lançamento
da segunda edição do seu livro “Montes Claros, sua História, sua
Gente e seus Costumes”, cuja publicação foi coordenada pela Loja
Maçônica Deus e Liberdade, tarefa dos maçons José Gomes de Oliveira
e Wanderlino Arruda. O lançamento será feito da mesma forma
do livro “Tempos de Montes Claros”, ou seja, em conjunto pela
Deus e Liberdade e pela Academia Montes-clarense de Letras.
Aos 23 dias do mês de março, de conformidade com o novo
Estatuto, foi realizada uma eleição para os cargos de 2º Vice-presidente
e 2º Tesoureiro, aprovados respectivamente os nomes dos
acadêmicos José Nunes Mourão e Eulália Mata Machado.
Remetida correspondência à Acadêmica Honorária Marina
Lorenzo Fernandez pelo transcurso do 16º aniversário do Conservatório
Interestadual de Artes.
Reunião festiva, em sete de abril de 1979, para dar posse à
neoacadêmica Luíza Otany Barbosa Lopes, Cadeira nº 35, patrona Lília de Andrade Câmara. A apresentação foi proferida pela confreira
Yvonne Silveira, em magnífico, rico e eloquente discurso.
O agradecimento da professora Luizinha Barbosa foi composto
de projeção de audiovisuais, com estudos literários de poemas e
cantos, tudo com a perfeição de mestra e artista. A fala corrente é
que a posse de Luíza Otany Barbosa Lopes foi a melhor aquisição
feita na história da Academia. O secretário Wanderlino Arruda, professor
de Linguística e Língua Portuguesa da neoacadêmica na Fafil,
afirmou ter sido ela a sua melhor aluna em todos os tempos. Estudiosa,
disciplinada e de um entusiasmo encantador.
Cerca de duzentas pessoas – acadêmicos, autoridades e convidados – participaram do fino coquetel que, de tão bom, quase
chegou à meia noite.
A reunião de onze de maio se destinou a dois assuntos: planejamento
do programa de inauguração da sala da Academia no
Centro Cultural e leitura dos requerimentos para novas admissões
ao Quadro Social, do historiador Henrique de Oliva Brasil e do dr.
Augusto Vieira Neto, entregue à Comissão respectiva para estudo.
Vinte e dois de maio, o dia mais festivo da história da Academia
Montes-clarense de Letras, primeira reunião na sala de sua
propriedade, já construída com esta condição e doada pela Municipalidade
através do prefeito Antônio Lafetá Rebelo.
Presenças importantíssimas, valendo transcrever a própria Ata,
que foi lavrada pela acadêmica Yvonne Silveira, 2ª Secretária: “Realizou-se no dia vinte e dois de maio de mil e novecentos e setenta e
nove, às vinte horas, no Centro Cultural de Montes Claros, a sessão
extraordinária para inauguração da sede da Academia Montes-clarense
de Letras, que se encontra no referido Centro. Presidida pelo
acadêmico Olyntho Silveira, a sessão contou com a presença do Governador
do Estado, Dr. Francelino Pereira, do Prefeito Municipal
Antônio Lafetá Rebello, do Diretor da Sudene, Dr. Marcelo Furtado,
do Presidente da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior Dr.
Fernando Dias Costas, dos Prefeitos Municipais de Brasília de Minas,
Francisco Sá, Janaúba, São João da Ponte, Bocaiúva e Mirabela, de jornalistas e várias pessoas representativas de Montes Claros e dos
acadêmicos: Wanderlino Arruda, Secretário da Academia, Corbiniano
Aquino, Tesoureiro, Athos Braga, Arthur Jardim de Castro Gomes,
José Prudêncio de Macedo, Geraldo Tito da Silveira, Hermes
de Paula, Luíza Otany Barbosa Lopes, Felicidade Tupinambá, Marina
Lorenzo Fernandez, Eulália Mata Machado, João Valle Maurício,
Milene Coutinho Maurício, Maria José Colares Moreira, Yvonne
Silveira, Hélio Oscar Vale Moreira e Senhora Dolores Moreira, Cândido
Canela, representado por seu filho Reivaldo Canela, Luiz de
Paula Ferreira, Roberto Campos e Simeão Ribeiro Pires. Iniciada a
sessão, o Presidente Olyntho Silveira deu por inaugurada a sala da
Academia Montes-clarense de Letras, no Centro Cultural, agradecendo
a dádiva feita pelo Senhor Prefeito Antônio Lafetá Rebelo e
a presença das autoridades, especialmente do Governador do Estado,
Dr. Francelino Pereira, com o qual reencontrava em momento
de grande alegria e significado para a cultura de Montes Claros. O
Governador agradeceu em rápidas palavras, referindo-se à melhor
amizade que o une ao Presidente da Academia Montes-clarense de
Letras e enaltecendo o ato do Prefeito Antônio Lafetá Rebelo. Nada
mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada e, para constar, lavrouse
a presente ata, que depois de lida e aprovada, será assinada pelos
presentes. Sala da Academia Montes-clarense de Letras, vinte e dois
de maio de mil novecentos e setenta e nove”.
(com as assinaturas dos acadêmicos)
“Aos 25 dias do mês de maio, a Academia Montes-clarense de
Letras reuniu-se para homenagear o Sr. Antônio Lafetá Rebelo, DD
Prefeito de Montes Claros, e os escritores montes-clarenses que não
fazem parte da Entidade”.
“Presentes o Cel. Moacir César Laranjeira, comandante do
10º Batalhão da PMMG, o Juiz do Trabalho, dr. Benito Mussolini, o
Dr. Carlos Alberto Salgado, Diretor do DER, representantes da Imprensa,
membros da família do Senhor Prefeito Municipal e inúmeras
pessoas da sociedade, além de vários funcionários da Prefeitura”.
“Aberta a sessão pelo Presidente Olyntho Silveira, foi formada
a mesa pelo Secretário Wanderlino Arruda, que convocou o Prefeito
Antônio Lafetá Rebelo e Senhora Marcolina Athayde Rebelo, as autoridades
presentes, os jornalistas Waldir Sena Batista de O Jornal de
Montes Claros, Leonardo Campos de O Diário de Montes Claros,
Reginauro Silva, do mesmo jornal, Clarice Maciel, Coordenadora
do Centro de Extensão Cultural, a Secretária da Academia Felicidade
Tupinambá, o orador João Valle Maurício, o Presidente da Ordem
dos Advogados, dr. Georgino de Sousa, a Senhora Delegada
de Ensino Profa. Heloísa Veloso Sarmento, o Presidente da Câmara
Municipal de Montes Claros Arnaldo Athayde, representado pelo
Dr. Augusto Vieira Neto, o Vereador Juarez Antunes e o dr. Nilo
Pinto, representante da Associação de Odontologia e Reivaldo Simões
de Sousa”.
“Logo após, o Presidente Olyntho Silveira usou da palavra
para homenagear o Senhor Prefeito Antônio Lafetá Rebelo, elogiando-lhe a capacidade de administrador e, principalmente, o interesse
pelo desenvolvimento cultural de Montes Claros, doando-lhe um
Centro Cultural e neste uma sala para a Academia Montes-clarense
de Letras, comprovando o seu reconhecimento pelo que a entidade
tem feito em prol da cultural da Cidade. Com o ato do Senhor Prefeito
foi de alto significado, a Academia concedia-lhe, no momento,
o título de Sócio Benemérito. ”
“Depois de entregar o diploma ao Senhor Antônio Lafetá Rebelo,
o Presidente convidou a Senhora Marcolina Athayde Rebelo
para entregar-lhe o distintivo.”
“Concedendo franquia da palavra, dela fez uso o Senhor Prefeito,
dizendo-se emocionado e justificando o seu ato de conceder
uma sala para a Academia por reconhecê-la como elemento propulsor
da cultura artística em Montes Claros, merecendo, portanto, ficar
no Centro Cultural”.
“Seguiram-se apresentações de números artísticos de autoria
de poetas montes-clarenses: Sobradão, de João Valle Maurício,
por um grupo de moças e rapazes, sob a orientação de Raimundo
Mendes; Montes Claros, poema de autoria de Yvonne Silveira, por
ela apresentado; O Trem de Montes Claros, pelo grupo Céu e Terra;
Montes Claros, de autoria de Dulce Sarmento, canção apresentada
por Adélia Miranda e Montes Claros, Vovó Centenária, autoria do
acadêmico Luiz de Paula, apresentada por Nivaldo Maciel. A acadêmica
Luiz Otany Barbosa Lopes, como apresentadora do programa,
intercalou entre os números, referências elogiosas aos autores,
demonstrando espírito crítico e muita graça”. (Ata também redigida
pela acadêmica Yvonne Silveira, 2ª Secretária).
Doravante todas as reuniões serão realizadas na sala da Academia,
no salão nobre ou no teatro-auditório do Centro Cultural.
Oito de junho de 1979 é a noite de muito brilho, para lançamento
do livro “Raízes de Minas”, de autoria do historiador Simeão
Ribeiro Pires, obra premiada em primeiro lugar no Concurso Anual
Diogo de Vasconcelos. A apresentação foi proferida pela confreira
Yvonne Silveira, que considerou, acima de tudo, a autenticidade e
o estilo bastante positivo para a leitura e a compreensão das origens
de Minas Gerais e muitos elementos da história brasileira. Montes
Claros pode orgulhar-se do seu historiador e muito esperar dele no
futuro.
Emitiram opiniões positivas sobre o livro, o diretor da Faculdade
de Direito, dr. Augusto Vieira Neto, destacando a clareza e a
precisão história da obra; o historiador Hermes de Paula, em nome
do Elos Clube e lembrando os bandeirantes Antônio Guedes de Brito,
Fernão Dias Pais e Manuel Nunes Viana; Dom José Alves Trindade,
bispo de Montes Claros, que enalteceu a pessoa do autor.
Nos agradecimentos, o engenheiro Simeão Ribeiro Pires perfilou
muitos nomes de intelectuais que participaram em vários aspectos
do livro: Comendador Antônio Loureiro Ramos, escritor Georgino Júnior, professora Yvonne Silveira, dr. Teófilo Pires e engenheiro
Arthur Jardim de Castro Gomes.
A noite de dezoito de junho foi escolhida pelo presidente
Olyntho Silveira para registrar diversos assuntos:
a - Estudo sobre os benefícios para a Academia em vista da Lei
de Utilidade Púbica aprovada pela Câmara Municipal.
b - Eleição da confreira Yvonne Silveira para o cargo de 2ª
Secretária, em vista do novo Estatuto.
c - Realização de um seminário sobre o Projeto Rondon.
d - Escolha de data para o elogio ao Patrono Alfredo Coutinho – Cadeira nº 8, ocupada pelo acadêmico João Valle Maurício.
e - Reforma do Regimento Interno pela Comissão composta
pelos acadêmicos José Prudêncio de Macedo e Athos Braga.
Com a finalidade de comemorar o Centenário de Carlos Chagas é que foi aberta pelo presidente Olyntho Silveira a reunião de cinco
de julho. A dissertação sobre o importante médico foi feita pelo
confrade João Valle Maurício, também especialista sobre a doença
de chagas, muito comum em nossa região, principalmente na cidade
de Itacambira, onde a média de vida era de apenas 35 anos. Muitos
detalhes e algumas soluções foram abordadas dentro do tema.
A reunião de três de agosto foi iniciada com a aprovação do
nome do poeta Carlos Felinto Prates como novo Sócio Honorário.
Lido o parecer da Comissão formada pelos acadêmicos
Wanderlino Arruda, Luíza Otany Barbosa Lopes e José Prudêncio
de Macedo sobre os candidatos a Sócios Efetivos. Aprovados em
seguida, por voto secreto, o ambientalista José Gonçalves de Ulhoa,
o advogado e professor Augusto Vieira Neto, o historiador Henrique
de Oliva Brasil e o historiador e paleontólogo Leonardo Campos.
Mais uma vez, em véspera do feriado, foi comemorada a data
da Independência do Brasil. A reunião de seis de setembro teve apresentação do Hino Nacional, do Hino da Independência e a leitura
pela professora Zoraide Guerra David do poema “Brasil”, do seu pai
sócio honorário Patrício Guerra, presente na solenidade. Outro poema, “Brasil”, de Ronald de Carvalho, foi declamado pela confreira
Yvonne Silveira.
Apresentada pela acadêmica Felicidade Tupinambá um requerimento
da professora Madeleine Veloso Rebelo com a proposta de
preenchimento de uma das quatro vagas no quadro de Sócios Efetivos.
Sessão de dezesseis de outubro, foi lido um convite para os
membros da Academia Montes-clarense de Letras participarem dos
livros “Anuários de Poetas” e “Escritores do Brasil”. O acadêmico
Wanderlino Arruda fez entrega de vários livretos do poeta Eno Teodoro
Wanke, oferecidos à Academia.
Estudado e discutido todo o texto do Regimento Interno,
houve aprovação por unanimidade.
A reunião de oito de novembro teve local diferente: o salão
nobre da Faculdade de Direito do Norte de Minas, na Avenida Universitária.
Era noite de posse do advogado e professor Augusto José
Vieira Neto – Cadeira 36, Patrono José Correia Machado. Presentes
o escritor Cyro dos Anjos, das Academias Brasileira e Mineira de
Letras, e sua esposa Lilita Costa dos Anjos, os membros da Congregação da Fadir, grande número de alunos do neoacadêmico, o
dr. Benito Mussolini, Juiz do Trabalho, as senhoras Grayce Quintino
e dra. Heloísa Combat Vieira e grande número de membros da
Academia Montes-clarense de Letras. Participaram também os filhos
do Patrono José Correia Machado: Teresinha Machado Tupinambá,
José Correia Machado e Múcio Correia Machado e a sra. Jaci Froes
Veloso. A saudação ao novo Sócio Efetivo foi proferida pela professora
Yvonne Silveira, que ressaltou as suas qualidades de professor,
advogado e intelectual. E elogio ao Patrono apresentado pelo dr.
Augusto Vieira foi feito em tom de muito entusiasmo, retribuído
por muitos aplausos.
O término da solenidade teve a palavra autorizada do notável
acadêmico Cyro dos Anjos, que dissertou sobre o papel das Universidades
no contexto atual, de modo particular a Fundação Norte
Mineira de Ensino Superior, responsável por uma grande área de
ensino de Ciências e Humanismo.
Em dezenove de dezembro, última reunião de 1979, todas as
solenidades foram voltadas para a posse dos novos acadêmicos, o dr.
Leonardo Campos, - Cadeira nº 29, Patrono Cônego Carlos Vincart,
fundador Fernando Rubinger, e o historiador Henrique Oliva
Brasil – Cadeira nº 2, Patrono José Tomás de Oliveira, fundador
José Raimundo Neto. Os convidados foram dr. Pedro Santos, jornalista
Américo Martins Filho, o juiz de Direito Manoel Sales Coutinho, dr. Élio Lessa, sra. Alice Aquino Neto, srta. Eliana Neto, sr.
Antônio Hermenegildo de Oliveira Prates, dr. Assis de Oliva Brasil,
dr. Bento da Silva Campos, srs. Levi e Francisco Peres, srtas. Marise
e Maria Teresa Campos.
Os dois novos confrades foram saudados pelos acadêmicos
Arthur Jardim de Castro Gomes e Corbiniano Aquino, com discursos
também do juiz Manoel Sales Coutinho e da acadêmica Heloísa
Neto de Castro.
A Cadeira nº 2 era ocupada pelo acadêmico fundador José
Raimundo Neto, falecido em Belo Horizonte, e a Cadeira nº 29,
pelo escritor Fernando Rubinger, que deixou de residir em Montes
Claros.
Novo ano, novas atividades, e assim a reunião de onze de janeiro
de 1980 aprovou a professora escritora Madeleine Veloso Rebelo
para o quadro de Sócios Efetivos.
Em seguida, a discussão e organização de cursos patrocinados
pela Academia: um de Língua Portuguesa, em forma de aulas, pelo
professor Wanderlino Arruda; e outro de Literatura, em forma de
conferências, a cargo de vários acadêmicos.
O acadêmico Leonardo Campos comunicou a vinda do professor
Moacir Vasconcelos, alta autoridade em Paleontologia, para
pronunciar conferência sobre pintura em grutas, patrocinada pela
Sociedade de Pre-História e Paleontologia de Minas Gerais e pela
Academia Montes-clarense de Letras.
Quatorze de janeiro de 1980 foi a data de posse do neoacadêmico
José Gonçalves de Ulhoa – Cadeira nº 22, Patrono Antônio
Gonçalves Chaves, fundador Abelardo Teixeira Nunes, que passou
a residir em Belo Horizonte. Convidados: casais Jaci e dr. Mário Ribeiro,
Marta e Luiz Joaquim Castelo Branco de Carvalho, Maria do
Carmo e Haroldo Lívio de Oliveira, Maria Conceição e José Carlos Lafetá, Rosalva e Romeu Dutra Nicácio, sras. Mary Maldonado e
Teresinha Tupinambá, dr. Walter Ribeiro, professoras Ceci e Raquel
Tupinambá Ulhoa e professora Olímpia Soares Ladeia.
A saudação ao novo Sócio Efetivo foi proferida pelo acadêmico
Wanderlino Arruda, que traçou um retrato autêntico do cidadão
e do ecologista e escritor José Gonçalves de Ulhoa, inteligência brilhante
em várias atividades, pesquisador mestre em germinação e
cultivo do pequizeiro, a mais preciosa planta do nosso sertão nortemineiro.
Depois de brilhante elogio ao Patrono, proferido pelo novo
confrade, foi-lhe entregue o diploma acadêmico pelos escritores Haroldo
Lívio de Oliveira e Ceci Tupinambá.
Em 21 de março de 1980, o centro das atenções é a professora
e escritora Madeleine Veloso Rebello, que veio com grande número
de convidados para a noite de posse na Cadeira nº 37, Patrono Artur
Lobo. Solenidade em conjunto com o Conservatório Lorenzo Fernandez,
salão nobre do Centro Cultural e presenças dos acadêmicos
e pessoas gradas: prefeito Antônio Lafetá Rebello; comandante do
55º Batalhão do Exército, coronel Henrique Guedes; comandante
do 10º Batalhão da PMMG, coronel Moacir Laranjeira; promotor
de Justiça, dr. José Carlos Albuquerque; presidente da Associação Rural, sr. Daul Soares Dias; presidente do Frigonorte, dr. Antônio
Augusto Athayde; diretora do Conservatório de Música, profa. Marina
Lorenzo Fernandez; dr. João Carlos Moreira, profa. Maria José
Colares Moreira, professora Thaís Guarinelo Machado, srtas. Thaís
e Layce Machado, profas. Lygia dos Anjos Braga, Ceci Tupinambá
Ulhoa, casais Leila e Alberto Paculdino, Maria e Abelardo Câmara,
Ignês e Jair de Sá Miranda, Alda e Antônio Lima, Geraldinha e
Walter Ferreira, Lúcia e Sócrates Martins Pereira, Marilda e Caio Pimenta,
Iara e Benone Gomes da Mota, Júlia e Sebastião Veloso Souto,
Terezinha e Domingos Bicalho, Wanda e Lúcio Ramos, Teresa e
Carlos Pelucci, Raquel e João Paculdino, Magda e Helvécio Teixeira,
srs. José Carlos Lafetá, Vicente Veloso Souto e Leonardo Graça, além
de filhos dos convidados.
A apresentação da nova acadêmica foi feita pelo confrade Simeão
Ribeiro Pires, que disse ter sido a confreira Madeleine escolhida
pela inteligência, beleza e sensibilidade de artista. Seguiu-se o
elogio ao Patrono, discurso de posse muito aplaudido.
A homenagem à memória do escritor Waldemar Versiani dos
Anjos, ilustre montes-clarense, nosso Sócio Honorário, foi a primeira
atividade da reunião de quatorze de abril. Constou de um minuto
de silencio e uma alocução do confrade Hermes de Paula, que o
enalteceu principalmente por ser um homem de comunicação e de
Cultura.
Aberta a discussão sobre palestras e conferências na Academia,
ficaram encarregados do assunto os secretários Wanderlino Arruda e
Yvonne Silveira.
Sobre a sala da Academia, no Centro Cultural, o Presidente
comunicou haver recebido um ofício do prefeito Antônio Lafetá Rebello
confirmando a doação.
Vários assuntos foram ainda tratados: Curso de Extensão Linguística,
pelo acadêmico Wanderlino Arruda, inauguração dos retratos
dos ex-presidentes da Academia, e lançamento do livro “Conversa
de Meganha”, do acadêmico Geraldo Tito da Silveira.
A noite de dois de julho se destinou às comemorações do aniversário
de Montes Claros, com saudação do confrade Simeão Ribeiro
Pires, iniciada com um poema do Patrono da Cadeira nº 26,
Polidoro Figueiredo.
O confrade Wanderlino Arruda ministrou a primeira aula do
Curso de Extensão Linguística, ressaltando as vantagens da Linguística
Aplicada, de que é professor nos Centros de Formação de Pessoal
do Banco do Brasil, com sedes em vários estados.
O dr. Simeão Ribeiro Pires pediu um voto de pesar pelo falecimento
do montes-clarense José Laércio Peres de Oliveira, irmão
da acadêmica Yvonne Silveira, ex-vereador da Câmara Municipal de
Montes Claros.
Mais dois assuntos foram considerados: a vinda do papa João
Paulo II ao Brasil e a comemoração do Quarto Centenário da morte
de Luiz Vaz de Camões, o mais ilustre poeta da Língua Portuguesa.
Em 25 de julho ocorreu a segunda aula do curso de Extensão
Linguística, ministrada, com o uso de audiovisuais, pelo acadêmico
Wanderlino Arruda. Segundo anotações na Ata redigida pela acadêmica
Yvonne Silveira, “o professor foi muito cumprimentado em
vista da clareza e objetividade da exposição”.
O encontro acadêmico ocorrido em quatro de setembro se
destinou inicialmente às comemorações da Semana da Pátria. Estiveram
presentes o prefeito Antônio Lafetá Rebelo, o comandante
do 55º BI do Exército, coronel Henrique Guedes e representantes
do 10º Batalhão do PMMG, da Câmara Municipal, da Delegacia
Regional de Ensino, estudantes universitários e do ensino médio e
funcionários do Centro Cultural. O Hino Nacional foi executado
pela Banda do 10º Batalhão da Polícia Militar.
A palavra sobre o ato foi proferida pelo acadêmico João Valle
Maurício, seguida de declamações pelas alunas da Fafil, Norma
Suely Veloso e Maria de Lourdes Matos.
Coroando o evento, a apresentação da música “Cisne Branco”,
pela Banda, e o “Diálogo Verde Amarelo”, de autoria de Raimundo
Mendes, apresentado por um grupo de alunos por ele dirigido.
O sonho de ter os retratos dos ex-presidentes na Galeria é hoje
realizado de véspera. Amanhã será treze de setembro de 1980, 14º
aniversário da Academia Montes-clarense de Letras. Reunião dirigida
pelo presidente Olyntho Silveira, presença maciça de acadêmicos
e de autoridades. O primeiro a chegar foi o prefeito Antônio Lafetá
Rebello, sempre pontual em todos os seus compromissos. A professora
Maire Rosa Antunes veio como representante dos comandantes
do 55º BI do Exército e do 10º Batalhão da PMMG. O casal Paulo e
Eliane Almeida representando o ex-presidente José Raimundo Neto.
Professora Jaci Fróes Veloso representando o ex-presidente Antônio
Augusto Veloso. Muitos os nomes importantes: Teresinha, Heloísa,
Artur, Altino, Eliana e J. Henriques, filhos do ex-presidente Arthur
Jardim; dr. Raul Peres, Maria do Carmo Barroca Peres, Terezinha
Gomes Pires, Júnia Veloso Rebelo, Ireni Mota Cardoso, Érika do
Carmo, Clarice e Rita Maciel, Ruth Jabbur, Ceci Tupinambá Ulhoa,
Josefina de Paula, Joaquim Nunes Mourão, Nilza de Oliveira Mourão,
Zoraide Guerra David e muitos outros.
Para falar sobre o aniversário da Academia, a palavra foi dada
ao grande orador Simeão Ribeiro Pires, que proferiu verdadeira aula
literária e histórica, destacando todos os valores culturais e sociais
de Montes Claros, principalmente depois da fundação da Academia
Montes-clarense de Letras, como instituição voltada à Inteligência e
ao Humanismo.
Ex-presidentes com fotos na Galeria: dr. Antônio Augusto
Veloso, professor José Raimundo Neto, escritor Orlando Ferreira
Lima, dr. José Prudêncio de Macedo, dr. Arthur Jardim de Castro
Gomes e dr. João Valle Maurício. Todos vivos em nossa memória,
exemplos de amor à Arte, à Cultura e a Montes Claros. Cada foto
foi descerrada pela esposa ou por um dos familiares.
Olyntho Silveira, Dorislene Araújo, Yvonne Silveira,
Wanderlino Arruda e Amelina Chaves.
A data de 24 de outubro foi destinada ao lançamento do livro“As Origens do Fenômeno Religioso”, do professor Paulo Emílio Pimenta
de Carvalho, procedimento em conjunto Academia Montesclarense
de Letras, Faculdade de Filosofia e Centro Cultural. Mesa diretora: D. José Alves Trindade, Bispo Diocesano; professor Paulo
Emílio Pimenta e sua esposa Elizabeth M. de Carvalho; musicista
Clarice Maciel, diretora do Centro Cultural; Hermes de Paula,
decano dos escritores montes-clarenses; professor Alfredo Dolabela
Portela, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas; dr. José Nildo
Silva, diretor da Faculdade de Medicina; cônego Adherbal Murta
de Almeida e professor Wanderlino Arruda, secretário da Academia
e representante da Faculdade de Filosofia.
Grande o número de professores e alunos universitários e de
membros da família do Autor. As assinaturas legíveis no livro de Atas
indicam alguns nomes importantes no Magistério e nas Artes: Laura
Gusmão Braga Couto, Maria Eugênia Carvalho, Maria de Lourdes
Ribeiro Paixão, Maria José Nunes Silveira, Ceci Tupinambá Ulhoa,
Adélia Miranda de Oliveira, Jacy de Melo Franco Torres, José Romualdo,
Josefina Pereira, C. Tolentino, Felix A. Pimenta de Carvalho,
Sálvio Spinola Castro, Geraldo Magalhães Zuba, Terezinha Macedo
Borém, Marília Ferrante Rebello, Roberto Rebello, Henrique
Borém, Benedito de Paula Said, Manoelito Xavier, Maria Goretti
Brandão Oliveira e Cleonice Souto.
Aos vinte e um de novembro, a homenagem à memória do
escritor Nelson Vianna foi tema para as falas dos acadêmicos Wanderlino
Arruda, Yvonne Silveira, Luiz de Paula Ferreira e Henrique
de Oliva Brasil, todos bastante elogiosos ao estilo e à riqueza das
descrições, composições e narrações sobre o Norte de Minas e suas
gentes, em muitos casos podendo o núcleo de assuntos ser comparado
ao de Guimarães Rosa.
Esteve presente às homenagens o sr. Sebastião Mendes (Ducho),
amigo do escritor, companheiros de muitos dedos de prosa, os
dois voltados aos aspectos curiosos das pessoas simples e afeitas ao
jeito mineiro de viver e conviver.
A reunião de 24 de novembro foi destinada à eleição da nova
Diretoria indicada no dia 21. Distribuídas as chapas e realizado o escrutínio secreto, foram eleitos os seguintes acadêmicos para o biênio
de 1981/1982:
Presidente – Wanderlino Arruda
1º Vice-presidente – Luiz de Paula Ferreira
2º Vice-presidente – Luíza Otany Barbosa Lopes
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º Secretário – Augusto Vieira Neto
2º Secretário – José Gonçalves de Ulhoa
1º Tesoureiro – Corbiniano Aquino
2º Tesoureiro – Leonardo Campos
Orador – João Valle Maurício
2º Orador – Simeão Ribeiro Pires
Bibliotecário – Henrique de Oliva Brasil
Comissão de Contas – Arthur Jardim de Castro Gomes, Hélio
Oscar Vale Moreira e José Prudêncio de Macedo
Comissão da Revista – Hermes de Paula, Layce Tourinho Correia
Machado e Madeleine Veloso Rebello
Conselho Consultivo – Antônio Augusto Veloso, Orlando
Ferreira Lima, José Prudêncio de Macedo, Arthur Jardim de Castro
Gomes, João Valle Maurício e Olyntho Silveira.
Após a apuração, o acadêmico Wanderlino Arruda, presidente
eleito, agradeceu a confiança dos seus pares, prometendo apresentar,
dentro do menor prazo possível, o programa de trabalho da sua Diretoria.
A última reunião de 1980, realizada na sede da Academia, no
Centro Cultural, foi destinada à posse da nova Sócia Efetiva Maire
Rosa Mesquita Antunes – Cadeira nº 39, Patrono Nelson Vianna.
Presentes o prefeito Antônio Lafetá Rebelo, do deputado Antônio
Dias, o presidente da Câmara Municipal Juarez Antunes dos
Santos, o diretor d” O Jornal de Montes Claros Oswaldo Antunes, o presidente da Academia Norte Mineira de Letras, Eduardo Veloso
Neri, todos participantes da mesa de honra.
Convidados: jornalistas Waldir Sena Batista, Haroldo Lívio de
Oliveira, professoras Genoveva Mota Prates, Maria Luíza Batista e
Geraldina Reis Silveira; e Maria José e Geraldo Magalhães Gomes,
dr. João Carlos Moreira, Maria Antunes Câmara, Iara Souto, Maria
do Carmo Oliveira, Inilta Antunes, Berthildes Mesquita Rabelo,
Daise Mesquita, Eunice Maria, Geraldo, Ivone, Virgílio e Elton, familiares
da nova acadêmica.
O diploma de Sócia Efetiva da Academia foi entregue pelo
prefeito Antônio Lafetá Rebello e o distintivo, pelo presidente da
Câmara, Juarez Antunes, marido da neoacadêmica. A saudação foi
proferida pela acadêmica Yvonne Silveira.
Dezesseis de janeiro, primeira reunião de 1981, ainda na
presidência do escritor Olyntho Silveira, teve as seguintes decisões:
a - Eleição da jornalista Raquel Veloso de Mendonça como
Sócia Efetiva.
b - Posse da nova Diretoria presidida pelo acadêmico Wanderlino
Arruda, em seis de fevereiro.
c - Inauguração do retrato do prefeito Antônio Lafetá Rebelo,
Sócio Benemérito, também em seis de fevereiro.
d - Preparação para receber uma comitiva da Academia Municipalista
de Letras de Minas Gerais, que virá a Montes Claros dar
posse aos novos associados.
Seis de fevereiro, solenidade de posse da nova Diretoria
1981/1982, eleita em 24 de novembro e presidida pelo acadêmico
Wanderlino Arruda. Convidados para a mesa diretora o comandante
do 55º BI do Exército, coronel Henrique C. Guedes; o representante
do 10º Batalhão da PMMG. Major Antônio M. Neto; o venerável
da Loja Maçônica Deus e Liberdade, José Gomes de Oliveira; o diretor
geral da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, professor
Raimundo Avelar; o diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras, professor Antônio Jorge; a diretora do Centro Cultural,
professora Marta Pompeu; os drs. Luiz de Paula Ferreira e Ávilo de
Oliva Brasil.
Convidados: os representantes da Imprensa, jornalistas Haroldo
Lívio de Oliveira, Reginauro Silva e Raquel Veloso Mendonça;
os drs. Fábio Rebello e Francisco Lopes Neto; os srs. Osmar Cunha,
Afonso Brandão Madureira e Antônio Mendes; as senhoras Olímpia
Rego Arruda, Zoraide Guerra David, Maria do Carmo Oliveira,
Jacy Froes Veloso, Ceci Tupinambá Ulhoa, Giovani Aquino, Teresinha
Jardim, Cleonice Souto Freitas, Maria José Nunes Silveira; as
senhoritas Cibele Veloso Milo, Wladênia Rego Arruda, Raquel Tupinambá
e Fátima M. Jardim.
Lidos pelo presidente Olyntho Silveira um telegrama de congratulações
enviado pelo governador Francelino Pereira e um oficio
dos funcionários do Centro Cultural agradecendo o bom convívio
com os membros da Academia. Lido também um telegrama dirigido
ao acadêmico João Valle Maurício: “Orgulhosamente a Academia
Montes-clarense de Letras abraça o confrade pela sua posse na Secretaria de Estado da Saúde. Desejamos-lhe completo êxito. Saudações
acadêmicas, Olyntho Silveira, presidente”.
Em seguida, a posse formal de toda a Diretoria, com despedida
do ex-presidente Olyntho Silveira e agradecimento do presidente
Wanderlino Arruda, no seu próprio nome e em nome dos seus companheiros
de administração.
Franqueada a palavra, discursaram o acadêmico Arthur Jardim
de Castro Gomes e o sr. Afonso Brandão Madureira, este parabenizando
o novo presidente em nome dos maçons da Loja Deus e
Liberdade e dos seus colegas de trabalho no Banco do Brasil.
Ambiente do melhor convívio e amizade, foi encerrado após
um lauto coquetel.
Onze de maio, agora sob a presidência do acadêmico Wanderlino
Arruda, foram aprovados por unanimidade o apoio à Feira de
Artes, que está sendo realizada aos domingos na Praça Doutor Chaves,
com participação ativa de alguns dos companheiros da Academia
e a eleição da escritora Wanda Fagundes Queiroz, norte-mineira
residente em Guarulhos, SP, como Sócia Correspondente.
Final de reunião com uma palestra do Presidente com o tema “Significante e significado”.
Na reunião de julho, a Academia recebeu a visita do professor
Flaviano Batista de Oliveira, economista e professor das Faculdades
de Direito e Economia da Universidade federal de Santa Maria- RS,
irmão do acadêmico Henrique de Oliva Brasil. O visitante foi saudado
pelo confrade José Nunes Mourão.
Comunicado pelo presidente Wanderlino Arruda o convite
para a solenidade de entrega do prêmio do Concurso de Contos e
Poemas, do Diário de Montes Claros, que ocorrerá no dia 31/8/81.
Deliberou-se a publicação de edital para a admissão de novos
sócios para as vagas existentes.
Nove de agosto de 1981, no salão nobre do Centro Cultural, a
solenidade de posse da neoacadêmica Raquel Veloso de Mendonça
– Cadeira nº 39, Patrono Waldemar Versiani dos Anjos. Presentes
maioria dos acadêmicos e os convidados professora Isabel Rebello
de Paula, dr. Francisco Lopes Neto, dr. Waldir Veloso Figueiredo.
Convidada principal a sra. Maria Veloso Mendonça, mãe da nova
acadêmica, que também tomou parte na mesa diretora.
Aberta a solenidade, o presidente Wanderlino Arruda nomeou
uma comissão composta pelos acadêmicos Arthur Jardim de Castro
Gomes, José Prudêncio de Macedo e Hermes de Paula para conduzir
ao recinto a escritora Raquel Veloso de Mendonça, centro de todas
as atenções da noite.
A saudação à neoacadêmica foi feita pela confreira Madeleine
Veloso Rebello, que lhe destacou todos os méritos de intelectual e
de professora, principalmente na sua atuação nos jornais e revistas.
No momento da posse, o presidente Wanderlino Arruda, que
foi professor da recipiendária, fez um retrospecto de todas as suas
atividades em favor da Arte e da Cultura montes-clarenses. Disse
também da satisfação em recebê-la em um momento tão importante
no desenvolvimento da cidade.
O discurso de elogio ao Patrono foi conduzido com maestria,
quando a neoacadêmica dissertou também sobre “Poesia e Violência”, firmando ainda mais o conceito com que é tida pelos meios
sociais e acadêmicos. Terminou seu discurso, prestando uma homenagem,
com palavras de muito carinho e emoção, ao seu falecido
pai, Casemiro Xavier de Mendonça.
O lançamento do livro “Aconteceu...”, do acadêmico Corbiniano
Aquino, foi um acontecimento realmente importante na noite
de 21 de agosto, noite festiva no auditório do Centro Cultural.
Na mesa de honra, o presidente Wanderlino Arruda, os acadêmicos
Simeão Ribeiro Pires e Luíza Otany Barbosa Lopes e Felicidade
Tupinambá; o coronel Henrique Carlos Guedes, comandante do
55º BI do Exército; o professor Raimundo Avelar, diretor da Fundação
Norte Mineira de Ensino Superior; o dr. José Nildo, diretor da
Faculdade de Medicina; historiador Brasiliano Braz, presidente da
Câmara de São Francisco; e o jornalista Waldir Senna Batista, d’O
Jornal de Montes Claros, o dr. José Hélio Brandão, representando as
várias Lojas Maçônicas, de Montes Claros.
A apresentação do Autor e do livro foi proferida pelo orador
Simeão Ribeiro Pires, que em bela peça oratória, norteou muitos dos
valores do texto, dizendo tratar-se de um romance policial que aguça
toda a nossa curiosidade e interesse. Sobre o assunto, falou também
o cônego Aderbal Murta, que relembrou os velhos e românticos tempos
do Ginásio Municipal e das oportunidades em que aprendeu os
reais valores da leitura e do exercício literário. Movimentada a parte
dos autógrafos e o coquetel regado também com o licor de pequi de
fabricação do escritor Corbiniano Aquino.
Muito festiva a reunião de 9/11/1981, quando a Academia
Montes-clarense de Letras recebeu a presidente da Associação das
Amigas da Cultura, de Belo Horizonte, para uma palestra sobre as
finalidades e objetivos da sua Instituição e, ao mesmo tempo, receber
as nossas homenagens.
A apresentação da presidente visitante, professora Príscila
Freire, foi feita pela confreira Madeleine Veloso Rebello, dizendo do nosso interesse por sua Sociedade e do nosso desejo de tê-la funcionando
também em Montes Claros.
Reunião extraordinária em 26 de novembro para lançamento
do livro “3 X Poesias”, dos escritores Patrício Guerra, Zoraide Guerra
David e Zoraya Guerra, um exercício poético de gerações, que
teve a apresentação feita pela professora Yede Ribeiro Christova, esposa
do ilustrador da capa, desenhista e pintor Konstantin Christoff.
Expressivo número de acadêmicos, a professora Terezinha
Gomes Pires representando o seu marido, dr. Simeão Ribeiro Pires.
Mesa composta pelo presidente Wanderlino Arruda, secretária Felicidade
Tupinambá, o ex-presidente Olyntho Silveira, o historiador
Hermes de Paula, o dr. Ayer David Cerqueira e os autores Patrício,
Zoraide e Zoraya Guerra. Antes dos agradecimentos apresentados
pela escritora Zoraide Guerra David, três poemas foram declamados
pelo Sócio Correspondente da Academia, poeta e historiador Patrício
Guerra.
Dezessete de dezembro com reunião final do ano de 1981, no
salão nobre do Automóvel Clube, presidida pelo acadêmico Wanderlino
Arruda. O motivo principal foi a posse do professor Darcy
Ribeiro como Sócio Honorário da Academia Montes-clarense de
Letras e o lançamento do seu livro “O Mulo”.
Oradora oficial da noite, a acadêmica Raquel Veloso de Mendonça,
em uma bela peça literária, traçou o perfil do romancista, dileto filho da Mestra Fininha e de Montes Claros, além de ser um
importante cidadão do Mundo.
A apresentação do livro “O Mulo” foi desenvolvida pelo
presidente Wanderlino Arruda, que comentou a maioria dos
capítulos, identificando as personagens, que foram conhecidas
figuras da história montes-clarense, praticamente todas ligadas à
infância e à juventude de Darcy: Filomeno, Plínio, Mário e Simeão
Ribeiro; João Valle Maurício, Konstantin Christoff, Domingos
Lopes, Benedito Gomes, Nivaldo e Benedito Maciel, Wilson
Athayde, Crispim da Rocha, Sinval Amorim, Hermes e João de
Paula, Coronel Coelho, Deba, Godofredo Guedes, Mário Veloso,
Novaizinho, Dona Tiburtina, Leonel Beirão, Exupério Ferrador.”O Mulo” é um pedaço de cada criatura que vive ébria da própria terra natal, homem ou mulher, tem muito de João Valle Maurício na
palavra e na sutileza; muito de Konstantin no arregalo da anatomia,
no desenhar das forças; muito de Crispim da Rocha no fazer humano
de homem forte e inteligente; muito de Filomeno Ribeiro na sede
do ter e do governar; muito de Plínio Ribeiro no misticismo, no
gosto de idear, um ser e não ser da vida. Mulo é Darcy e é Mário
Ribeiro, perseverantes, sempre determinados. É um romance
cheio de tramas de Realismo e Nacionalismo, barroco talvez pelos
contrastes hereditariamente marcados pelo destino, fruto do amor e
do desamor sem peias, sem origem e sem destino, produto da terra
e da carne, um pouco de todos nós, pequenas e grandiosas criaturas
no sofrer e no gozar”.
Final da Ata redigida pela inesquecível Felicidade Tupinambá;
“Finalizando a reunião, usou da palavra o Senhor Professor Darcy
Ribeiro, que comovidamente agradeceu os elogios da oradora
Raquel Veloso Mendonça e do presidente Wanderlino Arruda pela
substanciosa apresentação do livro que classificou como a melhor até
então apresentada”. Ressaltou o autor Darcy Ribeiro que “O Mulo”
fora lançado na semana anterior em evento da Universidade de São
Paulo. Ficou mais feliz, entretanto, com a de Montes Claros, sua
terra natal, sua e de seus contemporâneos.
Dezessete de abril, primeiro encontro acadêmico de 1982,
sessão solene para lançamento do livro “Hotel Cachoeira de São
Felix”, do cronista, poeta e romancista Ângelo Soares Neto. Apresentação
pelo convidado, escritor Osmar Pinheiro, de Salvador-BA,
amigo e colega bancário do Autor.
A parte artística ficou por conta da pianista Júnia de Melo
Franco, com apresentação de vários números musicais: 1º – Madrigale-
Simonetti; 2º - El dia que me quieras – Carlos Gardel; 3º
- Abismos de Rosas – A. Navonino; 4º - Monólogo para Iuri e Monólogo
para Ciro, recitação de Raimundo Mendes; 5º - Intermezzo,
Cavatina, La Cumparsita, Olhos Negros e Ave Maria, por Osmar
Pinheiro e Nivaldo Maciel.
A apresentação foi feita pelo presidente Wanderlino Arruda,
companheiro de juventude e colega bancário do Autor, que abordou
aspecto da vida em Salvador, capital da Bahia, cidade de muitas vivências
e estudos do acadêmico Ângelo Soares Neto.
Em 27 de maio, uma interessante palestra sobre Diamantina,
proferida pelo confrade Simeão Ribeiro Pires. Motivação: festas
comemorativas do Sesquicentenário da cidade, que é quase nossa
vizinha.
Também pelo historiador Simeão Ribeiro, que passou vários
dias em Lisboa, fazendo pesquisas na Torre do Tombo, proferiu palestra
sobre Portugal, com fotos belíssimas que ressaltam os aspectos
arquitetônicos de épocas importantes.
Em seguida, o presidente Wanderlino apresentou eslaides de
Brasília, que por ter sido construída por Juscelino Kubitschek, um
ilustre diamantinense, acaba tendo muitos liames importantes com
sua cidade natal. Apaixonado, JK tinha impregnada na sua personalidade
toda arte e cultura de Minas. Consciente e inconscientemente,
deixava isso ser exteriorizado como vivo retrato de suas preferências.
Dando prosseguimento às comemorações do Sesquicentenário
de Diamantina, a reunião de 28 de maio ganhou muito com
uma conferência da acadêmica Yvonne Silveira sobre a diamantinense
Helena Morley, aclamada por escritores como Carlos Drummond
de Andrade e João Guimarães Rosa, analisada a fundo por críticos
como Roberto Schwarz e Alexandre Eulálio. Destacou o livro “Minha
vida de Menina”, diário de uma garota de província do final do
século XIX. Publicado pela primeira vez em 1942, antecipa a voga
das histórias do cotidiano ao traçar um retrato vivo e bem-humorado
da vida em Diamantina entre 1893 e 1895. Da estagnação econômica
provocada pelo declínio da mineração ao surgimento de inúmeras
modalidades de trabalho entre a escravidão e o regime salarial,
a pequena Helena Morley (pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira
Brant) compõe um painel multicolorido de um momento histórico singular no Brasil, ao mesmo tempo em que revela as inquietações
típicas de uma adolescente.
Nove de junho, foi no calendário da Academia, uma noite de
decisões:
- Participações nas solenidades do Sesquicentenário da Matriz
de Nossa Senhora e S. José, que deverão ocorrer no dia dezessete de
julho, conforme programação do cônego Hermano José de Morais.
Solicitação do presidente Wanderlino Arruda para que os acadêmicos
escrevam e publiquem nos jornais informações de valores históricos.
Nomes indicados para o Quadro Social da Academia como
Sócios Efetivos: professor Paulo Emílio Pimenta de Carvalho e padre
Adherbal Murta de Almeida.
Uma tomada de decisão: o Patrono da Cadeira nº 40 é o ministro
Francisco Sá, grande benfeitor de Montes Claros e da região
norte-mineira.
A noite de 25/6/82 é toda ela dedicada à memória da poetisa
Cláudia Maria Athayde Soares, que deixou recentemente o plano
físico. Após a composição da mesa, foram escalados pelo Protocolo
para falar sobre Cláudia e sua produção literária, os acadêmicos Raquel
Veloso de Mendonça, Leonardo Campos, Augusto Vieira Neto,
Yvonne Silveira e o presidente Wanderlino Arruda.
Muitas foram as qualidades mencionadas: inteligência, sensibilidade,
educação, finura de trato, espontaneidade, gosto agudo
pelas atividades artísticas, facilidade em fazer amigos, gratidão, amor à beleza da vida.
Dirigindo-se diretamente aos familiares de Cláudia, o presidente
Wanderlino Arruda entregou a seus pais Getúlio Soares e
Neusa Athayde uma placa de prata, com dizeres alusivos ao evento e
informou ser ela, doravante, Sócia Honorária “post mortem” da Academia
Montes-clarense de Letras.
Logo após os agradecimentos da família e dos amigos, a sessão
foi encerrada com um voto de louvor à Inteligência, à Cultura e à
Vida.
Mencionado antes do término, pela confreira Yvonne Silveira,
um voto de louvor ao acadêmico Wanderlino Arruda por sua
diplomação como Membro Honorário da Loja Maçônica Acácia de
Montes Claros.
A reunião de dezessete de julho foi realizada para homenagear
a Paróquia da Matriz de Nossa Senhora e São José, de Montes Claros,
pelas comemorações do seu Sesquicentenário. Na formação da
mesa diretora, o primeiro a ser convidado - como homenageado da
noite - foi o cônego Hermano José Ferreira, o famoso padre Dudu,
que tem sido centro de todas as considerações.
O discurso do orador Simeão Ribeiro Pires foi um substantivo
trabalho de erudição, verdadeira aula de conhecimentos sobre as categorias
de capela, igreja, matriz, catedral e sé, citando e analisando
cada uma no seu sentido legítimo.
Foram muito aplaudidas as interpretações do Grupo de Serestas
Minas Gerais, sobre a direção da diretora Lola Chaves. Os agradecimentos
do cônego Hermano foram emocionados e elucidativos
do seu grande amor à sua Paróquia e à sua histórica área antiga de
Montes Claros.
Agora, mês de agosto, dia 21, tudo preparado para o lançamento
do livro “Casos de Minas Gerais”, Editora Paz e Terra, Belo
Horizonte, de autoria do professor e historiador Olavo Romano, mineiro
de Oliveira. O ato faz parte da II Jornada Cultural de Montes
Claros, evento da Coordenadoria da Cultura de Minas Gerais, com
a atuação direta do Conservatório de Músicas Lorenzo Fernandez.
“Após a organização da Mesa, o senhor Presidente, acadêmico
Wanderlino Arruda, também escolhido para fazer a apresentação do
livro, depois da biografia do autor, teceu elogios à obra, mostrando a estrutura capitular de cada assunto, em comentários inteligentes
e jocosos, felicitando o autor pelo lançamento de tão interessante
livro”.(Transcrição de parte da Ata escrita pela secretária Felicidade
Tupinambá).
Emocionado, o professor Olavo Romano agradeceu à Academia
Montes-clarense de Letras, ao Conservatório Lorenzo Fernandez
e a todos os presentes.
Três de setembro, data do aniversário do presidente Wanderlino
Arruda, festiva por muitos motivos, foi dedicada à comemoração
da Semana da Pátria e à inauguração dos retratos do prefeito
Antônio Lafetá Rebelo como Sócio Benemérito e do ex-presidente
Olyntho Silveira, ao lado das antigas fotos dos presidentes Antônio
Augusto Velloso, José Raimundo Neto, Orlando Ferreira Lima, Arthur
Jardim de Castro Gomes, João Valle Maurício e José Prudêncio
Macêdo.
Os elogios aos homenageados foram feitos pelo presidente
Wanderlino Arruda, em nome de todos os acadêmicos e da Cultura
de Montes Claros. Em seguida, os agradecimentos do ex-presidente
Olyntho Silveira e do prefeito Antônio Lafetá Rebello.
A segunda parte da solenidade foi realizada no Auditório do
Centro Cultural, com todas as solenidades voltadas à Independência
do Brasil e ao lançamento do livro “O Evangelho segundo Judas”, do
escritor e historiador Geraldo Tito da Silveira. A apresentação do autor
foi feita pela confreira Yvonne Silveira e a do livro, pelo presidente
Wanderlino Arruda, um firme comparativo com o texto bíblico.
Foi prestada também uma homenagem póstuma ao notável
companheiro, amigo e irmão Nathércio França, com menção a ele
em todos os autógrafos firmados pelo Autor.
Dezessete de setembro, 1982, conferência do professor Robert
Cowen, da Universidade de Londres, a convite da Fundação Norte
Mineira de Ensino Superior, do Conservatório Lorenzo Fernandez da Academia Montes-clarense de Letras e do Centro Cultural. Tema:
“A Filosofia da Educação e Arte do Sistema Educacional”, dos países
capitalistas e dos demais, falada em inglês e traduzida pela professora
Mary Figueiredo. O professor Robert Cowen é Vice-presidente da
Sociedade Europeia de Educação Comparada e autor de vários livros
publicados na Suíça, França, Inglaterra, Espanha e Estados Unidos.
Está no Brasil a convite do Conselho Britânico da Universidade de
Brasília.
Foi saudado, em inglês, pela acadêmica Luíza Otany Barbosa
Lopes, que também prestou uma homenagem à professora Mary
Figueiredo – Maria da Consolação de Magalhães Figueiredo
Cowen, que logo em seguida recebeu o diploma de Sócia Honorária
das mãos do presidente Wanderlino Arruda.
Linda a apresentação musical do Grupo Instrumental da Fundação
Norte Mineira de Ensino Superior, sob a regência da professora
Maria Antonieta Fernandez Silva e Silvério. Tudo muito aplaudido.
A reunião de 29 de setembro foi dirigida pela vice-presidente
Luíza Otany Barbosa Lopes, para o lançamento do livro “Jornal de
Domingo”, autoria do presidente Wanderlino Arruda. Presente quase
todos os acadêmicos e grande número de amigos e familiares do
Autor.
A apresentação foi feita pela acadêmica Zoraide Guerra David,
com o pensamento central de que “...a fé constitui uma forma poderosa
e capaz de vencer vários obstáculos”. Lembrou a trajetória de
vida do presidente Wanderlino Arruda, destacando principalmente“suas participações na imprensa, no Rotary, no Elos, na Maçonaria,
na Literatura, nas Artes Plásticas, no Magistério, nas atividades espirituais
e no Banco do Brasil, onde é professor de administradores,
com atuação em todos os Centros de Formação, no país”.
Sua fala emocionou os participantes quando interpretou, com
maestria, os poemas “Felicidade” e “Pai Nosso”, do Autor.
Não tendo condições de agradecer pessoalmente em virtude
de uma não contida emoção, pediu a sua irmã espiritual Maria Luíza
Silveira Teles para fazê-lo em seu nome. Foi aí que o brilho da noite
aumentou, porque a acadêmica Maria Luíza é, acima de tudo, uma
feliz intérprete da palavra e dos sentimentos de fé.
Finalizando, a presidente Luíza Otany Barbosa Lopes convidou
todos para o coquetel.
Em sete de outubro de 1982 e em convênio com o Sesc -
Serviço Social do Comércio, a Academia Montes-clarense de Letras
coordenou o lançamento do livro de bonitos e inspirados poemas, “Meu Outro Lado”, de Ernane Camisasca. Completamente cheio o
Centro Cultural, entusiasmo em todas as faces, de acadêmicos, de
convidados e de familiares do Autor.
A apresentação foi feita pela confreira Yedde Ribeiro Christova,
que destacou a beleza e a profundidade poética, muito de transparência
e colorido.
Um grupo de amigos apresentou várias canções do próprio
Ernane, inclusive a música “Maria, a Virgem”, premiada, recentemente,
no Festival do Colégio Marista São José.
Última reunião do ano, 23/12/1982, presidência do professor
Wanderlino Arruda, presentes quase todos os acadêmicos, teve a seguintes
pauta:
a - Apresentação pela confreira Luíza Otany Barbosa Lopes
do nome do intelectual Aristônio Canela Brito, médico, poeta e teatrólogo,
residente em Diamantina, para o Quadro de Sócios Correspondentes.
b - Leitura dos pareceres favoráveis da Comissão de Admissão,
em vista dos pedidos de admissão à Academia dos seguintes intelectuais:
cronista e poeta Reivaldo Simões Canela, escritores Paulo
Emílio Pimenta de Carvalho e Adherbal Murta de Almeida.
c - Eleição da nova Diretoria 1983/1984, ato coroado com os
agradecimentos da presidente eleita, Yvonne Silveira, em seu nome e
em nome de todos os eleitos.
d - Cumprimentados os acadêmicos Simeão Ribeiro Pires e
Wanderlino Arruda pela posse como Sócios Efetivos da Academia
Municipalista de Letras de Minas Gerais, em solenidade realizada no
auditório do Centro Cultural Hermes de Paula. As saudações foram
proferidas pelos intelectuais Maria Ribeiro Pires e Alfredo Marques
Vianna de Góes.
O ano de 1982 termina gloriosamente para a Academia Montes-
clarense de Letras, em face do seu portentoso Quadro Social,
assim constituído:
Maria Ribeiro Pires, João Valle Maurício, Hermes de Paula,
Joaquim Cesário de Macedo, Heloísa Neto de Castro, Avay Miranda,
Geraldo Avelar, Francisco José Pereira, Orlando Ferreira Lima, Yvonne
Silveira, Sylvia dos Anjos Correia Machado, Olyntho Silveira, Cândido
Canela, José Prudêncio de Macedo, Professor Athos Braga, Júlio César
de Melo Franco, Geraldo Freire, Simeão Ribeiro Pires, Arthur Jardim de
Castro Gomes, Corbiniano Rodrigues de Aquino, Eulália Mata Machado,
Fernando Santana Rubinger, Luiz de Paula Ferreira, Maria Luíza
Silveira Teles, Wanderlino Arruda, José Nunes Mourão, Layce Tourinho
Correia Machado, Milene Coutinho Maurício, Roberto Teixeira Campos,
Luíza Otany Barbosa Lopes, Augusto Vieira Neto, Leonardo Campos, Henrique de Oliva Brasil, Meire Rosa Mesquita Antunes e Raquel
Veloso de Mendonça.
Primeira reunião de 1983, dia três de fevereiro foi em sua
totalidade preenchida com a leitura da reforma do Estatuto e do Regimento
Interno, elaboradas pela Comissão indicada e apresentadas
pelo acadêmico e advogado Corbiniano Aquino. Houve aprovação
unânime de todos os itens modificados.
Sob a direção da vice-presidente Luíza Otany Barbosa Lopes,
em 25 de fevereiro, no Centro Cultural, reuniram-se os membros da
Academia para lançamento do livro “História e Desenvolvimento de
Montes Claros”, de autoria do historiador Henrique de Oliva Brasil,
presenças de várias autoridades, empresários do comércio e da indústria
e familiares. Expressivo o número de acadêmicos.
A apresentação ficou a cargo do cônego Adherbal Murta de
Almeida, já aprovado como Sócio Efetivo, que discursou sobre a
personalidade do Autor e sobre o mérito histórico do livro, relevo
para a firmeza e objetividade de todas as informações e segurança
nos dados, tudo fruto de minuciosa pesquisa em muitos arquivos
públicos, institucionais e de particulares. O Autor agradeceu e passou à parte dos autógrafos.
Cumprimentado o acadêmico Wanderlino Arruda por sua
posse como Sócio Benemérito da Associação dos Repentistas e Poetas
Populares do Norte de Minas.
O Jornal do Norte, em sua edição de 26 de abril de 1983,
publicou ampla notícia sobre decisões da Academia Montes-clarense
de Letras: 1. Realização de duas reuniões por mês, no primeiro e no
terceiro domingo, às 20 horas, na sua sala no Centro Cultural Hermes
de Paula. A primeira para assuntos administrativos e a segunda
para apresentações e estudos literários; 2. Por sugestão do acadêmico
Leonardo Campos, enviar ofícios ao Prefeito Municipal e ao Presidente
da Câmara, propondo nomes de personagens históricas para serem colocados em logradouros públicos, principalmente nos que
ainda trazem algarismos em vez de nomes. Alguns dos nomes sugeridos:
Princesa Isabel, D. João VI, Saint Hilaire, Intendente Câmara,
Aspicuelta Navarro, José Lopes de Carvalho, Antônio Ferreira de
Oliveira, Jacinto Athayde, João Andrade Câmara e Professora Lilia
Câmara; 3. Ainda do acadêmico Leonardo Campos, a proposta da
fundação de um Instituto Histórico e Geográfico, com a participação
de integrantes da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior,
da imprensa, dos clubes de serviço e de outras instituições; 4. Foi
inaugurado o retrato do ex-presidente Wanderlino Arruda, com saudação
pelo acadêmico João Valle Maurício.
Data especialíssima, desde muito aguardada, a noite de dez de
abril de 1983 foi um momento grandioso para a mestra Yvonne Silveira,
com a sua posse na presidência da Academia Montes-clarense
de Letras.
Mesa diretora já formada com grande número de autoridades
e representantes de classes, o presidente Wanderlino Arruda, elogiando
o trabalho de todos os ex-presidentes, fez um retrospecto dos dois
anos de sua gestão, que teve substancial aumento no Quadro Social,
tanto em número como em qualidade, além dos muitos esforços em
favor da divulgação da Cultura junto à Comunidade, principalmente
nas escolas e através da Imprensa. Tudo muito gratificante, porque
sente a Academia, hoje, como uma instituição realmente reconhecida
em todos os setores e em todas as classes sociais.
Ao agradecer a confiança pela sua escolha, a nova Presidente
apresentou o seu programa 1983/1984:
a - Promover reuniões literárias, artísticas e sociais
b - Incentivar nos meios estudantis o gosto pela Literatura
c - Promover concursos literários e conferir prêmios
Sobre os últimos tempos da Academia, “uma palavra ao presidente
Wanderlino pelo seu trabalho e brilho que deu com sua pala vra fácil e vibrante, principalmente nos dias de festas desta Casa, que
se orgulha da sua presença como Sócio”.
Em seguida, o presidente Wanderlino Arruda efetivou a transmissão
do seu cargo para a confreira Yvonne Silveira, companheira
de muitas tarefas no mundo do Conhecimento, convívio inclusive
como alunos e estagiários do Curso de Letras, além do bom tempo
de magistério na Fafil e no Colégio Estadual Plínio Ribeiro.
Assim ficou constituída a nova Diretoria:
Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Luiz de Paula Ferreira
2º Vice-presidente – Simeão Ribeiro Pires
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º Secretário - Henrique de Oliva Brasil
2º Secretário – Madeleine Veloso Rabello
1º Tesoureiro – Corbiniano Aquino
2º Tesoureiro – Arthur Jardim de Castro Gomes
Bibliotecária – Meire Rosa Mesquita Antunes
1º Orador – Wanderlino Arruda
2ª Oradora - Maria Luíza Silveira Teles
Comissão de Contas – José Prudêncio de Macedo, Leonardo
Campos e José Gonçalves de Ulhoa.
Comissão da Revista – Geraldo Tito da Silveira, Hermes de
Paula, Raquel Veloso Mendonça e Layce Tourinho Correia Machado
Conselho Consultivo – ex-presidentes Antônio Augusto Veloso,
Orlando Ferreira Lima, José Prudêncio de Macedo, Arthur
Jardim de Castro Gomes, João Valle Maurício, Olyntho Silveira e
Wanderlino Arruda.
A parte artística, a cargo da professora Maristela Cardoso,
com variados números musicais, todos acompanhados ao piano pela
também professora Raquel Tupinambá Ulhoa. Momentos também emocionante foi a fala da acadêmica Maria Luíza Silveira Teles, dizendo
dos méritos da sua tia Yvonne Silveira e formulando votos de
pleno sucesso em sua futura gestão.
Vinte e um de abril é a primeira reunião sob a presidência da
acadêmica Yvonne Silveira, secretariada pelo confrade Henrique de
Oliva Brasil. Presenças de muitos acadêmicos, houve vários assuntos
na pauta: 1. Remessa do livro “Evangelho segundo Judas”, do coronel
Geraldo Tito da Silveira, para a Biblioteca do Congresso dos
Estados Unidos; 2. Discussão sobre mudanças de acadêmicos para
outras cidades e abertura de vagas para admissão de novos associados;
3. Indicação de Patronos: Cadeira nº 40, Francisco Sá, Cadeira
nº 41, João Antônio Pimenta de Carvalho, Cadeira nº 42, Cônego
Antônio Carlos Vincart; 4. Campanha para melhorar as denominações
de ruas da cidade, porque no momento há muitos nomes sem
qualquer valor histórico; 5. Criação no Rio de Janeiro, da Academia
de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, e escolha do nome
do confrade Wanderlino Arruda como Membro Efetivo; 6. Incentivar
os acadêmicos a apresentarem os seus Elogios aos Patronos;
7. Estudar a possibilidade da criação de um Instituto Histórico e
Geográfico Regional.
Inicialmente, a leitura de poemas vencedores do Concurso de
Poesias e ainda discussão sobre a eleição de nomes de intelectuais
ilustres para dar nomes às Cadeiras. Em seguida, foi lido o convite
para o lançamento do livro “Escreviver”, do jornalista Humberto
Antunes Madureira, dia 17 de junho, no Centro Cultural Hermes
de Paula.
A solenidade acadêmica de nove de julho se destinou ao lançamento
do livro “O Homem na Pré-história do Norte de Minas”,
do paleontólogo Leonardo Campos. A mesa diretora foi organizada
pelo diretor de Protocolo, acadêmico Corbiniano R. Aquino, com
convites à presidente Yvonne Silveira, ao secretário Henrique Oliva
Brasil, ao dr. Bento Álvares da Silva Campos e sua esposa, ao dr. JoséAlves Macedo, ao acadêmico Leonardo Campos e ao dr. Simeão Ribeiro
Pires, apresentador do Autor e do livro.
A apresentação do Autor e da obra foi feita pela presidente
Yvonne Silveira, que destacou a inteligência, o preparo intelectual
e a grande capacidade de pesquisa do confrade Leonardo, qualidades
que permitiram publicar um livro de grande importância para
professores e estudantes, assim como de estudiosos da história e da
geografia.
O orador Simeão Ribeiro Pires iniciou sua fala dizendo da
reconhecida capacidade de pesquisador do autor Leonardo Campos,
tanto em compêndios como nos locais de interesse arqueológico,
principalmente quando se trata da humanidade primitiva. Assim, ”O Homem na Pré-história do Norte de Minas” será de um valor
inestimável para quantos interessem pelo assunto, leitores comuns
ou especialistas das universidades. O orador seguinte, também conhecido
pelos seus interesses arqueológicos, foi o engenheiro Arthur
Jardim de Castro Gomes, diligente pesquisador dos sítios da nossa
região norte-mineira. Disse estarmos diante de um fenômeno da
pesquisa e da escrita, mesmo tratando-se de um professor e escritor
bastante jovem. Reconhece que nosso confrade Leonardo Campos
será, com certeza, um nome para muitas referências, agora com a
publicação de um livro tão minucioso em seus registros.
Na palavra franca, foram também muito aplaudidas as falas
do ambientalista José Gonçalves de Ulhoa e do dr. Bento Álvares da
Silva Campos, seguidos pelos agradecimentos do Autor.
Momento importante a noite de dezessete de julho de 1983,
solenidade no Conservatório Interestadual de Música Lorenzo Fernandez,
para posse do neoacadêmico Reivaldo Simões Canela –
Cadeira nº 40, Patrono Francisco Sá. Mesa diretora composta pela
presidente Yvonne Silveira, secretária Felicidade Tupinambá, orador
João Valle Maurício, professora Shirley Milo Simões e acadêmicos Simeão Ribeiro Pires, Arthur Jardim de Castro Gomes e José Gonçalves
de Ulhoa.
A apresentação do novo confrade foi proferida pelo orador
Joao Valle Maurício, que o destacou como um grande cronista,
amante da Natureza, defensor de tudo que se relaciona com o meio
ambiente. Filho de Cândido Canela, teve uma educação toda voltadaà leitura e à pesquisa literária e, por isso, redige com segurança e
beleza.
O novo acadêmico Reivaldo Simões Canela apresentou, em
entusiasmado discurso, o elogio ao Patrono Francisco Sá, demonstrando
todo amor do Ministro da Viação e Obras Públicas ao Norte
de Minas, assim como o seu trabalho realizado em nossa região,
principalmente trazendo para Montes Claros, em 1926, a Estrada de
Ferro Central do Brasil.
Logo após, na palavra franca, houve uma declamação de um
poema da escritora Adalgisa Nery, pela professora Celeide Silveira, a
declamação do poema “Maria de Dirceu” pelo ex-presidente Wanderlino
Arruda e discursos dos acadêmicos Maria Luíza Silveira Teles,
Eulália Mata Machado e Corbiniano Aquino.
Dois dias depois, a publicação no Jornal do Norte de um artigo
do acadêmico Geraldo Tito da Silveira sobre o novo confrade Reivaldo Canela, intelectual que segue as tradições literárias da sua
família.
Na sessão de 29 de julho de 1983, vários foram os assuntos
tratados: 1. Tentativa de ocupação da sala da Academia, no Centro
Cultural, pela Secretaria Municipal de Educação; 2. Entrega dos
prêmios aos vencedores do “Concurso de Poesias”; 3. Viagem acadêmica
a Grão Mogol e a Diamantina; 4. Debate sobre a arte poética e
seu valor para a Cultura em geral; 5. Criar uma assessoria para recepcionar
as autoridades que comparecem às nossas reuniões festivas.
Presentes à reunião de quatorze de agosto grande número de
acadêmicos; diretoras da Associação das Amigas da Cultura, professoras
Genoveva Mota Prates, Geraldina Reis Silveira e Ana Lopes Esteve;
professores, estudantes e familiares dos concorrentes no Concurso
de Poesia. A presidente Yvonne Silveira, ao abrir os trabalhos,
disse que o objetivo da Academia é sempre buscar o desenvolvimento
do setor artístico e cultural. Por isso, importante ter a poesia como
centro das atrações da noite.
Entre as atividades da noite, a apresentação dos poemas vencedores
e de vários números musicais – canto, piano, flauta e violão
- pelo Conjunto do Colégio São Norberto, dirigido pelo professor
Edson Andrade.
Logo depois, a entrega dos prêmios em dinheiro e dos certificados.
Dezesseis de agosto de 1983, uma data de tristeza, pois a noite
de homenagem póstuma ao grande acadêmico Hermes de Paula,
falecido em dez de junho.
Aberta a sessão, a presidente Yvonne Silveira convidou para a
Mesa de Honra o jornalista Hamilton Trindade, secretário municipal
de Cultura; Dom José Alves Trindade e Dom Geraldo Majela de
Castro e cônego Hermano José de Morais, cônego Adherbal Murta
de Almeida, professora Marina Lorenzo Fernandez, a artista plástica Márcia Prates, ex-presidente Olyntho Silveira, como secretário, e a
sra. Josefina Abreu de Paula, como represente da família do homenageado.
Primeiramente, o lançamento do seu livro “De Padre Chaves
a Padre Dudu”, apresentação pelo dr. Simeão Ribeiro Pires, que em
poderoso discurso objetivou o tema do livro e, em palavras de suprema
admiração, o louvor à figura inesquecível de Hermes de Paula,
sem dúvida um dos maiores montes-clarenses da nossa história. Vale
para os pesquisadores uma leitura atenta da transcrição da Ata redigida
pelo secretário ad-hoc Olyntho Silveira, às folhas 154 e 155º,
em que descreve com perfeição conteúdo do livro e das opiniões
sobre o Autor.
Importante registrar que, doravante, o nome do Centro Cultural,
por decisão administrativa do Município, passa a ser Centro
Cultural Hermes de Paula, uma justa homenagem em todos os sentidos.
Noite de lançamento do livro “Brincando de escrever”, do jovem
escritor Emílio Cássio Veloso Nobre, 24 de agosto, com a mesa
diretora formada pela presidente Yvonne Silveira; Hamilton Trindade,
Secretário de Educação e Cultura; a professora Genoveva Mota
Prates, presidente das Amigas da Cultura; Beatriz Amaral, diretora
da E.E. Francisco Sá; Suely Miranda, pela 12ª Delegacia Regional de
Ensino; Fátima Turano Trindade, diretora do Colégio Padrão; Lúcia
Magalhães, diretora da E. E. Delfino Magalhães; Elias Siufi, diretor
da TV Montes Claros; Décio Gonçalves, diretor do Diário de Montes
Claros; João Carlos Sobreira, Newton Figueiredo, o acadêmico
Reivaldo Simões Canela e Etelvina e Raimundo Nobre, pais do jovem
Autor.
A apresentação foi feita pelo acadêmico Reivaldo Simões Canela.
Uma espécie de ilustração do livro foi feita por um grupo de
alunos do Colégio Padrão. Usaram da palavra, além da presidente
Yvonne Silveira, o secretário Hamilton Trindade, o estudante Marquinhos,
e finalmente, o autor Emílio Cássio Veloso Nobre, todos realmente muito aplaudidos e tudo terminando com um coquetel
oferecido pela Academia.
A reunião de seis de setembro foi destinada à comemoração da
Semana do Soldado, homenagem aos dois grandes vultos da história,
marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, e o marechal
João Batista Mascarenhas de Morais, comandante do Exército
Brasileiro, na Itália.
Vasto programa de homenagens, com leitura de trabalho e entrega
de prêmios a alunos de diversas escolas; o principal orador foi
o acadêmico Olyntho Silveira.
A sessão solene de 24 de setembro de 1983 aconteceu no salão
nobre do Conservatório Lorenzo Fernandez, que estava regiamente
preparado para a posse do professor Paulo Emílio Pimenta de
Carvalho – Cadeira nº 34, Patrono Caio Lafetá, fundador Roberto
Teixeira Campos.
A mesa diretora ficou assim composta: professora Yvonne Silveira,
presidente da Academia; poetisa Felicidade Tupinambá, secretária
e representante do Conservatório; professor Alfredo Dolabela
Portela, diretor da Fadec; sr. Osmar Cunha, presidente do Elos Clube;
professora Maria Ignez Marinello de Paula, filha do Patrono; e o
neoacadêmico Paulo Emílio Pimenta de Carvalho.
A saudação ao novo confrade foi proferida pelo vice-presidente
Luiz de Paula Ferreira e a entrega do Diploma e do Distintivo foi
feita por familiares, todos vivamente aplaudidos.
No elogio ao Patrono Antônio Basílio de Paula, o professor
Paulo Emílio destacou-lhe uma série de predicados como intelectual
e pai de família e toda uma vasta folha de serviço à comunidade e à
Cultura de Montes Claros.
Oito de outubro de 1983 é data magna - conforme está grafado
na Ata, pelo secretário Henrique de Oliva Brasil – “com o fim
especial de empossar o Excelentíssimo e Reverendíssimo Cônego
Adherbal Murta de Almeida ocupante doravante da Cadeira nº 29,
que tem como Patrono o Cônego Carlos Vincart, fundador FernanFernando
Rubinger, sucessores Leonardo Campos e Yedde Ribeiro Christova”.
Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; cônego Hermano
Morais Ferreira, vigário da Paróquia de Nossa Senhora e São José;
professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório de
Música; dr. José Nildo e Silva, diretor da Faculdade de Medicina; dr.
Alciliano Ribeiro da Cruz, presidente da OAB; professora Heloísa
Sarmento, representando as Amigas da Cultura; engenheiro Simeão
Ribeiro Pires e d. Maria de Almeida Dutra, representando a família
do neoacadêmico.
Para introduzir o cônego Murta, a Presidente nomeou uma
comissão composta pelos acadêmicos Arthur Jardim de Castro Gomes,
Leonardo Campos e Reivaldo Simões Canela. A apresentação
foi feita pelo acadêmico Simeão Ribeiro Pires, que elegeu o cônego
Murta como um dos mais ilustres intelectuais que ele já conheceu.
Antes dos agradecimentos do neoacadêmico, usaram da palavra
o deputado José da Conceição Santos e o vereador Marcos
Pimentel. As apresentações de números artísticos ficaram a cargo
de alunos do Conservatório Lorenzo Fernandez, sob a direção do
professor Edson Andrade.
A reunião de doze de outubro teve como foco principal a posse
do Sócio Correspondente dr. Aristônio Canela Brito, montes-clarense
residente em Diamantina, médico graduado pela Faculdade de
Medicina do Norte de Minas, poeta, cronista, músico, um completo
intelectual sempre muito admirado.
Formação da mesa diretora: presidente Yvonne Silveira, secretário
Henrique de Oliva Brasil, ex-presidente Wanderlino Arruda,
drs. Aristides Brito e Terezinha Canela Brito.
A apresentação foi feita pelo ex-presidente Wanderlino Arruda,
com leitura do currículo e palavras expressivas sobre a atuação
do jovem e dinâmico Aristônio em muitos campos dos saberes e das
artes.
Segundo a confreira Yvonne Silveira, Aristônio tem a predestinação
da Família Canela, de trazer no sangue as potencialidades poéticas
de Cândido, o patriarca, poeta maior, consagrado e admirado
por jovens e velho; de Reivaldo, com espontaneidade poética e de
bom humor; de Luisinha, aquela de quem as fadas lhe trouxeram todos
os dons de corpo e espírito. Assim, Aristônio é o navegador dos
caminhos do subjetivismo, romântico em essência, muito carisma e
poder de criação.
A entrega do Diploma e do Distintivo foi feita pelos doutores
Aristides e Terezinha Brito, pais do neoacadêmico, logo após o discurso
do acadêmico Reivaldo Simões Canela.
Programa da reunião de 25 de novembro: 1. Mudança de secretário
em vista de problema de saúde do acadêmico Henrique de
Oliva Brasil; 2. Publicação de mais uma Antologia com produções
literárias e científicas dos acadêmicos; 3. Publicação de um Boletim
Anual, com informações sobre atividades da Academia e alguns trabalhos
literários; 4. Organização de coletânea de discursos de posses;
5. Apresentação do currículo da professora e poetisa Heloísa Veloso
Sarmento; 6. Organização do jantar do Natal; 7. Voto de louvor ao
acadêmico Olyntho Silveira pela publicação do livro “Cantos Chorados”;
8. Lançamento do Concurso de Contos pela Academia.
Trinta de novembro, foi realizada no salão nobre do Automóvel
Clube, em conjunto com o Colégio Padrão, para lançamento do
livro de poemas “Prelúdio”, do jovem Fabrício Lúcio.
Em consenso, a presidência da solenidade ficou a cargo do
professor Hamilton Trindade, diretor do Colégio, sendo a mesa diretora
formada por ele, pela presidente Yvonne Silveira, pelos acadêmicos
João Valle Maurício, Arthur Jardim de Castro Gomes e
Eulália da Mata Machado, pelos professores Eduardo Tupinambá,
Carmo Alvani e Fátima Turano Trindade e pelos pais do poeta, Isa e
Edmundo Ferreira Brito.
A apresentação foi feita pelo ex-presidente João Valle Maurício,
que além de elogiar a inteligência e a inspiração do poeta Fabrício
Lúcio, destacou o ensino do Colégio Padrão, exemplo de disciplina
e excelência didático-pedagógica.
Diversos colegas do jovem poeta, fizeram leituras de poemas,
todos muito aplaudidos.
Reunião solene de dois de dezembro de 1983, no salão nobre
do Conservatório Lorenzo Fernandez, dirigida pela presidente
Yvonne Silveira, para dar posse ao neoacadêmico Edson Ferreira
Andrade, Cadeira nº 43, Patrono Intendente Câmara.
Presenças de professores e universitários da Faculdade de Filosofia,
diversas autoridades, amigos e familiares do empossado e uma
grande maioria dos acadêmicos.
A saudação foi proferida pelo confrade Côn. Adherbal Murta
de Almeida, que destacou as excelentes qualidades do professor Edson,
graduado em Letras, tanto nos aspectos de comunicação como
no desempenho literário e linguístico.
O elogio ao Patrono foi uma apresentação de mestre, quando
o novo confrade delineou toda uma trajetória intelectual e política
do engenheiro Manuel Ferreira da Câmara Bettencourt e Sá, o Intendente
Câmara.
Na palavra franca, os elogios ao novo acadêmico pelos confrades
Wanderlino Arruda e Yvonne Silveira. Muitos os agradecimentos,
seguido de um lauto coquetel.
Seis de janeiro, primeira reunião de 1984 – extraordinária
- realizada na Galeria do Centro Cultural, sede da Academia, com
dois objetivos:
a - Homenagem com o Diploma de Honra ao Mérito ao poeta
nordestino da Poesia de Cordel, sr. José Quintino Monteiro.
b - Conferência do jornalista Ângelo Oswaldo de Araújo sobre
o Patrimônio Histórico de Minas Gerais.
A mesa diretora ficou assim constituída: Yvonne Silveira, presidente;
dr. Adão Múcio Rezende Prates, juiz de Direito; dr. Konstantin
Christoff, desenhista, pintor e escultor; professora Filomena
Monteiro Prates, padre Antônio Alencar Monteiro; poetisa Zenília
Paixão, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais; acadêmico
Arthur Jardim de Castro Gomes, jornalista Ângelo Oswaldo
de Araújo e o poeta cordelista José Quintino Monteiro.
Para saudar o poeta José Quintino Monteiro, falou o acadêmico
Arthur Jardim de Castro Gomes, que lhe destacou a criatividade,
a inteligência no poetar e uma sonoridade nas rimas de modo invulgar.
O Diploma foi entregue pelos familiares, juntamente com o dr.
Adão Múcio Rezende Prates.
Alegre e festiva a diplomação da poetisa Zenília Paixão, da
Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, como Sócia Honorária
da Academia Montes-clarense de Letras. A saudação e os votos
de boas-vindas foram da sua amiga, presidente Yvonne Silveira.
O foco da conferência do jornalista Ângelo Oswaldo de Araújo
foi o Ciclo de Ouro em Minas Gerais, quando a riqueza foi em
grande parte transformada em artes, na música, na pintura, na arquitetura,
na própria ourivesaria, tudo imortalizado como política
cultural de todos os momentos.
Emitidos os agradecimentos, a movimentada reunião terminou
com um coquetel de congraçamento.
Um agradável sarau da Academia aconteceu na residência do
casal Milene e João Valle Maurício, revivendo antigos encontros literários
do Século XVIII. Logo de início, declamações pela acadêmica
Yedde Ribeiro Christova (em espanhol), Felicidade Tupinambá,
Luizinha Barbosa, Eulália Mata Machado. O confrade Luiz de Paula
Ferreira leu um poema de sua autoria, em homenagem ao grande
Cândido Canela. Terminada a parte artística, chegou a hora do cabrito
ao vinho, especialidade da casa. Muitas foram as qualidades de
licores, tudo temperado com um gostoso bate papo.
Presenças de Konstantin Christoff e Yedde, Zezé e Geraldo
Tito da Silveira, Yvonne e Olyntho Silveira, Maria do Carmo e Haroldo
Lívio, Luizinha e Francisco Lopes, Márcia e Francisco Narciso,
Gióvani e Corbiniano Aquino, Felicidade Tupinambá, Joválcio
Maurício, Luiz de Paula Ferreira, Eulália Mata Machado, Henrique
de Oliva Brasil e o coronel José Rodrigues, dentre outros...
Segundo notícia publicada no Diário de Montes Claros, de 22
de agosto, em reunião mensal, ficou decidido que a Academia Montes-clarense de Letras tomaria providências para fundar o Instituto
Histórico e Geográfico do Norte de Minas, com sede em Montes
Claros.
Solenidade de 16 de dezembro de 1984, no salão nobre do
Conservatório de Música Lorenzo Fernandez, última do ano, uma
noite de muito contentamento, tudo bem preparado para receber
uma companheira do melhor tempo de convívio, do melhor que a
Cultura pode oferecer. É a noite de posse da neoacadêmica Amelina
Fernandes Chaves, Cadeira nº 27, Patrono Cícero Pereira, fundador
Corbiniano Aquino. A apresentação da nova acadêmica foi feita
pelo confrade Wanderlino Arruda, discurso elucidativo do grande
valor da nova companheira, uma escritora de muitos méritos em textos de crônica, poesia, história, biografias e romances, memória
mais do que segura para fatos e personagens.
O Elogio ao Patrono Cícero Pereira e ao fundador Corbiniano
Aquino teve uma informação completa nos campos do conhecimento
e das profissões, principalmente no trato literário. O professor
Cícero Pereira, natural de Grão Mogol, foi o primeiro gerente de
banco em Montes Claros, numa agência localizada na esquina das
Ruas São Francisco e Rui Barbosa. Foi um dos fundadores da Fraternidade
Espírita Canacy, na década de 1920, juntamente com o seu
irmão, professor Ezequiel Pereira. Mudando-se para Belo Horizonte,
foi durante alguns anos, o presidente da União Espírita Mineira.
Uma das principais instituições espíritas de Brasília-DF tem o seu
nome. Muitos méritos também para o fundador da Cadeira 27, o
dr. Corbiniano Aquino, comerciante, industrial, químico criador do
Licor de Pequi Corby, de fama nacional. Foi um notável romancista,
com vários livros publicados.
Segunda parte, várias apresentações musicais de alunos e professores,
sob a regência da maestrina Clarice Sarmento.
Cumprimentado com voto de louvor o acadêmico Wanderlino
Arruda pelo recebimento do Diploma de Sócio Benemérito de
Montes Claros, outorgado pela Câmara Municipal, em sessão solene
do dia quatorze.
Reunião solene de 13 de fevereiro de 1985, no Conservatório
Lorenzo Fernandez, destinada à posse do escritor Mauro de
Araújo Moreira como Sócio Honorário, ao mesmo tempo do lançamento
do seu livro “50 Anos de Sertão”.
Mesa diretora: presidente Yvonne Silveira, secretária Felicidade
Tupinambá, dr. João Carlos Pena Moreira, escritor Mauro de Araújo
Moreira, ex-presidente João Valle Maurício, agora como membro da
Academia Mineira de Letras.
Logo em seguida ao termo de posse, houve a entrega do Diploma
e do Distintivo por sua filha Yeda e pelo dr. João Carlos Pena
Moreira.
A apresentação do livro “50 Anos de Sertão” foi feita pela presidente
Yvonne Silveira, que destacou principalmente a linguagem
segura nos aspectos linguísticos e com relação ao conteúdo realmente
rico em informações sobre a nossa região.
Ao final, os agradecimentos e o coquetel.
Na reunião de onze de março, a presidente Yvonne Silveira,
fez várias comunicações: 1. Recebimento do livro “A Magia de um
Corpo Cristalino”, remetido pelo autor, acadêmico Ângelo Soares
Neto; 2. Carta do escritor José Alves de Macedo agradecendo a sua
eleição como Sócio Correspondente; 3. Louvor à acadêmica Amelina
Chaves pela sua diplomação como Sócia da Academia Internacional
da Inglaterra; 4. Carta do acadêmico cônego Adherbal Murta de
Almeida, solicitando não considerar o seu nome como Presidente da
Academia Montes-clarense de Letras no biênio 1985/1986, em virtude
de compromissos assumidos com a sua Congregação em Belo
Horizonte.
Em face da desistência do cônego Adherbal Murta de Almeida,
foi apresentada nova chapa, logo após eleita por unanimidade:
Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Leonardo Campos
2º Vice-presidente – Reivaldo Simões Canela
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º - Secretário – Edson Andrade
2ª Secretária – Madeleine Veloso Rebello
1º Tesoureiro – Corbiniano Aquino
2º - Tesoureiro – Olyntho Silveira
Bibliotecária – Milene Coutinho Maurício
A reunião de vinte de março, com discussões sobre variados
assuntos, teve a proposta de reforma do Estatuto. A Presidente Yvonne
Silveira designou para a tarefa os acadêmicos Wanderlino Arruda
e Corbiniano Aquino, com recomendação especial de firmar as futuras
eleições sempre por voto secreto.
Fixado o nome da Biblioteca da Academia como “Biblioteca
Prof. Raimundo Neto”, que durante a reunião recebeu livros dos
acadêmicos Geraldo Tito da Silveira, Edson Andrade, Felicidade Tupinambá,
Wanderlino Arruda e Leonardo Campos.
Importante destacar a publicação pela Academia do informativo “Efemérides”, direção da confreira Yvonne Silveira, redação do
confrade Leonardo Campos.
Vinte e quatro de março de 1985, uma noite de solenidade
no Conservatório Lorenzo Fernandez, para dar posse a novas acadêmicas.
Mesa diretora: presidente Yvonne Silveira; secretária Felicidade
Tupinambá; acadêmicos Wanderlino Arruda, João Valle Maurício,
Arthur Jardim de Castro Gomes, Adherbal Murta de Almeida e
Geraldo Tito da Silveira; e a sra. Antônia Veloso Barbosa.
Concedida a palavra ao ex-presidente Wanderlino Arruda, a
quem coube a apresentação das três novas confreiras, assim as descreveu: “Hoje estamos diante e dentro de uma noite dedicada à Educação
e à Arte. Neste local sagrado de beleza, a nossa Academia se
reúne de modo positivo, para levantar vivas a três mulheres encantadoras,
legítimas representantes do ensino e das letras, da palavra
falada e escrita, do magistério e do jornal, da prosa e da poesia. Hoje trazemos para o nosso Sodalício a nobreza e a distinção, três notáveis
mulheres: Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento, Yedde Ribeiro
Christova e Ruth Tupinambá Graça. Elas chegam para viver, sonhar
e acalentar emoções artísticas em ambiente de companheirismo e
amizade. Excelente para todos nós”.
Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento – Cadeira nº 40, Patrono
Francisco Sá, fundador Reivaldo Simões Canela.
Yedde Ribeiro Christova – Cadeira nº 29, Patrono Cônego
Carlos Vincart, fundador Fernando Rubinger, antecessores Leonardo
Campos e cônego Adherbal Murta de Almeida
Ruth Tupinambá Graça – Cadeira nº 38, Patrono Nelson
Vianna, que beleza de mulher! Inteligente, de excelente memória,
conhecedora profunda da história de Montes Claros.
A noite de trinta de março de 1985 foi destinada ao lançamento
do livro “O Câncer da Vingança”, de Amelina Chaves, patrocinado
pela Loja Maçônica Estrela de Montes Claros, Prefeitura
Municipal e Automóvel Clube.
Mesa diretora: presidente Yvonne Silveira; secretário ad-hoc
Wanderlino Arruda; Reinaldo Couto, representando a Loja Maçônica
Estrela de Montes Claros; Jaime Durães, representando a Loja
Maçônica, “União e Trabalho”, de Porteirinha; Ana Valda de Vasconcelos, presidente da Câmara Municipal de Francisco Sá; Maria
Luíza Silveira Teles, apresentadora do livro; Afonso França, escritor;
Amelina Chaves, autora.
Além da apresentadora Maria Luíza Silveira Teles, falaram
o ex-presidente Wanderlino Arruda, o escritor Afonso França e a
Autora.
Dez de maio, tudo solene, no auditório do Centro de Educação
e Cultura Hermes de Paula, para lançamento do romance “As
Sete Pontes”, da escritora Maria Luiz Silveira Teles, com a mesa de
honra assim composta: Presidente Yvonne Silveira, secretária Felicidade
Tupinambá, ex-presidentes João Valle Maurício, Olyntho
Silveira e Wanderlino Arruda, acadêmicos Raquel Veloso de Mendonça,
Simeão Ribeiro Pires, Paulo Emílio Pimenta de Carvalho e
a Autora Maria Luíza Silveira Teles. A apresentação foi feita pela
acadêmica Raquel Veloso de Mendonça, que iniciou dizendo ser o
livro um tesouro de luz que irradia na Vida e na Literatura, fruto da
inteligência, da sensibilidade e da incrível capacidade inventiva da
romancista Maria Luíza Silveira Teles.
Para homenagear o grande jurista e poeta João Chaves, nas
comemorações do seu Centenário, a noite solene de doze de maio,
no Centro Cultural Hermes de Paula.
Presença maciça de acadêmicos, familiares e amigos do grande
montes-clarense, um dos mais notáveis da nossa música, sempre famoso pela inteligência e senso de observação de tudo quanto é beleza
na vida.
João Chaves, o Patrono da Cadeira nº 31, de Maria Luíza Silveira
Teles, teve nas palavras dela os maiores elogios, quando ressaltou
ser os seus cem anos de vida e vivências um verdadeiro filme ou
uma série de fotografias da história de Montes Claros.
Outros oradores: o secretário de Educação e Cultura Hamilton
Trindade, o jornalista e escritor Haroldo Lívio de Oliveira, a
acadêmica Milene Coutinho Maurício e o arquiteto Andrey Ribeiro
Christoff.
Data muito importante a de 27 de maio, porque noite de posse
da escritora Maria Antonieta do Nascimento Coutinho como
Sócia Honorária e do lançamento do disco “Modinhas Imperiais”,
de sua filha Célia Coutinho, os dois atos patrocinados pela Secretaria
Municipal de Educação e Cultura e Associação das Amigas da
Cultura, Conservatório Lorenzo Fernandez e Ordem dos Advogados
do Brasil.
Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; dr. Mário Ribeiro
da Silveira, vice-prefeito; dr. João Valle Maurício, pela Academia Mineira
de Letras; dr. Genival Tourinho, deputado federal; dr. Odorico
Mesquita Neto, presidente da OAB – Montes Claros; dra. Maria
Edna Fagundes Veloso, delegada da OAB-MG; professora Marina
Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório; Madeleine Veloso
Rebello, presidente das Amigas da Cultura; escritora Maria Antonieta
do Nascimento Coutinho e Célia Coutinho, nova acadêmica e
autora; e Felicidade Tupinambá, secretária geral.
A apresentação da Sócia Honorária Nazinha Coutinho foi
feita pela confreira Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento, com palavras
de reconhecimento acadêmico pelo incalculável valor do seu
livro “Maria Clara”, retrato fiel da vida à sua época de menina-moça,
escrita sem retoques quanto a pessoas, coisas e lugares, momento histórico de Montes Claros, tudo em estilo claro e de agradável leitura.
A homenagem foi agradecida, em nome de toda a família, pelo
genro João Valle Maurício.
Mudança geográfica do local de reunião, noite de dois de junho,
toda a solenidade na Câmara Municipal de Diamantina, cidade
amiga, terra do presidente Juscelino Kubitschek, tudo motivado
pelo lançamento do disco “Modinhas Imperiais”, da dra. Célia Coutinho.
A fala sobre o disco “Modinhas Imperiais” foi da professora
Maria Inês R. Peres, coordenadora da área de canto do Conservatório
Lorenzo Fernandez, que ressaltou serem as músicas muito importantes
tanto no Brasil como em Portugal, cantadas principalmente
no Século XIX, agora e sempre um valioso material de pesquisa.
Mesa diretora: dr. Antônio de Carvalho Luz, prefeito municipal;
professora Yvonne Silveira, presidente da Academia Montesclarense
de Letras; escritora Iara Tribuzzi, presidente das Amigas da
Cultura de Belo Horizonte; professora Magda Souto, coordenadora
da Cultura de Diamantina; professora Josilda Nascimento, representante
do Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita;
professora Terezinha Reis, diretora do Departamento de Educação
de Diamantina; escritora Madeleine Veloso Rebello, da Associação das Amigas da Cultura de Montes Claros; vereadores padre Celso
de Carvalho, Antônio das Graças Fernandes, Renê Moreira e Luiz
Raimundo de Araújo. Auditório plenamente lotado com autoridades,
professores, universitários e pessoas gradas de Diamantina e de
Montes Claros.
A mensagem a Diamantina foi proferida pela secretária geral,
Felicidade Tupinambá. A interpretação das músicas foi da dra. Célia
Coutinho, com o maestro Francisco Mignone.
A última parte da solenidade, dois itens importantes: o lançamento
do livro “Câncer da Vingança”, da acadêmica Amelina Chaves
e um debate sobre a fundação da Academia Diamantinense de
Letras, ideia concebida com grande interesse e com muita possibilidade
de sucesso.
Centro Cultural Hermes de Paula, noite solene em trinta de
junho de 1985, para a posse da nova Diretoria 1985/1986.
Na presidência o acadêmico Arthur Jardim de Castro Gomes,
com expressivo número de autoridades e acadêmicos. O ato de posse
foi lido pela secretária geral Felicidade Tupinambá, logo depois assinados
pelos acadêmicos já nominados na data da eleição: Yvonne
Silveira, Leonardo Campos, Reivaldo Simões Canela, Felicidade Tupinambá,
Edson Andrade, Madeleine Veloso Rebello, Corbiniano
Aquino, Olyntho Silveira e Milene Coutinho Maurício.
No discurso de posse, a presidente Yvonne Silveira ressaltou os
nomes dos fundadores, com ênfase para os escritores Alfredo Viana
de Goes, José Raimundo Neto e Maria Ribeiro Pires e do idealizador
Plínio Ribeiro, o primeiro a sonhar por uma entidade cultural
importante para Montes Claros.
Parabenizada a confreira Felicidade Tupinambá por ter sido
homenageada como Personalidade do Ano 85 – Setor de Cultura –
pelo jornalista Theodomiro Paulino e Jornal do Norte.
Reverenciada a memória dos acadêmicos falecidos, ex-presidente
José Raimundo Neto, Dulce Sarmento, Hermes de Paula,
Henrique de Oliva Brasil e Hélio Oscar Vale Moreira, todos merecedores
de gratas recordações.
Como última parte da solenidade, o lançamento do livro “Extremos do Sorriso”, do acadêmico Edson Andrade, apresentação
pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, que foi seu professor no
Curso de Letras, da Fafil, Fundação Norte Mineira de Ensino Superior.
Muitas e elogiosas palavras a respeito da publicação, destaque
para o estilo e para a beleza dos textos.
Em 29 de julho, duas propostas: do acadêmico Edson Andrade
sobre uma campanha pela valorização dos escritores de Montes
Claros e da região norte-mineira, inclusive a adoção de livros nossos
nos vestibulares; a realização do IV Concurso de Poemas da Academia
Montes-clarense de Letras, abertura de inscrições em 12 de
agosto e finalização em 5 de setembro; participação da Academia
na Jornada Cultural promovida pela Universidade Federal de Minas
Gerais e da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, que acontecerá
de 31 de agosto a 8 de setembro.
Reunião a partir das quinze horas do dia cinco de setembro
de 1986 para participar da Jornada Cultural UFMG e FUNM, com
exposição do assunto pelo ex-presidente João Valle Maurício, no
tema “Conscientização da Comunidade para valorizar os Escritores
e a Arte Literária”, pedindo maior divulgação dos autores e da
sua participação nos trabalhos da Academia, principalmente com
publicações nos jornais e revistas, além de entrevistas em programa
da TV. Falou também da necessidade de despertar nos estudantes o
gosto pela leitura.
Quinze de setembro foi a data do encerramento do Concurso
de Poesia, com leituras e declamações de poemas pré-selecionados
e destinados ao julgamento pelo Corpo de Jurados. Foram premia dos: primeiro lugar para o poema “História”, de Leonardo Monteiro
Ribeiro; segundo lugar, poema “O Dia Ausente”, de Sinval Mendes
Júnior; terceiro lugar, o poema “Amor”, de Benedito Paula Said;
quarto lugar, o poema “Para não morrer”, de Edna Silva. Houve
ainda várias classificações e menções honrosas.
Noite festiva de 23 de setembro para recepção ao professor
José Dias Lara, presidente da Academia Divinopolitana de Letras,
também governador do Lions, Distrito L-11, que compareceu
acompanhado do dr. Ernesto Machado Coelho, presidente do Lions
de Montes Claros-Sertanejo, e do secretário distrital Henrique Pinto
da Costa.
A saudação aos visitantes foi feita pelo ex-presidente Wanderlino
Arruda, colega do governador José Dias Lara nas áreas de Letras
e Direito, além de ambos serem professores de Língua Portuguesa
em cursos superiores. Agradecendo, o visitante se disse muito interessado
em manter contatos com os colegas acadêmicos de Montes
Claros.
Reunião de quatorze de outubro, com diversos assuntos: 1.
Resposta do dr. Ivo Pitangui sobre lançamento do seu livro “Direito à Beleza”, em Montes Claros; 2. Concurso de Redação sob o patrocínio
do Lions Clube Sertanejo, com apoio da Academia Montesclarense
de Letras; 3. Publicação da continuação do livro “Efemérides”,
do escritor Nelson Vianna, Sócio Honorário; homenagem ao
acadêmico Geraldo Tito da Silveira, pela publicação de três livros
e pelo recebimento de duas Medalhas da Polícia Militar de Minas
Gerais; à acadêmica Milene Coutinho Maurício, pela premiação no
Concurso Bárbara Heliodora; e ao acadêmico Corbiniano Aquino,
pela publicação do livro “Aconteceu em Serra Azul”.
Última reunião de 1985, vinte de novembro, lembranças e
relembranças do Cinquentenário da Morte de Fernando Pessoa,
com vasta programação da Academia Montes-clarense de Letras, no Centro Cultural Hermes de Paula. Fernando Antônio Nogueira Pessoa
foi um dos mais importantes escritores e poetas do modernismo
em Portugal. Nasceu em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa e
morreu, também lá, em 30 de novembro de 1935.
Primeira reunião de 1986, em dezenove de janeiro. O objetivo
principal foi o lançamento do livro “Entre outras coisas... Eva”,
do ex-presidente José Prudêncio de Macedo. Saudação pela acadêmica
Maria Luíza Silveira Teles, com palavras encantadoramente
elogiosas à sua poesia, não só pela beleza como pela graça, pois sempre
alegre e divertida.
Uma curiosidade: a festividade foi realizada na residência do
casal Arlete e José Prudêncio de Macedo, com direito a autógrafos e
coquetel.
Acadêmicos presentes: Yvonne Silveira, Arthur Jardim de Castro
Gomes, Corbiniano Aquino, Felicidade Tupinambá, Geraldo
Tito da Silveira, Joaquim Cesário Macedo, José Gonçalves de Ulhoa,
Eulália Mata Machado, José Nunes Mourão, Luiz de Paula Ferreira,
Leonardo Campos, Maria Luíza Silveira Teles, Olyntho Silveira,
Ruth Tupinambá e Simeão Ribeiro Pires. Presenças também de familiares
e amigos dos anfitriões.
A reunião de 24 de janeiro se destinou ao planejamento das
atividades acadêmicas de 1986: 1. Participação na antologia “Escritores
do Brasil”; 2. Comemoração do 20º aniversário da Academia;
3. Promoção de concursos literários; 4. Lançamento do segundo número
da Revista da Academia Montes-clarense de Letras; 5. Publicações
de textos literários nos jornais de Montes Claros; 6. Criação
do Centro de Estudos da Língua Portuguesa, com participação do
Consulado de Portugal; Lançamento do livro “Lobo da Cidade”, do
escritor Alexandre Silveira, filho do confrade Geraldo Tito.
Ao final da reunião, a Academia recebeu de presente o livro “O Quarto Mosqueteiro”, de autoria do acadêmico Geraldo Tito da
Silveira.
Aos 28 dias do mês de fevereiro, a pauta da reunião foi, em
primeiro lugar, homenagem póstuma ao ex-presidente Orlando Ferreira
Lima, com palavras amigas dos acadêmicos João Valle Maurício,
Heloísa Sarmento, Olyntho Silveira, Eulália da Mata Machado
e Arthur Jardim.
Outros assuntos: 1. Programação para comemorar os vinte
anos da Academia; 2. Lançamentos de livros de acadêmicos, prestes
a serem publicados.
Quatorze de março com movimentada reunião, no salão nobre
do Automóvel Clube, para lançamento do livro “Lobo da Cidade”,
de Alexandre Nunes da Silveira, que contou com a participação
da Caixa Econômica Federal.
Composição da mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente;
coronel Vicente de Paula Queiroz, comandante do 10º Batalhão
do PMMG; dr. Geraldo Veloso Barbosa, presidente do Automóvel
Clube; dr. Cantídio de Freitas, juiz de Direito; dr. Renato Mansur,
gerente da Caixa Econômica; Felicidade Tupinambá, secretária geral;
e o casal Geraldo Tito e Maria José Nunes Silveira e seu filho
Alexandre Nunes da Silveira, autor do livro.
Teve o livro uma brilhante apresentação, na palavra da presidente
Yvonne Silveira, que detalhou pontos importantes e curiosos.
Palavra franca, discursaram o dr. Renato Mansur, da Caixa
Econômica Federal, e o autor Alexandre Silveira, para agradecimentos,
autógrafos e convite para o coquetel.
Uma agradável noite, em quatorze de abril, no Conservatório
Lorenzo Fernandez, para lançamento de “O Mundo Interior da
Criança”, da professora Felicidade Tupinambá, com participação da
sua escola, o Conservatório. Na mesa diretora, a presidente Yvonne
Silveira, o secretário Edson Andrade, a professora Marina Lorenzo
Fernandez, o padre Adherbal Murta, a autora Felicidade Tupinambá.
A apresentação foi da professora Maria Luíza Silveira Teles,
especialista em Psicologia, Didática e Pedagogia, também autora de
vários livros no assunto.
A segunda parte foi toda de apresentações de números musicais
por professores e alunos do Conservatório Lorenzo Fernandez.
Em primeiro de maio de 1986, a comemoração do Centenário
de nascimento de Francisco Guimarães, o famoso Chiquinho
Guimarães, mestre dos mestres de obra de Montes Claros. Muitos e
muitos acadêmicos, o vice-prefeito Mário Ribeiro, várias autoridades
e familiares do homenageado.
Depois das apresentações musicais de Karina Botelho Gomes
e Ana Paula Aquino, a palavra do engenheiro Arthur Jardim de Castro
Gomes e a divulgação do concurso de textos sobre Chiquinho
Guimarães, o construtor da Catedral e do Clube Montes Claros,
além de vários outros edifícios e mansões. Discurso também da professora
Terezinha Guimarães, com o agradecimento dos familiares.
Dezessete de maio, noite de lançamento do livro “As Chaves
do Inconsciente”, da psicóloga Gisela Renate Jost de Morais, com
participação da Escola de Pais do Brasil – Setor Montes Claros - e da
Fundação Educacional de Montes Claros.
A presidente Yvonne Silveira abriu a sessão com a leitura do
currículo da escritora, intercalando com comentários sobre as relações
dela com a cidade de Montes Claros, em vista de estar aqui a
grande indústria Matsulfur, da sua família.
A apresentação foi do acadêmico Adherbal Murta de Almeida,
com uma análise profunda e objetiva, que agradou tanto à autora
como ao público. A professora e psicóloga Renate Jost disse da satisfação
de estar em Montes Claros e, principalmente na Academia
Montes-clarense de Letras, demonstrando amplo conhecimento sobre
o tema do seu livro. Falou também sobre os problemas nos relacionamentos
dos casais, principalmente quando com muitos filhos,
ou filhos com problemas.
No dia nove de julho, poucos dias depois das comemorações
do aniversário de Montes Claros, a noite de lançamento do livro“Crônicas, Desenvolvimento, Política e Folclore”, do acadêmico
fundador, dr. Avay Miranda. Local do evento: salão de festas do Automóvel
Clube. Presidência da reunião: escritora Yvonne Silveira.
Presenças importantes: o dr. Humberto Souto, presidente em exercício
da Câmara dos Deputados; o dr. João Valle Maurício, representante
da Academia Mineira de Letras; o dr. João Bosco Martins de
Abreu, diretor da Matsulfur; o sr. Geraldo Sarmento Sena, prefeito
de Taiobeiras; o dr. Wellington Pereira Lima, presidente da Associação
Comercial e Industrial de Montes Claros; o vereador Idalino
Miranda, pai do Autor.
O livro foi apresentado pelo ex-presidente Wanderlino Arruda,
quase conterrâneo taiobeirense do acadêmico Avay Miranda.
Passagens importantes da biografia e das atividades jornalísticas do
Autor foram destacadas para demonstrar que o texto tem muito de
prática e observação direta, itens que valorizam bastante.
Depois das observações pertinentes ao livro e os agradecimentos,
o escritor convidou os presentes para os autógrafos e o coquetel.
O assunto principal da reunião de dezenove de julho foi a
publicação da Revista da Academia, que já está com a arte final terminada
na Barvalle Indústrias Gráficas. Mais uma notícia é a decisão
para as comemorações do 20º Aniversário, fixada para o dia 8 de
setembro, quando também será celebrado o Centenário do Patrono
Antônio Ferreira Oliveira, da Cadeira 16, ocupada por sua filha,
presidente Yvonne Silveira.
Para o dia treze, foi fixado um Festival de Artes, dividido em
duas partes: a primeira com homenagem a Montes Claros e a segunda
com músicas e poemas dos acadêmicos.
Outro assunto tratado foi a apresentação de pedidos de admissão
dos escritores Ângelo Soares Neto, para a Cadeira 21, Patrono Pedro Augusto Guimarães, e Zoraide Guerra David, para a Cadeira
9, antes ocupada pelo ex-presidente Orlando Ferreira Lima, Patrono
Urbino Viana.
Em seguida foi proferida uma palestra sobre o professor e acadêmico
Athos Braga pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, com
adicionais pelos acadêmicos Luiz de Paula Ferreira, Adherbal Murta
e Olyntho Silveira. Embora autodidata em música, Athos Braga
foi um ótimo compositor e elogiado maestro. Ele iniciou a carreira
jornalística no antigo “O Operário”, sendo um dos fundadores do
Instituto Norte Mineiro de Educação, onde atuou como excepcional
professor de Matemática e Contabilidade. Athos Braga foi também
um dos fundadores, em 1932, da Loja Maçônica Deus e Liberdade.
Já muito doente, em sessão especial, foi elevado ao Grau 33.
Reunião de dois de agosto, com a pauta dos seguintes assuntos:
1. Eleição para as vagas das Cadeiras 9 e 21; Eleição do escritor
Alexandre Nunes Silveira como Sócio Correspondentes; Redação
final do programa para o 20º Aniversário da Academia. Mais só a
discussão sobre alguns assuntos administrativos.
Foi no salão nobre da Faculdade de Direito do Norte de Minas
a reunião da noite de dezenove de agosto, para o lançamento do livro “O Padre e a Bala de Ouro”, do historiador Simeão Ribeiro Pires,
professor de Oratória naquela Faculdade. Presidiu a solenidade o
vice-presidente Leonardo Campos.
A mesa diretora foi assim composta: vice-presidente Leonardo
Campos; coronel Georgino Jorge de Souza, diretor da Fadir; acadêmicos
Arthur Jardim de Castro Gomes e presidente Yvonne Silveira,
ela apresentadora do livro; e o autor Simeão Ribeiro Pires.
Em sua apresentação, a professora Yvonne Silveira iniciou
abordando a intertextualidade que caracteriza o livro entre o histórico
e o literário e o subtexto constituído de processos da Comarca
de Grão Mogol, sede judicial do distrito de São José do Gorutuba.
Considerou a obra do acadêmico Simeão Ribeiro Pires um marco histórico para o Norte de Minas. Já o apresentador Georgino Jorge
de Souza, professor de Direito Criminal, buscou esclarecer todos
os crimes atribuídos ao padre Vitório, levando em conta a sua surpreendente
autodefesa, tão perfeita como se fosse de um autorizado
criminalista.
O ex-presidente Wanderlino Arruda falou sobre a pessoa do
engenheiro e professor Simeão Ribeiro, que foi seu colega por alguns
anos na Câmara Municipal de Montes Claros e no Elos Clube,
lugares onde realmente o conheceu de perto e lhe permitiu analisar
a inteligência, o vasto conhecimento e a personalidade sempre marcante
e simpática.
A reunião de 28 de agosto foi realizada no salão nobre do Automóvel
Clube, lindamente decorado e plenamente cheio de acadêmicos
e convidados. Finalidade: lançamento do livro histórico ”Emboscada
de Bugres”, da acadêmica Milene Coutinho Maurício, uma
das maiores conhecedoras da famosa Dona Tiburtina, personagem
central dos eventos de fevereiro de 1930. Considere-se a coparticipação
do Conselho Estadual da Mulher e da Prefeitura Municipal
de Montes Claros.
A mesa diretora formada pela presidente Yvonne Silveira contou
com as presenças da senhora Nina Alves França, filha de Dona
Tiburtina; do professor João Hamilton Trindade, representante do
prefeito Luiz Tadeu Leite; dr. Waldir Veloso Figueiredo, presidente
da Associação Comercial e Industrial; professora Adélia Miranda
de Oliveira, secretária da Faculdade de Filosofia; professora Joraci
Monteiro, presidente da Associação das Amigas da Cultura; sr. João
Moura, presidente do Lions Tropeiro; e ex-presidente João Valle
Maurício, representante da Academia Mineira de Letras.
Após a saudação à autora pela presidente Yvonne Silveira, a
palavra foi passada ao acadêmico Adherbal Murta de Almeida para
a apresentação, ele que sempre foi um grande conhecedor da perso de Dona Tiburtina. Usou da palavra também a sra. Lúcia
Alves, neta da figura central do livro.
A solenidade de oito de setembro foi totalmente dedicada à
comemoração do Centenário do farmacêutico Antônio Ferreira Oliveira,
pai e Patrono da presidente Yvonne Silveira.
Mesa de honra: a presidente Yvonne; o dr. Waldir Veloso Figueiredo,
vice-presidente da Associação Comercial e Industrial; o dr.
João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras;
a professora Maria Jacina M. Almeida, representante do secretário
municipal de Educação; o professor Eustáquio Filocre Saraiva; e o sr.
Wilson Peres de Oliveira, representando a família do homenageado.
O orador João Valle Maurício falou com raro entusiasmo sobre
a Academia Montes-clarense de Letras, com destaque para a sua
importância em muitos setores da comunidade, principalmente no
desenvolvimento cultural. Ao se referir ao Patrono da Cadeira 16,
o saudoso farmacêutico e notável orador Antônio Ferreira de Oliveira,
disse ser ele um dos fundadores do Rotary de Montes Claros,
em 1926, clube que foi o terceiro do Brasil, logo depois do Rio de
Janeiro e de São Paulo.
Em seguida, a acadêmica Yvonne Silveira aproveitou a oportunidade
para apresentar seu Elogio ao Patrono, em rica página de
informações e apreciações sobre vida e obra do seu pai, que veio de
Conceição de Mato Dentro para Montes Claros em 1912. Foi ele
o fundador do semanário “Montes Claros”, que muito contribuiu
para o crescimento da imprensa local, e da Escola Normal Norte Mineira,
uma das pioneiras no ensino de segundo grau. Foi ele também
secretário da Câmara Municipal em três legislaturas.
Como a reunião foi de comemoração de um centenário, o
acadêmico Wanderlino Arruda saudou os cem anos do seu Patrono,
na Cadeira 30, o escritor Antônio Augusto Teixeira, o querido Niquinho,
nascido em oito de setembro de 1886.
A reunião foi abrilhantada com várias apresentações de músicas
pelo Grupo de Serestas João Chaves.
Doze de setembro de 1986, data magna para comemoração
dos vinte anos de história da Academia Montes-clarense de Letras,
uma récita de declamação e cantos, realizada no Conservatório Lorenzo
Fernandez, reunião realizada em três momentos:
1 - Homenagem a Montes Claros, com textos dos poetas Luiz
de Paula Ferreira, Antônio Augusto Velloso, Maria Ribeiro Pires,
Dulce Sarmento, Wanderlino Arruda, João Valle Maurício, Yvonne
Silveira e Clarice Sarmento.
2 - O amor à Vida, cantos e modinhas de vinte autores montes-
clarenses
3 - Homenagem ao Conservatório Lorenzo Fernandez pelos
seus 25 anos de Arte e Cultura no Norte de Minas.
Participação de professores e alunos do Conservatório e da
Fafil; do Grupo de Seresta João Chaves, do Grupo Transa Poética, e
dos acadêmicos Edson Andrade e Zoraide Guerra David.
Uma noite maravilhosa, impossível de ser mais bonita e mais
emocionante. Momentos de intensa alegria!
A reunião de onze de outubro foi destinada ao lançamento do
livro de crônicas “No palco real da vida”, da escritora montes-clarense
Dina Mangabeira, residente em Belo Horizonte. Dina é sócia
efetiva da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e da
Academia Feminina Mineira de Letras.
A apresentação foi iniciada pelo acadêmico Wanderlino Arruda,
que mostrou a temática de cada crônica e os enfoques dados pela
autora. Em seguida, falou a presidente Yvonne Silveira, que fez uma
breve narrativa sobre a necessidade da comunicação entre as pessoas,
tema muito bem usado pela acadêmica Dina Mangabeira.
Seguiu-se a parte dos autógrafos e, logo depois, o coquetel
oferecido pela Academia.
Treze de outubro foi a data escolhida pela Academia Montesclarense
de Letras para o lançamento do livro “ O Homem dos Dois
Mundos”, de autoria do jovem autor João Albério Rodrigues Neto,
natural de Capitão Enéas e estreante nas letras. O local foi o Centro
Cultural Hermes de Paula.
A apresentação foi da própria presidente Yvonne Silveira, que
analisou principalmente a estrutura narrativa do romance, destacando
também várias personagens. Colaborou com a publicação o governador
de Rondônia.
A acadêmica Ruth Tupinambá Graça foi o centro da reunião
de 24 de outubro, com o lançamento do seu livro de estreia, “Montes
Claros era assim...”
A mesa de honra teve, além da presidente Yvonne Silveira,
o dr. João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de
Letras; o editor Célio Humberto Furtado de Resende; o dr. Waldir
Veloso Figueiredo, presidente da ACI; a professora Juracy Monteiro;
e o acadêmico padre Adherbal Murta de Almeida, apresentador do
livro.
Houve várias manifestações de alegria pela publicação da obra,
entre elas a dos professores Yvonne Silveira e Wanderlino Arruda.
Depois de uma linda série de músicas do Grupo de Serestas
João Chaves, o agradecimento da Autora e o convite para o coquetel.
Passada a adolescência, quase chegando à maioridade, nossa
Academia Montes-clarense de Letras se alegra de seus vinte anos de
vida voltada para o trato cultural e o encaminhamento de gente da
terrinha, para os envolventes trilhos da literatura e da teoria literária.
Vinte anos de busca do aprimoramento linguístico, da atualização de
normas e de formas, princípio, meio e fim de quantos têm a coragem
ou a vaidade de se propor ao seu quadro social, à apreciação interna
e pública, nem sempre aprovativas. Um quinto de século, pequena e grande parcela de tempo, suficiente para amadurecer mentes e corações
sujeitos à emoção e ao racional.
Primeiro, a descrença, a chacota, a malícia de muitos. Primeiro,
os ataques diretos, a inveja explícita, o duro combate, uma busca
traiçoeira de levar a entidade ao autoextermínio, à paralisação. Depois,
a distância, o esquecimento, o eterno não ver, a indiferença.
Nunca uma palavra de incentivo, jamais um gesto de carinho, de
compreensão, um tênue fio de amizade. A Academia não seria mais
do que uma entidade desnecessária, vazia, perfunctória, refúgio de
nefelibatas com tempo de sobra, ou gosto de aparecer. Para que uma
academia de letras em Montes Claros?
Passa o tempo, vem o trabalho sério, metódico, constante,
com a simplicidade de quem veio para ficar. Passam os primeiros adversários,
passam os sonhos sem possibilidades de realização, e vem
o aumento do quadro social, cresce a ajuda dos mais compreensíveis,
tudo se consolida. A Academia faz amigos e a crítica antes maldosa
passa ao nível de bom entendimento, de ajuda até, de elevada colaboração.
Quanto os primeiros dez anos foram comemorados, o
respeito já era geral e até com uma auréola de admiração. Um artigo
de Haroldo Lívio, dizendo isso, serviu de diplomação e reconhecimento.
Ninguém mais deveria discutir o mérito da nossa Academia.
É preciso, entretanto, lembrar que jamais uma instituição pode
ou deve sentar-se nos próprios louros e se considerar definitivamente
vitoriosa. O próprio prestígio é dinâmico e tem uma via a percorrer,
nunca podendo se contentar com o caminho já ganho. Necessário o
esforço, a busca do aprimoramento, o respeito aos ideais. Absolutamente
necessários a noção de conjunto, o trabalho compartilhado, a
disposição de nunca parar. Lutar é preciso. Afinal, um precursor de
vinte anos não é para ser desprezado. Merece, no mínimo, o respeito
de quem valoriza a cultura.
Reunião de 22 de novembro com diversos assuntos: 1. Organização
da reunião de lançamento da Antologia da Academia Montes-clarense de Letras, que será feita pelo ex-presidente João Valle
Maurício; 2. Votos de pesar pelo falecimento do Sócio Correspondente
Walter Vianna; Sugestão para escrita de vinte artigos sobre os vinte anos da Academia, o primeiro deles já escrito pelo ex-presidente
Wanderlino Arruda.
A solenidade de 7 de dezembro de 1986, no salão nobre do
Conservatório Lorenzo Fernandez, foi destinada à posse dos neoacadêmicos Ângelo Soares Neto e Zoraide Guerra David, ambos introduzidos
por uma Comissão de Honra ao recinto da reunião. Presença
de grande número de acadêmicos e de autoridades e intelectuais.
O escritor Ângelo Soares Neto chega para ocupar a Cadeira
nº 21, Patrono Pedro Augusto Teixeira Guimarães, fundador Athos
Braga. Foi apresentado pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, que
mostrou ao auditório aspectos biográficos do novo confrade, principalmente
na sua atuação como advogado do Banco do Nordeste e
como autor de vários livros de muito sucesso.
A escritora Zoraide Guerra David ocupará a Cadeira nº 9,
Patrono Urbino de Souza Viana, fundador Orlando Ferreira Lima.
Foi apresentada pelo ex-presidente Olyntho Silveira, que ressaltou
as qualidades excepcionais de poetisa e historiadora, com um
estilo seguro e bonito. Uma real beletrista. Depois dos agradecimentos
de ambos, o convite para o coquetel.
Dezenove de dezembro de 1986, no Automóvel Clube, a noite
solene de lançamento do segundo número da Antologia da Academia
Montes-clarense de Letras.
Foi apresentada pelo ex-presidente Olyntho Silveira, que ressaltou
as qualidades excepcionais de poetisa e historiadora, com um
estilo seguro e bonito. Uma real beletrista. Depois dos agradecimentos
de ambos, o convite para o coquetel.
Dezenove de dezembro de 1986, no Automóvel Clube, a noite
solene de lançamento do segundo número da Antologia da Academia
Montes-clarense de Letras.
De pronto, as falas da presidente Yvonne Silveira e do ex-presidente
Wanderlino Arruda, prestando homenagem aos Sócios Fundadores
da Academia, sempre considerados como grandes colaboradores
na preservação e no desenvolvimento da Cultura de Montes
Claros e da região norte-mineira.
Em seguida, o discurso do lançamento da Antologia pelo ex
-presidente João Valle Maurício, fala marcante pela sua grande capacidade
de oratória e pelo conhecimento da cidade em todos os
seus aspectos, tanto sociais como econômicos e políticos. Para o dr.
João Valle Maurício, nada mais importante para a Cultura do que a
Academia Montes-clarense de Letras, sendo a Antologia uma marca
de cada momento.
Encerramento com vários números musicais e leitura de poemas.
E um lauto coquetel.
Última reunião de 1986, a de 29 de dezembro, com uma excelente
motivação, a de apresentar loas ao Centenário do inesquecível
senhor Jaime Rebello e de encerramento das comemorações do 20º
Aniversário da Academia.
Uma ilustre mesa de honra: presidente Yvonne Silveira; prefeito
Antônio Lafetá Rebello, filho mais velho do homenageado Jaime
Rebello; Dom Geraldo Majela de Castro, bispo coadjutor de Montes
Claros; dr. Waldir Veloso Figueiredo, presidente da Associação
Comercial e Industrial; dr. Adilson Salgado, ilustre juiz de Direito da
Comarca; dr. Roberto Mauro Amaral, diretor da Codevasf; acadêmico
José Nunes Mourão, presidente do Lions Tropeiro; e professor
Antônio Jorge, diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
A apresentação do sr. Jaime Rebello, foi proferida pelo acadêmico
Reivaldo Simões Canela, que não poupou elogios à personalidade
e ao caráter de homem reconhecidamente honesto em todos os
pontos de vista e em toda a sua longa vida, infância e juventude em
Portugal e maturidade e velhice no Brasil.
Mais do que emocionante foi a fala de agradecimentos da professora
Isabel Rebelo de Paula, filha do homenageado e fundadora da
Faculdade de Filosofia. Sua análise da vida do pai Jaime Rebello foi
um lindo cântico de admiração e amor, toda valorização à honestidade
e ao senso de justiça, atributos maiores de sua existência.
Usaram da palavra também os acadêmicos padre Adherbal
Murta e Wanderlino Arruda, este último analisando a etimologia da
palavra Jaime - Jakob, Iaco, Iago, que chegou ao português, passando
possivelmente pelo alemão, idioma que deve ter-lhe emprestado
a letra “m”.
No final, o bonito momento do coquetel.
Primeira reunião em nove de janeiro de 1987, presidida pela
acadêmica Yvonne Silveira, destinada apenas à proposta e formação
da chapa para a Diretoria 1987/1988, liderada pelo acadêmico Reivaldo
Simões Canela.
Reunião de 31 de março, no Automóvel Clube, para lançamento
de “O dia em que Chiquinho sumiu”, livro de crônicas do
acadêmico Wanderlino Arruda, publicado pela Editora da Universidade
Federal de Minas Gerais.
A apresentação foi feita pelo acadêmico Olyntho Silveira, que
destacou os méritos da coleção de 55º crônicas selecionadas por uma
equipe de colegas do Autor, também professores e formadores de
funcionários do Banco do Brasil. São textos da experiência pessoal
do cronista, com base em suas viagens pelo país, encontros e reencontros
com os companheiros também escritores.
Foi uma bonita noite de autógrafos e muitos abraços.
A noite festiva de 29 de março de 1987 contou com toda a
solenidade para a posse da nova Diretoria do biênio 1987/1988,
assim eleita:
Presidente – Reivaldo Simões Canela
1º Vice-presidente – Leonardo Campos
2º Vice-presidente – João Valle Mauricio
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1ª Secretária – Zoraide Guerra David
2ª Secretária – Layce Tourinho
1º Tesoureiro – Ângelo Soares Neto
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecário - Meire Rosa Mesquita Antunes
Falas de vários acadêmicos, todos formulando votos de muito
sucesso aos eleitos e empossados. Agradecimentos do presidente
Reivaldo Canela.
O acadêmico Wanderlino Arruda pediu seja encaminhado à
família do querido confrade Corbiniano Aquino, falecido em fevereiro,
o nosso preito de gratidão pela sua importante contribuição
à Cultura de Montes Claros e valioso trabalho em nossa Academia.
Segunda reunião do presidente Reivaldo Canela, realizada em
25 de abril, no Centro Cultural Hermes de Paula, secretariada pela
confreira Zoraide Guerra David.
Vários assuntos tratados: 1. Agradecimentos do presidente
Reivaldo pela sua eleição e pela confiança nele depositada; 2. Desenvolver
em todas as reuniões um “Momento Cultural”, ou seja,
apresentação de uma explanação literária ou leitura de um texto da
própria autoria do acadêmico; 3. Fixação das datas de reuniões, duas
por mês, algumas já escolhidas: ex-presidente Wanderlino Arruda
falará em 16 de maio com o tema “Holística”; José Gonçalves de
Ulhoa sobre Ecologia; Adherbal Murta com o tema “A mulher através
do tempo”; Simeão Ribeiro Pires sobre o ”Estado do São Francisco”;
Geraldo Tito da Silveira falará sobre o seu livro “O Túnel do
Tempo”; Ângelo Soares Neto com o tema “Nacionalismo”; Maire
Mesquita Antunes com o tema “Expansão da Consciência”; Leonardo
Campos falará sobre pré-história. A acadêmica Layce Tourinho
sugeriu leitura de um livro pré-escolhido para uma reunião de análise
e comentários.
Na reunião de dois de maio, a primeira fala foi do acadêmico
Edson Andrade, com comentários sobre a Antologia e seus textos
de boa qualidade. Fez questão de destacar o trabalho publicado pela
confreira Felicidade Tupinambá, dizendo da sua boa feição literária.
Sugeriu também um convite pela Academia ao professor Darcy Ribeiro
para uma conferência ainda durante 1987.
O presidente Reivaldo Canela fez entrega à Biblioteca de vários
livros oferecidos pelos escritores Zeferino Guedes e Eulália Mata
Machado. No primeiro Momento Cultural, falou o próprio presidente,
com o tema “Ecologia no Norte de Minas”.
Sessão de quatro de julho iniciada com um voto de louvor ao
acadêmico Leonardo Campos pela sua participação no I Concurso
Norte Mineiro de Crônicas, Contos e Poemas, realizado na vizinha
cidade de Janaúba. Voto de louvor também ao confrade José Gonçalves
de Ulhoa pelo recebimento, em Belo Horizonte, da Medalha
do Instituto de Ecologia, em face da sua tese “Exploração Sustentada”,
sob a orientação do IEF.
Outras referências: publicação sobre o antigo “Cassino de
Montes Claros”, pelo acadêmico Ângelo Soares Neto; poema Regresso,
da confreira Zoraide Guerra David; colocação do retrato da
ex-presidente Yvonne na Galeria dos Presidentes; convite ao escritor
Vivaldi Moreira, presidente da Academia Mineira de Letras, para
uma palestra em Montes Claros; agradecimentos aos apoios do Rotary
e das Amigas da Cultura; eleição da Irmã de Lourdes para o
Quadro Social da Academia.
Em sequência, a palestra “O homem na Pré-História no Norte
de Minas”, pelo acadêmico Leonardo Campos.
A noite de 1º de outubro foi da solenidade de lançamento
do livro “Água Quente ou Montezuma”, do ex-presidente Arthur
Jardim de Castro Gomes, com um auditório repleto de acadêmicos,
familiares, autoridades e amigos.
Mesa diretora com o presidente Reivaldo Canela, o prefeito de
Montes Claros, dr. Luiz Tadeu Leite; o prefeito de Francisco Sá, dr.
José Mário Pena; a vereadora de Francisco Sá, professora Ana Valda
Xavier Vasconcelos; professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora
do Conservatório de Música; sr. José Paulo Gomes, presidente
da Câmara Municipal de Montes Claros; o autor Arthur Jardim de
Castro Gomes; e sua filha Terezinha Jardim, representando a família.
A apresentação do livro foi proferida pelo ex-presidente Olyntho
Silveira, companheiro e amigo do Autor desde os seus dias de
Francisco Sá, onde o dr. Arthur Jardim foi prefeito.
Na parte artística da reunião o ponto alto foi a apresentação
pelo Grupo de Serestas João Chaves da música “Amo-te muito”.
Antes dos autógrafos e do coquetel, o presidente da Câmara
Municipal, José Paulo Gomes, comunicou a concessão do título de
Cidadão Honorário de Montes Claros ao escritor Arthur Jardim.
Quinze de novembro, última reunião de 1987, solenemente
voltada para homenagear a memória do inesquecível confrade Corbiniano
Aquino.
A mesa de honra formada pelo presidente Reivaldo Canela:
Manoel Caribé Filho, assessor do governador de Minas, Newton
Cardoso; professor Raimundo Rodrigues Avelar, magnífico reitor da
Funm; drs. João Batista, José Nildo e Silva e Reinaldo Corby, sra.
Gióvani Aquino, membros da família; dr. Ayer David Cerqueira,
representante da Associação Comercial e Industrial; o ex-presidente
Wanderlino Arruda, apresentador do livro “Aconteceu...”, do homenageado.
O dr. Corbiniano Aquino, eterno Tesoureiro da Academia
Montes-clarense de Letras, foi um cidadão de todas as qualidades:
advogado, romancista, cronista, poeta, industrial, comerciante.
Grande químico autor da fórmula do Licor de Pequi Corby, famoso
em todo o Brasil, foi sempre merecedor de toda a consideração, principalmente pelos seus princípios éticos e pela intensa colaboração
em vários setores da vida de Montes Claros. Homem da cidade e do
campo!
Os agradecimentos, em nome da família, foram apresentados
pelos drs. João Batista e José Nildo e Silva. Uma noite de grande
sensibilidade artística e social.
Importante registrar a gratificante homenagem que a Fundação
Norte Mineira de Ensino Superior fez à Academia Montes-clarense
de Letras, no Encontro de Cultura realizado nos dias onze e
doze de novembro de 1987, com participação das acadêmicas Miriam
Carvalho e Yvonne Silveira.
Em 17 de dezembro de 1987, a participação de diversos membros
da Academia Montes-clarense de Letras nas cerimônias de formatura
do confrade Wanderlino Arruda, graduado em Direito pela
Fundação Norte Mineira de Ensino Superior. Muitos os cumprimentos.
Dez de janeiro de 1988, reunião no salão nobre do Automóvel
Clube, para celebração do Centenário do grande montes-clarense
Luiz Milton Prates, que atuou nos múltiplos setores da administração,
da política, do jornalismo, dos grêmios literários, do teatro,
dos movimentos sociais, tanto em Montes Claros como em Belo
Horizonte e Rio de Janeiro. Tem o seu nome o parque municipal de
Montes Claros, construído em terreno doado por sua família.
Mesa de honra: presidente Reivaldo Canela; dr. João Valle
Maurício, representando a Academia Mineira de Letras e a Academia
Municipalista de Letras de Minas Gerais; professora Marina
Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório Estadual de Música;
dra. Maria Fernanda Ramos, vice-presidente do Elos Internacional;
dr. Fellipe Prates, dr. Arlen Santiago Filho e a professora Genoveva
Mota Prates, representantes da família.
A saudação foi feita pela ex-presidente Yvonne Silveira, que
interpretou a admiração de todos os acadêmicos pela figura ímpar do
dr. Milton Prates, um dos melhores cronistas do Brasil. Em Montes
Claros, em 1906, fundou o jornal “O Boêmio”, em Belo Horizonte,
a Revista Vida de Minas e no Rio de Janeiro sempre foi um intelectual
muito respeitado.
Muito aplaudida a leitura pelo dr. Arlen Santiago Filho de um
discurso sobre Milton Prates proferido pelo senador Tancredo Neves
na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Na palavra franca, o sr.
Osmar Cunha, do Elos Clube e do Rotary Montes Claros-Norte,
pediu ao acadêmico Wanderlino Arruda que falasse em nome das
duas entidades do muito da admiração dos elistas e rotarianos pela
figura do notável montes-clarense e grande brasileiro.
Em nome de Montes Claros e do Elos Internacional, falou a
dra. Maria Fernanda Ramos, grande amiga da família.
Solenidade de doze de fevereiro, no Centro Cultural Hermes
de Paula, para lançamento de “O Riacho Murmurante”, segundo
livro de poemas da confreira Eulália Mata Machado. Mesa de honra:
presidente Reivaldo Canela; secretária geral Felicidade Tupinambá;
poeta Zeferino Guedes; jornalista Denílson Arruda; ex-presidente
Wanderlino Arruda, representante do Departamento de Letras da
Fafil; dr. Pacífico Rodrigues, vogal da Justiça do Trabalho; e autora
Eulália Mata Machado. A apresentação foi feita pelo presidente
Reivaldo Canela, que ressaltou a importância da família de Eulália,
citando o saudoso Manoel Viriato e sua esposa Lilia. Depois dos
autógrafos, o coquetel.
De novo, agora sete de abril, reunião no Centro Cultural Hermes
de Paula, para lançamento do livro “Caminhada”, do cearense
Roberto Bino da Silveira, escritor residente em Belo Horizonte e em
visita a Montes Claros. Presentes muitos convidados e entre eles os
artistas Ildeu Braúna e Jorge Santos.
Apresentação do acadêmico Edson Andrade, com menção especial
ao valor da poesia e seu efeito na Cultura e no bem-estar das
pessoas. Para ilustrar, leu e declamou vários poemas, convidando o
público para, mais de perto, conhecer o conteúdo da obra divulgada.
Trinta de abril de 1988, auditório do Colégio Imaculada Conceição
literalmente lotado. Solenidade programada para posse da
neoacadêmica Julieta Serrão Gonçalves, Irmã de Lourdes – Cadeira
nº 1, Patrono Desembargador Veloso, eleita para a vaga deixada
pelo ex-presidente Antônio Augusto Veloso, que foi um grande amigo
de toda a congregação das irmãs do Colégio Imaculada.
Mesa de honra: presidente Reivaldo Canela; secretária geral
Felicidade Tupinambá; dr. João Valle Maurício, representando Academia
Mineira de Letras; Irmãs Lazinha e Leila, representando a Escola; acadêmico Luiz de Paula Ferreira; professora Ilca Terence,
representando o corpo docente; professora Lygia dos Anjos Braga,
diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez; padre Adherbal Murta,
diretor do Colégio São Norberto; professora Nenzinha Esteves,
representante das Amigas da Cultura de Montes Claros; e professora
Genoveva Mota Prates, presidente do Grupo Lisieux
.
A Irmã de Lourdes foi saudada pelo acadêmico fundador Geraldo
Avelar, que considerou sua admissão como uma vitória para a Academia Montes-clarense de Letras, pois uma oportunidade de
prestar sincera homenagem a todas as Irmãs do Colégio Imaculada
Conceição.
A nova confreira Julieta Serrão Gonçalves é natural de Januária,
onde estudou e formou-se em Contabilidade, detentora do diploma
de Guarda-livro, notável mestra de Língua Portuguesa, mais
do que admirada por colegas e alunas. É ela autora dos hinos oficiais
do Colégio Imaculada, de Montes Claros, e do Colégio S. Pascoal,
de Belo Horizonte. Seu livro “Cadernos de Lembranças” tem sido
um sucesso de leitura e tema para trabalhos de redação.
Franqueada a palavra, o ex-presidente Wanderlino Arruda,
que foi professor de Língua Portuguesa e de Contabilidade no Imaculada
Conceição, saudou Irmã de Lourdes como sua grande amiga,
dizendo-lhe: “Estamos passando para o Terceiro Milênio e temos
muito o que construir com o seu apoio”
Na parte artística, muitas músicas e declamações de poemas
da autoria da nova confreira.
Itens da reunião de vinte de agosto de 1988: 1. Indicação de
nome para a presidência da Academia: Yvonne Silveira; 2. Homenagem
póstuma aos queridos acadêmicos, ex-presidentes Antônio
Augusto Veloso, José Prudêncio de Macedo e Athos Braga; 3. Posse
do acadêmico José Gonçalves de Ulhoa no cargo de 1º Tesoureiro; 4.
Providências para a fundação de uma Academia de Letras em Curvelo;
5. Oficialização do uso do licor de pequi Corby em todas as
reuniões da Academia.
Vinte e um de dezembro, final do exercício de 1988, com
o objetivo de eleger a nova Diretoria 1989/1990, que ficou com a
seguinte composição:
Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
2º Vice-presidente – Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º - Secretário – Olyntho Silveira
2ª Secretária – Madeleine Veloso Rebello
1º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
2º - Tesoureiro– Leonardo Campos
Bibliotecária – Amelina Chaves
Comissão de Contas – João Valle Maurício, Arthur Jardim de
Castro Gomes e Wanderlino Arruda
Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, padre
Adherbal Murta de Almeida e Zoraide Guerra David
Solenidade de posse da nova Diretoria em dezoito de fevereiro
de 1989, no salão nobre do Automóvel Clube, com acadêmicos,
autoridades, convidados e familiares dos novos dirigentes.
Na palavra franca, discursaram o pastor Aníbal Figueiredo, de
Francisco Sá, que teve como primeira professora, a jovem Yvonne
Silveira; o padre Adherbal Murta de Almeida, que falou em seu próprio
nome e em nome de todos os acadêmicos.
Parte artística a cargo da professora Thaísa Kênia Noronha
Martins, com números musicais e declamações.
Eleita, por unanimidade, em treze de março, como Sócia Correspondente,
a escritora Célia Coutinho, poetisa e cantora lírica, residente
em Belo Horizonte, tomou posse em reunião solene realizada
no Automóvel Clube, na noite de vinte e cinco de abril.
Mesa de honra: presidente Yvonne Silveira; prefeito municipal
Mário Ribeiro e primeira dama Maria Jacy Faria Ribeiro; representante
da Academia Mineira de Letras, acadêmico João Valle Maurício;
vice-presidente do Elos Clube, dr. Luiz Pires Filho; representante
da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, escritora
Dina Mangabeira; presidente da Associação das Amigas da Cultura,
professora Genoveva Mota Prates; chefe do Departamento de Letras da Fafil, professora Cibele Veloso Milo; presidente do Elos Clube,
professora Laury Rego Cunha; e acadêmica Zoraide Guerra David.
Antes do coquetel, foi homenageado o historiador Brasiliano
Braz, nosso Sócio Correspondente, residente na cidade de São Francisco.
Vinte e seis de maio, noite festiva para lançamento do livro “Kaline”, do escritor Edson Andrade, apresentado pela presidente
Yvonne Silveira, com discurso bastante elogioso, elucidativo da capacidade
literária do autor.
A solenidade de treze de julho, realizada na residência do casal
dra. Maria de Jesus e José dos Santos Rametta, foi colorida com muito
brilho pelo ambiente, pelo jantar, e pelas ilustres presenças dos
acadêmicos e dos amigos. O motivo principal foi o lançamento do
livro “Os meninos do Sapé”, do dono da casa, dr. Rametta, livro de
saborosas crônicas da sua infância e juventude, quando a sua família
chegou de São Paulo para morar na região hoje chamada de Capitão
Enéas. Sapé era a pequena vila de onde partiu o Capitão para fundar
a cidade de Burarama, agora com o seu nome.
As apresentações do Autor e do livro foram feitas pelo acadêmico
ex-presidente Wanderlino Arruda, companheiro de juventude
do estudante Rametta, com visita semanal a seus pais Salvador e
Lia, que moravam na Rua Raio Christoff e tinham uma reunião de
estudos todos os domingos pela manhã. “Meninos do Sapé” é a mais
autêntica descrição da vida interessante da turminha nova dos anos
quarenta, durante a construção da linha férrea, de Montes Claros até
Monte Azul.
O fundo musical de toda a reunião ficou por conta da professora
Antonieta Silva Silvério e do músico Marcelo Andrade. Tudo do
bom e do melhor.
Com a participação da Associação das Amigas da Cultura, a
reunião de 26 de julho, realizada no Centro Cultural Hermes de Paula, teve na programação dois itens importantes: homenagem à
escritora Lívia Pauline, austríaca radicada no Brasil e esposa do governador
do Rotary, Ernest Pauline, e posse da escritora Bernarda
Carvalho de Rezende (Dina Mangabeira), residente em Belo Horizonte,
como Sócia Correspondente.
Presentes, além das homenageadas, as Amigas da Cultura Genoveva
Mota Prates, Lourdes Lopes Braga, Geraldina Reis Silveira,
Laury Rego Cunha, Kita Sá, Nina Figueiredo e Maria Inês Versiani.
Presentes também as professoras Vânia Couto e Eleonora Cruzoé.
A apresentação e saudação foi feita pela acadêmica fundadora
Maria Ribeiro Pires, que ressaltou as qualidades das homenageadas,
dizendo do quanto a Academia ficou mais rica com as suas presenças
e a participação no momento e no futuro.
Antes do coquetel, números musicais e declamações.
Noite de muita emoção a de treze de agosto de 1989, encontro
realizado no salão de reuniões do Automóvel Clube, com a finalidade
de homenagear a memória do acadêmico Roberto Teixeira Campos,
recentemente falecido em Belo Horizonte.
Presidência de Yvonne Silveira, presenças dos visitantes e convidados
Maria Duarte Campos e os filhos Maria Cristina, Ronaldo
e Maria Letícia; o sr. Ivan de Souza Guedes, com a esposa Mercês e
os filhos Leonardo e Linnton; a professora Miriam Carvalho, chefe
do Departamento de Letras da Fafil; a professora Mary Figueiredo,
diretora da Fafil; o estudante Adriano de Oliveira, além de muitos
outros.
Presenças dos acadêmicos João Valle Maurício, Olyntho Silveira
e Wanderlino Arruda (ex-presidentes), Luiz de Paula Ferreira,
Edson Andrade, José Gonçalves de Ulhoa, Felicidade Tupinambá,
Ângelo Soares Neto, cônego Adherbal Murta, Madeleine Veloso
Rebello, Ruth Tupinambá Graça, Zoraide Guerra David, Amelina
Chaves, e a Sócia Correspondentes Zenília Paixão.
Na segunda parte, a entrega dos prêmios aos vencedores do I
Concurso de Trovas da Academia Montes-clarense de Letras (Prêmios
Coteminas); a homenagem à professora Mary Figueiredo e a
homenagem póstuma ao saudoso Roberto Teixeira Campos.
O orador oficial foi o ex-presidente João Valle Maurício, também
membro da Academia Mineira de Letras.
Inteligente e interessante a noite de dezoito de setembro, convocada
para receber a acadêmica fundadora Maria Ribeiro Pires, que
veio a Montes Claros para proferir uma palestra sobre Literatura Infantil
para alunos do quarto ano do Curso de Letras, da Fafil, tendo
como local a sala da Academia Montes-clarense de Letras. Assim,
Academia e Faculdade de Filosofia, juntas, receberam acadêmicos e
convidados.
Presentes diversas companheiras das Amigas da Cultura e vários
professores universitários.
Cenário bem diferente o de seis de outubro para o encontro da
Academia Montes-clarense de Letras, no Hotel Palmeiras, em Brasília
de Minas. A transferência de local foi para o lançamento do livro “Ventania – o cachorrinho sonhador”, da acadêmica Amelina Chaves,
em atendimento ao convite do proprietário José Wilson Alves,
amigo da escritora. Sessão presidida e ao mesmo tempo secretariada
pela líder Yvonne Silveira.
Presentes o cônego Adherbal Murta de Almeida, as professoras
Genoveva Mota Prates, Ana Lopes Esteves, Maria Inês Versiani, das
Amigas da Cultura; o prefeito de Brasília de Minas, Paulo Antônio;
o dr. Francisco Alencar, o empresário José Acácio da Luz e muitas
outras pessoas da sociedade brasilminense.
Quem fez a apresentação foi o cônego Adherbal Murta. Sempre
com alguma observação sobre o estilo de escrita de Amelina
Chaves, dizendo também da sua grande vocação para a Literatura Infantil, em que está se tornando mestra. Falaram também o dr.
Francisco Alencar e o ex-prefeito da cidade, dr. José Oliva.
Vinte e um de novembro, sala sede da Academia Montes-clarense
de Letras, no Centro Cultural Hermes de Paula. Não muitas
presenças, mas muito entusiasmo, muita alegria, porque boa a motivação.
Era a noite de inauguração, na Galeria dos Presidentes, dos
retratos do ex-presidente Reivaldo Simões Canela e da presidente
Yvonne Silveira. Outros motivos para o ambiente festivo: homenagens às acadêmicas Amelina Chaves, Maria Luíza Silveira Teles, esta
pelo lançamento do livro “A Revolta das Crianças”, ambos com excelente
receptividade pelos leitores infantis.
Mencionada a existência de vaga na Cadeira nº 2, Patrono
José Tomás de Oliveira e Fundador José Raimundo Neto. Foi sugerido
o nome do médico e cronista José Rametta Santos, que publicou
recentemente o livro “Os meninos do Sapé”.
Mais uma vez se falou na reforma do Estatuto e do Regimento
Interno, assunto deixado para outra reunião.
Antecipando dois dias, as comemorações do Natal de 1989. O
local escolhido foi o Automóvel Clube, mini salão do térreo, onde
se reúne o Rotary Clube de Montes Claros-Norte, mais ventilado e
mais aconchegante, bem apropriado para uma noite de Verão.
Muitos os acadêmicos, muitos os convidados, muitos os familiares,
tudo alegria, tudo festa. Para complementar, também a apresentação
do livro “Ventania – o cachorrinho sonhador”, da confreira
Amelina Chaves, já lançado na progressista cidade de Brasília de
Minas.
Nomes de alguns convidados: Terezinha Jardim, Olímpia
Rego Arruda, Laury Rego Cunha e Altino Maciel Jardim.
Dez de fevereiro, 15:30h, primeira reunião de 1990, na residência
do casal Yvonne e Olyntho Silveira, Rua Padre Augusto,
237, já no vigésimo quarto ano da Academia Montes-clarense de
Letras…
Tema daquela tarde “O Terceiro Milênio”, do acadêmico
Wanderlino Arruda. Diz a Ata do secretário Olyntho Silveira: “Com
a facilidade de expressão e vivacidade que lhe são peculiares, o
acadêmico dissertou sobre o assunto, iniciando com as profecias e
passando ao desenvolvimento tecnológico, especialmente do Japão,
que dará à humanidade um novo modo de vida. O chip, válvula
eletrônica, fornece agora um milhão de informações em um segundo.
No ano 2.000, o computador estará raciocinando equivalente a uma
criança de dois anos. Será o reinado do computador. As donas de casa
farão compras através dele, bem como inúmeras outras atividades
do homem. Os japoneses já inventaram o telefone com visão e
vários micro aparelhos elétricos, que funcionam perfeitamente”.
A acadêmica Ruth Tupinambá informou haver lido que até os
casamentos serão feitos por computadores no 3º milênio. Daí o
assunto passou para a área místico-espiritual e o orador falou da
fotografia de Kirlian, capaz de fotografar sinais de vida nas pessoas,
nos animais e nas plantas, aparecendo além da parte material, as
ondas periféricas de luz, marcando cores e dimensões. Muitas foram
as perguntas, principalmente dos acadêmicos José Gonçalves de
Ulhoa e cônego Murta.
Quatorze de março, reunião extraordinária no Automóvel
Clube, em que foi lançado o livro “A Dança da Carochinha”, de autoria
da escritora Maria Luíza Coutinho. Presentes o prefeito Mário
Ribeiro da Silveira; o ex-presidente João Valle Maurício, representando
a Academia Mineira de Letras; a professora Clarice Sarmento,
diretora da Faculdade de Educação Artística; o dr. Reinine Canela,
representando o dr. João Wilson Gonçalves, presidente do Automóvel
Clube; a professora Geralda Guimarães, representante da secretária
de Educação, Baby Figueiredo; a professora Genoveva Mota
Prates, presidente das Amigas da Cultura; e a professora Laury Rego
Cunha, presidente do Elos Clube, além de familiares da autora.
A apresentação do livro ficou a cargo da professora Clarice
Sarmento, que falou da importância da Literatura Infanto-juvenil, um excelente caminho para a aprendizagem e para a Cultura, principalmente
quando tem aspectos folclóricos e elementos da tradição
musical. Houve as falas do visitante Zeferino Guedes e do ex-presidente
Wanderlino Arruda, este sobre estudos para modernização
da gramática da Língua Portuguesa, propostas de algumas universidades,
entre elas a Universidade de São Paulo. O cônego Adherbal
Murta disse ser contrário a muitas inovações. Quem saudou a Autora
foi o seu cunhado, ex-presidente João Valle Maurício.
Aos 26 dias do mês de março, as discussões e a aprovação do
nome do cronista José Rametta Santos para ocupar a Cadeira nº 2,
nomeada uma Comissão para levar-lhe a notícia e saber a melhor
data para a posse.
Em seguida, a presidente Yvonne apresentou as congratulações
da Academia à confreira Madeleine Veloso Rebello por sua aprovação
em primeiro lugar no vestibular do Curso de História, da Fafil.
Mais assunto: o padre Adherbal Murta de Almeida pediu
constar em ata o seu protesto contra um artigo do sr. Expedito
Mendonça denegrindo a imagem de Dona Tiburtina, publicado no
Diário de Montes Claros, reclamação que foi seguida por todos os
acadêmicos. A assembleia lamentou também o fechamento do Jornal
de Montes Claros, órgão de imprensa diário que foi muito útil à
cidade e à região.
O acadêmico Wanderlino Arruda convidou todos os presentes
para a Exposição de Pinturas Olímpia/Wanderlino, dia seis de abril,
no segundo pavimento do prédio da Caixa Econômica Federal.
Noite de 25 de maio, Automóvel Clube, momento de receber
acadêmicos, autoridades e amigos para o lançamento do livro “Véspera de Lua”, da escritora Rosângela Vieira Rocha, premiada em
concurso da Universidade Federal de Minas Gerais.
Mesa de honra: presidente Yvonne Silveira; professor José Geraldo
de Freitas Drumond, diretor geral da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior; professora Maria de Lourdes Paixão, diretora
da Fafil; Professoras Miriam Carvalho e Cibele Veloso Milo, chefe
e subchefe do Departamento de Letras da Fafil; professora Clarice
Sarmento, diretora da Faculdade de Educação Artística da Funm;
professora Baby Figueiredo Sobreira, secretária de Educação; professora
Lygia dos Anjos Braga, diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez;
professora Genoveva Mota Prates, presidente da Associação
das Amigas da Cultura; cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor
do Colégio São Norberto; ex-presidente João Valle Maurício, representando
a Academia Mineira de Letras; professores Wanderlino Arruda,
Ireny Caldeira de Souza, Nely Raquel Veloso, Neide Pimenta
e Miriam Veloso Milo; e secretário Olyntho Silveira.
A saudação à escritora Rosângela Vieira Rocha foi proferida
pela professora Cibele Veloso Milo. Na apresentação do livro, a presidente
Yvonne Silveira fez uma análise da narrativa, do tempo, do
fluxo de consciência, das personagens, principalmente do conflito e
da angústia da protagonista.
No final, os agradecimentos e o coquetel.
Na noite de quinze de junho, no Centro Cultural Hermes de
Paula, presenças importantes de Genoveva Mota Prates, Geraldina
Reis Silveira, Joraci Monteiro, Lourdes Lopes Braga, Laury Rego
Cunha, Olímpia Rego Arruda. Presentes também quase todos os
acadêmicos.
Inicialmente foi prestada uma homenagem à acadêmica Milene
Coutinho Maurício em virtude de sua conclusão do Curso de
Museologia, em Belo Horizonte, quando apresentou um excelente
trabalho sobre o acervo histórico de Montes Claros, com farta documentação
e ilustração.
O objetivo principal da sessão foi uma palestra sobre a Maçonaria,
proferida pelo maçom e acadêmico Wanderlino Arruda.
Pergunta inicial para motivação: O que é Maçonaria? Seguiram-se explicações sobre origem, filosofia, ritualismo, organização, corpo
social, escolaridade, posição econômica e política, lemas, referências
históricas e atualidade. Seus relatos foram ilustrados pela construção
do Templo de Salomão, pela Independência dos Estados Unidos e
dos países das Américas do Sul e Central, da Revolução Francesa,
frisando muito sobre a história brasileira na Inconfidência Mineira,
na Independência e Proclamação da República, na Revolução Farroupilha.
Destacou principalmente o papel dos inconfidentes e da
obra do Aleijadinho, principalmente das estátuas de pedra sabão no
Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, colocadas rigorosamente de
acordo com o ritual maçônico.
Entre as muitas perguntas e os debates, foram lembrados muitos
signos, entre eles a Fenix, o Pelicano, o esquadro, o compasso e
a régua, além das colunas e dos formatos de arquitetura nos templos
maçônicos. A maior parte das perguntas foi feita pelos acadêmicos
Adherbal Murta, Edson Andrade e João Valle Maurício.
Foi para o lançamento do livro “Flores de Papel”, publicação
póstuma do poeta sonetista Antônio de Paula, irmão do acadêmico
Luiz de Paula Ferreira, que ocorreu a reunião de 29 de junho de
1990. Participações da Academia Montes-clarense de Letras, da Associação
das Amigas da Cultura, do Conservatório Estadual Lorenzo
Fernandez, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Faculdade
de Educação Artística e da Secretaria Municipal de Cultura. O
local foi o Centro Cultural Hermes de Paula.
Na presidência e na apresentação do livro, a acadêmica Yvonne
Silveira. Na tribuna, os acadêmicos Luiz de Paula Ferreira e João
Valle Maurício e a professora Lygia dos Anjos Braga.
Final feliz, com um primoroso coquetel, oferecido pela família
do homenageado.
A reunião de doze de julho foi realizada para uma homenagem à autora do livro “Maria Clara”, Sócia Honorária Nazinha Coutinho, mãe das acadêmicas Milene Coutinho Maurício e Célia Coutinho,
sogra do ex-presidente João Valle Maurício, esposa do ex-prefeito dr.
Alfredo de Souza Coutinho.
Presentes acadêmicos, autoridades, amigos, muitos convidados
e familiares. A saudação à homenageada foi feita pelo acadêmico
Wanderlino Arruda, com agradecimentos do dr. João Valle Maurício.
A reunião de vinte de julho foi realizada, em conjunto, pela
Academia Montes-clarense de Letras e a Associação Comercial e Industrial
de Montes Claros, com apoio da Editora Universitária da
Universidade Federal de Minas Gerais, da Equipe Teatral Arte Livre,
da OAB, para o lançamento do livro “Condromalacia”, do acadêmico
Waldir de Pinho Veloso.
Mesa diretora: presidente Yvonne Silveira; dr. Jaime Cruzoé
Loures de Macedo Meira, presidente da Associação Comercial e Industrial;
dr. Alexandre Pires Ramos, presidente da Sociedade Educacional
de Montes Claros; professora Dulce Veloso, presidente da
Arte Livre; dra. Rosana Tupinambá, da OAB; dr. Waldir de Pinho
Veloso, autor, e sua esposa professora Dária Nunes Veloso; acadêmico
tesoureiro José Gonçalves de Ulhoa; e professor Geraldo de
Magalhães Zuba.
A apresentação ficou a cargo da presidente Yvonne Silveira,
especialista em análise de textos, com vários observações sobre a oralidade
e a fluência de toda a redação. Usaram da palavra o dr. Jaime
Cruzoé, a professora Dulce Veloso, a dra. Rosana Tupinambá e os
ex-presidentes Wanderlino Arruda e Reivaldo Canela, todos com entusiasmados
elogios ao Autor e à obra.
No final, os agradecimentos da presidente Yvonne Silveira aos
acadêmicos Wanderlino Arruda, José Gonçalves de Ulhoa e Reivaldo
Canela; ao dr. Alexandre Pires Ramos, presidente da Sociedade
Educacional de Montes Claros; ao professor Antônio Jorge; e à dra.
Liege Rocha, também os agradecimentos do Autor aos colegas, amigos
e familiares.
Reunião de rotina a de 28 de agosto, com vários assuntos, alguns
apenas administrativos: 1. Convite para a Academia participar
da inauguração de obras da Prefeitura; 2. Convite para participar da
Feira do Livro promovida pela Delegacia de Ensino; 3. Sugestão para
a Academia incrementar as publicações, dedicando-se à direção de
uma página literária no Jornal do Norte; 4. Publicação de mais um
número da Antologia; 5. Indicada a continuação da obra “Efemérides
Montes-clarense, de Nelson Vianna; Publicação do livro “História
de Montes Claros, de Urbino Vianna; o acadêmico Wanderlino
Arruda agradeceu a participação da Academia na Exposição de Pinturas
que ele fez com sua esposa Olímpia Rego Arruda; e também a
comunicação sobre seu Curso de Jornalismo promovido pela Escola
Técnica; finalizando um voto de louvor à acadêmica Amelina Chaves
pela premiação em Concurso de Poemas.
A solenidade de 25 de setembro, realizada na sala sede da Academia
Montes-clarense de Letras, foi presidida pela vice-presidente
Milene Coutinho Maurício por um motivo muito especial: a reinauguração
dos retratos do ex-presidente Reivaldo Simões Canela e
da presidente Yvonne Silveira na Galeria de Presidentes. Sem haver
uma mesa especial, foram consideradas as presenças acadêmicas de
Milene Coutinho Maurício, João Valle Maurício, Célia Coutinho,
Arthur Jardim de Castro Gomes, Ângelo Soares Neto, Edson Andrade,
Adherbal Murta de Almeida, Amelina Chaves, Ruth Tupinambá,
Layce Tourinho, Leonardo Campos, José Gonçalves de Ulhoa, Paulo
Emílio Pimenta, Geraldo Avelar, Zoraide Guerra David, Wanderlino
Arruda, Reivaldo Canela e Olyntho Silveira. Também as presenças
ilustres de Genoveva Mota Prates, Geraldina Reis Silveira, Lourdes
Lopes Braga, Joracy Monteiro, Ceci Tupinambá Ulhoa, Ana Lopes
Esteves, Arlete Macedo, Lygia Braga, Cibele Veloso Milo, Olímpia
Rego Arruda, dr. Raul Durães Peres, Wilson Peres de Oliveira, Ireny
e Maria Luíza Silveira e dr. ALuizio Monteiro.
Quem descerrou a cortina para a inauguração do retrato da
presidente Yvonne foi o seu marido Olyntho Silveira, e do ex-presidente Reivaldo Canela, o ex-presidente Wanderlino Arruda. A
saudação foi proferida pelo ex-presidente João Valle Maurício, em
nome das Academias Mineira e Montes-clarense de Letras.
No mais, só alegria, cumprimentos e troca de elogios e gentilezas.
Uma noite agradabilíssima em ambiente de muita amizade.
Mini salão do Automóvel Clube, em 25 de outubro. Reunião
conjunta da Academia Montes-clarense de Letras com a Faculdade
de Educação Artística, Conservatório Lorenzo Fernandez e Associação
das Amigas da Cultura, para lançamento do livro “Comunicação
e Expressão na Linguagem da Música”, do maestro Sérgio Magnani,
que foi professor de piano do Conservatório por mais de dez anos.
Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; Milene Sarmento
Veloso, diretora da Facearte; Raquel Cruzoé Gauto, diretora cultural
do Conservatório; Geralda Cristina Gomes, presidente das Amigas
da Cultura; Baby Figueiredo Sobreira, secretária municipal de Educação;
e o autor do livro, maestro Sérgio Magnani.
Para fazer a saudação, a presidente Yvonne passou a palavra à
professora Júnia de Melo Franco, que além do currículo do professor
Magnani, disse muito da sua magistral disponibilidade em ajudar a
Cultura em muitos setores além da música.
A apresentação do livro ficou a cargo da própria presidente
Yvonne Silveira que, com erudição, analisou a estrutura, o conteúdo
e todos os elementos gramaticais e literários, dizendo até de uma
segura demonstração de beleza no estilo.
Foi uma noite de alta demonstração dos encantos e das virtudes
da música, interpretações de Antonieta Lorenzo Fernandez,
Valmir e Marcelo Andrade.
Uma noite de muito brilho a de 29 de novembro de 1990, no
salão nobre do Automóvel Clube. O motivo principal foi a posse do médico e escritor José Rametta Santos - Cadeira nº 2, Patrono José
Tomás de Oliveira, fundador José Raimundo Neto, sucessor Henrique
de Oliva Brasil.
A mesa de honra ficou assim composta: escritora Yvonne
Silveira, presidente; dra. Geralda Cristina Gomes, presidente da
Associação das Amigas da Cultura; professor Wanderlino Arruda,
presidente do Elos Clube de Montes Claros; dra. Maria de Jesus Rametta,
esposa do neoacadêmico; dr. Luiz Pires Filho, governador do
Rotary, Distrito 4760; professora Lygia dos Anjos Braga, diretora do
Conservatório Lorenzo Fernandez; acadêmico João Valle Maurício,
representando a Academia Mineira de Letras; e historiador Virgílio
de Paula, presidente do Patrimônio Histórico e Cultural de Montes
Claros;
A entrega do Diploma e do Distintivo foi feita pela dra. Maria
de Jesus, esposa do dr. Rametta, e a saudação foi proferida pelo
também médico, dr. João Valle Maurício, que destacou as virtudes
do novo confrade tanto no campo literário como no profissional, em
ambos com grande prestígio.
A Cadeira nº 2 foi anteriormente ocupada pelo ex-presidente
José Raimundo Neto e pelo historiador Henrique de Oliva Brasil,
dois expoentes de grande valor. O patrono José Tomás de Oliveira foi um grande líder no seu tempo: juiz municipal, professor emérito,
um notável jornalista e fundador da Gazeta do Norte.
Falaram também sobre a cerimônia de posse e sobre o dr. José
Rametta os ex-presidentes Wanderlino Arruda e Reivaldo Canela e
a confreira Zoraide Guerra David. As declamações de poema do escritor
empossado ficaram a cargo dos jovens Adriano Almeida de
Oliveira e Telma Márcia Barbosa. Muito elogiada a parte musical a
cargo dos componentes do Conjunto Marina Silva, sob a direção da
professora Antonieta Silva Silvério.
Após o Elogio ao Patrono, determinado pelo Estatuto, o novo
acadêmico José Rametta Santos agradeceu aos colegas da Academia
e a todos os seus familiares, autoridades e convidados. Seguiu-se o
coquetel.
Chegando quase ao final da primeira metade dos cinquenta
anos da Academia Montes-clarense de Letras, noite de 29 de dezembro
de 1990, no Centro Cultural Hermes de Paula, foi para organização
da chapa para o novo biênio 1991/1992 e o congraçamento
natural do fim de ano. Também os convites e as promessas de presenças
para o aniversário dos 76 anos da elegante senhora Yvonne
Silveira, “amanhã, dia 30”.
Um bom motivo para a reunião de vinte de março de 1991,
primeira do ano: entrega dos prêmios aos vencedores do VII Concurso
Contos e VIII Concurso de Poesia, convênio da Academia
Montes-clarense de Letras e Associação das Amigas da Cultura:
Contos
1º lugar – Marcos Vinicius
2º lugar - Eunice Andrade
3º lugar - Nelson Mendes Pereira
Menções honrosas - Roger Costa e Nelson Mendes Pereira Poesia
1º lugar – Aderbal Bento Andrade e Valéria Veloso Pereira
2º lugar – Jereny Ávilo
3º lugar - João Duque
Menções honrosas – José Augusto Dias, Janice Andrade e
Railda Botelho
A Associação das Amigas da Cultura deu posse às seguintes
companheiras: Edith Bastos, Licota Rocha e Argentina Dias. Saudação
pela presidente Yvonne Silveira.
No mínimo curiosa a pauta da reunião de quatorze de maio,
que tratou de organizar eventos para comemoração dos 25 anos da
Academia Montes-clarense de Letras. A primeira sugestão foi da secretária
geral Felicidade Tupinambá: celebrar uma missa de ação de
graças e publicar um caderno especial, em um dos jornais da cidade,
com as biografias dos presidentes. Aprovadas as propostas, foram
escolhidos os redatores: para Antônio Augusto Veloso, a Irmã Maria
de Lourdes; para José Raimundo Neto, Amelina Chaves; para Orlando
Ferreira Lima, Luiz de Paula Ferreira; para José Prudêncio de
Macedo, Felicidade Tupinambá; para Arthur Jardim de Castro Gomes,
José Gonçalves de Ulhoa; para João Valle Maurício, Ruth Tupinambá;
para Wanderlino Arruda, Luiza Otany Barbosa Lopes; para
Reivaldo Canela, Leonardo Campos; para cônego Adherbal Murta,
Yvonne Silveira.
Salão nobre do Automóvel Clube, noite de 23 de maio de
1991, momento de reunião extraordinária da Academia Montes-clarense
de Letras, para a posse da nova Diretoria 1991/1992 e lançamento
do livro “Um Mineiro de Caratinga no Planalto”, da escritora
Amelina Chaves. Tudo já no ano das comemorações dos 25 anos da
Academia, que foi fundada em 13 de setembro de 1966.
A mesa diretora foi assim composta: Yvonne Silveira, presidente;
Felicidade Tupinambá, secretária geral; professor João Hamilton Trindade, secretário de Cultura; dr. João Valle Maurício, representando
a Academia Mineira de Letras; dra. Geralda Cristina Gomes,
presidente das Amigas da Cultura; acadêmico Wanderlino Arruda,
presidente do Elos Clube de Montes Claros; professora Dulce Veloso,
presidente da Associação dos Artistas de Teatro do Norte de
Minas; professora Miriam Carvalho, chefe do Departamento de Letras
da Fafil; professor Ildeu Braúna, vice-presidente da Associação
dos Repentistas e Poetas Populares; jornalista Antônio Leão, Tânia
Marques Pereira, acadêmica Raquel Mendonça, presidente do Conselho
da Mulher; professora Ana Valda Vasconcelos, secretária de
Cultura de Francisco Sá; professor Antônio Felix da Silva, tenente
do Exército.
Diretoria 1991/1992:
Presidente – Yvonne Silveira
1ª - Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
2º - Vice-presidente - Wanderlino Arruda
1ª Secretária – Zoraide Guerra David
2º Secretário – Olyntho Silveira
1º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
2º Tesoureiro – Leonardo Campos
Bibliotecária – Amelina Chaves
Comissão de Contas – João Valle Maurício, Arthur Jardim de
Castro Gomes e Wanderlino Arruda
Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, Adherbal Murta de Almeida e Zoraide Guerra David.
Para apresentar o livro “Um Mineiro de Caratinga no Planalto”,
a palavra foi passada à acadêmica Raquel Veloso de Mendonça,
que fez um magnífico elogio à originalidade da obra.
A parte artística foi apresentada pelos cantores Carlos Pereira
e Beatriz Azevedo.
Depois dos discursos da presidente Yvonne e da Autora do
livro, o coquetel.
Para julgar os textos poéticos do Concurso de Trovas e as redações
do Concurso de Contos – dentro das comemorações dos 25
anos da Academia - é que foi realizada a reunião de cinco de setembro.
Comissão Julgadora das Trovas: Maria Ribeiro Pires, Reivaldo
Canela e Luiz de Paula Ferreira; Comissão Julgadora dos Contos:
João Valle Maurício, Olyntho Silveira e Layce Tourinho.
Reunião do dia dez de agosto, com vários assuntos: 1. Participação
no Concurso Nacional de Sonetos e Concurso Nacional
de Contos, do Clube de Letras de Sete Lagoas; 2. Publicações no
Suplemento Literário do “Minas Gerais” com textos de membros da
Academia Montes-clarense de Letras sobre os 25 anos de atividade;
Programação das festividades de aniversário para o dia 13 de setembro
de 1991, com uma reflexão espiritual pela professora Florinda
Ramos Pina; elogio ao acadêmico Arthur Jardim pelo confrade Wanderlino
Arruda; elogio ao acadêmico Cândido Canela pela confreira
Maria Ribeiro Pires; Hino a Montes Claros pelo Coral do Conservatório
Lorenzo Fernandez.
Decisões: 1. Em todas as reuniões, um elogio a um dos acadêmicos
como forma de divulgar a Academia; 2. Homenagem ao
deputado Humberto Souto, em virtude da sua boa atuação política;
3. Homenagem ao acadêmico Geraldo Tito da Silveira, pela segunda
edição do seu livro “Crônica da Polícia Militar” e pela posse do seu
filho Eustáquio Nunes Silveira como Juiz Federal do Trabalho; 4.
Convite ao acadêmico Wanderlino Arruda para proferir uma palestra
sobre “Alma – espiritualidade e imortalidade”; 5. Voto de louvor à acadêmica Layce Tourinho pela realização do 1º Encontro de Escritores
de Montes Claros, através do Departamento de Letras da Fafil;
6. Voto de louvor à acadêmica Amelina Chaves pelo seu trabalho
em favor da preservação da Literatura Popular.
A reunião de dezenove de setembro realizada, no Automóvel
Clube, foi destinada ao lançamento do livro “O marketing à brasileira”,
de Edmilson Conceição.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; o deputado Roberto
Amaral; o dr. Célio Moebus, representando o prefeito municipal;
a professora Lygia dos Anjos Braga, diretora do Conservatório
Lorenzo Fernandez; a dra. Geralda Cristina Gomes, presidente das
Amigas da Cultura; os ex-presidentes João Valle Maurício, Wanderlino
Arruda; o professor Ruy Klasman, da Fadec; o sr. Afonso
Mendes, diretor do Armarinho Santo Antônio; e o autor Edmilson
Conceição.
A apresentação foi feita pelo ex-presidente Wanderlino Arruda,
que elogiou a linguagem corretíssima do autor e sua grande capacidade
técnica de argumentação nos assuntos relativos à publicidade
e às vendas, principalmente na dinâmica empresarial.
Mencionado durante a reunião o I Encontro de Escritores de
Montes Claros, realizado em agosto com a participação da Academia
Montes-clarense de Letras, Associação das Amigas da Cultura, Centro
de Pesquisas da Unimontes e Secretaria Municipal de Cultura.
Final com agradecimentos e coquetel.
A reunião de 25 de outubro, no auditório da Associação Comercial
e Industrial, teve como centro de atenção o lançamento do
livro “Sabor Acre da Vida”, do seu presidente em exercício, Waldir
de Pinho Veloso. A mesa de honra teve a seguinte composição:
Wanderlino Arruda, ex-presidente; dr. Waldir Veloso Figueiredo,
presidente do Conselho Superior da ACI; professora Dulce Veloso,
presidente da Arte Livre; dr. Clídio de Moura Lima, representando a
Fadir- Unimontes e a OAB; escritor e editor Max de Figueiredo Portes,
da Editora Cuatiara; Soraya Oliveira Tófani e Marineide Veloso
Souto, da Cia. de Propaganda; o escritor Waldir Pinho Veloso e sua
esposa Dária Nunes de Pinho Veloso.
A apresentação do Autor foi feita pelo presidente Wanderlino
Arruda que destacou a mensagem positiva e a segurança literária.
Usaram da palavra o dr. Clídio Moura, os acadêmicos cônego Murta
e Maria Ribeiro Pires, e o diretor da editora Cuatiara, Max de Figueiredo
Portes. Logo após os agradecimentos pelo escritor Waldir
de Pinho Veloso, os autógrafos e o coquetel.
Mais uma reunião, a de nove de novembro, para planejar as
comemorações do Jubileu de Prata da Academia. Reunião dirigida
pela presidente Yvonne Silveira, com sugestões, discussões e conclusões:
1. Destacar a contribuição de cada acadêmico para a construção
cultural de Montes Claros, ênfase para Cândido Canela, pelo
seu arquivo literário em favor do sertão e expressividade no estilo
característico do homem do campo. 2. Saudação do ex-presidente
Arthur Jardim de Castro Gomes pelos seus 94 anos bem vividos;
Hoje, no dia 27 de novembro, última e solenemente régia
reunião da Academia Montes-clarense de Letras no ano de 1991,
realizada no salão nobre do Automóvel Clube, para comemorar os
25 anos de existência.
Iniciada com o Hino Nacional pela Banda do 10º Batalhão
da PMMG, seguiu-se o vasto programa: 1. A homenagem ao
acadêmico Arthur Jardim de Castro Gomes, o decano da Academia,
pelo ex-presidente João Valle Maurício, teve o agradecimento com
um lindo discurso recheado de ciência e literatura, lido pela filha
do homenageado, professora Teresinha de Castro Gomes; 2. A
homenagem ao acadêmico Cândido Canela, representado pelo seu
filho dr. Reinine, foi feita em substancioso discurso pela confreira
Maria Ribeiro Pires; Entrega pela presidente Yvonne Silveira de
diversas placas aos “Construtores da Cultura“: Preservação do
Folclore, à professora Maria José Colares Moreira, Grupo Folclórico
Banzé; Galeria de Artes, ao gerente José Maurício de Paula, Caixa
Econômica Federal; Trinta anos de Arte, à diretora Lygia dos Anjos
Braga, Conservatório Lorenzo Fernandez; Feira de Artes à professora
Fátima Pereira, Delegada de Ensino; I Encontro de Escritores de Montes Claros à professora Miriam Carvalho, Departamento de
Letras da Fafil; Incentivo à Arte, à professora Dulce Veloso, da
Associação de Teatros do Norte de Minas; Revista Montes Claros
em Foco, ao diretor Geraldo Santana Machado; Pintura como
recuperação do Passado, à artista plástica Guilhermina Lúcia Mendes
Assis; Incentivo aos poetas norte-mineiros ao escritor Aroldo Pereira,
do Psiu Poético; Preservação das Serestas, à artista Maria Josefina
de Paula, Grupo de Serestas João Chaves; Incentivo à Cultura, ao
secretário João Hamilton Trindade, Secretaria de Cultura; Incentivo
e Divulgação da Cultura à dra. Geralda Cristina Gomes, Associação
das Amigas da Cultura. Finalmente, ao prefeito Mário Ribeiro da
Silveira, pelo bom e proveitoso trabalho em benefício de Montes
Claros.
Outras homenagens: ao fundador, o dr. Alfredo Vianna de
Goes; ao ex-prefeito e Sócio Benemérito Antônio Lafetá Rebello; e
ao bispo emérito Dom José Alves Trindade.
Entrega de prêmios aos vencedores do Concurso de Contos e
de Trovas, com medalhas de ouro, de prata e de bronze: CONTOS:
1º lugar - Valéria Weber Lopes; 2º e 4º lugares – Jorge Nunes Silveira;
3º lugar – Reinilson Canela; 5º lugar – Lauro Mendes; 6º lugar – Waldir de Pinho Veloso. TROVAS: 1º lugar - Armando Santos
Teodósio; 2º lugar - José Antônio de Freitas; 3º lugar – Elson Mendes;
4º lugar - Armando Santos Teodósio; 5º lugar - Zenília Paixão;
6º lugar – Zeni de Barros Lana.
Com a colaboração da Academia Montes-clarense de Letras,
da Associação Atlética Banco Brasil e Secretaria de Cultura, o artista
plástico Dário Cotrim, inicia hoje, 21/12/1991, no salão da AABB,
sua exposição “Lavor em Alla Prima”, com término em 01/01/1992.
Ao todo são mais de trinta pinturas a óleo e acrílico, que merecem
ser vista e admiradas.
Trinta de dezembro, última reunião de 1991, para comemorar
o aniversário da presidente Yvonne Silveira, com reunião acadêmica e coquetel na residência da própria aniversariante. Presentes a maioria
dos acadêmicos, parentes, amigos e convidados. Como sempre,
uma noite de muita amizade.
Em 21 de março de 1992, uma reunião de louvor e de pesar:
cumprimentos à acadêmica Amelina Chaves, que recebeu troféu
e medalha pelo livro “Um mineiro de Caratinga no Planalto”,
classificado em 1º lugar na Academia de Ciências e Letras de São
Lourenço; louvor à acadêmica Maria Luíza Silveira Teles pelo sucesso
que seus livros vêm fazendo em editoras nacionais; ao acadêmico José
Rametta Santos pelo destaque de um conto seu na Antologia Literária
de Belo Horizonte; ao acadêmico Edson Andrade, pelo lançamento
do jornal “O Observador”. Pesar aos confrades Wanderlino Arruda e
Joaquim Cesário Macedo, pelo falecimento dos seus genitores, com
ofícios dirigidos aos familiares.
Em dezenove de abril, bem distante de Montes Claros, no
salão de festas do Clube Social de Mortugaba, Bahia, sessão extraordinária – simbolicamente transferida - para o lançamento do livro “Mortugaba – História e Poesia”, da acadêmica Zoraide Guerra David.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; sr. Magno Israel
Miranda Silva, representante do prefeito Antônio Guerra de Oliveira;
ex-prefeitos Israel Silva, Antenor Souza e Orlindo Nogueira;
sr. Oswaldo Miranda, prefeito de Rubelita; de Montes Claros, os
acadêmicos Wanderlino Arruda, Amelina Chaves e Zoraide Guerra
David, a autora; as professoras Arlete Rodrigues Macedo e Olímpia
Rego Arruda, da Associação das Amigas da Cultura; e o dr. Ayer
David Cerqueira, com seus filhos Zoraya, Graciana, Ayer Patrício e
Adler. Muitos e muitos convidados de Mortugaba e Jacaraci.
As falas: do escritor Patrício Guerra, pai da acadêmica Zoraide
Guerra David, para saudar e louvor a publicação do livro sobre Mortugaba,
com muitas das suas poesias; do ex-presidente Wanderlino
Arruda, para apresentação da autora e do livro; da professora Arlete
Macedo, em nome das Amigas da Cultura; da professora Olímpia Rego Arruda, com a declamação de um poema sobre a Bahia; do sr.
Magno Israel, representando Mortugaba; do prefeito de Rubelita,
Oswaldo Miranda; do sr. Antônio Cerqueira Cotrim, que declamou
um poema de Patrício Guerra; do sr. Zuldson Alves Pereira e sra.
Olga David, representantes da família; do dr. Ayer David Cerqueira,
em seu nome e em nomes dos filhos; por último e para agradecimentos,
a autora Zoraide Guerra David.
Dois de maio, noite acadêmica de muitos assuntos: 1. Apresentação
do currículo do candidato a Sócio Efetivo, dr. Waldir de
Pinho Veloso; 2. Notícias aos acadêmicos do lançamento do livro “Mortugaba - História e Poesia”, da confreira Zoraide Guerra David,
ocorrido em sua cidade natal, na Bahia; 3. Posse da escritora Amelina
Chaves como sócia da Academia de Ciências e Letras de São
Lourenço; 4. Criação da Loja Literária junto à Biblioteca Pública
Antônio Teixeira de Carvalho, no próprio Centro Cultural; Em sete
de maio, o lançamento do livro “Mortugaba”.
Primeiro de julho, reunião solene da Academia Montes-clarense
de Letras e da Associação das Amigas da Cultura, no Automóvel
Clube para uma conferência – “A Cruz na Heráldica” – pela
Sócia Correspondente Célia do Nascimento Coutinho.
Presidências simultâneas da dra. Geralda Cristina Gomes e da
professora Yvonne Silveira, com elevado número de presenças dos
setores da Educação, da Arte e da Cultura, além de interessados na
heráldica e na história imperial do Brasil. Uma linda noite para deixar
saudades.
Reunião de 25 de julho, casa do casal Yvonne e Olyntho
Silveira, para conhecimento de algumas propostas: 1. Convite da
Prefeitura Municipal para a Academia participar da Comissão de
Averiguação e Avaliação de Projetos Culturais; 2. Comemoração dos
centenários do cônego Marcos Van In e de Agenor Barbosa; 3. Voto
de pesar pelo falecimento do jornalista Geraldo Santana Machado,
diretor da Revista Montes Claros em Foco.
O local da reunião solene e conjunta de 21 de agosto, da Academia
Montes-clarense de Letras e da Secretaria Municipal da Cultura
foi Automóvel Clube, Praça Doutor João Alves. O objetivo:
lançamento, dentro do Festival Folclórico, do livro “Clara, Clarice,
Clarinha”, de autoria da primeira dama do município, Maria Jacy
Farias Ribeiro. Também o lançamento do livro “Rua do vai quem
quer”, do ex-presidente João Valle Maurício.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; dr. Mário Ribeiro
da Silveira, prefeito municipal; sr. Pedro Narciso, vice-prefeito;
professora Baby Figueiredo Sobreira, secretária de Educação; professora
Miriam Carvalho, presidente das Amigas da Cultura; acadêmico
Wanderlino Arruda, representante da Academia de Letras
dos Funcionários do Banco do Brasil; dr. Jefferson Tolentino Trindade,
superintendente da Sudenor; sr. Fernando Brito, presidente do
Automóvel Clube; dr. Alexandre Pires Ramos, superintendente do
Hospital Aroldo Tourinho; dr. Luiz Pires Filho, governador do Elos;
escritores João Valle Maurício, Zoraide Guerra David e a autora Maria
Jacy Farias Ribeiro.
A apresentação do livro “Clara, Clarice, Clarinha” foi feita
pela mestra Miriam Carvalho, e a do livro “Rua do vai quem quer”,
pelo ex-presidente Wanderlino Arruda. Em seguida, um jogral de
alunos da Escola Estadual Francisco Sá, com as personagens do livro
da escritora Maria Jacy. A professora Dorislene Araújo homenageou
o acadêmico João Valle Maurício, declamando o poema ”Casarão”.
Maravilhosa apresentação do Grupo de Serestas Lágrimas ao Luar.
Foi na residência do casal Yvonne e Olyntho Silveira, a reunião
de 22 de setembro, com a finalidade de organizar o jantar de
recepção ao Príncipe D. Luiz Orleans e Bragança, que permanecerá
em Montes Claros de 24 a 27.
O chefe da Casa Imperial do Brasil, sob motivação histórica,
educativa e cultural, atendeu a um convite da comissão organizadora,
de que fazem parte o jornalista Geraldo Henrique Lopes Gomes,
o empresário Luciano Meira e o professor Hamilton Trindade.
Para saudar o príncipe foi destacado o acadêmico ex-presidente
João Valle Maurício.
Foi no salão de festas do Automóvel Clube, dia onze de novembro,
a solenidade comemorativa do Centenário do dr. Plínio
Ribeiro. Mesa de honra: acadêmica Yvonne Silveira, presidente; dr.
Mário Ribeiro da Silveira, prefeito municipal; dr. João Valle Maurício,
representando a academia Mineira de Letras; professor Hamilton
Trindade, secretário de Cultura; professora Lygia dos Anjos Braga,
presidente da Associação das Amigas da Cultura; dr. Luiz Pires
Filho, ex-governador do Rotary; cônego Adherbal Murta de Almeida,
diretor do Colégio São Norberto; professora Miriam Carvalho,
chefe do Departamento de Letras da Fafil; professor Wanderlino
Arruda, governador indicado do Rotary; dr. ALuizio Monteiro, presidente
do Elos Clube; professora Clarice Sarmento, representando a
Unimontes; professora Mercês Antonieta, diretora da Escola Estadual
Professor Plínio Ribeiro; sr. Sebastião Flaviano Gomes, presidente
do Lions Clube; professora Yedde Christova, drs. Roberto e Humberto
Plínio, e professora Ione Ribeiro, filhos do homenageado.
Diversas saudações foram proferidas por visitantes e acadêmicos:
Prefeito Mário Ribeiro, dr. Luiz Pires Filho, João Valle Maurício,
Wanderlino Arruda e cônego Adherbal Murta. Vibrantes as
declamações das professoras Maria Ribeiro Pires e Florinda Ramos
Pina.
O notável montes-clarense Plínio Ribeiro, homem de visão
em todas as etapas da vida, defendeu e incentivou o progresso de
Montes Claros e de toda a região norte-mineira, principalmente na
educação e na saúde. Foi ele o sonhador de uma entidade de CulCultura,
que acabou sendo concretizada com a fundação da Academia
Montes-clarense de Letras. Coube também ao dr. Plínio Ribeiro o
reinício da Associação Comercial e Industrial. Primoroso orador,
participou de várias instituições, tendo sido um dos fundadores do
Rotary Clube de Montes Claros, em 1926, o terceiro do Brasil. Muito
nos honra ter o seu nome em uma das principais escolas da cidade,
o Colégio Estadual Professor Plínio Ribeiro.
Vinte de novembro, a data escolhida para o lançamento do
livro “História de um amor perfeito”, do jornalista e escritor Geraldo
Magalhães. Mesa diretora: presidente da Academia, Yvonne Silveira;
membro da Academia Mineira de Letras, dr. João Valle Maurício;
presidente do Automóvel Clube, diretora do Conservatório Lorenzo
Fernandez, Lygia dos Anjos Braga, presidente do Lions Clube, dr.
Reinine Canela; dr. Fernando Brito; presidente do Elos Clube, dr.
ALuizio Monteiro; diretor do Colégio São Norberto, cônego Adherbal
Murta; jornalista Paulo Narciso; dr. Konstantin Christoff e professora
Yedde Ribeiro Christova; artistas plásticos Carlos Muniz e
Sérgio Ferreira; dr. João Carlos Moreira e filhos Danilo e Dario; e
autor, Geraldo Magalhães.
O escritor Geraldo Magalhães, professor, escritor, cineasta, artista
plástico, é diretor do Museu de Artes de Minas Gerais, em Belo
Horizonte. Amigo e companheiro de muitos intelectuais de Montes
Claros A apresentação do livro foi feita pelo ex-presidente João Valle
Maurício. Outros oradores: ex-presidente Wanderlino Arruda, dr.
Waldir de Pinho Veloso e professora Joracy Monteiro.
Em quatro de dezembro, uma reunião extraordinária para
receber a escritora da Academia Municipalista de Letras de Minas
Gerais, Diva Santos Ruas, que trouxe duas propostas culturais emolduradas
por dois trabalhos valiosos: palestra sobre o soneto “Mon âme a son secret...”, de Felix d’Anvers, e lançamento da Antologia da
Poesia Mineira, recém editada em Belo Horizonte.
Vinte e dois de dezembro de 1992: solenidade da Academia
Montes-clarense de Letras no salão nobre da Associação Comercial e
Industrial, para dar posse ao neoacadêmico Waldir de Pinho Veloso – Cadeira nº 3, Patrono Dom João Antônio Pimenta, fundador
padre Joaquim Cesário Macedo.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; dr. João Valle
Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; cônego
Adherbal Murta de Almeida, diretor do Colégio São Norberto; professor
Geraldo Zuba, representante da Unimontes; professor Wanderlino
Arruda, representante da Governadoria do Rotary Interna tional; professora Dulce Velos, da Associação dos Teatros; acadêmica
Felicidade Tupinambá, secretária geral; neoacadêmico Waldir de Pinho
Veloso e a professora Dária Nunes Veloso, sua esposa.
Para saudar o novo acadêmico, a palavra foi concedida ao
ex-presidente Reivaldo Canela, amigo e companheiro em muitos
campos de atuação, principalmente na Literatura.
O elogio ao Patrono Dom João Antônio Pimenta, feito pelo
novo acadêmico, constituiu uma importante informação biográfica
e literária, destaque para muitas obras realizadas em Montes Claros,
como primeiro bispo da Diocese. Muito considerado também
o fundador da Cadeira nº 3, acadêmico Joaquim Cesário Macedo,
seu antecessor.
As palavras finais, antes dos agradecimentos e do coquetel,
foram dos ex-presidentes Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda e
dos acadêmicos Leonardo Campos, José Rametta, Amelina Chaves
e Ruth Tupinambá.
Reunião de onze de fevereiro, primeira de 1993, na sala
sede da Academia, no Centro Cultural Hermes de Paula, realizada
para organizar a chapa para a nova Diretoria 1993/1994, que ficou
quase com a mesma estrutura da atual. Será nominada por ocasião
da posse.
Entre os diversos assuntos tratados, alguns por sugestão do
ex-presidente Wanderlino Arruda, outros pela presidente Yvonne
Silveira: 1. Remessa de ofício parabenizando a confreira Raquel
Mendonça pela sua nomeação como secretária-adjunta de Cultura;
ao acadêmico Edson Andrade, pela nomeação para a Ascom – Assessoria
de Comunicação; à acadêmica Amelina Chaves, pela posse
como coordenadora da Casa do Artesão – Secretaria de Cultura;
ao professor Ildeu Braúna pela posse como secretário de Cultura; à
professora Baby Figueiredo, pelo seu trabalho como ex-secretária de
Cultura; à confreira Maria Luíza Silveira Teles, pelo sucesso do seu último livro “Educação – a Revolução Necessária”; à confreira Irmã
de Lourdes pela comemoração dos sessenta anos de vida religiosa; ao
cônego Adherbal Murta pelos cinquenta anos de sacerdócio.
Registrados os votos de pesar pelo falecimento de monsenhor
Gustavo Ferreira e os aplausos do confrade Waldir de Pinho Veloso à escritora Tânia Diniz pelo I Concurso Internacional de Poesia.
O acadêmico Adherbal Murta de Almeida sugeriu visitas de solidariedade
aos acadêmicos José Nunes Mourão e Eulália da Mata
Machado, ausentes por motivo de doença. Já a confreira Zoraide
Guerra David pediu manifestações de alegrias em correspondências
aos aniversariantes.
Noite de 23 de março, momento solene de posse da nova Diretoria
1991/1992:
Presidente – Yvonne Silveira
1ª - Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
2º - Vice-presidente - Wanderlino Arruda
1ª Secretária – Zoraide Guerra David
2º Secretário – Reivaldo Simões de Sousa Canela
1º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
2º Tesoureiro – Leonardo Campos
Bibliotecária – Amelina Chaves
Comissão de Contas – João Valle Maurício, Arthur Jardim de
Castro Gomes e Wanderlino Arruda
Comissão de Divulgação – Reivaldo Canela, Adherbal Murta
de Almeida e Waldir de Pinho Veloso
A primeira fala foi do ex-presidente Wanderlino Arruda com
as seguintes abordagens: 1. Estabeleceu um paralelo entre o ontem e
o hoje do movimento literário de Montes Claros, dizendo da atual
escassez de publicações em jornais e revistas, havendo necessidade
de novos incentivos e melhor divulgação por parte da Academia. 2.
Elogiou o trabalho da acadêmica Yvonne Silveira à frente da Diretoria, mas pediu maior empenho na escrita de textos. Parece haver
um excesso de autocrítica e muita exigência técnica, de tal forma que
diminuiu sua produção, que era simples, perfeita e com muita graça.
Que a presidente volte a publicar, pois está fazendo falta. 3. Mesmo
pedido ao dr. João Valle Maurício, que tem publicado pouco. Seus
textos são agradabilíssimos e muito informativos sobre a realidade da
boa gente do Norte de Minas.
Depois da leitura do Termo de Posse pela secretária geral Felicidade
Tupinambá, os aplausos da grande assistência, composta de
acadêmicos e convidados.
No pronunciamento da presidente Yvonne Silveira, três revelações
do que ela mais aprecia: caminhar pelas ruas de Montes Claros,
ser professora da Escola Estadual Plínio Ribeiro e da Faculdade
de Filosofia, Ciência e Letras e ser Sócia Efetiva na Academia Montes-clarense de Letras. Falou, em seguida, sobre o surgimento das
academias na Grécia, na Itália, na França e em diversos lugares durante
o Renascimento. Algo que não podia faltar: uma homenagem e
agradecimentos ao seu esposo, Olyntho Silveira, por uma longa vida
a dois, com muito amor e cultura.
Afinal, uma noite de grandes alegrias, momentos de intensa
emoção, um iluminado tempo de felicidade.
A reunião de trinta de abril, realizada no salão nobre do Automóvel
Clube, teve como foco principal o lançamento do livro ”Desafios”,
de autoria do dr. Carlos Alberto Alves Pereira, com ilustres
presenças do dr. João Valle Maurício, representando a Academia Mineira
de Letras; o dr. Humberto de Souza Lima Pereira, presidente
do Sindicato do Comércio Varejista; dr. Valdir Veloso Figueiredo,
Juiz Classista do Trabalho; poeta Aroldo Pereira, representando o
secretário de Cultura; e professora Lygia dos Anjos Braga, presidente
das Amigas da Cultura.
A apresentação foi feita pelo acadêmico Waldir de Pinho Veloso,
com referências ao Autor, que é montes-clarense e fez importante carreira na Justiça do Trabalho de Minas Gerais, e ao livro,
que constitui obra de grande valor poético, com virtudes de beleza
e sensibilidade.
Linda e movimentada a reunião de 28 de julho de 1993, realizada
no Centro Cultural Hermes de Paula, com a finalidade de homenagear
os 90 anos da Comunidade Norbertina de Montes Claros.
Mesa de honra: acadêmica Yvonne Silveira, presidente; Dom
Geraldo Majela de Castro, bispo diocesano; padres João Batista Lopes
e Adherbal Murta de Almeida, representando a Ordem Premonstatense;
professora Genoveva Mota Prates, representando as Amigas
da Cultura; cantor Charles Boa Vista, representante da Secretaria de
Cultura e Turismo; sr. Eduardo Brasil, diretor do Centro Cultural;
tenente Marcelo Picoli de Oliveira, representando o 55º BI do Exército;
dr. Konstantin Christoff, médico e artista plástico; professora
Nilza Mourão, presidente do Grupo Lisieux; e o convidado especial
da Ordem Premonstatense, cônego Guido Smets.
A solenidade foi iniciada com o Hino Nacional pela Banda do
10º Batalhão da PMMG, seguida pelo Hino de Montes Claros, letra
de Yvonne Silveira e música de Clarice Sarmento. Falando sobre a
importância dos premonstatenses em Montes Claros, usaram da palavra
o cônego Guido Smets, em nome da Congregação, e o cônego
Adherbal Murta de Almeida, em nome da Academia Montes-clarense
de Letras. Muitas as leituras e apresentações: dos acadêmicos
Olyntho Silveira, Waldir de Pinho Veloso, Yedde Ribeiro Christova,
Zoraide Guerra David e Amelina Chaves.
Com transferência simbólica para a cidade de Francisco Sá, a
reunião de 1º de agosto teve como objetivo maior o lançamento do
livro “Relíquias Históricas de Francisco Sá”, de autoria do estudante
Fábio Alves Ferreira.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; professora Ana
Valda Xavier Vasconcelos, secretária de Cultura; acadêmico Onisval do Pinto Magalhães, presidente da associação de Poetas e Músicos
Populares do Brejo das Almas; professor Juvenal Durães, diretor da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas; e poeta
Fábio Alves Ferreira, autor do livro.
A apresentação foi feita pela presidente Yvonne Silveira, que
destacou méritos do autor e do livro, dizendo da certeza de muito
sucesso no presente e no futuro. Usaram da palavra o professor Juvenal
Durães e os acadêmicos Waldir de Pinho Veloso e Amelina
Chaves.
Seis de agosto foi noite de solenidade, no salão nobre do Automóvel
Clube, para lançamento do livro “O Cidadão e seu Compromisso
Social”, do professor José Geraldo de Freitas Drumond,
figura exponencial da Educação Universitária, magnífico reitor da
Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes.
Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; dr. Arlen Santiago
Filho, prefeito de Coração de Jesus e presidente da Amans; dr. José
Antônio de Castro, diretor da Fadir; professor Juvenal Caldeira Durães,
diretor da Fafil; professora Juscemira Rocha Araújo, diretora da
Facearte; dr. Ildefonso José de Oliveira, diretor da Famed; professora
Tânia Marta Fialho, diretora da Fadec; dr. José Carlos Albuquerque,
promotor de Justiça; dr. Sebastião José Vieira, presidente da OAB;
dr. Luiz Pires Filho, governador do Distrito 07 do Elos; Wanderlino
Arruda, governador do Distrito 4760 do Rotary International; professora
Lygia Braga, presidentes das Amigas da Cultura; dr. Aliomar
Assis, secretário de Planejamento; professor Geraldo Zuba, vice-reitor
da Unimontes; sr. Thiers Penalva Ribeiro, venerável da Loja Maçônica
Deus e Liberdade; acadêmicos Adherbal Murta de Almeida,
Zoraide Guerra David; casal Benedito e Lilita Drumond, pais do
Autor; e dr. José Geraldo de Freitas Drumond, autor.
A apresentação do autor e do livro foi do acadêmico Adherbal
Murta de Almeida, que traduziu bem toda a admiração da Academia
e da sociedade montes-clarense pelo professor José Geraldo, grande
amigo de Montes Claros e da região norte-mineira.
Usaram da palavra também os acadêmicos Wanderlino Arruda
e Zoraide Guerra David e os professores Paulo César de Almeida,
Geraldo Zuba e Ildefonso José de Oliveira.
Após os números artísticos pela professora Antonieta Silva e
Silvério, agradecimentos e autógrafos, o coquetel.
A noite de 1º de setembro – linda e charmosa – realizada no
Automóvel Clube, foi para o lançamento do livro “Pétalas”, da professora
e jornalista Andrea Martins, com apresentação pela presidente
Yvonne Silveira, sua professora no Curso de Letras, da Fafil.
A mesa de honra foi assim formada: presidente Yvonne Silveira;
dr. Reinine Canela, presidente do Automóvel Clube; acadêmicas
Amelina Chaves e Raquel Veloso Mendonça; escritores Dário Teixeira
Cotrim e Wagner Torres; artista plástico Gema Fonseca; e pela
autora, Andrea Martins.
Cumprimentado o ex-presidente Wanderlino Arruda por sua
posse como Membro Efetivo da Academia de Letras dos Funcionários
do Banco do Brasil, com sede no Rio de Janeiro. Um encanto
de noite!
Diversos os assuntos da reunião de oito de outubro de 1993,
realizada no Centro Cultural Hermes de Paula dirigida pela presidente
Yvonne Silveira e secretariada pela confreira Zoraide Guerra
David. Objetivos: 1. Planejar uma reunião da Academia Municipalista
de Letras de Minas Gerais, que será realizada simbolicamente
em Montes Claros para dar posse a novos associados.
Na reunião de dezoito de outubro, três escritores foram indicados
para o quadro social da Academia Montes-clarense de Letras:
Antônio Felix da Silva, pelo acadêmico Wanderlino Arruda; Dário
Teixeira Cotrim, pelos acadêmicos Waldir de Pinho Veloso, Zoraide
Guerra David e Amelina Chaves; Maria Jacy Farias Ribeiro, pela
acadêmica Milene Coutinho Maurício.
A solenidade de 23 de outubro de 1993, no Automóvel Clube,
teve dois objetivos importantes: comemorar o aniversário de 27 anos
da Academia Montes-clarense de Letras e receber festivamente a
Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, transferida simbolicamente
para Montes Claros, com a finalidade de dar posse aos
neoacadêmicos João Valle Maurício, Yvonne e Olyntho Silveira.
Mesa de honra: Wanderlino Arruda, presidente; escritor Jésus
Trindade, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas
Gerais; dr. José Geraldo de Freitas Drumond, reitor da Unimontes;
dra. Fernanda dos Reis Monteiro de Brito e Ramos, presidente Internacional
do Elos e da Mulher Imigrante; dr. Arlen Santiago Filho,
prefeito de Coração de Jesus; dra. Cecy Vilhena Falabela, presidente
do Elos Clube de Belo Horizonte; poetisa Ana Athayde Ferreira da
Silva, presidente da Academia Mineira de Trovas; dr. Luiz Pires Filho,
do Elos Clube de Montes Claros; professora Ana Valda de Vasconcelos,
secretária de Cultura de Francisco Sá; professora Raquel
Mendonça, secretária adjunta da Cultura; e acadêmica Felicidade
Tupinambá, secretária geral.
Concluída a formação de Mesa, o presidente Wanderlino Arruda
passou a direção dos trabalhos ao dr. Jésus Trindade, presidente
da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, para iniciar
a cerimônia de posse dos seus novos acadêmicos Yvonne Silveira,
Olyntho Silveira e João Valle Maurício, o que foi efetivada logo
após a execução do Hino Nacional pela Banda do 10º Batalhão da
PMMG e do Hino de Montes Claros, sob a regência da maestrina
Clarice Sarmento.
A apresentação dos novos acadêmicos da AMULMIG foi feita
pelo dr. Hamilton Leite, que relembrou seu tempo de professor em
Montes Claros e apresentou os votos de boas-vindas aos empossados.
Em seguida, as saudações: à acadêmica Yvonne Silveira, pelo dr. Fenelon
Ribeiro; aos acadêmicos Olyntho Silveira e João Valle Maurício, pela
dra. Célia Coutinho. Mencionados os nomes dos patronos: respectivamente
Antônio Ferreira de Oliveira, Francisco Sá e João José Alves.
Nove de dezembro, última reunião de 1993, realizada no Centro
Cultural Hermes de Paula, com diversos assuntos: 1. Convite
para lançamento do livro “Razões para viver”, do montes-clarense
Castelar de Carvalho Leite; 2. Convite para lançamento do livro“Direito Municipal na Constituição”, na Amans, dia quatorze; 3.
Convite para a Coletiva de Artes Plásticas pela Faculdade de Educação
Artística – Unimontes, na Galeria da Caixa Econômica Federal;
4. Voto de louvor à acadêmica Maria Luíza Silveira Teles pelo
lançamento do livro “Como se dá o processo da criação do ato de
escrever”, lançado em reunião da Fafil/Unimontes, em quatro de novembro;
5. Convite para a II Jornada Norte Mineira de Qualidade
e Produtividade, na Escola Técnica; 6 Convite para a III Semana
de Estudos Jurídicos, na Unimontes; 7. Leitura pelo ex-presidente
Reivaldo Canela de um requerimento do escritor Georgino Jorge
de Souza Júnior, solicitando ingresso na Academia no quadro de
Sócios Efetivos; 8. Cumprimentos ao confrade Wanderlino Arruda
pelo diploma de Personalidade do Ano 1993, concedido pelo Jornal
do Norte e Colunista Theodomiro Paulino.
Reunião especial em sete de fevereiro de 1994, dirigida pela
presidente Yvonne Silveira e secretariada pela acadêmica Zoraide
Guerra David, para proceder à eleição, por escrutínio secreto, de
três candidatos a Sócios Efetivos. Foram eleitos, por unanimidade,
os escritores Georgino Jorge de Souza Júnior, Dário Teixeira Cotrim
e Antônio Félix da Silva.
Na segunda parte, a comunicação de mudança para Montes
Claros dos Sócios Correspondentes Aristônio Canela Brito e Célia
Coutinho, e as congratulações ao ex-presidente Wanderlino Arruda
pela sua eleição para o cargo de Governador do Distrito 4760, do
Rotary International.
A reunião solene de onze de março, no Automóvel Clube, foi
especialmente organizada para o lançamento do livro “Farnôt”, do
acadêmico Waldir de Pinho Veloso.
Vale transcrever parte da ata: “Inicialmente, o garoto Wandré,
filho do Autor e da professora Dária Nunes de Pinho Veloso, desincumbindo-se da tarefa de mestre de cerimônia, com peculiar convencimento,
anunciou o motivo daquela reunião, convocou seu pai,
o autor da noite, sua mãe, ilustradora da obra, seu avô-personagem
principal do livro, para tomarem lugar à mesa de honra. Após Waldir,
Dária e Farnôt aquiescerem, convocou a sra. Yvonne Silveira,
presidente da Academia Montes-clarense de Letras, a quem passou a
palavra para dirigir a sessão”.
“D. Yvonne procedeu a formação da mesa, convocando: dr.
João Valle Maurício, representante da Academia Municipalista de
Letras de Minas Gerais; o dr. Mário Ribeiro da Silveira, prefeito de
Montes Claros; o professor Ildeu Braúna, secretário de Cultura; o
dr. Sebastião José Vieira, presidente da OAB; a dra. Maria Fernanda
Ramos, presidente do Elos Internacional; a secretária de Cultura de
Francisco Sá, Ana Valda Xavier Vasconcelos; o dr. Lindon Batista
Neves, delegado da Polícia Civil; os empresários Maxs Portes e Glória
Borges, da Editora Cuatiara”.
Embora muitas as falas sobre o Autor e a obra, a apresentação
oficial foi feita pela presidente Yvonne Silveira, conhecedora profunda
da capacidade intelectual e da atuação do acadêmico Waldir de
Pinho Veloso, assim como da sua esposa Dária, que foi sua aluna no
Curso de Letras, da Fafil.
Muitos os acadêmicos, muitas as autoridades, muitos os convidados.
Com muita beleza os números de artes e também o coquetel.
Aos trinta dias do mês de março, na Praça Doutor Chaves,
32, um movimentado encontro para discutir e aprovar a publicação
de livros através do Grupo Oficina das Letras. Títulos, número de
página, conteúdo de prosa e poesia, capas, ilustrações, revisão,
Forma gráfica, tudo por decisão de cada autor, que também
ficará responsável pelo custeio junto à editora. A Academia Montesclarense
de Letras ficará com a responsabilidade única de coordenar o grupo e encaminhar, finalmente, a formatação e publicação. Poderá
também, aproveitando a organização, publicar um ou mais livros
com discursos acadêmicos e/ou elogios aos Patronos.
Em cinco de abril de 1994, na Associação Atlética Banco do
Brasil, Avenida Magalhães Pinto, 3742, uma noite festiva e solene
da Academia Montes-clarense de Letras para dar posse aos neoacadêmicos
Dário Teixeira Cotrim – Cadeira nº 18, Patrono Benício
Prates, fundador José Prudêncio de Macedo, e Antônio Félix da
Silva – Cadeira nº 27, Patrono Cícero Pereira, fundador Corbiniano
Aquino.
Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino Arruda,
governador do Distrito 4760 do Rotary International; Lygia dos
Anjos Braga, presidente da Associação das Amigas da Cultura; Maria
Fernanda Ramos, presidente honorária do Elos Clube de Belo Horizonte;
tenente Silva Neto, representante do 55ºº BI do Exército;
aspirante Brandes, representante do 10º Batalhão da PMMG; sargento
Wilhison, representante do Corpo de Bombeiros da PMMG;
Luiz Benigno, representante do Gapa; Luiz Simões e Leonardo Tadeu
Vieira, representantes do Grupo Escoteiro São José; e os neoacadêmicos
Dário Teixeira Cotrim e Antônio Felix da Silva.
Em mesas especiais, na entrada do salão da AABB, uma exposição
de livros de autores montes-clarenses, incluídos os dois escritores
em noite de posse.
Para apresentar o escritor Antônio Félix da Silva, a palavra foi
passada ao ex-presidente Wanderlino Arruda, que ressaltou o seu
longo convívio com ele em diversos segmentos da sociedade, principalmente
no religioso e filosófico, em que se reúnem todas as semanas.
Sabe mais do que ninguém do seu valioso patrimônio cultural e
literário, fruto de muitos anos de leitura e de prática.
No discurso de Elogio ao Patrono Cícero Pereira, o escritor
Antônio Felix da Silva se disse mais do que feliz com a escolha, em
face da muita admiração que tem por ele, por sua vida profissional,
religiosa, literária e do absoluto rigor de cidadania. Teceu também
palavras elogiosas ao seu antecessor, do inesquecível romancista Corbiniano
Aquino.
A apresentação do escritor e historiador Dário Teixeira Cotrim
foi um substancioso discurso do confrade Waldir de Pinho Veloso,
dizendo ser o novo acadêmico “um qualificado ser humano-literário,
além de exímio artista plástico na área de pintura neoacadêmica.
Com obediência ao Estatuto e ao Regimento Interno da Academia
Montes-clarense de Letras, o escritor Dário Teixeira Cotrim
proferiu seu Elogio ao Patrono Benício Prates, destacando tanto
quanto possível o seu antecessor José Prudêncio de Macedo, o Poeta
das Evas, sobre cuja obra está esquematizando um novo livro.
Na segunda parte da reunião, a confreira Miriam Carvalho
fez a apresentação do livro “Empatia”, do novo acadêmico Antônio
Félix da Silva, dizendo da visível segurança e sensibilidade do autor.
Após os agradecimentos e autógrafos, um delicioso coquetel
foi servido.
O encontro de 25 de maio foi realizado na sala sede da Academia,
no Centro Cultural Hermes de Paula, com o objetivo de planejar
o “Círculo de Palestras Culturais”, a ser conduzido juntamente
com o Automóvel Clube, com incentivo do presidente Reinine Canela.
Da parte da Academia o compromisso maior na coordenação ficou a cargo do acadêmico Waldir de Pinho Veloso, que prometeu
o máximo de empenho.
Tendo em vista o pedido de admissão e a existência de vaga no
quadro de Sócios Efetivos, a Academia, em escrutínio secreto, aprovou
por unanimidade o nome do escritor Aristônio Canela Brito,
que agora reside em Montes Claros. Sua Cadeira será a de nº 14, que
tem como Patrono Pedro Spyer e fundador, Cândido Canela. O dr.
Aristônio até o momento faz parte do quadro acadêmico como Sócio
Correspondente, em vista da sua antiga residência em Diamantina.
Decidido também por unanimidade a aprovação da escritora
Célia Coutinho para o quadro de Sócios Efetivos, na Cadeira nº 6,
Patrono Ari Oliveira, cujo fundador foi o saudoso Hermes de Paula.
Vinte e seis de maio de 1994, melhor e mais aprazível espaço
do Restaurante Bacco, tudo preparado para o lançamento do livro“Canção para Lembrar o Outro”, da mestra Miriam Carvalho, uma
festa para os olhos e para os corações.
Mesa de honra: a presidente Yvonne Silveira; o governador
do Rotary, Wanderlino Arruda; o reitor da Unimontes, José Geraldo
Freitas Drumond; o diretor da Fafil, Juvenal Caldeira Durães;
a presidente das Amigas da Cultura, Lygia Braga; o presidente do
Elos Clube, Luiz Pires Filho; a poeta repentista Amelina Chaves;
o secretário de Cultura, Ildeu Braúna; o acadêmico Antônio Felix;
o coordenador didático do Curso de Letras, Baltazar Pimenta; e a
autora Miriam e sua mãe, D. Geralda Carvalho.
Saudações pela professora Yvonne Silveira e pelo coordenador
Baltazar Pimenta, os dois dizendo da técnica e da musicalidade da
poesia de Miriam Carvalho, mestra em múltiplos setores do Magistério
e da Literatura.
Belíssimas as apresentações de professores e alunos do Curso
de Letras da Fafil, com recitações e números musicais.
Mais uma solenidade conjunta da Academia Montes-clarense
de Letras e do Rotary Clube de Montes Claros, realizada no salão
principal do Automóvel Clube. Data: sete de junho. Motivo: lançamento
do livro “Alcoolismo – Problema e Solução”, do dr. João
Walter de Godoy Maia, rotariano e maçom, professor, palestrante e
escritor na área de combate às drogas.
A formação da mesa foi tarefa do rotariano Alexandre Pires
Ramos, representante do Rotary Clube; Yvonne Silveira, presidente
da Academia; Ildeu Braúna, secretário de Cultura; Wanderlino Arruda,
governador do Distrito 4760 do Rotary; João dos Reis Canela,
diretor da Faculdade de Medicina da Unimontes; João Valle Maurício,
Academia Mineira de Letras; Reinine Canela, presidente do
Automóvel Clube; João Walter de Godoy Maia, autor, e sua esposa
Mercês Dias de Godoy.
A apresentação do autor e do livro foi feita pela presidente
Yvonne Silveira, com menções especiais à qualidade científica e sociológica
da obra, tão bem assinaladas pelo dr. João Walter. Mesmo
tratando-se de problema antigo – desde os tempos bíblicos – o alcoolismo
sempre constitui motivo de mil preocupações.
Usou da palavra o acadêmico Wanderlino Arruda, amigo do
escritor João Walter Godoy Maia desde 1953, tempos de muitas
conversas no Hotel São José, amizade seguida ao longo dos anos até
a atuação dos dois no Rotary e na Maçonaria. Importante as participações
dos acadêmicos Zoraide Guerra David e Waldir de Pinho
Veloso.
Emocionante a parte artística vivida por professores e alunos
do Conservatório Lorenzo Fernandez, com Lucinha Macedo ao piano.
Quatorze de junho de 1994, a reunião da Academia Montes-clarense de Letras, no Automóvel Clube, número 70 da Praça
Doutor João Alves, onde viveu Dona Tiburtina por muitos e muitos anos, antes da longa vida do Instituto Norte Mineiro de Educação,
do dr. João Luiz de Almeida, nossa primeira escola de Contabilidade.
Início da solenidade às 20,30h, tudo preparado para a grande
noite de posse do neoacadêmico Georgino Jorge de Souza Júnior,
Cadeira nº 34, Patrono Caio Lafetá, fundador Roberto Teixeira
Campos, sucessor padre Paulo Emílio Pimenta de Carvalho.
A presidente Yvonne Silveira, desde o início, se disse tomada
de muita emoção por receber um confrade tão novo e já tão preparado para a vivência poética. Formou a mesa de honra com muitas
autoridades, até mais do que as de frequência às solenidades importantes.
Uma importante presença foi a do sr. José Lafetá, representante
da família do Patrono. Parcela de tempo de maior sensação de
amor foi a declamação de um poema do neoacadêmico por sua irmã
Lúcia Teixeira de Souza, aluna da Fafil, professora da Fadir.
Todos queriam fazer a apresentação, mas o momento foi do
seu professor e amigo Wanderlino Arruda, que citando os últimos
versos da música apresentada, disse o que toda a Academia queria
dizer: “Eu sei que vou te amar”... Vai ser muito importante a presença
de Georgino Júnior dentro e fora do movimento acadêmico. Um
acréscimo do confrade José Gonçalves de Ulhoa: “ Georgino Júnior é um andarilho das estrelas...”
No mais, o Elogio ao Patrono Caio Lafetá e as palavras de admiração
ao antecessor Roberto Teixeira Campos, um grande homem
da indústria, da agropecuária e da Cultura das letras.
Também os agradecimentos e os números de arte anteciparam
e acompanharam o momento do coquetel.
No final da reunião, o convite para a posse do acadêmico
Wanderlino Arruda como Governador do Distrito 4760 do Rotary
International, às 19,30h do dia 24 de junho, no Automóvel Clube.
Também os cumprimentos pelo Diploma de Colaborador Emérito
da Polícia Militar de Minas Gerais.
Muito concorrido o encontro acadêmico de dois de julho,
realizado na sala de visitas do Colégio Imaculada Conceição, para
homenagear a acadêmica Irmã de Lourdes no dia de seu aniversário.
Melhor seria dizer “festejar os 90 anos da januarense Julieta Serrão
Gonçalves”, nome de batismo e dos seus documentos civis.
Excelente ter sido na sala de visitas, porque um ambiente menor
foi mais aconchegante, todos podendo ficar mais perto da confreira
e amiga, que passa para a década do centenário. Muitos dos
acadêmicos foram seus alunos de Língua Portuguesa e de Contabilidade;
muitos foram colegas de magistério, caso do ex-presidente
Wanderlino Arruda, que também lecionou as duas disciplinas no
próprio Colégio Imaculada.
Muitas foram as presenças: Olyntho e Yvonne Silveira, José
Gonçalves de Ulhoa, Waldir de Pinho Veloso e seu filho Wandré e
a esposa Dária, Ruth Tupinambá Graça, Célia Coutinho, Geraldo
Avelar, acompanhado de sua esposa Delcídia, Reivaldo Canela, Dário
Cotrim, Cecy Tupinambá Ulhoa, Maria Inês Versiani e as irmãs
Gasparina, Lazinha, Dulce, Rosita e Juliana.
Um ambiente mais do que lindo, amável, descontraído, gratificante,
um tanto místico no sentido da amizade e da fé. Nada mais
importante do que uma grande admiração.
Foi no mini salão do Automóvel Clube a reunião de 24 de
agosto, com presenças marcantes de alunos do Colégio Integral, colegas
do jovem Wandré Nunes Pinho Veloso, filho de Dária e Waldir,
já bastante integrado na Academia por frequência e trabalho. O
motivo do encontro foi o lançamento do seu livro “Dedos de Leite”,
realmente bem escrito e bem ilustrado.
Apresentação ao mesmo tempo simples e erudita, pelo magistral
cônego Adherbal Murta, um dos seus maiores admiradores.
Logo depois, as declamações dos poemas por seus colegas de escola,
capitaneados pela diretora Jovelina Pinheiro, ao lado de professores
e funcionários.
As leituras de poemas tiveram grande ênfase, nas vozes dos
seus colegas: Ludmila Lopes Veloso, Mariana Araújo Souto, Larissa
Tolentino e Larissa Lafetá.
A palavra final foi da dra. Fernanda de Brito e Ramos, do Elos
Clube; e do dr. Paulo Afonso Sidônio, diretor do Colégio Integral.
Antes do encerramento da reunião, foi lida uma carta do escritor
Josué Montello, presidente da Academia Brasileira de Letras em
que agradece à presidente Yvonne Silveira a manifestação de pesar
pelo falecimento do acadêmico Cyro dos Anjos.
Foi para ouvir a conferência “Ética e Política”, do cônego
Adherbal Murta de Almeida, que a Academia se reuniu em 31 de
agosto, no salão nobre do Centro Cultural Hermes de Paula. Uma
noite de reflexão e seriedade, de muito ensinar e muito aprender,
com um sem número de perguntas e ponderações.
Lá estavam Genoveva Mota Prates, Fernanda Brito e Ramos,
Maria Neusa Rodrigues, Georgino Jorge de Sousa, Miriam Carvalho,
Wanderlino Arruda, a poetisa Marijô, o jovem Wandré Nunes
de Pinho Veloso e praticamente todos os acadêmicos.
Entre as ideias do padre Murta: “Quem peca contra a Ética é
corrupto. Quem peca contra a moral é pecador”. Mais: “É a Ética
que escalona e hierarquiza os valores humanos”.
A reunião de 21 de setembro, no Centro Cultural, sala da Academia,
foi para ouvir a palestra da acadêmica Yedde Ribeiro Christova
com o tema “Viagem à Índia”.
Coordenada pela presidente Yvonne Silveira, a noite foi rica
em informações, algumas bastante curiosas, mesmo para os que têm
viajado pelo exterior – fazendo turismo ou pesquisando.
Yedde explicou que sua estada na Índia foi proveitosa em todos
os sentidos, tanto na ótica geográfica e histórica, como nos aspectos
científicos e tecnológicos, uma vez que viajou ao lado de médicos,
psicólogos e professores universitários, cada qual buscando ver mais,
saber mais, aprender mais. A Índia, como todos sabem, tem muito
de sagrado, muito de místico, uma sabedoria milenar bastante diferente
de outros países, mesmo os do Oriente.
Segundo a presidente Yvonne, foi a noite com maior número
de acadêmicos e convidados, nesta fase de conferências e palestras.
Dezenove de outubro, vinte horas, no Centro Cultural Hermes
de Paula, presentes muitos acadêmicos e os convidados dr. Konstantin
Christoff, dra. Fernanda Ramos, dra. Geraldinha Gomes, professoras
Lygia Braga, Genoveva Mota Prates, Nenzinha Esteves, Joracy
Monteiro, Emília Moura, Adalgimar Gomes, srs. Hildemar Mendes,
Flávio José Gonçalves, Edsonmaria Gomes, drs. Aloízio Monteiro e
José Oliveira de Souza. Presente o conferencista da noite, dr. Elias
Siuff, com sua fala sobre Comunicação, sua especialidade, pois jornalista,
radialista, homem da televisão, com longa prática de mídia
regional. Como ele mesmo disse de início, faz palestras diariamente,
convive com o público todas as horas.
Sua apresentação, com informações curriculares, foi feita pela
própria presidente Yvonne Silveira.
A reunião de nove de novembro teve um único objetivo: apresentar
ao acadêmico ex-presidente João Valle Maurício as congratulações
dos acadêmicos em virtude da apresentação de sua candidaturaà Academia Brasileira de Letras, Cadeira antes ocupada pelo poeta
Manoel Bandeira.
Noite de oito de dezembro de 1994, muito movimento com a
chegada de acadêmicos e convidados para a conferência do confrade
Simeão Ribeiro Pires sobre sua pesquisa e publicação do livro “Raízes
de Minas”, início em viagem a Lisboa e alguns dias de anotações
no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, o antigo Arquivo Geral do
Reino, onde estão as fontes mais ricas da história de Minas Gerais,
vistas pelo lado português.
O historiador Simeão Ribeiro Pires, autor consagrado, com o
livro “Raízes de Minas”, foi premiado no Concurso Anual Diogo de
Vasconcelos, o mais importante no setor histórico. Notável orador,
professor emérito da Escola Estadual Plínio Ribeiro e da Universidade
Estadual de Minas Gerais, foi um dos mais importantes prefeitos
de Montes Claros. Em sua gestão, e com o seu apoio, foi criada a
nossa melhor escola de artes de todos os tempos, o Conservatório
Lorenzo Fernandez.
Muito aplaudido em sua conferência, principalmente no trato
das batalhas e conquistas do bandeirante Fernão Dias Pais, quando
chegada à Serra Resplandecente e da fundação da cidade de Itacambira.
Apresentado um voto de louvor pelo lançamento do livro “Guanambi: aspectos históricos e genealógicos”, do acadêmico Dário
Teixeira Cotrim, no dia 2, em Guanambi. Também um voto de
louvor ao confrade Wanderlino Arruda pelo recebimento da “Reconhecimento
Presidencial”, firmada pelo Rotary International,
Evanston, USA.
Doze de março, primeira reunião de 1995, na sala sede da
Academia, no Centro Cultural Hermes de Paula. O motivo principal
foi a abertura dos envelopes dos candidatos do Concurso de
Contos, no total de 92, participantes de várias regiões do Brasil, ênfase para Belo Horizonte, Montes Claros, Ponte Nova, Bambuí,
Curvelo, Brasília-DF, Atibaia, São Paulo, Franca, Maceió, Gurupi e
Rio de Janeiro.
Dezessete de março, festiva especial para o lançamento do livro “Sonhos de Algodão”, do escritor José Catarino Rodrigues, integrante
do Grupo Literário Oficina das Letras, coordenado pela Secretaria
de Cultura. Reunião dirigida pela presidente Yvonne Silveira e coordenada
pelo mestre de cerimônia, acadêmico Antônio Félix da Silva.
Entre os convidados para a mesa de honra e os mencionados
protocolarmente, destaque para os seguintes: Yvonne Silveira, presidente;
Ildeu Braúna, secretário de Cultura e coordenador do Grupo
Literário Oficina das Letras; cônego Adherbal Murta, dr. João Valle
Maurício, apresentador do livro; dr. Castelar de Carvalho Leite, delegado
da Polícia Civil e membro da Oficina Literária; dr. Ivan Colares
de Aguiar, subdelegado do Trabalho; professora Marilúcia Rodrigues
Maia, diretora da Escola Estadual Francisco Sá, de Juramento;
e professora Zuleide Fátima Fernandes Rodrigues, esposa do autor.
Cinco de maio, no salão principal da Associação Atlética Banco
do Brasil, a reunião extraordinária da Academia para lançamento
do livro “Guanambi”, do historiador Dário Teixeira Cotrim, em que é focado aspectos históricos e genealógicos da sua terra natal.
Ilustres as presenças do professor Ildeu Braúna, representante
do prefeito Luiz Tadeu Leite, secretário de Cultura e presidente
do Grupo Oficina Literária; dr. João Valle Maurício, da Academia
Mineira de Letras; professor José Geraldo de Freitas Drumond, reitor
da Unimontes; professora Ana Valda Vasconcelos, secretária de
Cultura de Francisco Sá; dr. Dilson Lélis, secretário de Cultura de
Guanambi; dr. Carlos Pimenta de Figueiredo, deputado estadual; sr. Helder Ferreira Aragão, gerente regional dos Correios; sr. João Vieira,
gerente do Banco do Brasil; professora Dóris Araújo; sr. Hernany
Rocha, presidente da AABB; dr. Élio Lessa, conterrâneo do Autor; e
professora Júlia Maria, esposa do acadêmico Dário Teixeira Cotrim.
A apresentação do livro e do autor ficou a cargo do magnífico
reitor da Unimontes, professor José Geraldo de Freitas Drumond.
Aplausos, agradecimentos, autógrafos e coquetel, uma parte
também muito agradável.
Importante registrar o voto de louvor à presidente Yvonne Silveira
pelo êxito da sua palestra durante a Conferência do Distrito
4760, do Rotary International, no dia dois de abril.
Onze de maio, solenidade no salão nobre do Centro Cultural
Hermes de Paula para a posse da nova Diretoria da Academia Montes-clarense de Letras, biênio 1995/1996:
Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
1º Secretário – Antônio Félix da Silva
2ª Secretária – Zoraide Guerra David
1º Tesoureiro – Dário Teixeira Cotrim
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador Oficial – Simeão Ribeiro Pires
Comissão de Contas – João Valle Maurício, Olyntho Silveira
e Wanderlino Arruda
Comissão de Divulgação – Reivaldo Canela, cônego Adherbal
Murta e Waldir de Pinho Veloso
Reunião extraordinária de 24 de maio, com dois requerimentos
para admissão ao Quadro de Sócios Efetivos: do dr. Aderbal Esteves,
advogado e poeta; e da professora Miriam Carvalho, professora titular de Literatura da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do
Norte de Minas. Os requerimentos foram repassados para a Comissão
de Admissão, composta pelos acadêmicos cônego Adherbal
Murta, Georgino de Souza Junior e Wanderlino Arruda.
Quatro de junho, data festiva da Academia, longe de Montes
Claros, na Associação Desportiva Jequitaí, em Engenheiro Dolabela,
município de Bocaiúva.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; professora Eva de
Fátima, diretor da ED Maria Elisa Vale de Menezes; professor Gracinda
Mendes Tavares Filizzola, vice-diretora; dr. Marcus Schuller,
diretor do Grupo Agroindustrial Antares; escritora Amelina Chaves,
diretora da Casa do Artesão de Montes Claros; professora Arlete Rodrigues
Macedo, da Associação das Amigas da Cultura; professoras
Dária, esposa do acadêmico Waldir de Pinho Veloso, e Júlia, esposa
do acadêmico Dário Teixeira Cotrim.
Motivo da reunião – visita de cortesia e de congraçamento
Academia Montes-clarense de Letras e professores e estudantes de
Engenheiro Dolabela. Um lindo momento de amizade e carinhoso
convívio.
Toda a reunião de 25 de julho se destinou à reforma do Estatuto,
com discussão e aprovação final de todo o texto. Transcrição
completa no Livro de Atas, nas folhas 159 a 165, registrado no Cartório
de Títulos e Documentos – Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Depois de assuntos tratados na reunião de 26 de julho, vale
transcrever a última parte da Ata: “Foram definidas nesta reunião as
Cadeiras nº 44, cujo Patrono é Jair Oliveira e fundador Pedro Bággio,
será ocupada pelo advogado e poeta Aderbal Esteves. A Cadeira
nº 36, cujo Patrono é José Correia Machado e fundador Augusto
Vieira Neto, não mais residente em Montes Claros, fica reservada
para o próximo acadêmico eleito”.
Foi na reunião de 27 de julho de 1995 a aprovação unânime
da professora Miriam Carvalho para preencher a Cadeira nº 6, Patrono
Ari de Oliveira e fundador Hermes de Paula.
Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino Arruda,
vice-presidente; Lygia dos Anjos Braga, da Associação das Amigas
da Cultura; dra. Maria Fernanda Ramos, presidente honorária
do Elos Clube de Belo Horizonte; tenente Silva Neto, representante
do 55º BI do Exército; dr. Waldir Veloso Figueiredo, da Associação
Comercial e Industrial; e da neoacadêmica Miriam Carvalho e sua
genitora d. Geralda.
Para apresentar a escritora Miriam Carvalho, a palavra foi
passada ao ex-presidente Wanderlino Arruda, que ressaltou a sua
elevada qualidade poética e excelência didático-pedagógica. Pode a
Academia estar feliz pela maravilhosa aquisição, digna de todos os
aplausos.
No discurso de Elogio ao Patrono Ari de Oliveira e ao fundador
Hermes de Paula, a nova confreira se disse muito feliz com a
escolha, em face da muita admiração que tem por ele, famoso pela
oratória, além de destacado jornalista. Teceu também palavras elogiosas
ao seu antecessor, do inesquecível historiador Hermes de Paula,
um dos nomes mais importantes da história de Montes Claros.
O encontro acadêmico de 29 de julho foi realizado na residência
do cônego Adherbal Murta, no Bairro Jardim São Luiz. Depois
do momento de convívio amigo e fraterno, a notícia de patrocínio
pelo Colégio São Norberto da publicação do livro “De Mãos Dadas”,
resultante do Concurso de Contos “Cyro dos Anjos”, da Academia
Montes-clarense de Letras.
Dirigida pela presidente Yvonne Silveira, a reunião de onze de
agosto foi realizada na Galeria de Artes da Caixa Econômica Federal,
Rua Doutor Santos. Em meio do congraçamento de administradores
da Caixa, membros da Academia Montes-clarense de Letras, ar tistas, escritores visitantes e convidados, foi anunciada a homenagem
aos pintores montes-clarenses Andrea Cardoso, Andrey Christoff,
Argentino Sidônio, Carlos Muniz, Cristina Rabelo, Elda Aléssio,
Felicidade Patrocínio, Gema Fonseca, Hélio Brantes, Konstantin
Christoff, Márcia Prates, Olympia Rego Arruda, Samuel Figueira,
Sérgio Ferreira, Walmir Alexandre e Wanderlino Arruda.
Importante a mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente
da Academia Montes-clarense de Letras; dr. Almir Márcio
Miguel, superintendente de Negócios da Caixa; dr. Gilberto Nonato
Ferreira da Costa, gerente geral da Caixa; dr. João Valle Maurício,
representante da Academia Mineira de Letras escritor Fenelon Ribeiro,
do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; escritor
Jésus Trindade Barreto, presidente da Academia Municipalista de
Letras de Minas Gerais; professora Raquel Mendonça, representante
do prefeito Luiz Tadeu Leite; escritora Milene Coutinho Maurício,
presidente da Associação das Amigas da Cultura; dr. Antônio Brant
Maia, presidente do Elos Clube de Montes Claros; dra. Fernanda de
Brito Ramos, Cônsul Honorária de Portugal no Norte de Minas; dr.
Cláudio Pereira, diretor do Centro Regional de Saúde; historiador
Simeão Ribeiro Pires, orador oficial da Academia; dr. Wanderlino
Arruda, representando os Artistas Plásticos.
Um momento importante e destacado foi o lançamento do
livro “Sentimentos Mineiros”, do escritor Jésus Trindade Barreto,
apresentado pelo notável orador Simeão Ribeiro Pires. Final mais do
que festivo, com um delicioso coquetel.
O lançamento do livro “De Mãos Dadas”, resultante do Concurso
de Contos “Cyro dos Anjos”, da Academia Montes-clarense
de Letras, foi realizado em 9 de setembro, no Automóvel Clube. O
livro tem textos premiados no Concurso de Contos da Academia e
foi patrocinado pelo Colégio São Norberto, que tem como diretor
o acadêmico cônego Adherbal Murta de Almeida. Logo depois da
apresentação feita pela presidente Yvonne Silveira, a entrega dos prêmios
aos vencedores:
1º lugar - Napoleão Valadares, de Brasília-DF; 2º lugar- Gilson
Neves, de Montes Claros; 3º - Carlos Alberto Pessoa Rosa, de
Atibaia; Menção Honrosa – Andrea Martins, Belo Horizonte; Danilo
Gomes, Brasília-DF; Edneia da Silva Rezende, Gurupi; Emanuel
Medeiros Vieira, Brasília-DF; José Carlos Caldeira Neves, Montes
Claros; João Maria Leitão, Brasília-DF; José Mauro Lourenço Costa,
Belo Horizonte; Manoel Soares Ramos, Belo Horizonte; Nilton Fernando
Maciel, Brasília-DF; Reinilson Canela, Montes Claros.
É curioso e vale informar: o primeiro lugar recebeu duzentos
livros; o segundo, cem; o terceiro, cinquenta. Todos com Menção
Honrosa receberam dez.
Reunião de dezesseis de novembro, na sala sede, para diversos
assuntos: 1. Exposição de Pinturas da Associação dos Artistas Plásticos,
na Amans; 2. Aprovação do poeta Alair de Almeida, residente
em Belo Horizonte, para o quadro de Sócios Correspondentes; 3.
Planejamento para a reunião festiva de Natal; 4. Proposta para oficialização
do Núcleo da União de Trovadores do Brasil; 5. Remessa
de vinte exemplares do livro “De Mãos Dadas” para a Academia
Mineira de Letras; 6. Voto de louvor ao acadêmico Waldir de Pinho
Veloso pelo trabalho para ampliação de espaços nos jornais, a fim de
dar maior visibilidade aos membros da Academia.
Oito de dezembro, noite de festa no Automóvel Clube, para
lançamento do livro “Montes Claros de Ontem e de Hoje”, das professoras
Maria José Colares e Yvonne Silveira.
Início com apresentação do Coral do Conservatório Lorenzo
Fernandez, regido pela maestrina Clarice Sarmento, que de forma
magistral cantou o Hino de Montes Claros.
Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; professor José Geraldo
de Freitas Drumond, reitor da Unimontes; professor Benedito
Said, presidente da Câmara Municipal; dr. Carlos Pimenta, deputado
estadual; dr. Luiz Pires Filho, representante do Rotary Clube de
Montes Claros-Norte; professora Elbe Brandão, deputada estadual; escritora Milene Coutinho Maurício, presidente das Amigas da Cultura;
Felicidade Vasconcelos Tupinambá, representante do Automóvel
Clube; drs. Mário Ribeiro e Konstantin Christoff; dra. Fernanda
Brito Ramos, Cônsul Honorária de Portugal; professora Marina
Veloso, diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez; jornalista
Oswaldo Antunes, d’O Jornal de Montes Claros; cônego Adherbal
Murta, diretor do Colégio São Norberto; professor Ildeu Braúna, secretário
de Cultura e representante do prefeito Luiz Tadeu Leite; dr.
Cássio Avelino Pereira, editor do livro “Montes Claros de Ontem e
de Hoje”; e as autoras Yvonne Silveira e Maria José Colares Moreira,
que fizeram a apresentação do livro, dizendo do seu grande amor a
Montes Claros.
Apresentações também do Grupo Banzé e da cantora e professora
Maristela Cardoso. Várias declamações por alunos do Curso de
Letras da Fafil e discursos de autoridades, acadêmicos e admiradores.
No final, claro, os agradecimentos e o coquetel.
Aos dez dias do mês de janeiro de 1996, no Centro Cultural
Hermes de Paula, primeira reunião do Ano 30 da Academia,
presidência do vice Wanderlino Arruda, diversos foram os assuntos
tratados: 1. Leitura de correspondência do dr. Clídio Moura com
sugestão para criar em Montes Claros uma filial da Federação das
Entidades Literárias de Minas Gerais; 2. Menção ao tabloide “Sinal
Verde”, remetido pelo professor Sávio Souza Cruz; 3. Leitura pelo
presidente Wanderlino Arruda do regulamento do Concurso Permanente
de Trovas Cândido Canela, patrocinado pela Academia, tendo
como tema central o pequi; 4. Anúncio de aulas sobre a Arte de Fazer
Trovas, a ser ministrado pela professora Yvonne Silveira; 5. Voto
de pesar pelo falecimento da Sócia Correspondente Zenília Paixão,
ocorrido em Belo Horizonte; e 6. Informações sobre vários artigos e
crônicas publicados por acadêmicos em revistas e jornais.
Três de fevereiro, uma reunião com requintes históricos no
Centro Cultural Hermes de Paula, realizada por sugestão do acadêmico Dário Teixeira Cotrim, para receber a visita de Manoelzão,
personagem viva do grande João Guimarães Rosa. Horário totalmente
novo, 9,42h da manhã, direção da presidente Yvonne Silveira,
presenças de quase todos os acadêmicos e diversos convidados, além
de funcionários da Biblioteca e da Secretaria de Cultura. Alguns nomes:
Eva Cunegundes, Maurílio Arruda, Ildeu Braúna, Manuelito
Xavier, Pierre Aquino Alencar, Simonal Brasileiro, Waldo Falsono,
Aroldo Pereira, Luiz Carlos Gusmão, Ramon L. Cotrim, Carlos José
Gonçalves Júnior, Sidney dos Reis.
Interessante a narrativa de Manoelzão sobre a sua convivência
de 51 dias com Guimarães Rosa, as viagens, as pesquisas, os horários
de acordar e dormir, das refeições e do café. Falou dos vaqueiros, dos
cozinheiros, dos cantadores, dos violeiros, das velhas contadeiras de
estórias, tudo anotado em detalhe nas cadernetas e cadernos. Falou
também do fotógrafo que acompanhou o grupo por todo o sertão
mineiro. Manoelzão, que foi buscado e levado por Dário Cotrim, ficou
hospedado na sua residência, tratado por D. Júlia como se fosse
da família.
Mais uma curiosidade: a reunião durou duas horas. Está registrado
na Ata o horário de encerramento: 11,45h, quando marcou o
final dos agradecimentos da presidente Yvonne Silveira a Manoelzão
e aos acadêmicos e convidados.
Foi no mini salão do Automóvel Clube a reunião de 29 de
março, para o lançamento do livro “Brilhe a Sua Luz”, do escritor
Sebastião Bicalho, engenheiro da Cemig, de Belo Horizonte. Muito
conhecido nos meios espiritualistas da capital, é dramaturgo e poeta,
com vários livros publicados, os principais “Futuro do Pretérito” e “As Vidas da Vida”.
Reunião dirigida pela presidente Yvonne Silveira, contou com
elevado números de acadêmicos, funcionários da Cemig, convidados
e familiares do autor.
Três de abril, reunião na sede da Academia, no Centro Cultural
Hermes de Paula, presenças de muitos confrades e confreiras, sob
a presidência da professora Yvonne Silveira.
Diversos assuntos tratados: 1. Comentários sobre o sucesso
do livro “De Mãos Dadas”, publicado pela Academia, com patrocínio
do Colégio São Norberto; 2. Votos de Louvor ao acadêmico
Wanderlino Arruda em virtude da sua atuação como secretário de
Cultura, cujo projeto principal é a construção de um teatro na Praça
Doutor Carlos, com a fachada do antigo mercadão 3. Sugestão do
confrade Dário Teixeira Cotrim da participação da Academia na Feira
de Artes da Praça da Matriz, com uma barraca e banca de livros,
para amostra e para venda; O acadêmico Waldir de Pinho Veloso
pediu mais divulgação, se possível com cartazes, do Concurso Nacional
de Contos.
Transferida simbolicamente para a cidade de Bocaiuva, a reunião
de quatro de maio foi realizada no Centro Cultural Henfil,
para lançamento do livro “Uma Noite de Recordações”, do escritor
Adalgimar Gomes Gonçalves.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Elbe Brandão,
deputada estadual; Argentina Dias Costa, representante das Amigas
da Cultura; Maria do Perpétuo Socorro Oliveira, homenageada
no livro; Marluce Araújo Tolentino, do Rotary Clube de Bocaiuva;
Maurício figueiredo, assessor da deputada Elbe; Romildo Andrade,
representante da Fundação Graciema Alves; Manoel e Maria José
Gomes, pais do autor.
A apresentação foi feita pela professora Maria do Perpétuo Socorro
Oliveira, palavras ilustradas com algumas declamações de poemas
do próprio livro. Falaram também a deputada Elbe Brandão, a
presidente Yvonne Silveira e, para agradecimentos, o Autor.
Reunião de vinte e dois de junho, no Centro Cultural Hermes
de Paula, para lançamento do livro “Folhas ao Vento”, de Felicidade
Tupinambá.
Logo após formada a mesa diretora, a sessão iniciou com um
canto lírico da professora Raquel Ulhoa e uma homenagem das
Amigas da Cultura, conferindo à Autora a Medalha Lília Câmara. A
entrega foi feita pelas professoras Genoveva Mota Prates e Lygia dos
Anjos Braga.
Reunião de 28 de junho no salão do Sesc-Montes Claros, para
lançamento do livro “Patrício Guerra – Vida e Obra”, de sua filha
Zoraide Guerra David. Dirigida pela presidente Yvonne Silveira,
presenças marcantes da maioria dos acadêmicos, o início foi mais do
que festivo, com apresentações do Grupo de Serestas Rosa Mística,
sob a regência da maestrina Alaíde Neves.
Na mesa de honra, Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino
Arruda, secretário de Cultura; Maria Fernanda Brito Ramos, cônsul
de Portugal; os representantes de Mortugaba, Geraldo e Sebastião
Guerra e Paulo Roberto Dias; Zoraide e seu marido Ayer David
Cerqueira.
A apresentação foi do cônego Adherbal Murta, confrade da
Academia e velho amigo da família, conhecedor profundo da obra
de Patrício Guerra.
Na reunião de sete de agosto, na sala sede, foram consideradas
várias sugestões para as comemorações dos 30 anos da Academia.
Houve uma proposta de candidatura para o quadro de Sócios Efetivos,
mas rejeitada por não preencher os requisitos do Estatuto e do
Regimento Interno.
Embora constrangidos, administração da Academia e acadêmicos
tiveram de aceitar o pedido de renúncia da confreira Sylvia
dos Anjos Correia Machado, em que alegou não ter condições de
uma frequência normal. Com esta demissão, ficou vaga a Cadeira nº
17, que tem como Patrona Joana D’Arc Veloso dos Anjos.
Comemorados os Trinta Anos da Academia Montes-clarense
de Letras, com a seguinte programação:
- 11/9/1996 – Missa em Ação de Graças pelo cônego Adherbal
Murta de Almeida, na Capela do Colégio Imaculada Conceição,
com o Coral Rosa Mística.
- 12/9/1996 – Jantar de confraternização dos acadêmicos, familiares
e amigos no Restaurante Casarão, orador Geraldo Avelar.
- 13/9/1996 – Noite de intensa alegria para todos, principalmente
para a presidente Yvonne Silveira, presente em todas as atividades
da Instituição, juntamente com seu marido Olyntho Silveira,
desde os dias iniciais de funcionamento. Local das solenidades: salão
nobre do Automóvel Clube.
Palavras iniciais: “O fluxo da vida é continuo... e nós fazemos
parte dessa conjuntura. Ouçam, no silêncio deste momento, as vozes
daqueles que, no passado, ousaram criar e edificar esta Academia”
Uma vistosa mesa de honra: a presidente Yvonne Silveira; os
fundadores Maria Ribeiro Pires, João Valle Maurício, Geraldo Avelar;
a dra. Fernanda Ramos, cônsul de Portugal o secretário de Cultura
Wanderlino Arruda, o comandante do 55º BI do Exército, coronel
Cláudio Eustáquio Duarte; a escritora Milene Coutinho Maurício,
presidente das Amigas da Cultura; o dr. João Darcy Santos, governador
do Elos; o cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor do Colégio
São Norberto; o dr. Konstantin Christoff, a professora Yedde
Ribeiro Christova e o dr. Humberto Plínio Ribeiro; o dr. Antônio
Brant Maia, presidente do Elos Clube; o ex-prefeito e historiador
Simeão Ribeiro Pires a secretária geral Felicidade Tupinambá.
Cantos líricos, declamações, leituras e as falas qualificadas dos
grandes oradores João Valle Maurício e Simeão Ribeiro Pires, este
lembrando os sonhos do seu tio Plínio Ribeiro para que um dia fosse fundada uma importante entidade de Cultura. O dr. João Valle
Maurício foi anunciado como representante da Academia Mineira
de Letras e da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.
Muito aplaudido o momento da entrega dos Diplomas de
Construtores da Cultura aos seguintes homenageados: Clarice Sarmento,
Darcy Ribeiro, Wanderlino Arruda, Milene Coutinho Maurício,
Felicidade Patrocínio, Felicidade Vasconcelos Tupinambá, Manoel
Hygino dos Santos, Ildeu Braúna e Aroldo Pereira. O senador
Darcy Ribeiro foi representado pela dra. Célia Coutinho; o escritor
Manoel Hygino, pelo jornalista Girleno Alencar. O agradecimento,
em nome dos homenageados, foi feito pelo secretário de Cultura
Wanderlino Arruda.
Amelina Chaves, Antônio Félix da Silva, Dário Teixeira Cotrim e sua esposa Júlia,
Felicidade Tupinambá, Geraldo Avelar e sua esposa Delcídia, João Valle Mauricio,
Milena Maurício Coutinho, Olyntho Silveira, Padre Adherbal Murta de Almeida,
Simeão Ribeiro Pires, Waldir de Pinho Veloso e seus filhos Wandré e Duran, Yvonne
Silveira e a neta Maria Luiza, e Zoraide Guerra David.
Naquela oportunidade, cada acadêmico recebeu como lembrança
uma “corujinha” com os seguintes dizeres: “Lembrança do 30º
Aniversário da Academia Montes-clarense de Letras – 13/09/1966 – 13/09/1996”.
Diretoria do trigésimo ano:
Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
1º Secretário – Antônio Félix da Silva
2ª Secretária – Zoraide Guerra David
1º Tesoureiro – Dário Teixeira Cotrim
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador Oficial – Simeão Ribeiro Pires
No Centro Cultural, sala da Academia, a reunião de 27 de
novembro. Dois assuntos tratados: 1. Comemoração dos 30 anos da
Academia Montes-clarense de Letras, pois fundada em setembro de
1966; 2. Inauguração do retrato do dr. Plínio Ribeiro, o idealizador de uma instituição de cultura em Montes Claros, cuja ideia encaminhou-se para a fundação da Academia Montes-clarense de Letras;
3. Saudação pelo Centenário de Patrício Guerra, Sócio Correspondente
por muitos anos; 4. Organização do jantar de congraçamento
por ocasião do Natal; Planejamento para o lançamento de livros dos
escritores Murilo Badaró, Dorislene Araújo e Fernando Paralta; 5.
Publicação de um livro com os contos premiados no Concurso Literário
Cyro dos Anjos.
Última reunião de 1996, seis de dezembro, no salão galeria
do Centro Cultural Hermes de Paula, para o lançamento do livro “Realidade de um Povo no Esplendor de uma Região”, de Afonso
Luiz França.
Convidados para a mesa de honra: além da presidente Yvonne
Silveira, o secretário de Cultura Wanderlino Arruda, a acadêmica
Amelina Chaves, a apresentadora do livro, Lourdes Vieira, o acadêmico
Dário Teixeira Cotrim.
Além da apresentação do autor e do livro, declamações, apresentações
musicais, agradecimentos do autor, autógrafos e coquetel.
Dois de janeiro de 1997, salão nobre do Automóvel Clube,
reunião conjunta Academia Montes-clarense de Letras e Consulado
de Portugal em Montes Claros. Razão maior: lançamento do livro “Amar, Viver, Intervir”, do poeta português Fernando Paralta, em
visita ao Norte de Minas.
Mesa de honra: presidente Yvonne Silveira; cônsul Maria Fernanda
Monteiro de Brito e Ramos; coronel Claudio Eustáquio Duarte,
comandante do 55º BI do Exército; escritor João Valle Maurício,
representando a Academia Mineira de Letras; dr. Geraldo Veloso
Barbosa, presidente do Automóvel Clube; dr. Antônio Brant Maia,
presidente do Elos Clube; professor Antônio Jorge, representante da
Unimontes; professora Suely Furtado, presidente da Casa da Amizade
do Rotary; e acadêmico Wanderlino Arruda, apresentador do
autor e do livro.
A parte artística ficou a cargo dos professores Maristela Cardoso
e Roberto Mont’Sá, do Conservatório Lorenzo Fernandez, acompanhados
pela pianista Lúcia Macedo; e do músico da Orquestra
Sinfônica de São Paulo, Gilson Barros. Em seguida, várias declamações
de poemas do Autor e de outros poetas portugueses
Exposição no Centro Cultural Hermes de Paula, de 17 a 20 de
março de 1997, sobre Patrício Guerra, ao ensejo do seu Centenário.
O convite foi expedido pela família e pela Academia Montes-clarense
de Letras.
Sessão solene em dez de abril, no Automóvel Clube, conjunta
Academia Montes-clarense de Letras e Prefeitura Municipal de
Montes Claros, para lançamento do livro “José Maria de Alkmim – uma Biografia”, do escritor Murilo Badaró, da Academia Mineira
de Letras.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; dr. Jairo Athayde,
prefeito municipal; dr. Humberto Souto, presidente do Tribunal de
Contas da União; dr. João Valle Maurício, representando a Academia
Mineira de Letras; dr. Luciano Alkmim e esposa; dr. Eduardo
Avelino Pereira, secretário de Governo; professora Iara Souto, secretária
de Cultura coronel José Carlos Machado de Santana, subcomandante
do 55º BI do Exército; coronel Georgino Jorge de Souza,
ex-comandante do 10º Batalhão da PMMG; dr. João Darcy Gonçalves
dos Santos, presidente do Elos Clube; dra. Mercês Paixão Guedes,
presidente das Amigas da Cultura; sr. José de Deus Prado, vice-prefeito de Francisco Sá; dr. Cícero Dumont, deputado estadual;
sr. Sandoval Nobre, presidente do Automóvel Clube; dr. Leonardo
Linhares Dumont Machado, ouvidor geral do Município; dr. Edgar
Antunes Pereira, diretor do Jornal de Notícas; jornalista Theodomiro
Paulino; jornalista Márcia Sá. Além de quase todos acadêmicos,
vários escritores montes-clarenses e de Belo Horizonte.
A apresentação do senador Murilo Badaró e do livro “José
Maria de Alkmim – uma Biografia” foi feita pelo vice-presidente da Academia Mineira de Letras, escritor João Valle Maurício, por sinal
velho amigo do Biógrafo e do biografado.
Na palavra franca, discursaram o dr. Jairo Athayde, o ministro
Humberto Souto, o acadêmico José Gonçalves de Ulhoa, a dra.
Mercês Paixão Guedes, a secretária Iara Souto e o deputado Cícero
Dumont. No final, os agradecimentos e os autógrafos do dr. Murilo
Badaró.
Dezessete de abril de 1997, no mini salão do Automóvel Clube,
a sessão extraordinária para lançamento do livro “Jagunços e coronéis”,
da escritora Amelina Chaves, com o apoio do Grupo Literário
Oficina das Letras e da Secretaria de Cultura de Montes Claros.
Na abertura da reunião, a presidente Yvonne Silveira disse do
muito que a Academia preza o trabalho da escritora Amelina Chaves,
tanto pela qualidade como pelo número dos livros publicados,
cada qual fazendo mais sucesso. Ressaltou ainda a exposição de pinturas
do acadêmico Dário Teixeira Cotrim, muito admirada.
A apresentação do livro “Jagunços e Coronéis” foi feita pelo
ex-presidente Wanderlino Arruda, que assinalou ser Amelina Chaves
um dos bons textos de Montes Claros, pois sempre inteligente
e criativa, livre até mesmo na abordagem de assuntos considerados
difíceis.
Embora com atraso, apresentação de votos de pesar pelo falecimento
do Sócio Honorário Darcy Ribeiro, ocorrido no Rio de
Janeiro, em 17 de fevereiro. Simultaneamente com o escritor montes-clarense Cyro dos Anjos, Darcy foi membro da Academia Brasileira
de Letras
Reunião de quatorze de junho com quatro assuntos: 1. Lançamento
do 3º Concurso Permanente de Contos Cyro dos Anjos; 2.
Manifestação de pesar pelo falecimento da acadêmica Julieta Serrão,
a Irmã de Lourdes; 3. Votos de louvor aos acadêmicos José Gonçalves
de Ulhoa, Amelina Chaves e Maria Ribeiro Pires pelas publicações de livros com tão grande contribuição à Cultura de Montes Claros e
do Norte de Minas; 4. Aprovação do Regulamento do II Concurso
de Trovas Cândido Canela.
A presidente Yvonne Silveira, através da leitura, deu conhecimento à Casa de uma correspondência enviada pelo senador José
Sarney, que se disse sensibilizado pelo convite para lançar, na Academia
Montes-clarense de Letras, o seu livro “O Dono do Mar”.
Dezesseis de agosto de 1997, reunião extraordinária no mini
salão do Automóvel Clube, para lançamento do livro “Pedaços de
Mim”, da poetisa Mary Tupinambá Lelis.
Reunião bastante concorrida com presença de grande número
de acadêmicos e convidados, entre os quais a presidente Yvonne Silveira,
o cônego Adherbal Murta, diretor do Colégio São Norberto;
Raquel Tupinambá Ulhoa, do Conservatório Lorenzo Fernandez;
Márcia Vale, das Amigas da Cultura; Benedito Said, secretário adjunto
de Cultura; Sandoval Nobre, presidente do Automóvel Clube;
Cleonice Proença, da Delegacia de Ensino; Felicidade Tupinambá,
secretária geral da Academia; Maria Natalina Tupinambá, mãe da
autora.
A apresentação foi feita pela professora Márcia Tupinambá
Ulhoa, que considerou brilhantes as qualidades poéticas de Mary
Lélis e o excelente conteúdo do livro.
Foram vários os números musicais apresentados por professor
e alunos do Conservatório Lorenzo Fernandez.
Final com autógrafos, agradecimentos e coquetel, tudo de
modo encantador.
Vinte e dois de agosto, reunião extraordinária no Centro Cultural,
para homenagem ao poeta Cândido Canela e entrega de prêmio
aos vencedores do Concurso de Trovas.
Presentes muitas autoridades e convidados, além de muitos
familiares dos poetas do Concurso. Mesa de honra com Yvonne Silveira, presidente; Francisco Rocha, secretário adjunto de Cultura;
Cecy Ulhoa, delegada União Brasileira de Trovadores; Laurinda Canela,
esposa de Cândido; Arlete Macedo, das Amigas da Cultura;
acadêmicos Wanderlino Arruda, José Gonçalves de Ulhoa, Reivaldo
Canela, João Valle Maurício, Luiz de Paula Ferreira, Ângelo Soares
Neto, Milene Coutinho Maurício, Olyntho Silveira, Dário Teixeira
Cotrim e Antônio Felix da Silva.
A reunião de cinco de setembro, realizada no Centro Cultural
Hermes de Paula, dirigida pela presidente Yvonne Silveira, teve
como objetivo principal o lançamento do livro “Significação do
Amor”, da escritora Rosália Monteiro.
Depois da fala da presidente Yvonne sobre a importância de
termos mais livros da nossa região, o que eleva sempre a nossa Cultura,
a apresentação foi feita pela professora Nancy Andrade, amiga
e colega da Autora, que ressaltou o valor do livro, tanto no aspecto
poético como no psicológico, com um elevado nível de agrado em
toda a sua leitura.
Após a fala da dra. Maria das Mercês Paixão Guedes, os agradecimentos,
autógrafos e coquetel.
Treze de setembro, na sala sede da Academia, com a finalidade
de eleger a nova Diretoria 1997/1999, vigência de setembro de 1997
a setembro de 1999. Apresentada uma chapa única, com pequenas
modificações da Diretoria anterior, eleita por unanimidade.
Solenidade de posse da nova Diretoria de 1997/1999, realizada
na Galeria Godofredo Guedes, do Centro Cultural Hermes de
Paula, em 20 de setembro de 1997, com grande número de acadêmicos
e convidados, na presidência o acadêmico Wanderlino Arruda:
Presidente – Yvonne Silveira
1º -Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª -Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º Secretário – Antônio Felix da Silva
2ª Secretária – Zoraide Guerra David
1º Tesoureiro – Dário Teixeira Cotrim
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador oficial – Simeão Ribeiro Pires
Comissão de Contas – João Valle Maurício, Olyntho Silveira
e Wanderlino Arruda
Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, Adherbal
Murta de Almeida e Waldir de Pinho Veloso
Vinte e três de outubro de 1997, reunião no salão principal
do Buffet Bacco, para solenidade de posse da neoacadêmica Miriam
Carvalho – Cadeira nº 6, Patrono Ari de Oliveira, fundador Hermes
de Paula.
Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; João Valle Maurício,
da Academia Mineira de Letras; Zoraide Guerra David, secretária;
Victor Hugo Marques Pina, presidente do Elos Clube de
Montes Claros; Wanderlino Arruda, vice-presidente; Cláudio Eustáquio
Duarte, coronel comandante do 55º BI do Exército; Marleia
de Souza, chefe do Departamento de Comunicação e Letras da Fafil;
Josefina de Paula, da Casa da Amizade do Rotary; Edite Moreira Bastos e Mercês Paixão Guedes, da Associação das Amigas da Cultura;
Geralda de Souza Carvalho, mãe da neoacadêmica; e a nova
acadêmica Miriam Carvalho.
A apresentação da professora Miriam Carvalho foi feita pela
presidente Yvonne Silveira, que depois de mostrar toda importância
social, literária e pedagógica da neoacadêmica, apresentou-lhe os votos
de boas-vindas em nome de toda a Academia.
Lido o Termo de Posse pela secretária Zoraide Guerra David,
a nova confreira pronunciou o seu discurso de posse, o Elogio
ao Patrono Ari de Oliveira, com menção de destaque para o seu
antecessor Hermes de Paula.
Em seguida, a dra. Mercês Paixão Guedes, com muito
entusiasmo e de forma brilhante, apresentou o livro “Licença
para Viver”, de Miriam Carvalho, entremeando a sua fala, com
declamações de alguns dos poemas por alunos do Curso de Letras,
da Fafil, tudo com muitos aplausos.
Vários números musicais, autógrafos, agradecimentos e um
animado coquetel, que durou até às 22,40h, para gáudio de todos.
Seis de novembro de 1997, abertura da Semana da Cultura,
no salão nobre do Automóvel Clube, evento conjunto da Academia,
Consulado de Portugal, Associação das Amigas da Cultura e Elos
Clube de Montes Claros.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Maria Fernanda
de Brito e Ramos, cônsul de Portugal; vice-presidente Wanderlino
Arruda; Márcia Vale, das Amigas da Cultura; dr. Geraldo Veloso
Barbosa, presidente do Automóvel Clube; dr. Antônio Brant Maia,
presidente do Elos Clube.
A homenagem ao poeta Cândido Canela foi feita pelo seu
amigo e companheiro Wanderlino Arruda, que lhe destacou todos
os valores de cidadão, de político, de poeta, e do grande profissional
que foi como o homem do Cartório de Registro Civil.
De sete a dez de janeiro de 1998, reuniões festivas realizadas
no Automóvel Clube, em comemoração ao Centenário do jornalista
e escritor Hermenegildo Chaves – Monzeca – editor do jornal
Estado de Minas.
Com presença de quase totalidade dos acadêmicos, de
jornalista, escritores, professores e alunos da Unimontes, a reunião
foi aberta com a Ave Maria de Gounod, pelo coronel Cláudio
Duarte, seguida do Hino de Coroação, de Monzeca, pelos professores
Roberto Júnior, Sônia Figueiredo e Cláudio Prates.
A saudação foi proferida pelo acadêmico Luiz de Paula
Ferreira, que lembrou toda a admiração e consideração que Montes
Claros tem pelo seu filho Monzeca.
Na palavra franca, falaram os acadêmicos Olyntho Silveira e
Wanderlino Arruda.
Ao encerramento, um momento musical pelo coronel Cláudio
Duarte.
Reunião de sete de junho, na sala da Academia, presidência
da professora Yvonne Silveira, presente diversos acadêmicos, para
discutir vários assuntos: 1. Programação para o segundo semestre,
incluindo lançamentos de livros e a possibilidade de proferir palestras
em escolas da cidade: 2. Pedido do acadêmico Wanderlino Arruda
para o encaminhamento de voto de louvor ao confrade Dário Cotrim
pela sua atuação na Secretaria de Cultura de Rio Pardo de Minas e
pela publicação do periódico “Informe Cultural”, bastante rico em
informações e muito bem ilustrado; 3. Estudar a possibilidade de
uma excursão a Grão Mogol, com realização de palestras e exposição
de livros dos acadêmicos; 4. Voto de louvor à presidente Yvonne pelo
recebimento da “Medalha Lilia Câmara”, homenagem das Amigas
da Cultura.
Reunião de dezenove de julho, na sala da Academia, no Centro
Cultural Hermes de Paula, com vários itens na pauta: 1. Nomeada uma comissão pela presidente Yvonne Silveira, com a finalidade de
estudar um programa de palestras culturais nas escolas estaduais
e municipais, de modo a cada acadêmico informar sobre o nosso
trabalho e, ao mesmo tempo, levar experiências literárias tanto na
produção de textos, como na alta importância da leitura de jornais,
revistas e livros; 2. Tomar providências urgentes para a publicação
de mais uma revista da Academia; 3. Realizar uma pequena reforma
nas instalações, com melhoria também dos móveis; 4. Registro a
pedido do acadêmico Dário Teixeira Cotrim sobre o trabalho
didático-pedagógico realizado pelo confrade Wanderlino Arruda,
como educador nos Centros de Treinamento do Banco do Brasil,
em todo o país.
Reunião solene de doze de setembro, no Automóvel Clube,
para comemorar mais um aniversário da Academia Montes-clarense
de Letras.
Mesa de honra: a presidente Yvonne Silveira; a dra. Fernanda
Ramos, cônsul de Portugal o secretário de Cultura Wanderlino
Arruda, o comandante do 55º BI do Exército, coronel Cláudio
Eustáquio Duarte; a escritora Milene Coutinho Maurício, presidente
das Amigas da Cultura; o dr. João Darcy Santos, governador do
Elos; o cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor do Colégio São
Norberto; o dr. Konstantin Christoff, a professora Yedde Ribeiro
Christova e o dr. Humberto Plínio Ribeiro; o dr. Antônio Brant
Maia, presidente do Elos Clube; a acadêmica Zoraide Guerra David.
Foram vários os oradores: a presidente Yvonne Silveira, o
vice Wanderlino Arruda, a dra. Maria Fernanda Ramos e o cônego
Adherbal Murta de Almeida.
No final, quatro números musicais por alunos do
Conservatório Lorenzo Fernandez, sob a coordenação da maestrina
Clarice Sarmento.
Final de 1998, intensas comemorações com a realização da
II Semana da Cultura, iniciativa da Academia Montes-clarense de Letras, da Associação das Amigas da Cultura e do Elos Clube de
Montes Claros.
Início em 24 de novembro, com festividades e lançamento do
livro “Letra, Palavra, Texto”, de Jane Maria Araújo Passos e Mércia
Maria da Silva Procópio, com apresentação da professora Maria
Isabel Magalhães Figueiredo Sobreira.
Reunião de 26 de novembro, sob a presidência da acadêmica
Miriam Carvalho, presidente da Associação das Amigas da Cultura,
lançamento do livro “Rir é o Melhor Remédio”, do escritor Mário
Ribeiro da Cruz. Apresentação pelo acadêmico Waldir de Pinho
Veloso e pela escritora Iara Ramos Tribuzzi. Leitura de trechos do
livro pelo acadêmico Wanderlino Arruda.
Reunião de quatro de dezembro, na presidência o sr. Victor
Hugo Marques Pina, presidente do Elos Clube de Montes Claros,
lançamento dos livros “Sentimentos de um Advogado” e “Gestos
Famosos”, do professor de Direito Civil, dr. Danilo Borges.
Apresentadores: drs. Aristóteles Atheniense e Waldir de Pinho
Veloso. Foi mestre de cerimônia o dr. Alexandre Pires Ramos.
Números musicais pela professora Lúcia Macedo.
Sessão de oito de dezembro, na presidência Yvonne Silveira,
para lançamento de dois livros:
- ”O Rabo do Gato”, do escritor Syllo Costa. Apresentação
pela acadêmica Heloísa Neto de Castro;
- “Críticas e Autocríticas”, da acadêmica Amelina Chaves.
Apresentação do acadêmico Wanderlino Arruda. Cerimonial de
Waldir de Pinho Veloso.
Dezoito de maio de 1999, salão nobre do Automóvel Clube,
reunião solene para lançamento do livro “O Eclético Darcy Ribeiro”,
da escritora Amelina Chaves.
Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente; dr.
Wanderlino Arruda, vice-presidente; dra. Fernanda Brito Ramos,cônsul de Portugal; professora Miriam Carvalho, do Departamento
de Letras da Fafil; sr. José Maria Marques Nunes, governador do
Distrito 4760 do Rotary International; professora Iara Souto,
secretária de Cultura; professora Cibele Veloso Milo, representante
do reitor José Geraldo de Freitas Drumond; vereador José Vicente,
representante da Câmara Municipal; professora Celeide Vasconcelos
D’Ângelo, secretária de Cultura de Francisco Sá; escritor Jorge
Patrício, presidente da Academia Corintiana de Letras; dr. João
Carlos Sobreira, secretário adjunto de Transportes; e Amelina
Chaves, autora.
Mencionados como participantes da Mesa, o sr. Dálvio
Miranda, vice-prefeito de Porteirinha; sr. Roberto Rolim, diretor
da Associação Livreira de Ecoturismo; sra. Clarice Pereira Macedo,
da Palimontes. O mestre de cerimônia Antônio Félix da Silva leu
diversas mensagens de amigos da escritora Amelina Chaves: dr.
Georgino Jorge de Souza, dr. Ângelo Osvaldo de Araújo, professora
Jacy Faria Ribeiro, dr. Aderbal Esteves, dr. Sylo Costa, professor
José Jacinto Alcântara, escritor Alair Chaves e da Fundação Darcy
Ribeiro, do Rio de Janeiro.
A apresentação da autora foi feita pela professora Miriam
Carvalho e a apresentação do livro, pelo dr. Wanderlino Arruda.
Depois de vários números musicais por Olga Santos,
acompanhada pelo mestre Alencar, e cantos do Grupo de Serestas
Minas Gerais, as falas do acadêmico Jorge Patrício, da professora
Teresinha Santos, do professor Gy Reis.
Mencionada pela presidente Yvonne Silveira o recebimento de
vários livros para Biblioteca, doados pelo professor Vicente Marcos
Fernandes Zuba, amigo da Academia. Também um voto de louvor
ao ex-presidente Wanderlino Arruda pelas homenagens recebidas
como palestrante no Festival del Proyecto Cultural Latinoamericano,
realizado em Havana, Cuba.
Cinco de junho de 1999, sob a presidência do professor
Wanderlino Arruda, reunião solene no salão nobre do Teatro
Municipal Centenário de Jacaraci, BA, para lançamento do livro“Jacaraci – Ontem e Hoje”, da acadêmica Zoraide Guerra David.
Uma informação: esta sessão iniciou exatamente às 6h da
manhã, em Montes Claros, na praça da Catedral, quando 39 pessoas
entraram no ônibus com destino à cidade baiana de Jacaraci. Parada às 14h, na Fazenda Brejinho, onde foram recebidos com intenso
foguetório e discurso do prefeito Evangelista Antônio Alves de
Souza, com os votos de boas-vindas e marca de que tudo seria muito
festivo. E, sendo Bahia, tudo seguiu com declamações e saudações,
momento de muita alegria e descontração.
À noite, em Jacaraci, Teatro Municipal, o presidente em
exercício, Wanderlino Arruda, autorizou a formação da mesa de
honra, que foi convocada pelo mestre de cerimônia, acadêmico
Antônio Felix, ficando com a seguinte composição: Wanderlino
Arruda, presidente; Antônio Evangelista Alves de Souza, prefeito
municipal, e sua esposa Gildásia; José Ladeia Flores, vice-prefeito;
Clóvis Ferraz, deputado estadual; João Batista Dantas, juiz de Direito;
cônego Adherbal Murta de Almeida, apresentador do livro “Jacaraci – Ontem e Hoje”; Julisart Cardoso David, presidente da Câmara
Municipal; Maria Zenilda Alcântara Cid David, viúva do sr. Mozart
David; Edgard Larry Andrade Soares, presidente da Academia
Conquistense de Letras; Edite Bastos, secretária da Associação das
Amigas da Cultura de Montes Claros; Kátia Figueiredo David,
secretária de Cultura de Jacaraci; Carlos Jeová, presidente da Casa
da Cultura de Vitória da Conquista; Jane Freitas, representando a
família jacaraciense; Ayer David Cerqueira, marido da Autora; e a
autora Zoraide Guerra David. Anunciado ainda muitos convidados,
de Montes Claros, de Jacaraci e de outras cidades baianas, entre os
quais: padre Oswaldo, representante do bispo de Brumado; Maristela
Cardoso, do Conservatório Lorenzo Fernandez; Yeda David, Ana
Valda Vasconcelos, Laerte e Cid Ladeia David e suas filhas Samira e Soraia, Leone Borborema e esposa, Jânio de Freitas, Nice Colares
e filhas, Nice David, Ligia Landim, Maria do Carmo Oliveira, José
David e esposa, Virgílio Rocha, Lindolfo Domingues, Ebildson
Soares e sua esposa, Rosilda Flores, Rita de Cássia e esposo, Manoel
Silva e esposa, Dina Alcântara, Lia Garcia e esposo, muitos e muitos
outros.
A apresentação da escritora Zoraide Guerra David foi feita
ela professora Edite Bastos, secretária da Associação das Amigas
da Cultura de Montes Claros. A apresentação do livro “Jacaraci –
Ontem e Hoje” foi feita pelo cônego Adherbal Murta de Almeida,
da Academia Montes-clarense de Letras.
Muitas as saudações, muitos os cumprimentos, muitos os
autógrafos e agradecimento. Muita festa, muitos os motivos de
alegria. Para os locais, a filha que volta com um livro importante;
para os de outras cidades, o encontro e o reencontro com a gente boa e importante de Jacaraci.
Vinte e nove de junho de 1999, no salão nobre do Automóvel
Clube, atendendo o convite da Editora Arapuim, Academia Montesclarense
de Letras e Sociedade Amigas da Cultura, uma linda reunião
para lançamento dos livros “Beco da Vaca”, de João Valle Maurício, e “Tintim por Tintim”, de Maria Jacy Ribeiro.
Poucos lançamentos de livros em Montes Claros foram tão
concorridos como este. Salão repleto com muitos acadêmicos e
muitas senhoras da Cultura, muitos amigos da Editora Arapuim.
Uma alegria só...
Pouco mais de um mês da grandiosa festa em Jacaraci, agora
21 de julho, no salão nobre do Automóvel Clube, nova solenidade
da Academia Montes-clarense de Letras para o segundo lançamento
do livro “Jacaraci – Ontem e Hoje”, da acadêmica Zoraide Guerra
David. Agora em conjunto com a Associação das Amigas da Cultura
e da família Guerra David.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino
Arruda, vice-presidente; Georgino Jorge de Souza, professor da
Unimontes; Maria Ribeiro Pires, acadêmica fundadora; Antônio
Evangelista Alves de Souza, prefeito municipal, e sua esposa Gildásia;
professora Edite Moreira Bastos, secretária das Amigas da Cultura;
Waldir de Pinho Veloso, acadêmico; Délio Borborema, da Prefeitura
de Jacaraci; Ayer David Cerqueira, esposo da Autora; e a autora
Zoraide Guerra David.
Muitas as presenças de acadêmicos, convidados de Montes
Claros e de várias cidades baianas, familiares de Zoraide Guerra
David. Dezenas de mensagens recebidas, com congratulações e votos
de amizade.
A apresentação da escritora foi feita pela professora Edite
Moreira Bastos e a apresentação do livro pelo acadêmico Waldir de
Pinho Veloso. Por oportuno, o vice-presidente Wanderlino Arruda
(natural de São João do Paraíso e quase baiano), muito à vontade,
fez um minucioso relato da viagem acadêmica e das festividades de
lançamento em Jacaraci, realizadas no mês de junho.
Também em Montes Claros muitas as homenagens à escritora
Zoraide Guerra David, muitas as flores, muitos os aplausos,
numerosos os autógrafos. Em verdade, tudo tinha mesmo que
terminar com um bonito e agradável coquetel.
Vinte e dois de agosto de 1999, reunião extraordinária na sede
da Academia, com vários assuntos em pauta: 1. Prestação de contas
da primeira metade do ano; 2. Declaração de vagas no quadro
de Sócios Efetivos, em vista de mudança de acadêmicos para outras
cidades; 3. Homenagens aos confrades recentemente falecidos,
Felicidade Tupinambá e Simeão Ribeiro Pires; 4. Preparação para
comemorar o centenário do escritor Mauro de Araújo Moreira; 5.
Planejamento para a Semana da Cultura; 6. Recebimento do livro
“Ressurreição do Cinema”, do senador Francelino Pereira, membro
da Academia Mineira de Letras.
A presidente Yvonne iniciou a reunião, falando do sucesso do
lançamento do livro “O Eclético Darcy Ribeiro”, de Amelina Chaves,
na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia dezessete.
Congratulações também dirigidas à historiadora Zoraide Guerra
David pelos lançamentos em Jacaraci e em Montes Claros.
Para preenchimento de vagas no quadro de Sócios Efetivos
foram apresentados alguns nomes de escritores residentes em Montes
Claros: Mary Tupinambá Lélis, Clarice Sarmento, José Carlos de
Lima e Georgino Jorge de Souza.
Algumas menções: 1. Viagem a Mirabela dos acadêmicos Antônio
Felix e Amelina Chaves para o lançamento de um livro do
escritor Gregório Elvécio; 2, Votos de louvor à presidente Yvonne
Silveira pela reforma da sala da Academia, que ficou bem melhor;
3. Cumprimento ao ex-presidente Olyntho Silveira pelo aniversário
de 90 anos; 4. Votos de louvor ao acadêmico Dário Teixeira Cotrim
pela publicação do livro biográfico “Frei Clemente” e um livro sobre
artesanato local e regional.
Dezoito de outubro, salão nobre do Automóvel Clube, sessão
magna para abertura da Semana da Cultura, em parceria com o
Consulado de Portugal, com a Associação das Amigas da Cultura e
Elos Clube de Montes Claros.
Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; Miriam Carvalho,
presidente das Amigas da Cultura; Victor Hugo Marques Pina,
presidente do Elos Clube; Florinda Ramos Pina, representando a
cônsul Fernanda Ramos; Iara Souto, secretária de Cultura; João Carlos
Sobreira, representando o prefeito municipal; Maria José Colares
Moreira, presidente do Comitê Internacional para o Festival de
Folclore; Clarice Sarmento, representando o Conservatório Lorenzo
Fernandez.
Logo de início, a presidente Yvonne Silveira chamou a professora
Clarice Sarmento para receber um troféu por ter sido classificada
em 1º lugar no Festival de Corais do Maranhão.
Seguiu-se uma apresentação do Coral Lorenzo Fernandez,
com os títulos Carmina Burana e Aleluia. Também uma declamação
da professora Thaísa Terense Martins, a leitura dialógica da Carta de
Pero Vaz de Caminha pelo ator Cláudio Prates e a apresentação de
mensagem da cônsul Fernanda Ramos pela professora Florinda Marques
Pina. Final com trechos da ópera O Guarani, pelos professores
Antônio Carlos Lima e Maria Amélia, com acompanhamento da
pianista Maria Lúcia Macedo.
A abertura, dia dezoito, no Automóvel Clube, teve na presidência
Yvonne Silveira, cerimonial de Regina Peres, secretaria de
Antônio Felix. Na mesa de honra, os representantes das entidades
parceiras. A palestra sobre “Portugal e Brasil descobrindo-se há 500
anos” foi feita pelo professor Marcos Fábio Martins de Oliveira, da
Unimontes. Logo depois, o jogral “Brasil”, de Ronaldo de Carvalho.
Vasta a programação com participação de Milene Coutinho
Maurício, Thaísa Terence Martins, Cláudio Prates, Maria Fernanda
Brito Ramos, Antônio Carlos Lima, Maria Amélia e Maria Lúcia
Macedo. Cerimonial da professora Edite Bastos, da Associação das
Amigas da Cultura. Muito aplaudida a homenagem à maestrina Clarice
Sarmento.
Dia vinte, no Centro Cultural Hermes de Paula, presidência
do sr. Victor Hugo Marques Pina, com o tema “Portugal e Brasil
descobrindo-se há 500 anos”, pelo professor Marcos Fábio Martins
de Oliveira.
Várias apresentações: “Brasil”, de Cassiano Ricardo, jogral dirigido
pela professor Lygia Braga; “Cantando o Brasil e Portugal”,
pela professora Maristela Cardoso, acompanhamento da professora
Maria Lúcia Macedo. Mestre de Cerimônia, a elista Regina Barroca
Peres.
Dia 21, no Automóvel Clube, na presidência a professora Miriam
Carvalho, presidente das Amigas da Cultura. Lançamento do
livro “Raízes e Asas”, da professora Maria Lúcia Becattini Miranda, com apresentação pela acadêmica Yvonne Silveira. Poemas declamados
pela professora Dóris Araújo. Canções italianas pelo professor
Roberto Mont’Sá, acompanhamento da professora Maria Luiza
Correia Pires. Cerimonial de Raquel Avelar, das Amigas da Cultura.
Dia 22, no Elos Clube de Montes Claros, abertura pela presidente
Yvonne Silveira, da Academia Montes-clarense de Letras.
Mestre de Cerimônia, o acadêmico Antônio Felix. Palestra “A Herança
Cultural Portuguesa” pelo acadêmico Wanderlino Arruda.
“Cantando Portugal e Brasil” pelos professores Raquel Ulhoa
e Roberto Júnior. Poesias portuguesas e brasileiras pela acadêmica
Zoraide Guerra David.
O encerramento foi de um intenso brilho, com o Coral do
Elos Clube, dirigido pela maestrina Clarice Sarmento.
Vinte e nove de dezembro de 1999, volta sobre as vagas nas
Cadeiras nº 13, 20 e 28, com possibilidades para as candidaturas de
Georgino Jorge de Souza, Clarice Sarmento, Mary Lélis, Dorislene
Araújo e Danilo Borges. Ainda em falta alguns currículos para estudo
da Comissão de Admissão.
É bom lembrar publicações de livros de escritores montes-clarenses,
companheiros nossos, citando alguns para efeito de registro: “Tio Plínio e os outros”, de Maria Pires; “De mãos dadas”, antologia
de contos do Concurso Cyro dos Anjos; “Reminiscências de um Soldado
de Polícia”, do coronel Georgino Jorge de Souza; “Ventos e Vivências
no Brejo das Almas”, de Karla Celene Campos; Folclore para
Crianças” e “Montes Claros de Ontem e de Hoje”, de Zezé Colares
e Yvonne Silveira; “Pássaro na Tempestade”, de João Valle Maurício.
Primeira reunião do ano 2000 no Centro Cultural Hermes
de Paula, cinco de fevereiro. Inicialmente a presidente Yvonne Silveira
passou a palavra ao professor Wanderlino Arruda para falar sobre
a mudança do século e as influências que poderão haver em múltiplos
setores, com ênfase para os conhecimentos e para a Cultura.
Nomeada a comissão para estudo dos currículos e das publicações
dos candidatos às vagas nas Cadeiras 13, 20 e 28. O vice-presidente
Wanderlino Arruda sugeriu a criação de uma presidência de
honra, que se aprovada, mudará também o Estatuto da Academia.
O assunto ficou para ser estudado e apresentado oficialmente à Diretoria.
A presidente Yvonne Silveira cumprimentou o acadêmico
Wanderlino Arruda por sua indicação pelo Rotary International
para ministrar, em Los Angeles, USA, o treinamento dos novos
governadores de língua portuguesa, 38 do Brasil e 2 de Portugal.
Nove de março, na sede da Academia, no Centro Cultural
Hermes de Paula, a eleição para as Cadeiras nº 13, 20 e 28. Candidatos
inscritos: Aristônio Canela Brito, Clarice Sarmento, Danilo
Borges, Dorislene Araújo, Georgino Jorge de Souza, Mary Lélis e
Expedito Mendonça. Este último por residir em Brasília-DF só pode
ser eleito para Sócio Correspondente.
Votado oficialmente o pedido de Resignação da Sócia Efetiva
Sylvia dos Anjos Correia Machado, Cadeira 17.
Realizada a eleição por escrutínio secreto, apurados os votos,
foram eleitos Aristônio Canela Brito, Cadeira 14, Patrono Pedro
Spyer, fundador Cândido Canela; Clarice Sarmento, Cadeira 17,
Patrona Joana D’Arc Veloso dos Anjos, fundadora Sylvia dos Anjos
Correia Machado; Danilo Borges, Cadeira 13, Patrona Dulce Sarmento,
fundador José Nunes Mourão; Dorislene Araújo, Cadeira
44, Patrono Jair de Oliveira, fundador Pedro Baggio; Georgino Jorge
de Souza, Cadeira 20, Patrono Francisco Ribeiro, fundador Simeão
Ribeiro Pires; Mary Tupinambá Lélis, Cadeira 28, Patrono Sebastião
Tupinambá, fundadora Felicidade Tupinambá. O escritor Expedito
Mendonça foi eleito Sócio Correspondente. O prazo para a posse
será de seis meses. Quanto ao escritor Haroldo Lívio de Oliveira,
eleito em reunião anterior, foi estabelecido a data de 12 de maio
para a cerimônia de posse. Por não mais residir em Montes Claros,
o acadêmico Pedro Baggio deixou de preencher a Cadeira 44 e foi eleito como Sócio Honorário. A comunicação final foi a de que a
Academia Montes-clarense de Letras já tem um site na Internet, coordenado
pelo vice-presidente Wanderlino Arruda.
Doze de abril, reunião na residência da presidente Yvonne Silveira,
com as seguintes decisões: 1. Comemoração do Centenário
do dr. Alpheu Gonçalves de Quadros, três vezes prefeito de Montes
Claros, um dos homens mais ilustres da nossa História, marcada
para o dia 25; 2. Votos de louvor ao acadêmico Wanderlino Arruda
por ter sido nomeado para representar o presidente do Rotary International,
na convenção de Goiânia e por ter tomado posse como Diretor
Cultural do Automóvel Clube. Também por ter sido nomeado
formador dos governadores do Rotary, anos 2000 e 2001, em Recife.
Vinte e seis de março de 2000, no salão nobre da Faculdade
de Direito, para a solenidade de posse do neoacadêmico Danilo
Pereira Borges, Cadeira nº 13, Patrono Antônio Basílio de Paula,
fundador José Nunes Mourão.
Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente da Academia;
dr. Ronaldo dos Reis Souto, presidente da OAB; dr. Bruno
Terra, juiz de Direito; dr. José Geraldo de Freitas Drumond, reitor
da Unimontes; drs. José Nunes Mourão, José Carlos de Lima, Carlos
Gomes da Mota; sr. Joaquim Nunes Mourão; o neoacadêmico Danilo
Pereira Borges e sua esposa Lea Maria Santana Borges.
Presentes quase todos os acadêmicos e os convidados: drs.
Lucia Teixeira de Souza, Norberto Custódio Filho, Sebastião José
Vieira, José Antônio Batista de Castro, Paulo César Mendes Barbosa,
Eunápio Augusto Ferreira, Alciliano Ribeiro da Cruz, Rita Edite
Lopes, Richardson Xavier Brant, Reinaldo Marcos Teixeira, Ana
Clarice Albuquerque Leal, Ionete Magalhães Souza, João Adilson
Nunes, Cinara Veloso, Kátia Vanessa Pires, Janice Claudia Santana,
Leonardo Linhares Drumond Machado, Telma Pompeu Gusmão,
João dos Reis Canela e Luiz Alberto Mendes.
O dr. Carlos Gomes da Mota apresentou o livro “No princípio
era o verbo”, do neoacadêmico Danilo Borges.
Solicitado pelo vice Wanderlino Arruda uma nota de pesar
pelo falecimento, dia 23/3, do nosso querido ex-presidente João Valle
Maurício, companheiro do maior tempo de vida da Academia.
Vinte e um de junho de 2000, salão nobre do Automóvel
Clube, solenidade de posse da neoacadêmica Clarice Sarmento Gorayska,
Cadeira nº 17, Patrona Joana D’Arc Veloso dos Anjos, fundadora
Sylvia dos Anjos Correia Machado.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Miriam Carvalho,
presidente da Associação das Amigas da Cultura; Victor Hugo
Marques Pina, presidente do Elos Clube; secretária de Cultura e representante
do prefeito Jairo Ataíde; Baby Figueiredo Sobreira, da Unimontes; Irmã Leila, diretora do Colégio Imaculada Conceição;
Danilo Borges, representante da OAB; Helena Romualdo, vice-diretora
do Conservatório Lorenzo Fernandez; e Clarice Sarmento, a
nova acadêmica.
Primeira parte da cerimônia: fala do cônego Adherbal Murta,
apresentando a professora e escritora Clarice Sarmento, com destaque
para o seu profissionalismo como musicista e como professora
de música em todos os graus de ensino. Autora de vários livros, é a
grande autoridade sobre o Folclore regional e mineiro.
Antes do elogio à Patrona Joana D’Arc Veloso dos Anjos, com
execução pelo Coral Lorenzo Fernandez, o Hino de Montes Claros,
letra de Yvonne Silveira, música de Clarice Sarmento. Logo após, a
assinatura do Termo de Posse, também firmado por todos os acadêmicos
presentes. Muitas foram as homenagens, muitas as flores,
entusiasmados aplausos.
Foi no salão nobre do Automóvel Clube a solenidade dezenove
de julho de 2000 para a posse do dr. Aristônio Canela Brito,
Cadeira nº 14, Patrono Pedro Spyer, fundador Cândido Canela.
Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dr. João
dos Reis Canela, diretor da Faculdade de Medicina; dr. José Carlos
de Carvalho, presidente do Automóvel Clube; dr. Aloísio Cunha, dra. Cláudia Pimenta e dr. Alexandre Pires Ramos, diretores do Hospital
Aroldo Tourinho; dr. Reivaldo Canela, ex-presidente da Academia;
dr. João Caetano Canela, da OAB; dr. Joválcio Maurício,
colega de Medicina; diretora técnica do Hospital Aroldo Tourinho;
dr. Aristides Moreira de Brito e dra. Terezinha Canela Brito, pais do
neoacadêmico; e o neoacadêmico Aristônio Canela Brito.
A apresentação e saudação feitas pelo ex-presidente Reivaldo
Simões Canela, com destaque para os valores artísticos e criatividade
do neoacadêmico nos campos da música, do teatro e da Literatura.
O Elogio ao Patrono Pedro Spyer – exigência estatutária – foi
proferido com visível entusiasmo e interesse histórico. Mais destacadas
ainda as referências ao fundador da Cadeira, o inesquecível Cândido
Canela, com quem o dr. Aristônio muito conviveu. Aplausos
mais do que merecidos.
Leituras dos poemas “Um Anjo e eu” e “Marionete” pela jovem
Lara Leite Canela Brito, com maravilhosa declaração de amor
filial, que emocionou todos os presentes.
Trinta de agosto, na sede da Academia, a comissão composta
pela presidente Yvonne Silveira, vice-presidente Wanderlino Arruda
e secretário Antônio Felix fez classificação dos textos do 3º Concurso
Permanente de Contos Cyro dos Anjos e comunicou ao plenário o
seguintes resultado: 1º lugar – Ângela Fogueiro Ferreira, de Belo Horizonte;
2º lugar – Maria da Glória Mameluque, de Montes Claros;
3º lugar – Clézio Túlio Silveira, de Francisco Sá. Menção Honrosa:
Carlos Alberto Pessoa Rosa, Ludovina Conceição Rodrigues, Luiz
Gonzaga do Amaral, Pedro Dinis Araújo Franco, Tácito Campos da
Silva Pinto e Railda Botelho.
Treze de setembro de 2000 a data marcada para a solenidade
de posse do neoacadêmico Georgino Jorge de Souza, Cadeira nº
20, Patrono Francisco Ribeiro dos Santos, fundador Simeão Ribeiro
Pires.
Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente; Dom
Geraldo Majela de Castro, bispo diocesano; dr. José Geraldo de Freitas
Drumond, reitor da Unimontes; dra. Maria Fernanda Ramos,
cônsul de Portugal; coronel José Carlos Machado, comandante do 55º BI do Exército; coronel José Afonso Ferreira Filho, comandante
do 10º Batalhão da PMMG; dr. Iran Rego, representando a Câmara
Municipal; dr. Lindon Batista, delegado da Polícia Civil; sr. Victor
Hugo Marques Pina, presidente do Elos Clube; dr. Roberto Torres,
promotor de Justiça, representando o Ministério Público; professoraÂngela Ferreira, da Academia Municipalista de Letras de Minas
Gerais; professora Miriam Carvalho, do Departamento de Letras da
Fafil; professora Terezinha Gomes Pires, representante da família de
Simeão Ribeiro Pires, fundador da Cadeira 20; e o neoacadêmico
coronel Georgino Jorge de Souza e sua esposa Dinorah Teixeira de
Souza.
A apresentação e saudação feitas pelo ex-presidente Reivaldo
Simões Canela. Em seguida, o neoacadêmico proferiu brilhantemente
o Elogio ao Patrono Francisco Ribeiro dos Santos, destacando
sobretudo o fundador Simeão Ribeiro Pires, elogiado historiador e
tribuno. Antes e depois das falas, uma linda apresentação da Banda
do 10º Batalhão da PMMG.
Na segunda parte da sessão, um hino de louvor ao aniversário
da Academia Montes-clarense de Letras, fundada em 13 de setembro
de 1966 e a entrega dos prêmios do 3º Concurso Permanente de
Contos Cyro dos Anjos, os vencedores já mencionados em reunião
anterior.
Dezesseis de setembro de 2000, solenidade no salão nobre do
Automóvel Clube para a posse da neoacadêmica Mary Tupinambá
Lélis, Cadeira nº 28, Patrono Sebastião Tupinambá, fundadora Felicidade
Tupinambá.
Mesa diretora: professora Yvonne Silveira, presidente; Iara
Souto, secretária de Cultura; professora Helenice Romualdo, vicediretora
do Conservatório Lorenzo Fernandes; professora Miriam
Carvalho, presidente das Amigas da Cultura; professora Cecy Tupinambá,
delegada da União Brasileira de Trovadores; acadêmica Ruth
Tupinambá; dr. Orlando Tupinambá Lelis, irmão; Sérgio e Marcelo
Lelis, filhos; e a neoacadêmica Mary Tupinambá Lelis.
A apresentação e a saudação feitas pela acadêmica Ruth Tupinambá
Graça, destaque para a vida profissional e literária da nova
confreira.
Em seguida, o discurso de Elogio ao Patrono Sebastião Tupinambá
e à fundadora Felicidade Tupinambá, que foi uma querida
colega de trabalho no Conservatório Lorenzo Fernandez.
Realmente muito bonito o momento musical pelo barítono
Roberto Júnior, acompanhado pelo pianista Flávio Augusto. Muitos
os aplausos e um bonito coquetel.
Linda, mais do que linda a solenidade de dezessete de outubro
de 2000, no Automóvel Clube, para posse da neoacadêmica Dorislene
Alves Araújo, Cadeira nº 11, Patrono João de Andrade Câmara,
fundador Francisco José Pereira.
Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dr. Wanderlino
Arruda, vice-presidente; dra. Lola Chaves, representante das
Amigas da Cultura; escritor Jorge Patrício, presidente da Casa da
Cultura de Corinto; cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor do
Colégio São Norberto; poeta Aroldo Pereira, do Psiu Poético; poeta
Ildemar Mendes, do Grupo Literário Oficina das Letras; e a neoacadêmica
Dorislene Alves Araújo.
Apresentação e saudação pelo cônego Adherbal Murta de Almeida,
logo depois seguido pelo discurso de Elogio ao Patrono João
de Andrade Câmara e ao fundador Francisco José Pereira, feito com
muito entusiasmo pela nova confreira Dóris Araújo. Leitura do Termo
de Posse pelo secretário Antônio Félix e entrega do Diploma
de Sócia Efetiva pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, colega de
magistério.
Na palavra franca, discurso do escritor Jorge Patrício e número
musical pela cantora Nádia Prado.
Ainda uma nota: o acadêmico Wanderlino Arruda falou de
sua viagem como representante da Academia junto ao Terceiro Encontro
de Escritores, na Universidade Federal de Viçosa.
Seis de novembro, uma movimentada reunião no salão nobre
do Centro Cultural Hermes de Paula, com diversos assuntos: 1. Comemoração
do Dia Nacional da Cultura, com palestra do acadêmico
Wanderlino Arruda sobre o grande baiano e brasileiro Rui Barbosa;
2. Estudo para reforma do Estatuto e do Regimento Interno; Eleição
da nova Diretoria 2001/2002, com exceção do tesoureiro Dário
Teixeira Cotrim, que está trabalhando no Banco do Brasil, em Rio
Pardo de Minas, sendo substituído pela confreira Mary Tupinambá
Lelis; 3. Estudo para admissão de novos acadêmicos; 4. Voto de pesar
pelo falecimento, em Jequié, do sr. Oscar Felix, irmão do secretário
Antônio Felix.
Foi no Automóvel Clube, a reunião de 28 de novembro, para
o lançamento do livro “Bola, Esconderijo de Mistério”, da escritora
Maria Ruth das Graças Veloso Pinto.
Auditório cheio, com muitos acadêmicos. Também muitos os
convidados. A mesa diretoria, com a presidente Yvonne Silveira. O
dr. Ricardo Afonso Veloso, prefeito de Bocaiuva; o cônego Antônio
Alencar Monteiro, representando a Pastoral da Família; o dr. Pedro e
a escritora Glória Mameluque; a professora Maria do Carmo Santiago,
coordenadora da Pastoral da Educação; o vereador Lipa Xavier;
a acadêmica Zoraide Guerra David; o professor José Antônio Pinto,
marido da escritora; e a escritora Maria Ruth das Graças Veloso Pinto.
Apresentação da Autora e do livro pela acadêmica Zoraide
Guerra David, bastante rica nas referências literárias e nos elogios às
personagens.
Antes dos autógrafos e dos agradecimentos, leitura e declamações
por Bia Inácio e Cláudio Prates, artistas da palavra. Mais ainda:
um número de dança pelo bailarino Igor Xavier.
Última reunião do ano e do século, 21 de dezembro de 2000.
Local, Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, salão do
terceiro andar. Motivo principal o lançamento do livro ”Indaiabira –
Liberdade e Evolução”, da historiadora Zoraide Guerra David.
Mesa diretora: acadêmica Yvonne Silveira, presidente; historiador
Wanderlino Arruda, vice-presidente; capitão Antônio Felix,
secretário; sr. Aureolano Miranda, prefeito de Indaiabira, acompanhado
de sua esposa Maria da Glória Guimarães Miranda; dr. Georgino
Jorge de Souza, representando a Academia Guimarães Rosa,
da PMMG; dr. Sérgio Wagner Freitas, assessor jurídico da Prefeitura
de Indaiabira; dr. Ayer David Cerqueira e sua esposa Zoraide Guerra
David, a historiadora.
A apresentação ficou a cargo do ex-presidente Wanderlino Arruda,
com texto e contexto alusivos à beleza da escrita de Zoraide
Guerra David e a excelência do trabalho administrativo do prefeito
de Indaiabira, seu colega de curso primário, Aureolano Miranda.
Em seguida, declamações pela professora Taísa Terence Martins
e um discurso do prefeito Aureolano. Muitos os aplausos para a
Autora, para o livro e para o coquetel.
Muito cumprimentado o ex-presidente Wanderlino Arruda
pela homenagem do jornal Hoje em Dia e colunista Theodomiro
Paulino, com a outorga do Diploma de Personalidade do Século.
Assim inicia a Ata de onze de janeiro de 2001: “A Academia
Montes-clarense de Letras reuniu-se aos onze dias do mês de janeiro
do ano dois mil e um, pela primeira vez no Século XXI, e também
pela primeira vez no Terceiro Milênio, mais do que uma reunião
histórica”. Objetivo: a posse da Diretoria 2001/2002, assim constituída:
Presidente – Yvonne Silveira
1º -Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª -Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º Secretário – Antônio Felix da Silva
2ª Secretária – Zoraide Guerra David
1ª Tesoureira – Mary Tupinambá Lelis
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador oficial – Simeão Ribeiro Pires
Comissão de Contas – João Valle Maurício, Olyntho Silveira
e Wanderlino Arruda
Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, Adherbal
Murta de Almeida e Waldir de Pinho Veloso
Presenças de acadêmicos e de convidados: Yvonne Silveira,
Antônio Felix da Silva, Maria de Lourdes Chaves, Georgino Jorge
de Souza, Adherbal Murta de Almeida, Amelina Chaves, Olyntho
Silveira, Dorislene Araújo, Dário Teixeira Cotrim, Aristônio e Leila
Canela Brito, Zoraide Guerra David, Ayer David Cerqueira, Geralda
de Souza Carvalho, Miriam Carvalho, Clarice Sarmento, Pedro
Arnaldo Peres, Olímpia Rego Arruda, Wanderlino Arruda, Luiz de
Paula Ferreira, Edson Andrade e Cristiane, Waldir de Pinho Veloso,
com Dária e Giovana.
A saudação da noite foi do cônego Adherbal Murta de Almeida,
como sempre muito linda e muito rica em conteúdo e sentimentos.
O presente foi do acadêmico Dário Teixeira Cotrim com o seu
livro “Setembros para Júlia”, uma perfeita declaração de amor.
No mais, assinatura do Termo de Posse, discursos, saudações,
aplausos, coquetel e volta para casa.
Vinte e três de fevereiro foi reunião da Diretoria, na sede, no
Centro Cultural Hermes de Paula.
Após comentários elogiosos ao jantar realizado em janeiro, foi
apresentada uma proposta para um chá literário todos os meses, na sala da Academia, em restaurantes ou em residências de acadêmicos,
o que foi aprovado por unanimidade.
Propostas e resoluções: 1. Comissão para rever o Estatuto e o
Regimento Interno: acadêmicos Waldir de Pinho Veloso, Adherbal
Murta de Almeida e Reivaldo Simões Canela; 2. Publicação de um
informativo todos os meses, com notícias acadêmicas e artigos dos
confrades e confreiras; 3. Recebimento de requerimento para o quadro
de Sócios Efetivos apresentado pela escritora Maria de Lourdes
Chaves, para a Cadeira 21, Patrono Pedro Augusto Teixeira Guimarães,
fundador Athos Braga, antecessor Ângelo Soares Neto, pedido
entregue à Comissão formada pelos acadêmicos Wanderlino Arruda,
Antônio Felix e Amelina Chaves; 4. Programa para o ano 2001 a ser
elaborado pelos acadêmicos Georgino Júnior, Antônio Felix e Mary
Tupinambá Lelis; 5. Lembrando e homenageando o ex-presidente
João Valle Maurício, falecido no último ano, foi declarada aberta a
vaga da sua Cadeira nº 8, Patrono Alfredo Coutinho.
Mudando do administrativo para o cultural, várias foram as
participações: de Aristônio Canela Brito, Mary Lelis, Antônio Felix,
Amelina Chaves e Dóris Araújo.
Reunião de três de maio, no Centro Cultural Hermes de Paula,
para leitura do Parecer sobre a proposta de admissão da profa.
Maria de Lourdes Chaves, graduada em Letras e Direito, titular do
Cartório de Registro Civil de Montes Claros.
Parecer aprovado, seguiu-se a votação por escrutínio secreto,
com acolhimento unânime.
Um encontro lindíssimo, em dezessete de maio, no Restaurante
do Automóvel Clube, para comemorar o 80º aniversário do
cônego Adherbal Murta de Almeida.
Anotadas as presenças de Aristônio Canela Brito, Antônio Felix,
Dorislene Araújo, Mary Lelis, Clarice Sarmento, José Gonçalves
de Ulhoa, Yvonne e Olyntho Silveira, Georgino Jorge de Souza, Ruth
Tupinambá, Luiz de Paula Ferreira, Zoraide Guerra David, Amelina Chaves, Wanderlino e Olímpia Arruda, Cláudio Eustáquio Duarte
e Sônia Figueiredo, Nenzinha Esteves, Dina Paulino, Marluce Teixeira,
Pedro Arnaldo Peres, Ayer David Cerqueira, Dona Coló, Zita
Sapucaí, Marlene Tavares, Celina Campos, Miriam Murta e Luiz
Morais.
Para não fugir ao protocolo, foi formada uma pequena mesa
de honra: os acadêmicos veteranos Olyntho e Yvonne Silveira, os
coronéis Cláudio Duarte e Georgino Jorge, a professora Marlene
Tavares e o homenageado, cônego Adherbal Murta.
Muitas falas, muitas homenagens, muita rasgação de seda, excesso
de alegria. De Aristônio, de Dorislene, de Mary Lelis, de Clarice
Sarmento, de Ulhoa, de Ayer e Zoraide, de Georgino.
Quinze de junho de 2001, um momento solene para ficar
inesquecível, a posse de Lola, Maria de Lourdes Chaves, Cadeira
nº 21, Patrono Pedro Augusto Teixeira Guimarães, fundador Athos
Braga, primeiro sucessor Ângelo Soares Neto. Também o lançamento
do livro “João Chaves – Eterna Lembrança”, da historiadora Amelina
Chaves.
Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente; dra.
Maria Fernanda de Brito e Ramos, cônsul honorária de Portugal;
dr. José Saraiva Felipe, deputado federal; dr. Luiz Tadeu Leite, de putado estadual; dr. Wanderlino Arruda, vice-presidente; professora
Maria Inês Silveira Carlos, representando a Câmara Municipal de
Francisco Sá; dr. Kleber Veloso, representando os Rotary Clubes de
Montes Claros; dr. Luiz Durães, advogado em São Paulo; dr. Aristônio
Canela Brito, diretor técnico do Hospital Aroldo Tourinho; professora
Mônica Magalhães Ferreira Mendonça, da Escola de Música
de Brasília -DF; professora Miriam Carvalho, presidente das Amigas
da Cultura; escritor Agnaldo Ribeiro e professora Elizabeth Mendes,
de Brasília-DF; acadêmica Amelina Chaves, autora do livro “João
Chaves – Eterna Lembrança”.
A saudação à neoacadêmica foi feita pelo dr. Aristônio Canela
Brito, que lhe destacou excepcionais qualidades de administradora,
professora, literata e cantora, componente, do Grupo de Serestas
João Chaves, desde a fundação.
A apresentação do livro “João Chaves – Eterna Lembrança” foi
feita pelo jornalista Felipe Gabrich e da autora Amelina Chaves, pelo
vice-presidente Wanderlino Arruda.
Muito aplaudido o Elogio ao Patrono Pedro Augusto Teixeira
Guimarães, ao fundador da Cadeira Athos Braga e ao antecessor Ângelo
Soares Neto, que de forma objetiva disse das suas qualidades e
aptidões para a escrita e outras artes.
O diploma acadêmico foi entregue à dra. Maria de Lourdes
Chaves por sua irmã, professora Lígia de Figueiredo Chaves.
Menção especial ao lançamento do livro “Corpos à Venda”,
do jornalista Luiz Ribeiro, realizado no Centro Cultural Hermes de
Paula.
Reunião da Diretoria em dezenove de julho, na residência do
casal Yvonne e Olyntho, com notícias e deliberações:
1 - Análise das sugestões para reforma do Estatuto da Academia;
2 - Notícia do almoço na Academia Mineira de Letras, a convite do presidente Murilo Badaró aos 24 presidentes de Academias
de Letras no Estado de Minas.
3 - Desejo do presidente Murilo Badaró em formar uma biblioteca
com livros de acadêmicos mineiros.
4 - O acadêmico Wanderlino Arruda informou que Lojas Maçônicas
têm interesse de publicar um livro da história de Montes
Claros, a exemplo do que fez, em 1976, com a 2ª edição do livro do
historiador Hermes de Paula.
5 - Reativação do consórcio da Oficina de Letras, que foi tão
benéfico para a publicação de livros.
Noite realmente muito festiva para a Academia a de 24 de
agosto, destinada ao lançamento do livro “Na Venda do Meu Pai”,
do acadêmico Luiz de Paula Ferreira.
Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente;
dr. Wanderlino Arruda, vice-presidente; professora Iara Souto,
secretária de Cultura, representando o prefeito Jairo Athayde;
dr. Sylo Costa, Conselheiro do Tribunal de Contas de Minas
Gerais; dra. Heloísa Neto de Castro, acadêmica fundadora; major
Trevisan, representando o 55º BI do Exército; tenente Selma Alves,
representando o comandante da 3ª Região da PMMG; professora
Miriam Carvalho, presidente das Amigas da Cultura; dra. Maria
Neusa Rodrigues, presidente da Guarda Mirim; dr. Waldir de Pinho
Veloso, acadêmico, representando a OAB.
A apresentação do livro “Na Venda do Meu Pai” foi feita pelo
vice-presidente Wanderlino Arruda e a apresentação do autor, pelo
dr. Sylo Costa, amigo de muitos anos do escritor Luiz de Paula.
Na palavra franca, as falas das dras. Heloísa Neto de Castro e
Maria Neusa Rodrigues, do cônego Adherbal Murta e do radialista
Ubirajara Toledo. As declamações foram da acadêmica Dorislene
Araújo.
Terminada a fase festiva, a presidente Yvonne Silveira apresentou
um voto de pêsames pelo falecimento do acadêmico José Gonçalves
de Ulhoa.
Importa registrar o lançamento do livro “Nova Lei de Organização
e Divisão Judiciária do Estado de Minas Gerais”, do acadêmico
Waldir de Pinho Veloso, ocorrido no dia dezoito de agosto, no
Fórum Gonçalves Chaves.
Onze de setembro, reunião conjunta da Academia Montesclarense
de Letras, Instituto Histórico e Geográfico, Prefeitura Municipal,
Unimontes, Academia Municipalista de Letras de Minas
Gerais, Conservatório Lorenzo Fernandez e Elos Clube de Montes
Claros, para lançamento do livro “Serra Geral - Diamantes, Garimpeiros
e Escravos”, de autoria do historiador Simeão Ribeiro Pires,
acadêmico recentemente falecido.
Mesa de honra: Professora Yvonne Silveira, presidente; dr.
Wanderlino Arruda, vice-presidente; dr. José Geraldo de Freitas
Drumond, reitor da Unimontes; drs. João Carlos Sobreira e Antônio
Brant Maia, presidente e governador do Elos Clube; professora
Iara Souto, secretária de Cultura; professora Terezinha Wanderley
Alcântara, secretária de Ação Social; dra. Maria de Lourdes Chaves,
representando as Amigas da Cultura; dr. Teófilo Pires, irmão do Autor;
e a professora Terezinha Gomes Pires, representando a família.
Início com o Hino Nacional, o Hino do Elos Internacional e
a Oração Elista. Transmitida pelo TV Canal 20, a abertura em conjunto
pelos presidentes das diversas Entidades.
A apresentação foi feita pela presidente Yvonne Silveira, dizendo-se, no final, estar falando em nome de todos.
O padre Henrique Munaïz Plug agradeceu, emocionado, a
doação do valor das vendas à Guarda Mirim.
A reunião de quinze de setembro foi de Diretoria e ocorreu
no Centro Cultural Hermes de Paula, com vários assuntos a tratar:
1 - Demonstração de alegria pela volta da acadêmica Maria
Luíza Silveira Teles, ausente por muito tempo. Ao mesmo tempo,
congratulações por estar ela participando ativamente da Editora Vozes,
de Petrópolis.
2 - Maria Luíza informa que, em outubro, fará uma palestra
no 10º Congresso Nacional sobre o Amor, em São Paulo.
3 - Louvor ao acadêmico Waldir de Pinho Veloso pela publicação
do livro “Nova Lei de Organização e Divisão Judiciária de Minas
Gerais”.
4 - Congratulações à acadêmica Amelina Chaves pelo sucesso
editorial do seu livro “João Chaves – Eterna Lembrança”.
5 - Voto de louvor à confreira Lola Chaves pela apresentação
em Brasília-DF da Seresta Minas Gerais.
Dois de outubro, uma solenidade importante, no salão nobre
do Automóvel Clube, para comemorar os 35 anos de fundação da
Academia Montes-clarense de Letras.
Mesa de honra: a presidente Yvonne Silveira e o vice Wanderlino
Arruda; a secretária de Cultura Yara Souto, representando
o prefeito Jairo Ataíde; o governador do Rotary, Luiz Pires Filho; as
representantes das Amigas da Cultura, Miriam Carvalho e Terezinha
Gomes Pires; o presidente do Elos Clube, João Carlos Sobreira; a representante
da 3ª Região da PMMG, tenente Selma Alves; a diretora
do Conservatório Lorenzo Fernandez, Raquel Tupinambá Ulhoa; e a
diretora do Sesc, Edna David.
Como era esperado, a presidente Yvonne Silveira falou da
importância da Academia nestes 35 anos. Já desde a fundação em
13 de setembro de 1966, tudo que é cultura tem sido do interesse
acadêmico, principalmente no setor literário e jornalístico. Muitas
palestras, muitas conferências, dezenas de publicações de livros e antologias,
visita a outras cidades, comemorações em conjunto com
outras instituições sociais e culturais.
Foi uma noite de arte, com declamações de poemas pelos
acadêmicos Wanderlino Arruda e Dorislene Araújo, e várias apresentações
do Coral Municipal, sob a regência da maestrina Clarice
Sarmento, e do Coral em Cy, da Fraternidade Espírita Canacy, regido
pela maestrina Maristela Cardoso. A saudação de aniversário da
Academia foi através de um entusiasmado discurso do acadêmico
Waldir de Pinho Veloso.
Um fato inusitado, fora do protocolo: o vice-presidente Wanderlino
Arruda convidou o escritor Haroldo Lívio de Oliveira para
ser empossado como Sócio Efetivo, em hora tão marcante para a
Academia Montes-clarense de Letras, justificando que ele tem se
recusado a fazê-lo, há vários anos, mesmo diante da insistência de
colegas e amigos. Aí, a presidente Yvonne Silveira se levantou e estendeu
a mão ao tão esperado companheiro e ele se dirigiu à Mesa,
sob elevados aplausos. Haroldo Lívio de Oliveira foi consagrado
acadêmico na hora, sendo-lhe destinada a Cadeira nº 26, Patrono
Polidoro Figueiredo, escritor da sua admiração, natural de São Joaquim
das Bicas, Belo Horizonte, uma das mais importantes figuras
da história de Grão Mogol, também como Haroldo, referência
como proprietário de uma majestosa casa senhorial, toda de pedras
construída. A Cadeira 26 tem como fundador o dr. Arthur Jardim
de Castro Gomes.
Emocionantes as entregas de Diplomas de Construtores da
Cultura aos intelectuais Adherbal Murta de Almeida, Aroldo Pereira,
Ana Valva Xavier Vasconcelos, Maristela Cardoso, Beto Guedes,
Clarice Sarmento, Luíza Otany Barbosa, Maria Luíza Silveira Teles
e Miriam Carvalho. Ainda no momento de homenagens, leituras
de poemas de Miriam Carvalho, Wanderlino Arruda, Dóris Araújo,
Dário Teixeira Cotrim, Zoraide Guerra David, Aristônio Canela
Brito, Maria Luíza Silveira Teles e Yvonne Silveira.
Foi também uma noite de homenagens póstumas. Aos acadêmicos
José Nunes Mourão, Ângelo Soares Neto, João Valle Maurício,
Simeão Ribeiro Pires, Júlio César de Melo Franco, Felicidade
Tupinambá e José Gonçalves de Ulhoa, lembranças elogiadas dos
confrades Zoraide Guerra David, Antônio Felix, Maria Luiza Silveira
Teles, Wanderlino Arruda e Maria de Lourdes Chaves.
A sequência final foi de apresentações de músicas pelos cantores
Jesuíno e Adair Barros, dr. Alencar e Lola Chaves, acompanhados
pela professora Regina Prates Coelho.
Três de dezembro, última reunião de 2001. Solenidade no Automóvel
Clube, para lançamento do livro “O Sonhar dos Sonhos”,
da acadêmica Maria Ruth das Graças Veloso Pinto. Presidência de
Yvonne Silveira, secretaria de Zoraide Guerra David, cerimonial do
professor Cláudio Prates.
Presentes na mesa de honra, Yvonne Silveira e Wanderlino Arruda,
Glória e Pedro Mameluque, Amelina Chaves, o juiz Bruno
Terra Dias, o vereador Lipa Xavier, o professor José Antônio Pinto
Filho e sua esposa, autora do livro, Maria Ruth das Graças Veloso
Pinto.
Reflexo da apresentação, que teve fundo musical ao vivo, “Ruth – verdadeira apóstola que mantém acesa a lâmpada votiva do
Ideal do Belo na mística da Arte e da emoção... cumprindo a missão
sagrada de traduzir a voz das coisas, de interpretar os profundos mistérios da Natureza, de semear entre os homens as transcendentes
mensagens do Infinito”.
Depois de palavras tão encantadoras, para que falar de autógrafos
e de coquetel?
Foi da Diretoria a reunião de dezoito de janeiro, primeira
do ano 2002. Sala sede no Centro Cultural, presidência quase vitalícia
de Yvonne Silveira.
Motivação: aumento do quadro associativo, com indicações
e eleição de dois intelectuais de Belo Horizonte para Sócios
Honorários: Eduardo Almeida Reis, escritor e jornalista, indicado
pelo ex-presidente Wanderlino Arruda; Murilo Badaró, escritor,
jornalista, senador, indicado pela presidente Yvonne Silveira.
Mais uma vez expressada a necessidade de mudança no Estatuto,
sempre faminto de atualização. Para este trabalho, foi nomeado
o vice-presidente Wanderlino Arruda, já afeito às mudanças. Com o
prazo de um mês.
Marcado para a semana próxima o jantar de confraternização
pela despedida do querido secretário Antônio Felix da Silva, que vai
se transferir para Florianópolis, no início de fevereiro, desde já eleito
para o quadro de Sócios Honorários.
Em conversas finais, um projeto de programa para o exercício
de 2002: palestras, cursos, recitais, publicação de uma Antologia.
Tudo com a melhor das intenções. Da presidente e da Academia em
geral.
Quatorze de fevereiro, assembleia geral na sede da Academia,
para a leitura das sugestões do acadêmico Wanderlino Arruda, visando à reforma do Estatuto.
Discussão artigo por artigo, participação de quase todos os
acadêmicos presentes, a aprovação unânime de todo o texto, que será
impresso para distribuição imediata.
Quinze de março, reunião na sede, Centro Cultural Hermes
de Paula, o centro de todas as atenções foi a reeleição da Diretoria,
com mandato até abril de 2004.
Uma proposta do acadêmico Wanderlino Arruda para criar
o cargo de Presidente de Honra, que seria destinado à presidente
Yvonne Silveira, o qual não foi aceito por ela, que contestou, alegando “que nenhuma academia tem tal cargo e que aceitaria disputar
com outro candidato para a presidência, como previsto no Estatuto”.
Quer é continuar como presidente, da mesma forma de Austregésilo
Athayde, na Academia Brasileira de Letras, e de Vivaldi Moreira, na
Academia Mineira de Letras. Seu desejo, tendo apoio dos confrades
e confreiras, é ser presidente vitalícia. E aí, falou brincando: “Vocês
já viram um presidente de honra ser convidado para uma mesa diretora
de alguma solenidade?” Resultado unânime: Dona Yvonne vai
continuar onde está e sempre esteve...
Trinta de abril, no salão nobre do Automóvel Clube, uma
solenidade importante, para a posse da Diretoria 2002/2004, tudo
preparado para ser uma noite de brilho acadêmico. Os cargos, ou
encargos, e os nomes dos eleitos:
Presidente – Yvonne Silveira
1º -Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª -Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
Secretária Geral – Zoraide Guerra David
1º Secretário – Dário Teixeira Cotrim
2º Secretário – Edson Andrade
1ª Tesoureira – Mary Tupinambá Lelis
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador oficial – Simeão Ribeiro Pires
Comissão de Contas – Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda.
Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, Adherbal
Murta de Almeida e Waldir de Pinho Veloso.
Na segunda parte, palestra sobre “O Descobrimento do Brasil”,
pelo dr. Frederico do Espírito Santo, juiz de Direito, e membro
do Elos Clube de Montes Claros, e um toque artístico-cultural pela
acadêmica Dorislene Araújo, com monólogos e poemas.
A reunião de nove de maio foi realizada na sala da Biblioteca
Infantil Marcolina Athayde Rebello, no Centro Cultural, em comemoração
ao Dia das Mães”.
Presentes acadêmicos e convidados, destaque para o jornalista
Felipe Gabrich, que foi o palestrante da noite, com ênfase na cultura
geral e sobre a necessidade de incentivo à leitura.
A saudação às mães foi proferida pela secretária geral Zoraide
Guerra David.
A parte artística foi dirigida pela acadêmica Clarice Sarmento,
iniciada com o Hino de Montes Claros, de sua autoria, com letra de
Yvonne Silveira. Participação especial de Dóris Araújo.
Vinte e cinco de julho, sessão solene no Centro Cultural Hermes
de Paula, para lançamento do livro “Santa Rosa de Lima do meu
Sonho”, do escritor Evaldo Soares, e palestra sobre “O Artista”, pelo
arquiteto e pintor Hélio Brantes.
A apresentação do livro foi feita pela acadêmica Dorislene
Araújo, com muitos comentários elogiosos ao texto, segundo ela,
com excelente escrita.
O autor foi apresentado pelo pastor Carlos Fabiano, dizendo
principalmente sobre a sensibilidade poética e os valores humanos
de um bom cristão.
Apresentado um voto de louvor ao ex-presidente Wanderlino Arruda por ter sido o Representante do Rotary International na
Conferência do Distrito 4960, em Salto e Concórdia, cidades do
Uruguai e da Argentina.
Sete de agosto de 2003, sessão solene no salão nobre do Automóvel
Clube, extenso número de acadêmicos e convidados, para a
posse da neoacadêmica Maria da Glória Caxito Mameluque, Cadeira
nº 1, Patrono Desembargador Veloso, fundador Antônio Augusto
Veloso, antecessora Julieta Serrão Gonçalves - Irmã de Lourdes.
Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dr. Pedro
Mameluque, cônego Adherbal Murta de Almeida, coronel Georgino
Jorge de Souza, Zoraide Guerra David e Maria da Glória Caxito
Mameluque.
A apresentação e a saudação à nova confreira foi feita pelo acadêmico
Georgino Jorge de Souza, que lhe destacou todos os méritos
de uma multifacetada intelectualidade, principalmente na escrita. O
Elogio ao Patrono Desembargador Veloso foi um gesto de cidadania,
uma marca elevada de fé nos campos da Justiça e da Literatura. Mil
loas ao primeiro presidente da Academia Montes-clarense de Letras,
o fundador da Cadeira nº 1, dr. Antônio Augusto Veloso, calmo e
sábio, prudente e pleno de labor profissional e intelectual. Da Irmã
de Lourdes, mestra e amiga, tudo que duas barranqueiras do São
Francisco podem sonhar e realizar. Julieta Serrão, a Irmã de Lourdes,
nasceu em Januária; Glorinha Mameluque em São Romão, duas
cidades quase vizinhas do Velho Chico. Tudo na reunião foi uma grande festa: leituras de poemas por Gustavo Mameluque, declamações
pela estudante Maria Cecília Brito Guimarães, o canto lírico de
Maristela Cardoso. Tudo, tudo um encanto, momentos para nunca
se esquecer.
A solenidade realizada no dia onze de setembro de 2002, no
salão nobre do Automóvel Clube, foi uma noite de encantamento
e intelectualidade para a posse do padre Antônio Alvimar Souza,
Cadeira 22, Patrono Antônio Gonçalves Chaves, fundador Abelardo
Teixeira Nunes, sucessor José Gonçalves de Ulhoa.
A saudação foi proferida pela acadêmica Zoraide Guerra David,
que não poupou elogios para qualificar o novo acadêmico como
o mais capaz intelectual do momento, mercê da sua formação religiosa,
filosófica, histórica, humanística e literária. Trata-se de uma
excelente aquisição da Academia Montes-clarense de Letras. O discurso
de Elogio ao Patrono Antônio Gonçalves Chaves, ao fundador
Abelardo Teixeira Nunes e ao sucessor José Gonçalves de Ulhoa, foi
um preito de gratidão ao grande doutor Chaves, assim como os destaques
de trabalho do dr. Abelardo e à entusiástica atuação de Ulhoa
pelo meio ambiente, tudo muito útil ao progresso de Montes Claros
e da região. Reunião de excelente convívio e muita alegria, teve um
final de muitos louvores, muitos abraços e um lindo e delicioso coquetel.
Sessão de dezesseis de setembro na sede da Academia, Centro
Cultural Hermes de Paula, com muitos assuntos: 1. Oficialização do
nome do mensário “Letras da Academia”, formato meia página, com
uma coluna permanente de depoimentos e com todos os programas
de atividades; 2. Sugestão do acadêmico Antônio Alvimar Souza: dar
início ao ciclo de palestras, se possível já definindo as datas e os locais;
3. Louvor ao acadêmico Dário Teixeira Cotrim por ter recebido
as comendas: Medalha Flávio David, da Prefeitura de Guanambi; e
Medalha de Honra ao Mérito, da Câmara Municipal de São Paulo;
4. Leitura da crônica “Vovó Helena” pela acadêmica Dóris Araújo.
Nove de outubro, reunião festiva no Centro Cultural Hermes
de Paula, para a posse das Sócias Correspondentes Odila Plascência
Lhama Morales, Alice Massa, Rosi Mari Antonietto e Maria Medorneckas,
residentes em São Paulo e no Paraná, participantes todos
os anos do Psiu Poético em Montes Claros.
Nove de novembro de 2002, solenidade no salão nobre do Automóvel
Clube, para posse da neoacadêmica Maria Ruth das Graças
Veloso Pinto, Cadeira nº 40, Patrono Francisco Sá, fundador
Reivaldo Simões Canela.
A apresentação foi feita pela acadêmica Maria da Glória Caxito
Mameluque, que disse do muito que a nova confreira, graduada
em Letras pela Fafil, Unimontes, tem feito pela Literatura em Montes
Claros e em toda a região norte-mineira, com publicação de vá rios livros, todos com muito destaque. No programa também o lançamento
do livro “Instantes Mágicos”, de Maria Ruth, que também
foi parte importante da fala da apresentadora, dizendo da grandeza
poética e do conteúdo tradutor do título, ou seja, do muito que traz
de magia e encantamento. O Elogio ao Patrono Francisco Sá e ao
fundador da Cadeira, Reivaldo Simões Canela, foi por todos muito
aplaudido.
A reunião de dezoito de fevereiro de 2003, primeira do ano,
foi realizada na sede da Academia, no Centro Cultural, com a finalidade
de permutar dois cargos na Diretoria: 1 - Com a renúncia da
Tesoureira Mary Tupinambá Lelis, a função passa a ser da acadêmica
Maria de Lourdes Chaves. 2 - A acadêmica Maria da Glória Caxito
Mameluque assume o cargo de 1ª Secretária.
A reunião de 31 de março de 2003, no Centro Cultural Hermes
de Paula, foi uma linda solenidade com dois objetivos, sendo
o primeiro a posse da neoacadêmica Maria Celestina de Almeida,
Cadeira nº 32, Patrono Luiz Milton Prates, fundadora Layce Tourinho
Correia Machado. E o segundo, o lançamento do seu livro “Folhas
Outonais”, conjunto das mais lindas poesias, saída do coração.
Muita gente para prestigiar a amiga e mestra, tendo na direção
a presidente Yvonne Silveira, sempre pronta para festa. Eis os nomes
em destaque: Irani Teles Antunes, presidente das Amigas da Cultura; escritora Terezinha Teixeira Santos, da Academia Guanambiense de
Letras; a escritora Zoraide Guerra David, secretária geral; a sra. Betty
Pimenta de Carvalho; o dr. Altamiro A. Leão, filho da neoacadêmica
e representante da família; a nova acadêmica Maria Celestina de Almeida,
que foi conduzida à mesa pelas confreiras Miriam Carvalho,
Ruth Tupinambá e Amelina Chaves.
Logo após o Hino de Montes Claros, a apresentação e saudação
à nova acadêmica foi proferida pela presidente Yvonne Silveira,
que lhe enalteceu, em primeiro lugar, o mérito de eficiente educadora,
modelo de responsabilidade em toda a vida profissional. Em
seguida expressou sua admiração pela sensibilidade poética e perfeição
de escrita.
Muito bem recebido e aplaudido o Elogio ao Patrono Luiz
Milton Prates e à fundadora da Cadeira 21, escritora Layce Tourinho
Correia Machado, tudo como manda o Estatuto e a grande capacidade
de comunicação da admirada Maria Celestina.
Mais ainda: muito de música sob a direção da acadêmica Maria
de Lourdes Chaves.
Na segunda parte, a palestra do padre Antônio Alvimar de
Souza sobre o papel da mulher, no lar, na escola, na sociedade e em
todos os setores da vida, destaque principalmente para a tarefa de
educadora dos filhos.
A apresentação do palestrante foi feita pela confreira Zoraide
Guerra David, que aproveitou também para saudar a nova acadêmica
Maria Celestina.
Reunião de 17 de setembro de 2004, no salão nobre do Automóvel
Clube, solenidade de posse do neoacadêmico João Caetano
Maurício Canela, cadeira nº 23, patrono Herculino Teixeira de
Souza, fundador Júlio César de Melo Franco.
Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dr.
Wanderlino Arruda, vice-presidente; cônego Adherbal Murta de Almeida, coronel Georgino Jorge de Souza, Zoraide Guerra David
e Maria da Glória Caxito Mameluque, amigos e familiares do novo
acadêmico.
A apresentação e a saudação ao novo confrade foi proferida
pela presidente Yvonne Silveira, que lhe destacou todos os méritos
de intelectualidade, no Direito e na redação de livros. O Elogio ao
Patrono Herculino Teixeira de Souza foi uma manifestação de cidadania.
Também a fala sobre o antecessor Júlio César de Melo Franco
foi um hino de louvor à inteligência e ao trabalho.
Após a apresentação do livro “Meu Tempo” pela professor Miriam
Carvalho e todo o seu entusiasmo, a parte artística da noite,
com números de declamação da estudante Maria Cecília Canela,
filha do neoacadêmico, e números musicais pelo barítono Roberto
Mont’Sá, da Unimontes e do Conservatório Lorenzo Fernandez,
sempre acompanhado pela pianista Lucinha Macedo. Sucesso, muito
sucesso com a declamação de “Essa nega Fulô” pela presidente
Yvonne Silveira.
Mais os agradecimentos, os autógrafos, a alegria do momento
e a beleza do coquetel.
Seis de novembro de 2004, noite movimentada na parceria da
Academia Montes-clarense de Letras com a Escola de Aviação Flamarion
Wanderley, no Aeroclube de Montes Claros, para lançamen-to do livro “Nas águas do Rio São Francisco”, Marcelo Mameluque
Mota, uma vida, muitas histórias, da acadêmica Glória Mameluque.
A direção com a presidente Yvonne Silveira, o cerimonial com
o acadêmico Dário Teixeira Cotrim, teve, logo depois da formação
da mesa, a apresentação na palavra do jornalista Gustavo Mameluque,
filho da autora. Em nome da família, falou a psicóloga Soraya
Mameluque, cérebro e coração celebrando o sucesso da mãe Glorinha.
A parte artística com o Grupo de Serestas Marucas Avelar,
mostrando o sucesso das muitas músicas do São Francisco.
Dez de dezembro, reunião de Diretoria, no Centro Cultural,
para tratar de ideias e trabalhos: 1. Projeto de publicação de um livro
dos discursos de Elogio aos Patronos; 2. Estudo para adaptação das
atuais 48 Cadeiras, para o número fixo de 40, de conformidade com
o Estatuto e as tradições acadêmicas, desde a Academia Francesa de
Ciências, fundada por Luiz XIV, em 1666; 3. Apresentação do nome
de Maria Lúcia Becattini Miranda para Sócia Efetiva; 4.Carta de
renúncia da acadêmica Maria de Lourdes Chaves do cargo de Tesoureira;
5. Nomeação da confreira Maria Ruth Veloso para ocupar
o cargo vago; 6. Pedido de licença pela acadêmica Zoraide Guerra
David; 7. Voto de louvor a Maria de Lourdes Chaves pelo zelo com
que serviu no seu tempo de Tesouraria; e 8. Planejamento para a
comemoração do Natal e do aniversário da presidente Yvonne.
Vinte de dezembro, antecipação da festa de Natal e do aniversário
de Yvonne Silveira (dia 30), na residência da acadêmica Maria
de Lourdes Chaves, nossa querida Lola, na Rua Desembargador Veloso.
Muitas presenças, com gente alegre e feliz, tudo musicalizado
pelo Grupo de Serestas João Chaves e pelo presidente da Academia
Corintiana de Letras, poeta e cantor Jorge Patrício.
A última reunião de 2004, 28 de dezembro, foi destinada à
posse de Amélia Prates Barbosa Souto, Cadeira nº 5, Patrono Camilo Filinto Prates, fundador Hélio Oscar Vale Moreira. O local foi
o salão nobre do Automóvel Clube.
Depois da formação da mesa de honra, com muitas autoridades,
convidados e familiares da neoacadêmica, a apresentação pelo
vice-presidente Wanderlino Arruda, seu amigo desde os tempos do
Diretório dos Estudantes, Praça Coronel Ribeiro, idos de 1955.
A nova confreira Amélia Prates Barbosa Souto foi conduzida à
mesa diretora pelas acadêmicas Amelina e Maria de Lourdes Chaves
e pelo acadêmico Waldir de Pinho Veloso. Recebido o Diploma e
assinado o Termo de Posse, o discurso de Elogio ao Patrono Camilo
Filinto Prates e ao fundador da Cadeira Hélio Oscar Vale Moreira.
O agradecimento em nome da família foi proferido pela filha
Danuza.
Primeira reunião de 2005 no dia primeiro de fevereiro; segunda
no segundo dia de março, na sede Academia, na Praça Doutor
Chaves, no Centro Cultural Hermes de Paula, mas só com assuntos
de rotina, discussões e projetos.
Em sete de abril, entretanto, aparecem itens para registros. Foi
em uma reunião na residência de Olímpia e Wanderlino, com tantas
presenças que é merecido elencar como se faz em um fim de filme ou de novela: Yvonne Silveira, Amelina Chaves, Clarice Sarmento, Dorislene
Araújo, Maria Celestina, Lola Chaves, João Caetano Canela,
Ruth Tupinambá, Amelinha Souto, Karla Celene, Milene Coutinho,
Dário e Júlia Cotrim, Wladênia Arruda, Mary Lelis, Adherbal
Murta, Luizinha Barbosa, Nilza Mourão, Ana Valda, Arlete Macedo,
Nair Arruda, Manoel Vilela, Irani Antunes, Dária e Waldir de
Pinho Veloso, Cristina Canela, Lygia Braga, Laury Cunha, Dorinha
Pimenta, Júlia Rosa, Marília Pimenta, Janete Rego, Argentina Dias,
Aparecida Santos, a cantora Fabíola e, como não podiam faltar, os
anfitriões Olímpia e Wanderlino.
Para começar, o Hino de Montes Claros, letra de Yvonne Silveira,
música de Clarice Sarmento. Em seguida, o alimento intelectual
programado, uma palestra da professora Miriam Carvalho sobre “A Experiência Vivencial na Arte Poética do Cantar de Amigos”,
texto dela e de Yvonne Silveira.
Depois, lindas declamações de Karla Celene e Dóris Araújo,
uma competição de beleza poética. E para terminar, um assunto
também muito sério, pelo acadêmico Wanderlino Arruda sobre “A
Personalidade e a Divindade de Jesus, o Cristo”.
No dia 26 do mês de março, a reunião acadêmica foi na residência
da maestrina e acadêmica Clarice Sarmento, Rua Agapito
dos Anjos. De princípio ao fim, tudo festivo, tudo bonito, atmosfera
de musicalidade, carinho e lirismo. Iluminados os semblantes alegres
dos acadêmicos, menção especial para o padre Murta, porque
aniversariante. Foram muitos convidados e familiares de Clarice e
de acadêmicos, entre eles Geraldo e Maria Lúcia Sarmento, Dária
Veloso, Olímpia Arruda, Cristina Canela.
Amelina Chaves, sempre presente, anunciou sua última produção
escrita sobre o presidente da Academia Mineira de Letras, Vivaldi
Moreira, recentemente falecido. Waldir de Pinho Veloso apresentou
o seu mais recente, “A Filosofia do Direito”, que será lançado brevemente na Faculdade Santo Agostinho. Clarice, dona da casa,
anunciou a publicação do seu livro de pesquisas sobre músicas da
nossa região, um verdadeiro universo folclórico.
Parte artística com um primoroso elenco: Fabíola, Antônio
Lima, Aristônio e Leila Brito. Quanto mais longa fosse a noite, teria
sido melhor! Pouco tempo depois, 26 de abril, noite especial para
lançamento do livro “Segurando a Hiperatividade”, da jornalista,
escritora e médica Mara Narciso. Muitas as presenças de acadêmicos
e convidados, entre estes Penninha e Virgínia Mendonça Narciso,
parentes da Autora.
Noite muito bonita, alegre, descontraída, o livro foi apresentado,
brilhantemente, pela presidente Yvonne Silveira, seguida por
bonitos números musicais. A noite acadêmica de 22 de julho, no
auditório da Associação Rural, foi convocada para o lançamento do
livro “Memórias de uma Vida”, do escritor José Jarbas Oliveira Silva,
momento cultural e de encontro de amigos e parentes. Mesa presidida
pela professora Yvonne Silveira e secretariada por Glória Mameluque,
teve como chefe do cerimonial o cônego Adherbal Murta.
A apresentação do autor, Jarbas Oliveira, e do livro “Memórias
de uma Vida”, foi da escritora e psicóloga Maria da Glória Caxito
Mameluque, amiga e colega, que se sentiu à vontade para qualificar
todas as virtudes do autor e da obra.
Tudo foi seguido de falas inteligentes, com leituras e números
musicais, de agrado geral. Mais, os agradecimentos, os autógrafos e
o coquetel. Vale registrar o lançamento do livro “Urubu de Gravata”,
de autoria do escritor Itamaury Teles de Oliveira.
Nove de agosto, reunião no Centro Cultural, com três assuntos
em pauta: leitura do requerimento do jornalista e escritor Edgar
Antunes Pereira, solicitando o ingresso no quadro de Sócios Efetivos
da Academia. A presidente Yvonne Silveira, de conformidade com
o Estatuto, nomeou uma comissão para estudar a proposta e dar o parecer oficial. O segundo item foi a informação de que parte da Biblioteca
do escritor João Valle Maurício, recentemente falecido, foi
doada à Academia Montes-clarense de Letras pela confreira Milene
Coutinho. E o terceiro, uma homenagem da Academia e da Associação
das Amigas da Cultura à escritora montes-clarense, residente
em Belo Horizonte, Iara Tribuzzi, pela publicação do livro “Menina
de Salinas”, um tesouro de boas lembranças e tradições da região
norte-mineira.
Quinze de outubro de 2005, data magna para a posse de Maria
Lúcia Becattini Miranda, Cadeira nº 24, Patrono Antônio Teixeirade Carvalho, fundadora Eulália Mata Machado.
Após a formação da mesa de honra, a presidente Yvonne Silveira
deu as boas-vindas a acadêmicos, parentes da neoacadêmica e
convidados, dizendo da muita satisfação em ter no quadro social da
Academia Montes-clarense de Letras uma intelectual tão importante
como Lúcia Becattini. A apresentação e saudação à nova acadêmica
foi proferida pela professora Miriam Carvalho, que lhe destacou o
precioso conjunto de valores literários e sociais.
Em seguida, Maria Lúcia Becattini Miranda discursou com o
Elogio ao Patrono Antônio Teixeira de Carvalho e à fundadora Eulália
Mata Machado. Antônio Teixeira de Carvalho é mais conhecido
como o Doutor Santos, notável homem público, um dos melhores prefeitos de Montes Claros, hoje nome da principal rua do centro
comercial e da Biblioteca Pública, situada no Centro Cultural, mesmo
prédio da Academia. Logo depois, a apresentação do seu livro “Ilha Azul” em lindas palavras da doutora Ivana Ferrante Rebello. A
parte artística ficou a cargo do Grupo Zabelê, com a coordenação de
Lucinha Macedo. Depois dos agradecimentos e dos autógrafos, um
fino coquetel.
Dezessete de dezembro de 2005, no Ateliê Márcia Prates, cenário
de toda beleza das artes, a solenidade de posse da escritora e
professora Karla Celene Campos, Cadeira nº 20, Patrono Francisco
Ribeiro dos Santos, fundador Simeão Ribeiro Pires, sucessor Georgino
Jorge de Souza. Também o lançamento do seu livro “Hibiscos
Molhados”.
A saudação à nova acadêmica foi feita pelo vice-presidente
Wanderlino Arruda, com todas as tessituras de elogio que ela merece,
tanto pela alegria de viver, como pela perfeição poética de todos
os seus textos.
O Elogio ao Patrono – peça fundamental das posses acadêmicas – foi um hino de louvor ao grande montes-clarense Francisco
Ribeiro dos Santos. Ao fundador, engenheiro Simeão Ribeiro Pires,
e ao sucessor, coronel Georgino Jorge de Souza, toda uma dimensão
de valores pessoais, profissionais e de Cultura Histórica.
A apresentação do livro “Hibiscos Molhados”, que traz prefácio
do vice Wanderlino, foi feita pela intelectual Ana Valda Vasconcelos,
Secretária de Cultura da cidade de Francisco Sá, terra natal
dela e da autora Karla Celene.
Parte artística? Das melhores, com Monique e Jéssica, alunos
do Colégio Pirâmide, e com Dóris Araújo, sempre brilhante.
Festiva a reunião de 28 de dezembro de 2005, realizada na
residência do casal Olímpia e Wanderlino Arruda, para confraternização
do Natal e comemoração do 91º aniversário da presidente
Yvonne Silveira.
Usaram da palavra, o anfitrião Wanderlino Arruda, sobre o
Natal no ponto de vista bíblico, narrativas do livro de Lucas, nos capítulos
1 e 2, relatos completos dos fatos e das personagens, a partir
da comunicação do Anjo Gabriel.
Em seguida as falas de Dorislene Araújo, com uma performance
natalina; de Amelinha Souto com uma saudação à aniversariante
Yvonne Silveira; de Clarice Sarmento, com homenagem à
professora Ana Valda Vasconcelos, através da leitura de um poema; e
de Aristônio Canela, com uma poesia sobre o Natal.
Depois do tempo de arte, a arte da alegria com todos os presentes
como personagens de uma noite mais do que agradável, lindo
tempo de felicidade.
Dezoito de abril de 2006, na sede, Centro Cultural, a reunião
para tratar de vários assuntos, entre os quais a preparação para
comemorar o 40º aniversário da Academia. Das várias sugestões,
uma apresentação de orquestra sinfônica e coral, shows, lançamento
coletivo de livros, montagem ou colagem de textos, com início em
junho e término em setembro. Também a realização de debates acadêmicos
com alunos das escolas.
Nove de maio, reunião da Diretoria na residência da presidente
Yvonne Silveira, com elaboração definitiva do programa das comemorações do aniversário da Academia: 1. Abertura no dia 20 de
junho, no Automóvel Clube, com lançamento do livro de poemas de
Yvonne, poemas de Dorislene e Taísa, coquetel de confraternização;
primeiro de julho, lançamento do livro de Maristela Kubitscheck no
Centro Cultural; três de julho, lançamento de livro de Milene Coutinho
Maurício e comemoração do aniversário de Montes Claros;
dezoito de julho, homenagens aos Construtores da Cultura: João
Rodrigues, Hélio Guedes, Haroldo Lívio de Oliveira, Dário Cotrim
e Milene Coutinho. Também apresentação do Grupo de Seresta dirigido
por Lola Chaves; mês de agosto, em data a ser fixada, show de
Aristônio Canela.
Treze de junho, no salão nobre do Automóvel Clube, solenidade
de abertura das comemorações do 40º aniversário, com o
lançamento do CD “Serestas de Montes Claros”.
Dia 1º de julho, lançamento dos livros “Simples de Princesa”,
de Maria Estela Kubitschek, e “Sonho e Razão”, de Rodrigo Lopes,
no Centro Cultural Hermes de Paula.
Presenças do prefeito Athos Avelino Pereira, da autora Maria
Estela, do dr. Luiz Antônio Athayde, do dr. Genival Tourinho,
da dra. Felicidade Tupinambá e, finalmente, da presidente Yvonne
Silveira. Doze de agosto, reunião no Centro Cultural, com o lançamento
do livro “Um grande amor não se divide”, da acadêmica
Maria da Glória Caxito Mameluque.
Presidência com Zoraide Guerra David, cerimonial com Dário
Cotrim. Início com o Hino de Montes Claros, pelo Coral da
AABB.
A apresentação do livro foi feita pela acadêmica Maria Ruth
Veloso Pinto e a família da autora foi representada pelo dr. Leopoldo
Mameluque.
Em doze de agosto, o lançamento do livro “Um grande amor
não se divide”, da escritora Maria da Glória Caxito Mameluque, no
auditório das Faculdades Pitágoras.
Onze de setembro, sessão solene, auge das comemorações do
40º aniversário, início com o Hino de Montes Claros, logo seguido
de palavras da presidente Yvonne Silveira sobre a importância da
Academia Montes-clarense de Letras para o aprimoramento da Cultura,
na cidade e na região.
Em seguida, o ex-presidente Wanderlino Arruda prestou homenagens
aos sócios fundadores Hermes de Paula, João Valle Maurício,
Dulce Sarmento, Hélio Oscar Vale Moreira, Joaquim Cesário
Santos Macedo, Orlando Ferreira Lima, Maria Ribeiro Pires, Heloísa
Neto de Castro, Avay Miranda, Geraldo Avelar, Antônio Augusto
Veloso e José Raimundo Neto. Todos – através dos seus parentes
- receberam certificados como pioneiros.
Logo depois, a homenagem aos Construtores da Cultura: João
Rodrigues e Maria Lúcia Avelar, saudados por Clarice Sarmento; Dário
Teixeira Cotrim, saudado por Ruth Tupinambá; Zoraide Guerra
David, saudada por Yvonne Silveira; e Milene Coutinho Maurício,
saudada por Waldir de Pinho Veloso.
Registre-se o apoio da Academia Montes-clarense de Letras ao
20º Salão Nacional de Poesia “Psiu Poético”, com o lançamento do
livro “Lembretes Maternais”, da escritora Maria Celestina Almeida.
Cinco de outubro, com presença maciça de acadêmicos e convidados,
a solenidade conjunta da Academia Montes-clarense de Letras
e Elos Clube de Montes Claros para homenagear o escritor Cyro
dos Anjos, nos seus Cem Anos de Nascimento.
Coube à presidente Yvonne a saudação inicial e apresentação
dos motivos que levam Montes Claros a considerar tanto o seu filho
notável, tão importante em múltiplos setores da vida brasileira, inclusive
com sua atuação literária na Academia Brasileira de Letras.
Muito aplaudida a leitura de uma crônica sobre o tio Cyro
dos Anjos apresentada pela escritora Marilda dos Anjos Saraiva. O
crédito maior da noite foi a conferência da professora Miriam Carvalho sobre todo o trabalho de Literatura de Cyro, principalmente
os livros ”O Amanuense Belmiro” e “A Menina da Janela”.
Quatorze de dezembro, sessão solene da Câmara Municipal de
Montes Claros, por proposição da vereadora Fátima Pereira Macedo,
para comemorar os Quarenta Anos da Academia Montes-clarense de
Letras. Na presidência, o vereador Sebastião Ildeu Maia.
A saudação foi proferida pela vereadora Fátima Pereira, autora
do projeto, manifestação de amizade e carinho para com o trabalho
acadêmico, segundo ela de grande utilidade para toda a cidade, principalmente
pelo contato com as escolas e com o incentivo à leitura.
Os agradecimentos à vereadora Fátima, à mesa diretora dos
trabalhos e ao plenário da Câmara foi feito pelo acadêmico Wanderlino
Arruda, que de 1962 a 1970, exerceu o mandato de vereador,
tendo sido vice-presidente em 1965 e presidente em 1966.
Dezenove de dezembro de 2006, solenidade de posse do jornalista
e escritor Itamaury Teles de Oliveira, Cadeira nº 4, Patrono
Honorato Alves, fundador Geraldo Avelar. A importante reunião foi
realizada no auditório do Conservatório Lorenzo Fernandez, tendo
toda a sua segunda parte preenchida com o lançamento do livro “Noturno para o Sertão”, de autoria do novo acadêmico. Mesa de
honra completa com diretores da Academia e convidados ilustres,
a saudação foi proferida pela confreira Karla Celene Campos, que
falou ao mesmo tempo em prosa e poesia, discurso de muito encantamento.
O Elogio ao Patrono Honorato Alves e ao fundador da Cadeira
Geraldo Avelar foi demonstração clara do elevado nível de conhecimento
e da cultura histórica do empossado, pelo que foi muito
aplaudido.
A apresentação do livro ”Noturno para o Sertão” foi feita pelo
vice-presidente Wanderlino Arruda, velho companheiro de profissão
bancária e jornalística, perfeito conhecedor do ambiente norte-mineiro
em que o livro de Itamaury passa a ser referência.
A surpresa da noite ficou por conta da professora e escritora
Palmyra Oliveira Teles, mãe do neoacadêmico, que brilhou encantadoramente
durante doze minutos de declamação, sem qualquer necessidade
de microfone. Os aplausos da temporada acabaram sendo
dela, somente dela.
Quatorze de fevereiro, primeira reunião de 2007, em conjunto
com a Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco,
para lançamento do livro “Serrano do Pilão Arcado – a saga de Antônio
Dó”, do escritor Petrônio Braz.
A reunião foi aberta pelo vice-presidente da Aclécia, professor
Ivo das Chagas, que procedeu à formação da mesa.
A apresentação do livro foi feita pelo acadêmico Wanderlino
Arruda, que enalteceu a vida e a obra do escritor.
Por fim, a palavra do historiador Petrônio Braz e do professor
Ivo das Chagas, seguidos por uma linda apresentação musical e coquetel.
Treze de março de 2007, ano do Sesquicentenário da cidade de
Montes Claros, reunião especial para lançamento do livro “Ruídos:
Contato, Luz e Liberdade”, do psicólogo e escritor Jorge Ponciano
Ribeiro, Sócio Honorário da Academia Montes-clarense de Letras.
Após a formação da mesa de honra, o Hino de Montes Claros
e a apresentação do autor e do livro pela professora Maria Isabel
Figueiredo Sobreira, da Universidade Estadual de Montes Claros.
Fizeram uso da palavra também os professores Wanderlino Arruda e
Maria Celestina de Almeida, velhos amigos do também acadêmico
Jorge Ponciano.
Por fim, os agradecimentos do Autor, os autógrafos e o coquetel.
A reunião extraordinária de vinte e três de abril foi realizada
na sala da Academia, Centro Cultural, para tratar de dois itens: 1.
Pedido de licença da Secretaria pela acadêmica Glória Mameluque;
2. Apresentação do parecer da Comissão escolhida para dizer sobre a
candidatura do escritor Petrônio Braz para o quadro de Sócios Efetivos.
Tudo positivo, foi realizada a eleição por escrutínio secreto, com
resultado unânime.
Houve também uma parte artística, performances da professora
e escritora Karla Celene Campos, que também declamou seu
poema “ Montes Claros, Azul Celeste”.
A reunião de dois de julho, no auditório do Centro Cultural,
para lançamento do livro “Em Honor a Montes Claros”, da acadêmica
Zoraide Guerra David, em que canta as glórias da terra amada.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente. João Rodrigues,
secretário de Cultura; Wanderlino Arruda, presidente do Instituto
Histórico e Geográfico de Montes Claros; acadêmica Ruth Tupinambá,
apresentadora do livro, Ayer David Cerqueira, representando
a família; o casal Mercês e Ivan Guedes; a secretária Amelinha
Souto e a autora Zoraide Guerra David.
Início bem musical – Hino de Montes Claros - com o Coral
Bem-te-vi, regência da maestrina Clarice Sarmento, entre as várias
modinhas, a “Amo-te muito”. Também foram vários números artísticos
com Karla Celene e Dóris Araújo, como sempre muito animadas,
e bonitas.
No final, os cumprimentos aos acadêmicos Dário Teixeira Cotrim
e Wanderlino Arruda pelo recebimento da “Medalha Israel
Pinheiro”, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
A noite de 31 de julho, no Centro Cultural, foi do dr. Mércio
Athayde Vieira, Sócio Correspondente, que veio a Montes Claros
para mostrar o seu livro “Num Canto de Minas Gerais”, muito bem
recebido.
A apresentação do Autor e do livro foi feita pelo vice-presidente
Wanderlino Arruda, leitura do currículo e muitos comentários do
quanto Montes Claros sempre gostou de Mércio e dos seus textos.
Segunda parte lindamente preenchida com músicas, autógrafos
e coquetel.
Primeiro de agosto de 2007, na sede da Academia, a reunião
teve na presidência a vice Milene Coutinho Maurício e, depois, o
vice Wanderlino Arruda. Já quase no final, as discussões passaram
para a regência da presidente Yvonne Silveira. O motivo de tantos
presidentes foi causado pelo objetivo: dar à Academia o título de “Casa de Yvonne Silveira”, proposta do acadêmico Reivaldo Canela.
A argumentação do vice Wanderlino era de que uma homenagem
desse tipo não ficava bem ser feita em vida, devendo aguardar o tempo
marcado por Deus, ou seja depois da partida da homenageada,
que deveria ter ainda uma longa demora. Praticamente todos os acadêmicos
presentes apresentaram suas ideias sobre o assunto, mas a
própria Yvonne Silveira disse que preferia a homenagem em vida.
Colocada em votação, a proposta foi aprovada, afinal, sem discordâncias.
Sempre com o entusiasmo editorial, mais um lançamento de
livro dia primeiro de agosto, no Centro Cultural. O autor, não acadêmico,
Nei Silveira de Almeida, foi apresentado pela presidente
Yvonne Silveira, com palavras muitos elogiosas também ao livro “O
amor que ficou”, publicado em Belo Horizonte, como tema central
a preservação da família.
No ponto de vista do vice-presidente Wanderlino Arruda o
bom da publicação do escritor Nei Silveira é principalmente a valorização
do amor e da amizade entre os cônjuges. Se o amor é firmemente
cultuado pelo casal, os filhos acompanham e participam
melhor.
Depois que Dóris Araújo declamou o poema O Sobradão, de
João Valle Maurício, autógrafos e coquetel.
Dia dezesseis, mais um lançamento: do livro ”Histórias do
Rei”, do Sócio Correspondente Reinaldo Souto, montes-clarense
que mora em Belo Horizonte há muitos anos. O mestre de cerimônias,
não acadêmico, foi o sr. Evaldo Figueiredo, amigo e companheiro
do Autor.
Com muito sucesso a apresentação da Seresta João Chaves,
várias músicas de agrado geral.
Os 41 anos de atividades da Academia Montes-clarense de Letras
foram comemorados no dia treze de setembro, no mini salão do
Automóvel Clube. O ponto maior da noite foi a fala da professora
Miriam Carvalho, que mostrou e demonstrou a importância da
união dos intelectuais em entidades como a nossa, quando e onde
todos ganham, principalmente a comunidade e as escolas.
Tratando-se de noite de festas, muitas as leituras, muitas as
declamações, muitos os números musicais.
Em conjunto com o Instituto Histórico e Geográfico de Montes
Claros, Associação das Amigas da Cultura e Prefeitura Municipal,
a Academia realizou reunião em 29 de outubro, no Centro
Cultural, o lançamento do livro “Antologia Poética do Psiu Poético”.
A apresentação foi feita pelo próprio organizador, o acadêmico
Dário Teixeira Cotrim, que destacou o valor poético de muitos dos
colaboradores.
Vale lembrar o entusiasmo da presidente Yvonne Silveira com
o seu projeto de criação de Universidade Livre, patrocinada pela Academia Montes-clarense de Letras, para comemorar os 150 anos
da cidade de Montes Claros. O objetivo é oferecer ao público uma
série de palestras apresentadas por professores de reconhecido saber
nos diversos campos da Ciência, da Arte e da Cultura.
Foi no mini salão do Automóvel Clube, área interna e externa,
a grande festa do dia vinte e três de agosto de 2007 – Muita gente,
desde a porta de entrada até a piscina. Todo mundo preparado para
aplaudir o momento da posse do jornalista e escritor Edgar Antunes
Pereira, Cadeira nº 8, Patrono Alfredo Coutinho, fundador João
Valle Maurício. Presenças importantes de grande número de acadêmicos,
de familiares e de amigos.
A posse do neoacadêmico foi sem favor algum, um momento
para nunca ser esquecido. Com certeza a maior festa de posse dos
muitos anos da Academia Montes-clarense de Letras, todo o andar
térreo repleto de acadêmicos, familiares e convidados, com direitoà apresentação do monólogo “Lembranças”, de sua autoria, em um
palco montado ao lado da piscina.
Ouvido com muita atenção o discurso de Elogio ao Patrono
Alfredo Coutinho e ao fundador da Cadeira, ex-presidente João Valle
Maurício, texto em que o empossado apresentou substanciosos
dados relativos aos dois importantes intelectuais da história de Mon tes Claros, um deles – João Valle Maurício - seu amigo de muitos
anos de convívio jornalístico e social.
Muito aplaudido também o lançamento do seu livro “Ventos
de Agosto”, de há muito aguardado por seus leitores do Jornal de
Notícias. Foi longa a fila para os autógrafos e abraços.
Reunião realizada dia dezesseis de outubro de 2007, na sala
da Academia, Centro Cultural, sob a direção da presidente Yvonne
Silveira, foram tratados diversos assuntos: 1. Estudos para realização
de um concurso de poemas, patrocinado pela Academia Montesclarense
de Letras; 2. Discussão inicial para mudanças no Estatuto e
no Regimento Interno; 3. Voto de louvor ao acadêmico Wanderlino
Arruda, por sua posse como Sócio Honorário da Academia de Letras,
Ciências e Artes do São Francisco e pelo diploma de Organizador
do I Congresso Brasileiro de Institutos Históricos e Geográficos,
realizado em Belo Horizonte; 4. Anunciado pela Rádio Unimontes
uma série de programas intitulados “Memória”, com depoimentos
de pessoas que participaram da história de Montes Claros nos vários
segmentos da vida cultural, educacional, socioeconômica e religiosa;
5. Importante registrar a participação no Projeto Palavras & Ideias,
em setembro, do escritor Itamaury Teles de Oliveira, que teve o seu
livro “Urubu de Gravata” indicado para a 2ª Etapa da PAES- UNIMONTES.
A exemplo dos anos anteriores, a última reunião da Academia é realizada na residência da presidente Yvonne Silveira, aniversariante
em trinta de dezembro. São encontros realmente entusiasmados,
presenças de acadêmicos e familiares, de parentes, e até de alguns
convidados. Música de fundo, algumas leituras e declamações e um
tanto de fotografias sempre acontecem. São acontecimentos inesquecíveis,
um clima de alegria com cheiro de Natal e esperança no
ano novo.
Neste final de 2007, anotadas as presenças de Amelina Chaves,
Clarice Sarmento, Wanderlino e Olímpia Arruda, Dário e Júlia Co trim, Milene Coutinho, Miriam Carvalho e D. Geralda, Itamaury
e Irani Teles, Amelinha Prates, Glorinha Mameluque, Ruth Tupinambá,
Ruth Veloso Pinto e José Antônio, João Canela e Cristina,
Karla Celene, Waldir de Pinho Veloso, Dária e a filha Giovana, Lola
Chaves, Edson Andrade, Haroldo Lívio e Maria do Carmo, Zoraide
e Ayer David, Dorislene e Sebastião Abiceu, dr. José Nildo e Ieda,
além de muitos parentes de Yvonne e Olyntho, muito bem recebidos
por Irene e Maria Luíza e Pedro. Mais alegria e descontração?
Impossível!
Primeiro encontro da Diretoria em 2008, cinco de fevereiro,
com uma só finalidade: estudar a melhor forma de adaptação do
quadro social, atualmente com 48 membros, e reduzi-lo para quarenta,
em atendimento às normas estatutárias e tradição acadêmica
desde à Academia Francesa de Ciências, que passou às Academias
Brasileira e Mineira de Letras. Os Sócios Efetivos das oito cadeiras
em excesso serão alocados nas vagas entre o número um e o quarenta,
ajustando-se também os nomes de patronos, com base no quadro
de fundação em 13 de setembro de 1966.
Reunião festiva de cinco de março, no Automóvel Clube, de
lançamento do livro “Príapo de Ébano”, da acadêmica Amelina Chaves,
publicado em Belo Horizonte.
Mesa de honra com diretores da Academia Montes-clarense
de Letras, Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e Academia
de Letras, Ciências e Artes do São Francisco, presidida pela
escritora Yvonne Silveira. A apresentação da Autora e do livro foi
feita pelo vice-presidente Wanderlino Arruda, um sempre grande
admirador da escrita de Amelina Chaves. Além dos números musicais
e declamações, um lauto café com biscoitos, marca registrada de
Amelina e dos seus filhos, cada qual mais animado.
Em conjunto com o Instituto Histórico e Geográfico de Montes
Claros, a reunião de 25 de abril foi realizada no Elos Clube, para
entrega ao público do livro “Montes Claros, Retratos Poéticos”, arte fotográfica de Ângela Martins, textos de Karla Celene Campos, um
despertar de duas formas de beleza. Prefácio e apresentação do acadêmico
Wanderlino Arruda, ambos dizendo da maestria das amigas
e companheiras em muitas frentes da Cultura. Foi uma noite de real
amizade, com muitos autógrafos e muitos aplausos.
Em tempo: Apresentado também pelo vice-presidente Wanderlino
Arruda um voto de pesar pelo falecimento do cônego Adherbal
Murta de Almeida, ocorrido em 8 de março.
Vinte de maio, data de mais uma reunião da Academia na
residência da presidente Yvonne Silveira, em um espaço mais do que
romântico. A finalidade do encontro foi a decisão sobre os nomes
dos escritores Sylo Costa e Carlos Lindenberg para Sócios Honorários,
e Carmen Vitória Neto, Felinto Prates e Maria Luíza Coutinho,
para Sócios Correspondentes. Em votação, todos aprovados
por unanimidade e, logo depois, aplaudidos. Na área de Literatura,
programada a fala da confreira Míriam Carvalho sobre o conjunto
de obras do grande escritor Machado de Assis. Ainda na residência
da presidente Yvonne Silveira, a reunião de dezesseis de julho de
2008, com vários assuntos em pauta: 1. A decisão sobre a extinção
das cadeiras excedentes.
Aprovadas as seguintes transferências para o ajuste: Maria Celestina
Almeida, agora na Cadeira 32, tendo em vista a transferência
da confreira Layce Tourinho Correia Machado para Belo Horizonte
e que passa à Sócia Honorária; a Cadeira 36, que era do acadêmico
Augusto Vieira Neto, há muitos anos não mais residente em Montes
Claros em virtude da sua posse no cargo de Juiz de Direito, fica preenchida
pelo confrade Edson Andrade, com mudança de Patrono,
agora com o nome do Intendente Câmara; a Cadeira 11 passa a
ser da confreira Dorislene Alves Araújo, Patrono João de Andrade
Câmara; a Cadeira 40, Patrono Francisco Sá, fundada por Reivaldo
Simões Canela, passa para a acadêmica Maria Ruth das Graças Veloso
Pinto. O acadêmico Dário Teixeira Cotrim pediu um voto de louvor para o acadêmico Wanderlino Arruda, tendo em vista a sua
posse como Membro Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de
Minas Gerais, em solenidade realizada no dia 21 de junho de 2008,
em Belo Horizonte. Também pelo recebimento do título de Personalidade
do Ano 2008, Jornal Hoje em Dia e Colunista Theodomiro
Paulino.
A noite de doze de novembro de 2008 foi solenemente organizada
no Automóvel Clube para a posse do escritor Petrônio Braz,
Cadeira nº 25, Patrono Padre Augusto Prudêncio da Silva, fundador
Geraldo Tito da Silveira.
Muitas as presenças de acadêmicos e convidados, mesa presidida
pela escritora Yvonne Silveira, início com o Hino de Montes
Claros, ressaltado o importante número de publicações do novo acadêmico.
Apresentação e saudações proferidas pelo vice-presidente
Wanderlino Arruda, dizendo da muita alegria de todos ao recebê-lo.
O discurso de Elogio ao Patrono foi grandemente valorizado
por ser do padre Augusto Prudêncio da Silva, grande amigo de Montes
Claros. Louvor, muito louvor também ao fundador da Cadeira, o
coronel Geraldo Tito da Silveira, pai da nossa confreira Maria Luíza
Silveira Teles e irmão do ex-presidente Olyntho Silveira.
Final com agradecimentos e coquetel.
Noite de trinta de novembro, mais uma reunião solene de posse
no Automóvel Clube, com a recepção de novos Sócios Honorários
e Correspondentes. Presidência da professora Yvonne Silveira,
secretaria de Zoraide Guerra David, cerimonial de Dário Teixeira
Cotrim.
A primeira posse foi da escritora Maria Luíza Coutinho, que
logo após receber o Diploma das mãos da presidente Yvonne, fez um
emocionado discurso de agradecimento. Representando os escritores
Sylo Costa, Felipe Prates e Carlos Lindenberg, receberam os diplomas
e se disseram honrados com a missão os acadêmicos Wanderlino
Arruda e Haroldo Lívio de Oliveira.
Importante também o momento seguinte com o lançamento
da Revista da Academia Montes-clarense de Letras, com pronunciamento
da presidente Yvonne Silveira.
No mini salão do Automóvel Clube, em dois de dezembro, a
festiva de lançamento dos livros de histórias infantis da acadêmica
Amélia Prates Barbosa Souto. Elevado número de acadêmicos e de
convidados, além dos familiares e colegas da Autora.
A apresentação foi da presidente Yvonne Silveira, ressaltou os
muitos recursos gráficos dos livros, dizendo muito esperar deles, sucesso
merecido para a confreira Amelinha.
Em seguida, autógrafos, agradecimentos e coquetel muito animado.
Trinta de dezembro de 2008, festiva de aniversário dos 94
anos da presidente Yvonne Silveira, como sempre muito prestigiada,
presenças alegres e felizes de acadêmicos, familiares e convidados.
Muitos os votos de felicidade, muitos os abraços, muitas as fotografias,
para que a data seja sempre lembrada.
Cinco de fevereiro de 2009, novo ano, novos planos, novas
atividades, novos sucessos. A vida acadêmica continua...
Em dois de março, a presidente Yvonne Silveira endereçou
aos acadêmicos a convocação para estudo e votação sobre o pedido
de admissão no quadro de Sócios Efetivos, apresentado pelo escritor
Roberto Carlos Mendes Santiago.
Treze de abril, no mini salão do Automóvel Clube, reunião
conjunta com a Universidade Estadual de Montes Claros e Instituto
Histórico e Geográfico, para lançamento do livro “Malvinas
- Crônicas de Guerra”, do jornalista montes-clarense, residente em
Belo Horizonte, Fernando Zuba. Na presidência, o reitor Paulo César
Gonçalves de Almeida. No auditório quase uma multidão de
admiradores de Fernando Zuba. Importantes presenças: vice-reitora
Ivete Soares Almeida, professores Benedito Said, Osmar Oliva, pe.
Antônio Alvimar Souza, Itagiba de Castro; acadêmicos Wanderlino
Arruda, Dário Cotrim, Clarice Sarmento, Haroldo Lívio, Dorislene
Araújo, Amelina Chaves, Itamaury Teles, João Caetano Canela, Karla
Celene, Milene Coutinho, Maria Celestina, Glória Mameluque,
Lúcia Becattini, Maria de Lourdes Chaves, Miriam Carvalho e Zoraide
Guerra David. A apresentação foi do próprio autor, Fernando
Zuba, por sinal muito aplaudida.
Em um dos lugares mais lindos de Montes Claros, a residência
da confreira Lúcia Becattini Miranda, foi realizado o encontro acadêmico
de seis de junho.
Muitos os assuntos tratados: 1. Lançamento da Revista da
Academia decidido para ser no Automóvel Clube, dia 25 de junho;
2. Posse de novos Sócios Honorários e Correspondentes; 3. Comemoração
dos Centenários de Felicidade Tupinambá, dia trinta de
junho e de Olyntho Silveira, dia cinco de agosto; Comunicação da
posse do confrade Luiz de Paula Ferreira como Sócio Emérito do
Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, diploma de 28 de
fevereiro de 2009.
Lindo e charmoso final de reunião, com um chá das cinco
oferecido pela anfitriã.
Mais uma linda reunião conjunta da Academia Montes-clarense
de Letras, Associação das Amigas da Cultura e Instituto Histórico
e Geográfico de Montes Claros, realizado dia dezenove de junho
no Bacco Buffet, Rua Amapá, Ibituruna.
O motivo principal foi o lançamento do livro “Eterno Instante”,
da escritora Miriam Carvalho, mestra de Literatura da Unimontes.
Início com o Hino de Montes Claros, primeiros elogios ao
livro pela presidente Yvonne Silveira, com palavras de carinho à Autora.
Parte artística com atuação e direção do professor e artista
Claudio Prates e da professora Taísa Noronha. Todos os poemas
declamados e dramatizados foram da lavra de Miriam Carvalho, a
estrela da noite.
Agradecimentos, autógrafos, coquetel, flores, abraços, um final
encantador.
Vinte e nove de junho de 2009 é uma data em que se mescla
Academia Montes-clarense de Letras e sua presidente Yvonne Silveira.
Hoje, a fundação da Academia Feminina de Letras de Montes
Claros, tendo como patrona Nossa Senhora da Pena. Yvonne
Silveira, a eterna presidente da Montes-clarense, se torna também
Presidente de Honra, na Feminina de Letras. Tudo de muito merecimento,
quarenta intelectuais em um belo conjunto com atividades
literárias de prosa e verso: poetisas, cronistas, trovadoras, humanistas,
biógrafas, ensaístas, professoras, estudiosas da Língua Portuguesa.
Quarenta patronas de muito valor na história cultural de Montes
Claros, aqui também registradas, como documento e como excepcional
lembrança para presente e futuro: Zinha Prates, Silvia Veloso
dos Anjos Correia Machado, Nazinha Coutinho, Olga Prates, Maria
Josefina Tupinambá, Dulce Sarmento, Eulália Alves Mata Machado,
Maria de Lourdes Pinheiro (Taúde), Augusto Valle, Eponina Pimenta,
Mestra Fininha Silveira, América Eleutério Nogueira, Alice Aquino Neto, Elisa Veloso Pires, Irmã Beata, Idoleta Maciel Jardim,
Mariquinha Silveira, Amélia Madureira, Heloísa Veloso dos Anjos
Sarmento, Irmã Inês de Castro, Mestra Bila, Joselita Pereira, Jovelina
Pinheiro, Geny Canela, Clarice Balleeiro Guimarães Albuquerque
(Vovó Clarice), Genoveva Mota Prates, Zulma Antunes Pereira,
Adélia Miranda, Mercês Prates, Irmã de Lourdes, Lília de Andrade
Câmara, Vanda Olímpia, Alaíde Martins Pereira, Eva Bárbara Teixeira
Guimarães, Antonieta dos Anjos Veloso, Felicidade Tupinambá,
Zenília Paixão, Maria de Lourdes Pimenta, Júlia dos Anjos Siqueira
e Maria da Conceição Almeida Costa.
Sessão extraordinária de 29 de julho, no Automóvel Clube,
mais uma vez iniciada com o Hino de Montes Claros. Final com o
lançamento da Revista da Academia, apresentação pela presidente
Yvonne Silveira e pelo vice Wanderlino Arruda. Os autógrafos foram
firmados pela professora Yvonne.
Solenidade de 12 de agosto de 2009, no Automóvel Clube,
Praça Doutor João Alves, para dar posse a dois novos acadêmicos: arcebispo
metropolitano de Montes Claros Dom José Alberto Moura,
como Sócio Honorário; e escritora Terezinha Teixeira Santos,
como Sócia Correspondente. Tia do confrade Dário Teixeira Cotrim a escritora Terezinha, com vários livros publicados, entre eles“As Dores da Seca”, é sócia efetiva da Academia Guanambiense de Letras, da qual foi presidente. Tem sido longo o seu convívio com a
Academia Montes-clarense de Letras, estimada amiga dos acadêmicos
Yvonne Silveira e Wanderlino Arruda.
Com grande número de acadêmicos, muito importantes as
presenças de convidados ilustres: escritora Evany Cavalcante de Brito
Calábria, da Academia Feminina de Letras de Montes Claros; sr.
Iracy Santos, governador do Distrito 455º0 do Rotary Internacional;
dra. Fernanda de Brito Ramos, cônsul de Portugal; padre Joaquim
Ferreira de Almeida, presidente do Tribunal Eclesiástico de Montes
Claros; escritora Palmyra Santos Oliveira; e professoras Irani Teles de
Oliveira Antunes, Azely Tolentino Trindade e Lucília M. Caldeira,
A saudação aos novos acadêmicos foi proferida pelo padre Antônio
Alvimar Souza, que em belas palavras, disse do valor pessoal
e cultural de Dom José Alberto Moura e da escritora Terezinha Teixeira
Santos. Excelentes aquisições da Academia Montes-clarense de
Letras.
Importantíssima e encantadora noite de 25 de agosto, solene
e alegre ao mesmo tempo, para homenagear vida e obra do escritor
Olyntho Silveira, um dos mais importantes presidentes da Academia
Montes-clarense de Letras. A sessão foi conjunta com o Instituto
Histórico e Geográfico e o Elos Clube de Montes Claros.
Solene a abertura presidida pelo vice Wanderlino Arruda, com
bênção do reverendíssimo padre João Batista Lopes, alocução de
sinceros elogios a Olyntho Silveira, bom cidadão, notável escritor,
político consciente, acadêmico dos melhores, sincero admirador de
Montes Claros e de sua terra, Brejo das Almas.
Muitas as falas, acompanhamento consciente e emocionado
de uma multidão de amigos, dele e de Yvonne Silveira, a companheira
de oito décadas. Uma noite de arte, com discursos, declamações
e depoimentos:
O tio e cidadão - acadêmica Karla Celene Campos
O prosador - acadêmico João Caetano Canela
O poeta - acadêmica Miriam Carvalho
O amigo - acadêmico Waldir de Pinho Veloso
O acadêmico - acadêmico Wanderlino Arruda
Nos cantos, as vozes poderosas de Roberto Mont’Sá e Maristela
Cardoso em excelentes trechos de óperas.
Mil agradecimentos de Ireni, Maria Luíza, Leandro e Pedro.
Antes do coquetel, o poema ”O Eleito”, de autoria da viúva
Yvonne, o melhor de toda a sua carreira poética.
Tu foste o companheiro, o escolhido,
Para comigo andar pelo viver.
E, por longos anos, nosso amor vivido
Amparou-me com a força do teu ser.
Sem o amor a união teria ido
Para o abismo letal, sem se deter,
E eu não poderia ter sentido
A felicidade de te pertencer.
Companheiro, de ti me orgulhei,
Do teu caráter, da dignidade
A dirigir-te no labor constante.
Partiste, porém, e nesta soledade,
A dor me consumindo, já bem sei
Que irei encontrar-te a qualquer instante.
A noite de 23 de outubro, no Elos Clube de Montes Claros,
Rua São Paulo, Todos os Santos, foi de muita beleza e alegria com o
lançamento do livro “Retalhos da Minha Vida”, do escritor Afonso
Prates Borba, montes-clarense de nascimento e de coração.
A apresentação foi feita pelo vice Wanderlino Arruda, velho
amigo e companheiro de Afonso, que destacou todo valor a obra,
perfeitamente sintonizada com a região norte-mineira e com os tempos
atuais.
Afonso agradeceu, concedeu autógrafos e ofereceu um delicioso
e inesquecível coquetel.
Um novo ambiente para a reunião de dezessete de dezembro,
o salão de festas do Edifício Montes Claros, na Rua João Souto, esquina
com a Rua Januária, prédio de residência da professora Arlete,
viúva do ex-presidente José Prudêncio de Macedo. Uma bonita e
agradável antecipação das comemorações do Natal de 2009.
Durante todo o tempo, aplaudidas músicas natalinas, pela Seresta
de Lola Chaves, confreira e amiga.
Salão cheio, muitos os acadêmicos e convidados: Wanderlino
e Olímpia Arruda, Waldir de Pinho Veloso, Dária e Giovana, Clarice
Sarmento, Amelina Chaves, Dário e Júlia Cotrim, Maria Celestina
e Fabíola, Haroldo Lívio e Maria do Carmo, Aristônio e Leila Brito,
Lúcia Becattini, Dóris Araújo, Ruth Tupinambá, Ruth Veloso Pinto
e José Antônio, Glorinha e Pedro Mameluque, Cecy Tupinambá
Ulhoa, Irani Antunes, Itamaury Teles, Milene Coutinho, Yeda e dr.
José Nildo, a anfitriã Arlete Macedo.
Cumprimentados os acadêmicos Dário Teixeira Cotrim e
Wanderlino Arruda pela participação ativa no I Encontro Municipal
dos Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais, realizado
em Belo Horizonte, em 10/10/2009, e pela Medalha Civismo e
Consciência dos Geraes”, entregue pelo Governo
Ano de 2010, noite de cinco de fevereiro, Centro Cultural,
reunião da Academia Montes-clarense de Letras em conjunto com a
Secretaria de Cultura e Instituto Histórico e Geográfico de Montes
Claros, para lançamento do livro “Sítio Azedo”, do escritor Juvenal
Caldeira Durães, professor emérito da Universidade Estadual de
Montes Claros.
A apresentação foi feita pela presidente Yvonne Silveira, que
comentou brilhantemente sobre o texto, ao mesmo tempo descritivo
e narrativo, realmente rico de vivências no meio campestre do Norte
de Minas. Saudou o Autor por esta grande contribuição aos nossos costumes e à motivação por deliciosas lembranças, que permanecerão
vivas com a publicação em livro.
Vinte e dois de março, sala da Academia, no Centro Cultural,
temas em estudo para a programação do ano acadêmico.
Já de início, a fala da presidente Yvonne com votos de sucesso
para todos, na família, no trabalho, na vida social e cultural. Que
todas as atividades sejam de muito sucesso.
Mesmo diante de algumas queixas de que as atividades poderiam
ser mais dinâmicas, o vice Wanderlino Arruda destacou o bom
desempenho da Academia em todas as suas reuniões e solenidades,
principalmente nas cerimônias de posses e nos lançamentos de livros,
sejam de acadêmicos, sejam de escritores amigos, mesmo de
alguns que nem residem em Montes Claros.
Em verdade, muitos os votos de sucesso.
A presença do amigo e eterno governador Francelino Pereira é sempre um momento de alegria, uma honra para Montes Claros, é como se ele fosse nosso, daqui, porque perto de nós ele sempre esteve.
Por isso, a reunião de dezesseis de abril, no Automóvel Clube,
serviu para marcar saudades e deixar lembranças. Quantos e quantos
amigos do coração para o Governador estiveram lá, é só olhar as
fotos publicadas pela jornalista Márcia Vieira.
A finalidade do encontro foi tomar posse como Sócio Honorário
da Academia Montes-clarense de Letras e lançamento do
livro “Chão de Minas”, de autoria dos jornalistas Kao Martins, Paulinho
Assunção e Sebastião Martins, sobre a extraordinária vida de
Francelino Pereira, eterna ventura nos sucessos pessoais, políticos e
literários, cuja apresentação foi feita pelo acadêmico Itamaury Teles.
Com riquíssima biografia, o dr. Francelino foi governador de Minas
Gerais e senador da República, e é membro efetivo da Academia
Mineira de Letras.
Vale registrar a composição da mesa de honra: Yvonne Silveira,
sempre presidente; Francelino Pereira, prefeito Luiz Tadeu Leite,
deputados Gil Pereira, Carlos Pimenta e Jairo Ataíde, cônsul Fernanda
Ramos, Omir Antunes, Itamaury Teles, Wanderlino Arruda, Ana
Valda Vasconcelos, Glória Mameluque, Taísa Martins.
O Hino de Montes Claros foi da Seresta de Lola Chaves e a
posse de Francelino Pereira como Sócio Honorário da Academia foi de Dona Yvonne, com entrega de Diploma e de Distintivo. Aí,
no mesmo momento, Lola dá de presente, com as lindas vozes da
Seresta, a modinha “Amo-te muito”, de seu pai João Chaves. Presente
da cidade, a declamação do poema de Plínio Ribeiro “Boa Noite,
Montes Claros” por Maria Lima Andrade.
Para terminar, além de agradecimentos, autógrafos, centenas
de fotografias, o Pot-pourri pela Seresta de Lola Chaves, nossa acadêmica
Maria de Lourdes Chaves.
Um “Doce Prejuízo”, um enorme lucro literário a noite de
cinco de maio de 2010, reunião da Academia Montes-clarense de
Letras para lançamento do livro de Itamaury Teles de Oliveira, com
muitos direitos e mais o de ouvir o Hino de Montes Claros.
A apresentação foi da própria Yvonne Silveira, com análise de
estilo, riqueza dos conteúdos, prazer na leitura, tudo positivo. Pala
vras também dos acadêmicos Dário Cotrim e Wanderlino Arruda,
colegas de Itamaury no Banco do Brasil e de muitos outros caminhos.
Por implicações de vida, muitos companheiros de jornada,
por exemplo, da Loja Maçônica Deus e Liberdade, do Rotary Clube
de Montes Claros; de Palmyra Oliveira, a mãe querida, de Irani Antunes,
irmão do coração, de Haroldo Lívio, o sempre admirado. De
quase todos os confrades e confreiras da Academia Montes-clarense
de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
No mais, tudo que é normal em um lançamento de livro:
cumprimentos, abraços, autógrafos, salgadinhos, refrigerante e algumas
taças de vinho suave, um pouquinho doce para agradar o gosto
brasileiro.
À mão, sempre por Yvonne Silveira, as pautas de reuniões,
com duas datas, quatorze e vinte de maio de 2010. Os assuntos se
repetem: Alterações no Estatuto, sócios inadimplentes, lançamento
da Revista, palestras acadêmicas, prestação de contas, sugestões para
dar mais impulso à Academia. Às vezes, uma novidade: agora o Centenário
de Cândido Canela, a vaga na Cadeira de Olyntho Silveira,
que deverá ser preenchida pelo escritor Jorge Silveira, providência de
que Yvonne não permite alternativa. Por uma razão muito simples:
Olyntho foi o marido, Jorge é o sobrinho. Só ele com capacidade
para ocupar uma cadeira tão importante. Silveira por Silveira, agora
tem que ser assim, pela vontade da Presidente, sempre respeitada.
Final do primeiro semestre de 2010, vinte e oito de junho,
Galeria do Centro Cultural Hermes de Paula, para dar posse aos
Sócios Honorários Dom Geraldo Majela de Castro, arcebispo
emérito; e professor Paulo César Gonçalves de Almeida, reitor
da Unimontes; saudados pela própria presidente Yvonne Silveira; à
Sócia Benemérita Maria das Mercês Paixão Guedes, saudada pela
acadêmica Mirim Carvalho; dos Sócios Correspondentes Reynaldo
Veloso Souto e Carmem Neto Vitória, montes-clarenses residentes
em Belo Horizonte, foram saudados pelo confrade Haroldo Lívio de
Oliveira.
Muitos os agradecimentos e um bonito coquetel. Noite de
muita alegria.
Noite de 22 de julho de 2010, reunião na sala sede, Centro
Cultural, para diversos assuntos, convocada e dirigida pela presidente
Yvonne Silveira: 1. Comunicação do falecimento da confreira
Amélia Prates Barbosa Souto e do dr. Kennedy Campos, irmão da
confreira Karla Celene; 2. Comunicação também do sucesso cirúrgico
em operação coronária a que foi submetida a professora Olímpia,
esposa do vice Wanderlino Arruda; 3. Para a vaga deixada pelo ex
-presidente Olyntho Silveira, foi indicado o nome do jornalista Jorge
Nunes Silveira, documentação entregue à Comissão de Admissão
para estudo e parecer; 4. O acadêmico Itamaury Teles de Oliveira
comunicou que Revista da Academia já está quase saindo da Editora.
Doze de setembro, sala de reuniões do Centro Cultural, aniversário
de 34 anos de fundação. Muitas as presenças, muita a motivação,
muito o carinho de encontrar e reencontrar.
Entre os muitos assuntos tratados: 1. Palavras de Yvonne Silveira,
Dário Cotrim e Amelina Chaves sobre o aniversário da Academia;
2. Aprovado como Sócio Efetivo o escritor José Jorge Nunes
Silveira, pela totalidade dos votos. Jorge é filho do coronel Geraldo
Tito, irmão de Maria Luíza, sobrinho de Olyntho de Yvonne e amigo de todos; 3. Apresentado um voto de louvor ao acadêmico Wanderlino
Arruda pela posse como Benemério da Maçonaria, diploma
do Conselho de Veneráveis do Norte de Minas.
Em treze de outubro, na sala da Academia, Centro Cultural
Hermes de Paula, reunião administrativa para propor a comemoração
do centenário da modinha “Amo-te muito”, do poeta e compositor
João Chaves, contando com a participação e colaboração do
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, da Secretaria
Municipal de Cultura, da Academia Feminina de Letras, das Associação
das Amigas da Cultura e do Sesc - Serviço Social do Comércio.
Aprovado o projeto, a Academia Montes-clarense de Letras
fará a análise da letra e música, pela presidente Yvonne Silveira, e o
estudo sobre João Chaves, pelo vice Wanderlino Arruda.
Tinha que chegar ao dia de Cândido Canela, ao tempo de seu
centenário, pois quando ele nasceu, em Montes Claros, o ano era o
de 1910. Em Montes Claros a vida era pacata, sábados dia de feira,
domingos, dia de missa; nos dias de festas, cavalhada no Largo de
Baixo, perto e longe da frente da Matriz. As noites com muita gente
sentada nas portas, meninas cantando cantigas de roda, meninos
jogando bola de pano, brincando de fazer a gata parir. Agora, cem
anos depois, no dezesseis de novembro, ano de 2010, a Academia
Montes-clarense de Letras convida acadêmicos, filhos de Cândido e
muitos amigos para a comemoração, o resgate de lembranças. Mesmo
com atraso, pois ele nasceu no dia 22 de agosto. Tudo no salão
maior do Centro Cultural, presenças importantes e com caras de
muita alegria e muita curiosidade.
A presidente Yvonne Silveira, quase da mesma geração de
Cândido Canela, porque nascida em 1914, deu logo ordens para a
formação da mesa de honra. Os chamados foram ela, como dirigente;
Ildeu Braúna, secretário de Cultura; Reinine, Reinice e Reinilda,
filhos do homenageado; Ana Valda Vasconcelos, presidente do Elos
Clube; dra. Fernanda Ramos, cônsul de Portugal; os acadêmicos Wanderlino Arruda, Amelina Chaves e Zoraide Guerra David, representando
o quadro social.
Sobre Cândido muita gente falou, Yvonne sobre os livros “Lírica
e humor do sertão” e “Rebenta boi”, e Wanderlino Arruda sobre
o Cândido Canela, o humorista, o homem do povo, o versejador
natural e espontâneo, maior conhecedor do homem da roça deste
Norte de Minas.
Muitas leituras, várias declamações, a fala do dr. Reinine para
agradecer. Bela música “Pingos de Saudade”, letra de Cândido
Vinte de novembro, o dia da solenidade para comemoração
da modinha “Amo-te muito”, do poeta e compositor João Chaves,
Patrono da Cadeira 31, que tem como fundadora a acadêmica Maria
Luíza Silveira Teles. Reunião conjunta com o Instituto Histórico e
Geográfico de Montes Claros, da Secretaria Municipal de Cultura,
da Academia Feminina de Letras, das Associação das Amigas da Cultura
e do Sesc - Serviço Social do Comercio.
Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino Arruda,
vice-presidente; Maria de Lourdes Chaves, representando a família;
Dário Teixeira Cotrim, presidente do IHGMC; Ildeu Braúna,
secretário de Cultura; Glória Mameluque, presidente da Academia
Feminina de Letras; e Edna David, diretora do Sesc.
Feitas as análises da modinha e da vida do autor, João Chaves,
pelos acadêmicos Yvonne Silveira e Wanderlino Arruda, o início das
festividades com uma série de modinhas cantadas pelo Grupo de
Serestas João Chaves, principalmente pelo cantor Felisberto Veloso,
especialmente da modinha Eterna Lembrança.
Aplausos, agradecimentos, abraços, coquetel e despedida com
muitos sorrisos.
Seis de dezembro, Centro Cultural, Praça da Matriz, um excelente
lugar para o lançamento do livro “Hermes de Paula – Passado e Presente”, de autoria da escritora Amelina Chaves. Reunião conjunta
Academia Montes-clarense de Letras, Secretaria de Cultura,
Academia Feminina de Letras, Instituto Histórico e Geográfico e
Elos Clube de Montes Claros.
Apresentação pela presidente Yvonne Silveira, aplausos por
todos: acadêmicos, familiares, amigos. Tudo como se fosse uma reunião
de família.
Merece muita atenção o livro “Poetas Ilustres - in memoriam”,
do historiador Dário Cotrim, um curioso desfile de poetas nas letras
montes-clarenses: Ângelo Soares Neto, Antônio Augusto Veloso,
Antônio Basílio de Paula, Dina Mangabeira, Cândido Simões
Canela, Corbiniano R Aquino, Dulce Sarmento, Eulália Alves Mata
Machado, Felicidade Tupinambá, Geraldo Avelar, Geraldo Freire,
Godofredo Guedes, Jair Oliveira, João Chaves, João Soares da Silva,
João Valle Maurício, José Cangussu, José Prudêncio de Macedo,
Juca Silva Neto, Julieta Serrão Gonçalves (Irmã de Lourdes),
Olyntho Alves da Silveira, Orlando Ferreira Lima, Reivaldo Simões
Canela, Zenília Paixão, Zulma Antunes Pereira. Patrício Guerra, é
de Mortugaba, mas inteiramente ligado a Montes Claros. Sendo um
elenco “in memoriam”, nem precisa lembrar dos bons poetas que
ainda vivem por aqui.
Comemoração de Natal, noite de 28 de dezembro de 2010,
reunião festiva no salão do Edifício Montes Claros. Presentes Arlette
Macedo, moradora no prédio, Yvonne Silveira, Wanderlino e Olímpia,
Waldyr de Pinho Veloso, Dária e Giowana, Maria Celestina e
Fabíola, Clarice Sarmento, Amelina Chaves, Dário e Júlia Cotrim,
Haroldo Lívio e Maria do Carmo, Aristônio e Leila Brito, Miriam e
Geralda Carvalho, Lúcia Becattini, Dóris Araújo e Sebastião Abiceu,
Ruth Tupinambá, Ruth Veloso Pinto e José Antônio, Glorinha e Pedro
Mameluque, Cecy Tupinambá Ulhoa, Irani Antunes, Itamaury
Teles, Milene Coutinho, Yeda e dr. José Nildo, Maria de Lourdes
Chaves, Mary Tupinambá Lelis, Ayer e Zoraide Guerra David.
Parte artística com um poema de Yvonne Silveira, declamado
por ela mesma, e lindas músicas apresentadas por Aristônio e Leila
Canela, acompanhamento de violão. Tudo voltado para o Natal.
Início do ano 45 da Academia Montes-clarense de Letras,
fim de janeiro, dia 25, ano de 2011. Reunião administrativa na
sede, no Centro Cultural Hermes de Paula.
Assuntos apresentados pela presidente Yvonne Silveira: 1. Comentários
sobre artigos e itens do Estatuto, modificados. 2. Planejamento
para mais um número da Revista da Academia, que será
coordenada pelo confrade Itamaury Teles de Oliveira; Planejamento
para a solenidade de posse do neoacadêmico José Jorge Nunes Silveira,
que ocupará vaga deixada pelo saudoso Olyntho Silveira, seu
tio, marcada para o dia 21 de setembro, com saudação por Itamaury
e declamações por Dóris Araújo. O local vai ser o Centro Cultural,
Galeria Godofredo Guedes.
Segundo a Ata, depois desses itens, só conversa em um bom
clima de companheirismo.
A reunião de quatorze de abril também foi administrativa, de
Diretoria. Local a sala sede, no Centro Cultural. Na direção a presidente
Yvonne Silveira, nas cadeiras do auditório, muitos acadêmicos,
todos atentos às novidades.
Apresentados pela presidente votos de louvor aos acadêmicos
Wanderlino Arruda, Waldir de Pinho Veloso e Itamaury Teles de
Oliveira pela publicação de livros, que serão oportunamente lançados
pela Academia.
Outras notícias: Leitura de um poema pela confreira Maria
Celestina Almeida sobre os seus 96 anos de idade; Dóris Araújo e
Dário Cotrim, em dupla, também estão com um livro pronto. Foi aí
que a presidente Yvonne, dizendo não poder ficar calada, anunciou
também um seu próximo, de poemas, que vai chamar “Cantar de
Amigas”. Ótimo que todos escrevam e publiquem.
Centro Cultural Hermes de Paula, sete de junho de 2011,
reunião normal da Diretoria, hoje principalmente para saber o que
será feito para marcar os 45 anos da Academia, chamada pela presidente
de Casa da Cultura. O que ficou decido: 28 de Julho, no Elos
Clube, com o lançamento da Revista da Academia; em dez de agosto,
palestra da professora doutora Ivana Ferrante Rebello, sobre o“Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, na sala de multimídia
do Centro Cultural Hermes de Paula; dia dezoito, lançamento do
livro “Sabenças e Crenças do Norte de Minas”, da acadêmica Clarice
Sarmento, no Elos Clube; dia 25, posse dos neoacadêmicos Jorge
Nunes Silveira e Luiz Carlos Vieira Novais, também no Elos Clube;
dia seis de setembro, Documentários Antônio Dó - Oralidades,
produção da Universidade Federal de Viçosa, no Centro Cultural;
quatro de outubro, lançamento do livro “De Pilão Arcado a Montes
Claros”, autoria do tenente Agnaldo Ribeiro de Souza; nove de novembro,
sessão solene dos 45 anos da Academia Montes-clarense de
Letras, com homenagem aos fundadores; dia trinta, lançamento do
livro “Balangador de Rede”, de Itamaury Teles de Oliveira; sete de
dezembro, Congraçamento do final do ano, na residência da presidente
Yvonne Silveira.
Sessão extraordinária de 28 de julho, no Elos Clube, de abertura
dos 45 anos da Academia Montes-clarense de Letras, com homenagem
póstuma aos acadêmicos Hermes de Paula, Olyntho Silveira
e Felicidade Tupinambá; e a Cândido Canela, pelo seu Centenário.
Começo, como tem sido sempre nas solenidades, com o Hino
de Montes Claros. Explicações para as homenagens: a Hermes de
Paula, por ter sido um fundador muito atuante, na Cultura em geral
e na História; a Olyntho Silveira, por ter conseguido a Sala no Centro
Cultural, com o prefeito Antônio Lafetá Rebello, e também por
ter escrito a história dos primeiros dez anos da Academia; a Felicidade
Tupinambá, por ter sido secretária geral por muitos anos, com o
máximo de eficiência; a Cândido Canela, por ter sido o nosso maior
poeta da cultura do sertão.
Parte artística pelo Grupo de Serestas João Chaves, com direito
a todas as mais belas modinhas.
Foi lançado, com apresentação do coordenador Itamaury Teles
de Oliveira, a Revista da Academia. Palavra franca, com as falas
acadêmicas de Wanderlino Arruda e Karla Celene Campos.
Dezessete de agosto, reunião comemorativa dos 45 anos da
Academia, realizada no Elos Clube, Rua São Paulo, Todos os Santos.
Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dra. Fernanda
Ramos, cônsul de Portugal; Wanderlino Arruda, vice-presidente;
dr. Dário Teixeira Cotrim, presidente do Instituto Histórico
e Geográfico de Montes Claros; dr. Leonardo Oliva, presidente do
Elos Clube; dr. Edgar Antunes Pereira, diretor do Jornal de Notícias;
escritora Marta Verônica Vasconcelos Silva, presidente da Academia
Feminina de Letras de Montes Claros; e a autora Clarice Sarmento,
do livro “Sabenças e Crenças do Norte de Minas”.
A apresentação do livro “Sabenças e Crenças do Norte de Minas”
foi feito, em palavras entusiasmadas, pelo jornalista Edgar Antunes
Pereira, elogiando tanto a capacidade de pesquisa como a de
escrita da Autora. A saudação foi proferida pela professora Eunice
Loyola Pereira, por sinal, muito aplaudida.
Na parte artística, um poema da acadêmica Mary Tupinambá
Lelis, declamado por ela mesma. As músicas ficaram a cargo da Seresta
de Lola Chaves.
Na palavra franca, falas do acadêmico Wanderlino Arruda e da
professora Marta Verônica Vasconcelos.
Sessão solene de 21 de setembro de 2011, na Galeria Godofredo
Guedes, do Centro Cultural, para as posses dos jornalistas e
escritores José Jorge Nunes Silveira, Cadeira nº 15, Patrono João
José Alves, fundador Olyntho Alves da Silveira; e Luís Carlos Vieira
Novais, Cadeira nº 5, Patrono Camilo Filinto Prates, fundador
Hélio Oscar Valle Moreira, sucessora Amélia Prates Barbosa Souto.
Mesa de honra formada por intelectuais, jornalistas, escritores,
dirigentes de instituições, políticos e familiares dos neoacadêmicos.
A presidente Yvonne Silveira disse que em momentos de posse de
novos acadêmicos há alegria e há tristeza. Alegria pelos que chegam
para o convívio, tristeza porque praticamente só há vagas, quando da
passagem de um confrade ou confreira para o mundo espiritual. A
ausência de um é a condição da presença do outro, mais difícil para
ela no caso presente, porque uma das posses é exatamente por causa
da ausência de Olyntho, seu marido por quase oito décadas.
A saudação ao neoacadêmico Jorge Silveira foi feita pelo confrade
Itamaury Teles de Oliveira e a saudação ao novo acadêmico
Luiz Carlos Novais foi feita pela presidente Yvonne Silveira.
Os discursos de Elogio ao Patrono foram bem interessantes
e elucidativos do alto padrão intelectual dos nomes da Academia
Montes-clarense de Letras: João José Alves e Olyntho Alves da Silveira;
Camilo Filinto Prates e Hélio Oscar Valle Moreira, todos de
elevado valor em múltiplos setores da sociedade e da Cultura.
Importante registrar - Dentro das comemorações dos 45 anos
da Academia - o lançamento do livro “Poetas Ilustres – in memoriam”,
do acadêmico Dário Teixeira Cotrim, com poemas de 26 autores
de Montes Claros e da região.
Quatro de outubro de 2011, solenidade no Automóvel Clube,
para dar posse simbólica como Sócio Honorário – post mortem - ao
escritor, tenente Agnaldo Ribeiro de Souza. O diploma foi recebido
pela viúva, professora Dália Froes Ribeiro.
Na presidência, a escritora Yvonne Silveira e na secretaria, a
escritora Mary Tupinambá Lélis.
Ilustres presenças de Dália Santos Froes Ribeiro, Arnaldo Ribeiro,
Maria do Carmo Durães, Yeda Aquino e Silva, José Nildo
Silva, Stephanie B. Ribeiro e Souza, Sarah Ribeiro Rigmonte, Irving
Adriano Cerqueira, Janice Rodrigues de Souza, Wilmar Rabelo, Jaqueline
Andrade e Agnaldo Ribeiro de Souza Júnior.
A saudação foi proferida pela própria presidente Yvonne Silveira,
que destacou todos os méritos do homenageado.
O acadêmico Dário Teixeira Cotrim informou aos presentes,
que a ausência do ex-presidente Wanderlino Arruda à solenidade de
hoje ocorreu em virtude de sua posse como Sócio Efetivo da Academia
de Letras, Ciências e Artes do São Francisco – Aclecia, ocorrida
nesta data. Solicitou conste em Ata um voto de louvor, e que seja
remetido uma correspondência dizendo-lhe da nossa satisfação por
mais esta vitória.
Reunião de doze de novembro, realizada na residência da presidente
Yvonne Silveira, com presenças dos acadêmicos Dorislene
Araújo, Luiz Carlos Novais, Maria de Lourdes Chaves, Amelina
Chaves, Ruth Tupinambá Graça, Itamaury Teles de Oliveira, Maria
Celestina de Almeida, Mary Tupinambá Lélis, Dário Teixeira Cotrim,
Clarice Sarmento e Wanderlino Arruda.
Os assuntos abordados tiveram a seguinte pauta: 1. Planejar
homenagem aos fundadores do Conservatório Lorenzo Fernandez, à Universidade de Montes Claros- Unimontes e à Secretaria de Cultura;
Avaliação sobre as comemorações dos 45 anos de existência e
trabalho da Academia; Voto de louvor ao Instituto Histórico e Geográfico
de Montes Claros pela contínua publicação da sua Revista.
Noite de quatorze de novembro, no Centro Cultural Hermes
de Paula, reunião da Academia e da Secretaria de Cultura, para lançamento
do livro “Na Fazenda dos Meus Pais”, autoria dos escritores
Maria Elaine Gonçalves Godinho e Edvaldo de Aguiar Fróes.
Presente grande número de acadêmicos, familiares e convidados,
uma festiva de muitas recordações e momento de intensa alegria.
Vinte e sete de outubro, Centro Cultural, reunião festiva para
lançamento do livro “Minhas Emoções”, poemas e crônicas de Joelma
Carvalho da Silveira, filha dos amigos Joel Rodrigues da Silveira
e Maria Celeste de Carvalho Silveira. Presentes um grande número
de acadêmicos, amigos e familiares.
Hoje, trinta de dezembro de 2011, comemoração entusiástica
do aniversário natalício da presidente Yvonne Silveira, que completa
95 anos bem vividos, 81 deles em constante trabalho pedagógico e
cultural. Ela iniciou sua carreira no Magistério, em Francisco Sá, aos
quatorze anos. E como nunca mais parou, é cada vez mais merecedora
de todos os encômios.
As saudações foram feitas pelos acadêmicos Wanderlino Arruda
e Itamaury Teles de Oliveira. E as declamações ficaram por
conta das confreiras Karla Celene, Dóris Araújo e Mary Lélis; e pela
convidada Celeida Almeida.
Lembrado pelo acadêmico Dário Teixeira Cotrim o sucesso
da noite de lançamento dos livros “Cantar de Amiga” e “Cantos e
Desencantos”, dos acadêmicos Yvonne e Olyntho Silveira.
Vinte de seis de janeiro de 2012 na residência da presidente,
Rua Basílio de Paula, 200, Vila Brasília, uma reunião marcada para
as dezenove horas, com café, bolo, chocolate e biscoitos – comprados
por Mary Lelis, com a notinha para a Tesouraria.
O motivo do encontro é o planejamento para o novo ano, ver
que tipo de apoio pode ser dado a outras instituições, que tipo de apoio deve receber. Muito importante os lançamentos de livros, o
ouvir leitura e declamações de poemas, o falar de publicações que estão
em projeto, mas... é preciso pensar em outras coisas, uma sempre
falada é a de concurso de contos, de crônicas, de poesias.
Sexta, dezesseis de março, Centro Cultural Hermes de Paula,
solenidade de posse da nova Diretoria 2012/2014:
Presidente – Yvonne Silveira
1º -Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª -Vice-presidente – Petrônio Braz
Secretária Geral - Zoraide Guerra David
1ª Secretária – Mary Tupinambá Lelis
2ª Secretário – Milene Coutinho Maurício
1ª Tesoureira – Maria Ruth das Graças Veloso Pinto
2ª Tesoureira – Ruth Tupinambá Graça
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador oficial – Simeão Ribeiro Pires
Comissão da Revista – Itamaury Teles de Oliveira, Dário Teixeira
Cotrim, Jorge Silveira e Luís Carlos Novais
Reunião de primeiro de junho, na sala da Academia, com alguns
assuntos na pauta: 1. Apresentada a programação para o primeiro
semestre de 2012, com Homenagem aos 50 anos da Universidade
Estadual de Montes Claros, ao Conservatório Lorenzo Fernandez
e à Secretaria Municipal de Cultura; 2. Endereçamento de
convites a acadêmicos para apresentação de palestras sobre Cultura,
Política, Ética e Literatura; Esforço para a publicação da Revista da
Academia; 3. Prestação de contas do primeiro semestre, até o fim
do mês; 4. Lembrado o projeto de acréscimo no Estatuto, criando o
título de Presidente de Honra, de caráter vitalício.
Reunião de quatro de maio, no Centro Cultural Hermes de
Paula, em conjunto com os Institutos Históricos e Geográficos de
Minas Gerais e de Montes Claros, Rotary Clube de Montes Claros-Norte, Loja Maçônica Deus e Liberdade e Secretaria de Cultura,
para lançamento dos livros “Construtores de Montes Claros”, do ex-presidente Wanderlino Arruda, e “Prefácios”, do acadêmico Dário
Teixeira Cotrim, com apresentações dos confrades Itamaury Teles de
Oliveira e Dóris Araújo.
Dezoito de julho, reunião na sala da Academia, com os seguintes
itens: 1. Voto de pesar pelo falecimento da dra. Maria Fernanda
Monteiro de Brito e Ramos, cônsul honorária de Portugal;
Programação de um festival de poemas a ser realizado no dia treze de
setembro, data do aniversário da Academia; 3. Continuar a discussão
sobre a confecção da nossa Antologia.
A reunião de 28 de agosto de 2012, no Centro Cultural, uma
reunião com vários assuntos: 1. Lançamento do livro “A Fruta Amarela”,
do escritor Flávio Pinto, montes-clarense residente em Belo
Horizonte; 2. Voto de pesar pelo falecimento da nossa confreira Maria
Celestina de Almeida, com várias falas de elogios à sua personalidade
e à grande atividade em favor da Educação e da Cultura; 3.
Programada uma palestra do confrade padre Antônio Alvimar para a
comemoração do aniversário da Academia.
A saudação foi feita pela presidente da Academia Feminina
de Letras, Marta Verônica Vasconcelos. Em seguida, várias homenagens à saudosa confreira Maria Celestina de Almeida, com palavras
dos acadêmicos Wanderlino Arruda, Mary Lelis e Zoraide Guerra
David.
A reunião de 27 de setembro 2012 foi realizada em conjunto
com a Academia Feminina de Letras de Montes Claros, no Centro
Cultural Hermes de Paula para participar da posse da sua neoacadêmica
Ilca Terence Noronha, grande amiga dos confrades e confreira
da AML.
Última reunião de 2012, em 29 de dezembro, na residência
da presidente Yvonne Silveira, para comemorar o seu aniversário dos
98 anos. Nascida em Montes Claros em 1914, sua família mudou
para Francisco Sá, quando ela vivia os quatorze anos e resolveu ser
professora.
Lindo e fraterno encontro, presença de muitos acadêmicos,
parentes e amigos: Lola Chaves, Dorislene Araújo, Jorge e Valéria
Silveira, Miriam, D. Geralda e Milene Carvalho, Waldir, Dária e
Giowana, Amelina Chaves, Haroldo Lívio e Maria do Carmo, Karla,
Roberto e Celina, Wanderlino e Olímpia Arruda, Glória e Pedro
Mameluque, Maristela Cardoso, Pedro Arnaldo Guimarães, Maryana
Oliveira, José Nildo e Yedda, Angelina Antunes, Cecy Tupinambá
Ulhoa, Ireni Cardoso Alcântara, Ludmila Chaves Nilza, Wallenstein
e Luzia, Maryann e Densar, Maria Luíza, Leandro e Pedro.
Lembrado pelo acadêmico Wanderlino Arruda o ”Compoarte
– Quinteto Poético”, da Escola Estadual Vereador Francisco Tófani,
em que o Grupo Alma homenageou os acadêmicos Dóris Araújo,
Amelina Chaves, João Valle Maurício, Yvonne e Olyntho Silveira.
Movimentada a reunião do início de fevereiro de 2013, para
lançamento do livro “Segurando a Hiperatividade”, de autoria da
dra. Mara Yanmar Narciso, ilustre e ativa participante da Academia
Feminina de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes
Claros.
A apresentação foi feita pela presidente Yvonne Silveira, em
belo discurso de análise do texto e do contexto, narrativa de amiga
e companheira das lides literárias. Sinceramente aplaudida no final.
Presenças de vistoso número de membros das duas Academias
e do Instituto Histórico e Geográfico, foi uma noite bastante agradável,
com jeito de nunca ser esquecida.
O encontro de dezesseis de fevereiro foi realizado na residência
da presidente Yvonne Silveira, com programação assim prevista: 1.
A programação das reuniões festivas e culturais para o exercício de
2013 deverá ser apresentada na próxima reunião; 2. Decidida a publicação
da Revista da Academia; 3. Para a cadeira vaga com o falecimento
da confreira Maria Celestina Almeida foi eleito por unanimidade
o escritor Afonso Prates Borba; Tarefa da Tesoureira: verificar asinadimplências de mensalidades e indicar providências; 4. Discutido
o melhor local e dia da semana para as reuniões, ficou decidido ser
na residência da presidente Yvonne Silveira, na última sexta-feira de
cada mês, às 17 horas; 5. Aprovadas as seguintes mudanças: saída
da acadêmica Ruth Graça da titularidade da Tesouraria, ficando o
cargo ocupado pela acadêmica Mary Lelis. Ruth Graça, com efeito,
passa para o cargo de 2ª. Tesoureira. O cargo de Secretário, antes
ocupado por Mary Lelis, passa a ser ocupado, doravante, pelo acadêmico
Itamaury Teles de Oliveira; 6. A Presidente Yvonne Silveira
sugeriu que, nas próximas reuniões, convocará um membro da
Academia para fazer palestra sobre o patrono da sua cadeira; 7. O
vice-presidente Wanderlino Arruda informou que o site e o Facebook
da Academia estão atualizados; e é importante que sejam visitados
pelos acadêmicos. Importante também que todos colaborem para
que sejam melhorados.
Como em todas as reuniões domésticas, no final, café, chá,
refrigerante, biscoitos e bolos.
Reunião de quatro de março, residência de Yvonne Silveira, a
partir das 17,30h, presenças de acadêmicos da Diretoria.
A pauta foi cumprida com discussões e aprovações sobre ateração
de titulares da Tesouraria, colocação da sala sede à disposição
de estudantes para frequência à Biblioteca, eleição de Sócio Efetivo
para a Cadeira 32; Estabelecer uma nova programação para as reuniões
culturais.
A reunião de 23 de março, na Academia Feminina de Letras
de Montes Claros, teve como objetivo uma palestra do acadêmico
Wanderlino Arruda sobre o sociólogo e escritor Darcy Ribeiro, ênfase
para as personagens dos livros “O Mulo” e “Migo”, ; e a palestra
da presidente Yvonne Silveira sobre o “Menino no Espelho”, de Fernando
Sabino, na Academia Montes-clarense de Letras.
Cumprimentado o acadêmico Wanderlino Arruda pela sua
participação no Seminário Internacional de Educação Comparada e Novas Abordagens na Formação Docente, realizado pela Capes/
Ministério da Cultura, em Brasília- DF, no dia dezenove.
Dia dezessete de maio, residência da presidente Yvonne Silveira,
reunião com presenças de vários acadêmicos, com a seguinte pauta
de trabalho: 1. Publicação do 3º número da Revista da Academia;
2. Palestra do acadêmico Wanderlino Arruda sobre o Estatuto e o
Regimento Interno; 3. Providências para melhorar a sala no Centro
Cultural; Declaração de vaga da Cadeira 29.
Reunião solene de vinte e um de julho de 2013, no Centro
Cultural Hermes de Paula, para a posse do escritor Afonso Prates
Borba, Cadeira nº 32, Patrono Luiz Milton Prates, fundador Layce
Tourinho Correia Machado e 1ª sucessora, Maria Celestina de Almeida.
Todas as cadeiras ocupadas, auditório bonito, presenças ilustres
de presidentes do Instituto Histórico e Geográfico, da Academia
Feminina de Letras, da Academia de Letras, Ciências e Artes do São
Francisco, da Associação das Amigas da Cultura.
A apresentação foi do vice Wanderlino Arruda, velho amigo de
Afonso desde os balcões da Imperial – Lojas Reunidas, Rua Quinze,
a casa comercial mais grã-fina de Montes Claros, propriedade de Joaquim F. Correia e D. Mercês, gerência e disciplina de Antônio
Chamone. Valeram as lembranças de alegria, durante o trabalho,
principalmente quando viam as moças do Colégio Imaculada passarem
em desfile e de uma tarde em que Helena Neto, decididamente
a senhora mais bonita daquele tempo, saiu com todo esplendor do
provador de vestidos, dizendo de quanto a vida é bonita e saudável.
No Elogio ao Patrono Luiz Milton Prates e à fundadora Layce
Tourinho Correia Machado, assim como à sucessora Maria Celestina
de Almeida, o novo confrade destacou os valores de literários e as
posturas de quem soube viver para a cultura de Montes Claros.
Em seguida, leitura e declamações de poemas pelas confreiras
Karla Celene Campos e Dorislene Araújo, como sempre muito
aplaudidas.
De grande beleza a reunião de sete de setembro de 2013, organizada
no Elos Clube de Montes Claros, Rua São Paulo, Todos
os Santos, para a posse do cardiologista e escritor Manoel Pereira
Fernandes Neto, Cadeira nº 29, Patrono Conego Carlos Vincart, fundador Fernando Rubinger, sucessores Leonardo Campos, Adherbal
Murta de Almeida e Yedde Ribeiro Christova.
A saudação ao neoacadêmico foi proferida pelo vice Wanderlino
Arruda, de muitos anos, seu amigo, cliente e companheiro no
Rotary Clube de Montes Claros-Norte. Muito foi falado sobre o zelo
profissional do dr. Manoel Fernandes, com destaque para o seu amorà nossa região, sempre merecedora de todo o seu carinho literário.
Falou também do sucesso editorial do seu livro “A Menina do Quarto
Escuro”, publicado pela Editora Novos Talentos, de São Paulo.
No discurso de Elogio ao Patrono Conego Carlos Vincart, ao
fundador Fernando Rubinger e aos sucessores Leonardo Campos,
Adherbal Murta de Almeida e Yedde Ribeiro Christova, o novo confrade
demonstrou a sua habilidade de comunicação, com texto perfeito,
demonstrativo de mais uma inteligência brilhante que chega à
Academia Montes-clarense de Letras.
Na palavra franca, as falas do seu filho Lucas, seguidas de muitos
abraços e um delicioso coquetel oferecido pela professora Joana
D’arc Corrêa Fernandes, esposa do novo acadêmico.
Reunião de 25 de outubro, na residência da presidente Yvonne
Silveira, Vila Brasília, para tratar de vários assuntos: 1. As mensalidades
devem ser pagas nas reuniões mensais; 2. Planejar o lançamento
do livro do médico Tancredo Macedo; 3. Nomeada a comissão para
publicação da Revista da Academia: Itamaury Teles de Oliveira, Dário
Teixeira Cotrim, Jorge Silveira e Luiz Carlos Novais; 4. Cumprimentado
o acadêmico Wanderlino Arruda por sua posse como
membro do Conselho Consultivo da ABTRF - Associação Brasileira
da The Rotary Foundation.
Trinta de dezembro foi sempre para todos os acadêmicos o
dia do aniversário da amiga Yvonne Silveira. E ultimamente a cada
trinta de dezembro, a pergunta é quanto falta para os cem anos dela.
Nesta noite de 2013, a conta ficou mais fácil, porque a resposta é com Yvonne, a grande Yvonne, a admirada, a altamente considerque jamais falou ou pronunciou uma palavra menos nobre – incapaz
de qualquer malícia - sempre elegante, sempre bem disposta, de
olhar brilhante e interessado na vida, a Yvonne que nunca sai de casa
sem um sapato bem feminino e de salto, esta Yvonne completa 99
anos, anos intensos pelo uso de uma inteligência completa e perfeita,
quase que se pode dizer desde a manhã em que ela nasceu numa
casa senhorial, esquina das Ruas Doutor Santos e Padre Augusto, de
quintal enorme, cheio de árvores, hortas e jardins, calçada da frente
bem largona para colocar cadeiras à noite, principalmente nas noites
de lua.
Para comemorar tudo isso, que sempre houve e haverá, esperamos
que ainda em mais algum tempo, haja outras festas de aniversário.
Nesta noite de 27 de dezembro 2014, quase todos os acadêmicos
estiveram lá com familiares. Muitas as câmeras para fotos com ela,
que, a esta altura, já se tornam mais estimuladas e até mais importantes.
Alguém pediu a palavra para dizer alguma coisa? Claro que
pediu, para pequenas falas, para leituras ou declamações de poemas:
Dóris, Karla, Mary, Zoraide, Itamaury, Wanderlino. E depois, claro,
a dona da casa, Yvonne Silveira.
Muitas presenças de acadêmicos, parentes e amigos: Edson e
Jackeline Andrade, Maria de Lourdes Chaves, Clarice Sarmento, Téo
Azevedo, Dorislene Araújo, Sebastião Abiceu, Jorge e Valéria Silveira,
Ayer e Zoraide David, Miriam, D. Geralda e Milene Carvalho,
Itamaury Teles e Conceição Melo, Waldir, Dária e Giowana, Amelina
Chaves, Dário e Júlia Cotrim, Haroldo Lívio e Maria do Carmo,
Karla, Roberto e Celina, Wanderlino e Olimpia Arruda, Glorinha e
Pedro Mameluque, Maristela Cardoso, Pedro Arnaldo Guimarães,
Maryana Oliveira, José Nildo e Yedda, Angelina Antunes, Cecy Tupinambá
Ulhoa, Ireni Cardoso Alcântara, Ludmila Chaves, Nilza,
Wallenstein e Luzia, Maryann e Densar, Maria Luíza, Leandro e Pedro.
Fim de ano, sempre importante algumas lembranças. Hoje de
livros publicados por acadêmicos, alguns com, outros sem lançamentos
pela academia: “Retalhos de minha vida”, de Glória Mameluque;“Documentário Mozart David, uma vida a serviço de Jacaraci”, de
Zoraide Guerra David; “Baltazar e sua boa sorte”, de Amelina Chaves;“Alguma Literatura”, de João Caetano Canela; “A Igreja entrou
renovadamente na Festa”, do padre Antônio Alvimar Souza; “Montes
Claros – Eterna Lembrança”, de Ruth Tupinambá; “O primeiro
Voo”, de Dóris Araújo; “As Dores da Seca”, de Terezinha Teixeira
Santos; “Short Stories”, “Emociones – Crónicas y poemas” e “Prefácio
e comentários”, de Wanderlino Arruda; “Montes Claros – Crônicas”,
de Yvonne Silveira, organizado pelo professor Osmar Pereira
Oliva; “Mania de ter fé na Vida”, “Os bares nunca fecham”, de Karla
Celene Campos; “Brincando aos Raios do Sol”, de Miriam Carvalho;“Sapo na Muda”, de Luiz Carlos Novaes; “Nova Esperança” e“Júlia e o Fantaspalho”, de Jarbas Oliveira; “Experiências de uma
Vida”, de Juvenal Caldeira Durães; e “Deus e Liberdade, uma Loja
Octogenária”, de Itamaury Teles de Oliveira. Considerem-se ainda
três livros de amigos nossos: “Na casa do Major”, de Manoel Messias
Oliveira; “História de Vida”, de Edwirges Teixeira de Freitas; “Poesia
e Prosa”, de Clarindo Cardoso de Faria.
Primeira reunião de 2014, 24 de janeiro, mais da Diretoria,
na residência da presidente Yvonne Silveira, local praticamente de
todas os encontros com menor número de participantes, para facilitar
a movimentação dela. Em casa, sempre mais seguro, menos esforços
para quem já está chegando ao Centenário. Ao mesmo tempo,
no próprio local onde vive, Yvonne se mostra com mais desenvoltura,
está no seu terreno, é dona do pedaço. A mesa, as cadeiras, os
degraus para subir ou para descer, estão na sua rotina. O café está no
seu bule, as xícaras têm a medida costumeira. Para quem usa açúcar,
aí pertinho o açucareiro. Quem quer adoçante, pode escolher. Ela
mesma não faz nada, só olha, só vê com simpatia. Quem faz tudo,leva, traz, cobre, descobre, é Mary Lélis, a mesma Mary que encomenda,
busca, e paga o bolo de mandioca, os biscoitinhos finos e,
algumas vezes o cozido e assado. O dinheiro é da Tesouraria, sempre
prestando conta. Mesmo sendo pouco, porque acadêmico não gosta
de pagar mensalidades, mesmo quase um nada. Mary administra
tudo, e tem hora que chega a ficar triste. Mas nunca desiste.
Agora, a pauta para a reunião de hoje, escrita à mão pela presidente
Yvonne: 1. Boas-vindas aos companheiros; 2. Oração pelo
restabelecimento da confreira Ruth Tupinambá, não muito bem de
saúde; 3. Projeto para reuniões artísticas, literárias, sociais, e para
realização de concursos, como manda o Estatuto, importante a opinião
dos sócios; 4. Pedir o fortalecimento das reuniões, com mais
presenças; 5. Discussão e aprovação de datas.
Tudo falado, discutido e votado, o café com as quitandas que
estão na mesa. Fotografias são bem-vindas, principalmente as de Itamaury,
com uma câmera muito melhor, de primeiríssima qualidade.
Se for possível, estará no Facebook no mesmo dia.
Quatorze de fevereiro, 17:30h, cobertura próxima à piscina da
casa da presidente Yvonne. A pauta é a mesma da reunião anterior,
mais como lembrança, porque os problemas são sempre os mesmos,
mesmos os interesses da Academia. Planejamentos, programas, locais
das reuniões quando maiores, nomes dos que estão muito ausentes.
Por que Danilo Borges não vem? E João Caetano? Há quantos
anos não vemos o Georgino Júnior? E Madeleine Veloso? E Luízinha
Barbosa? “Gente de Deus, eles fazem muita falta. Será que eles sabem
que gostamos deles?” – pergunta a grande Yvonne.
Mais café, mais chá, mais bolo de mandioca e biscoitos de
farinha. Finíssimos!
Vinte e um de fevereiro, vinte e um de março, vinte e cinco
de abril, dezesseis de junho, vinte e um de outubro, que bom voltar
repetidas vezes à casa de Dona Yvonne, encontrar os confrades e confreiras, tratar de assuntos sérios e jogar conversa fora... Tudo um
encanto, porque a vida acadêmica precisa disso...
Noite de dezenove de março de 2014, participação ativa da
presidente Yvonne Silveira na solenidade de inauguração da Academia
Maçônica de Letras do Norte de Minas, com fala muito
elogiada por todos os oradores, principalmente pelos grão-mestres
Amintas de Araujo Xavier e Euripedes Barbosa Nunes. Tomaram
posse, como presidente e vice-presidente, os fundadores Wanderlino
Arruda e Itamaury Teles de Oliveira. Como Sócio Honorário, foi
empossado o nosso confrade Dário Teixeira Cotrim.
Na folha de vinte e um de outubro, umas anotações interessantes:
Wanderlino -
M. Fernandes - 120,00
Clarice - 100,00
Waldir - 200,00
Reunião ordinária
21-10-2014
Local: casa da presidente - 17h
Assuntos:
- Mensalidades
- Sarau
- Palestra Darcy Ribeiro por Wanderlino
Sarau – organizadores
Yvonne – Miriam
Dorislene – Edson
Final de novembro
Y.O.Silveira (assinado)
Logo abaixo, duas assinaturas: Itamaury Teles – Wanderlino
Arruda.
Reunião de quinze de novembro de 2014. Pauta: 1. Mensalidades;
2. Confraternização do final do ano; 3. Nomes para as vagas
existentes com falecimentos.
Mais abaixo:
“Aprovação de 50,00 reais por trimestre. Perdão de dívidas
passadas. A confraternização será no dia 12 de dezembro na residência
da presidente, com programação especial.
Nomes lembrados: Iran Rego, Edvaldo Froes, Juvenal Durães,
Wesley Caldeira, Érika Vilela, Nicomedes, Délio Pinheiro.
Presenças: Presidente, Mary Lelis, Itamaury Teles, Wanderlino Arruda,
Ruth Veloso Pinto”
(Letra legível de Yvonne Silveira, rasura só na data: 14 de novembro)
Ainda com letra de Yvonne, um pouco já tremida:
Reunião da Academia Montes-clarense de Letras
Data; 15 de dezembro de 2014
Horário: 17 h
Local: Residência da presidente
Pauta
1 – Confraternização
2 – Eleição
3 – Glorinha
4 - Palestra
5 – Balanço das atividades do ano.
Montes Claros, 12 – 12 – 14
- 1 minuto de silêncio para os confrades falecidos Ruth e Luiz Carlos.
- Eleitos Juvenal e Jarbas
- Confraternização - 27 de dezembro
Glorinha – Sobre A h mer (ilegível)
Assinaturas: Clarice Sarmento, Waldir de Pinho Veloso, Petrônio
Braz, Dóris Araújo, Wanderlino Arruda, Maria Lucia Becattini,
Amelina Chaves, Mary Tupinambá Lelis, Yvonne Silveira.
Haroldo Lívio de Oliveira não esteve presente. Uma pena porque
a sua presença sempre valia ouro. Pelo sorriso quase modesto,
pelo brilho dos olhos, pela inteligência e boa memória em qualquer
assunto. Mais importante do que ele, só Yvonne, embora ele sempre
um monumento na vida cultural da cidade e do mundo. Sabia tudo,
ou de um tudo, da jurisprudência à elegância das madames, da qualidade
do pequi até o buquê de um vinho mais caro. Nunca esteve
na Academia com o chapéu que andava na rua, indo para o Mercado
ou para o Café Galo.
Haroldo era passado, presente e muito futuro, um pouco diferente
de Yvonne, que era só presente, um presente que ela sempre
teimou para ser eterno. Última informação: normalmente, Haroldo
e Yvonne eram os melhores nas fotos.
Depois desta reunião, só mais uma, a última no auditório da
Sociedade Rural, no lançamento do livro “Toninho Rebello, o Homem
e o Político”, de Ivana Ferrante Rebello e Jorge Silveira. Ela
presidiu a reunião, falou por um tempo mais longo que de costume.
Mesmo sentindo-se mal, disse que ficaria até o fim. De lá, foi para
a Santa Casa. Da Santa Casa para a sua residência. Até o dia 17 de
abril de 2015, data em que Montes Claros e a Língua e Literatura
Luso-brasileira ficaram mais pobres... Yvonne se foi. Ficamos todos
nós com as lembranças e as saudades. Ela passa a fazer parte da História.
Última página com a letra de Yvonne Silveira, presidente da
Academia Montes-clarense de Letras. Considere-se que desde a sua primeira posse como presidente, em dez de abril de 1983 e contando
todos os dias dos vários mandatos - ao todo, trinta anos - este é
um documento histórico da mais alta importância, um motivo para
conservar todas as lembranças e as imensas saudades de uma longa
e proveitosa convivência. Será sempre uma joia para ser conservada
com todo amor pessoal e acadêmico. (A escrita está clara e legível,
mas com evidentes sinais da idade avançada)
“ Deliberações
Lançamento do livro de Afonso
Posse dos novos acadêmicos
Presenças na reunião – 16-1-15 (parece mais 915)
Assinaturas de Afonso Prates Borba, Itamaury Teles, Wanderlino Arruda,
Petrônio Braz, Mary Lelis, Zoraide Guerra David
E no final da página:
Lançamentos: Jorge Silveira
Itamaury Teles
Assuntos discutidos: frequência dos acadêmicos, promoções culturais,
posses dos acadêmicos, eleição de Délio para a vaga de Haroldo
Lívio.”
Vinte e sete de fevereiro de 2015, no Elos Clube de Montes
Claros, uma importante solenidade para as posses de José Jarbas
Oliveira Silva, Cadeira nº 5, Patrono Camilo Filinto Prates, fundador
Hélio Oscar Valle Moreira, sucessor Luiz Carlos Vieira Novais;
do jornalista, escritor e homem da televisão, Délio Pinheiro Neto,
Cadeira nº 26, Patrono Polidoro Figueiredo, fundador Arthur Jardim
de Castro Gomes, sucessor Haroldo Lívio de Oliveira; e do professor
e escritor Juvenal Caldeira Durães, Cadeira nº 38, Patrono
Nelson Vianna, fundadora Ruth Tupinambá Graça.
A saudação ao neoacadêmico Jarbas Oliveira foi feita pelo
ex-presidente Wanderlino Arruda, velho amigo de muitas décadas,
acompanhante de todos os seus êxitos profissionais e literários. Destacou
principalmente seu dinamismo e sua liderança nos campos
religioso e maçônico, postura de cidadão correto, sempre com a responsabilidade
de colaborar com pessoas e instituições.
Para saudar o acadêmico Délio Pinheiro Neto, foi escolhido
o confrade Itamaury Teles de Oliveira, que ressaltou importantes
traços biográficos em todas as fases, da adolescência até a vitória profissional
como homem de televisão. Seus livros marcam destacado
sentimento de contribuição comunitária. Sempre um vitorioso!
E o neoacadêmico Juvenal Caldeira Durães teve a sua apresentação
proferida pelo confrade Dário Teixeira Cotrim, que lhe atribuiu
todos os méritos como professor e administrador universitário,
com elevado nível de qualidade em todos os livros publicados. Bom
comunicador, bom historiador, principalmente dos costumes nortemineiros.
Assembleia geral realizada no mini auditório do primeiro andar
do Centro Cultural Hermes de Paula, para discussão e aprovação
do Estatuto, rascunhado pelo presidente Wanderlino Arruda e pelo
acadêmico Itamaury Teles de Oliveira, com revisões dos acadêmicos
Waldir de Pinho Veloso e Edson Andrade.
Muito interesse pelas mudanças e atualizações necessárias ao
bom funcionamento da Academia, foi uma reunião de intensas discussões,
apresentação de sugestões, comparações com outros estatutos
de academias, esforço ativo palavra por palavra. O núcleo da
atualização foi o da admissão de novos membros, com ênfase para as
personalidades e a capacidade de convívio dentro e fora da Academia.
Outro fator importante: se o candidato tem condições e disposição
de frequência normal às reuniões e às solenidades.
Ao todo, foram três demorados encontros, o último para atualização
do Regimento Interno.
A revisão final ficou a cargo dos acadêmicos Wanderlino Arruda
e Itamaury Teles de Oliveira. A tarefa foi concluída com a publicação
de um livreto, contendo Estatuto e Regimento Interno.
Assembleia de treze de novembro, na sala do Instituto Histórico
e Geográfico de Montes Claros, Centro Cultural, para a eleição
da Diretoria 2016/2017, com frequência inusitada. Alguns acadêmicos
representados através de procurações.
A comissão apuradora foi composta pelos acadêmicos José Jarbas
Oliveira Silva, Clarice Sarmento e Mary Tupinambá Lelis, em
realidade os dirigentes da reunião, já que o presidente Wanderlino
Arruda achou mais conveniente passar-lhes o comando.
Com dois candidatos à presidência – Dário Teixeira Cotrim e
Maria Luíza Silveira Teles – ela foi a vencedora, com dois votos de
vantagem. Aplaudida por todos.
Trinta de dezembro de 2015, embora não tenha havido uma
reunião, como em todos os anos, na residência da presidente Yvonne
Silveira, a noite foi inteiramente dela com um maravilhoso jantar
do seu Centenário, na parte mais nobre do Automóvel Clube, tudo
coordenado pela sobrinha neta, dra. Marinilza Mourão Gomes, que
veio de Belo Horizonte exatamente para isso. Presentes quase todos
os seus familiares, acadêmicos, membros do Instituto Histórico e Geográfico, da Academia Feminina de Letras, da Associação das
Amigas da Cultura. Muitos vieram de outras cidades, principalmente
de Belo Horizonte.
Não era encontro acadêmico. Era um momento da família e
dos amigos. Raros os companheiros das Academias Montes-clarense
e Feminina, do Instituto Histórico e Geográfico, das Amigas da Cultura,
do Elos Clube. Foram destas instituições e de outros amigos e
amigas de Yvonne, das centenas de admiradores, as vinte e oito homenagens
em muitos locais de Montes Claros e em Belo Horizonte,
na Assembleia Legislativa.
Valeu!
Reunião em onze de janeiro de 2016, na residência do casal
Olímpia e Wanderlino Arruda, na Rua São Sebastião, Bairro Todos
os Santos, para convívio acadêmico e planejamento das solenidades
de posse da nova Diretoria. Muito entusiasmo, muita alegria, muitas
fotos. Final com um coquetel, que teve como maitres Denilson Arruda
e Líllia Almeida.
Solenidade de vinte e um de janeiro, no salão de festas da Loja
Maçônica Deus e Liberdade, Rua Barão do Rio Branco, para a posse
da Diretoria 2016/2017, presidida pela escritora Maria Luíza Silveira
Teles; com Itamaury Teles de Oliveira como 1º vice-presidente;
Edson Ferreira Andrade como 1º secretário; e Mary Tupinambá Lelis
como 1ª Tesoureira. No cerimonial, o jornalista e escritor Délio
Pinheiro Neto. O Termo de posse está assinado também pelos acadêmicos
Petrônio Braz, José Jarbas Oliveira Silva, José Jorge Nunes
Silveira e Amelina Chaves.
Mesa de honra: dr. Wanderlino Arruda, presidente; dr. Ruy
Adriano Muniz, prefeito municipal; dra. Raquel Muniz, deputada
federal; dr. Itamaury Teles de Oliveira, presidente da Academia Maçônica
de Letras do Norte de Minas; escritora Ângela Vera Tupinambá
Castro, presidente da Academia Feminina de Letras de Montes Claros; dr. Petrônio Braz, presidente da Academia de Letras, Ciências
e Artes do São Francisco; professora Regina Peres, representante
do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros; dr. Dário
Teixeira Cotrim, representante do Instituto Histórico e Geográfico
de Minas Gerais; e a presidente a ser empossada, escritora Maria
Luíza Silveira Teles.
O presidente Wanderlino Arruda, despedindo-se, falou sobre
o período de transição na Academia, de 17 de abril de 2015, data
do falecimento da presidente Yvonne de Oliveira Silveira, até aquele
momento, quando entrega a direção da Academia à presidente eleita,
Maria Luíza Silveira Teles, signo e ícone da Pedagogia, da Didática
e das Letras.
Importantíssima em termo de beleza e de emoção, a noite solene
de onze de março de 2016 organizada no Elos Clube de Montes
Claros, Rua São Paulo, Todos os Santos, para a posse da professora e
escritora Ivana Ferrante Rebello, Cadeira nº 16, Patrono Antônio
Ferreira de Oliveira, sucessora Yvonne de Oliveira Silveira.
Mesa de honra: professora Maria Luíza Silveira Teles, presidente;
dr. Wanderlino Arruda, ex-presidente; escritora Ângela Vera
de Castro, presidente da Academia Feminina de Letras de Montes
Claros; dr. Itamaury Teles de Oliveira, presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas; dr. Petrônio Braz, presidente
da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco; professor
Vicente Almeida; e a nova acadêmica Ivana Ferrante Rebello; coronel
Lázaro Francisco Sena, presidente do Instituto Histórico e Geográfico
de Montes Claros; dr. Dário Teixeira Cotrim, representante
do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais;
A saudação foi proferida pelo confrade Jorge Nunes da Silveira,
que destacou todos os méritos da nova confreira como a mais
importante intelectual da nossa região, doutora em Literatura, especialista
em Guimarães Rosa, autora consagrada, professora sempre
saudada com louvor por sua capacidade de conteúdo e pela excelência
didática.
Reunião de trinta de março de 2016, no Centro Cultural Hermes
de Paula, presidência da professora Maria Luíza Silveira Teles,
com uma pauta de diversos itens:
1 - Comunicação da vacância da segunda vice-presidência
em virtude da desistência do cargo pelo acadêmico Petrônio
Braz:
2 - Para ocupar a vaga, a acadêmica Dorislene Araújo
indicou o nome do confrade Dário Teixeira Cotrim, mas ele,
embora agradecendo, disse que não poderia aceitar no momento;
3 - Indicada pelo próprio Dário Teixeira Cotrim, a confreira
Maria da Glória Caxito Mameluque, foi eleita por unanimidade.
A posse ficou marcada para a próxima reunião;
4 - O vice-presidente Itamaury Teles de Oliveira pediu
que todos os discursos de posse de acadêmico sejam feitos por
escrito, contendo o elogio ao Patrono e as referências aos acadêmicos
que tiveram seus nomes ligados à Cadeira;
5 - O secretário Edson Andrade reivindicou a manutenção
do nome do seu Patrono na Cadeira 36, o escritor Manuel
Ferreira da Câmara Bettencourt e Sá, o Intendente Câmara;
6 - A presidente Maria Luíza Silveira Teles informou sobre
o Fórum Técnico para o Plano Estadual de Cultura – Fase
Regional em Montes Claros, a se realizar no dia 04 de abril;
em seguida disse da decisão de eleger o primeiro Presidente de
Honra da Academia, apresentando uma cédula com os nomes
dos acadêmicos com mais de quarenta anos de casa: Maria
Ribeiro Pires, Heloísa Neto de Castro, Avay Miranda, Luiz de
Paula Ferreira e Wanderlino Arruda. Deixou de fora o seu próprio
nome, por estar no exercício da presidência. Foi eleito por
unanimidade o acadêmico Wanderlino Arruda, que mereceu
congratulações de todos;
7 - O acadêmico Dário Teixeira Cotrim ofereceu a todos
os presentes exemplares do seu livro “Um Poema Para Eulina”.
Comentou sobre a sua participação no Instituto Histórico e
Geográfico de Minas Gerais, em três condições: como Sócio
Correspondente, como Sócio Efetivo e, finalmente, como
Sócio Emérito. Informou também que há dois outros Sócios
Eméritos, de Montes Claros, no IHGMG: Luiz de Paula Ferreira
e Wanderlino Arruda;
8 - O acadêmico Jorge Silveira sugeriu o lançamento
do livro “Os Cadernos de EDICLAR”, da acadêmica Karla
Celene;
9 - O confrade Wanderlino Arruda comunicou que está
terminando a redação da “Efemérides da Academia Montesclarense
de Letras - 50 anos”, para ser lançado em setembro,
por ocasião das comemorações do Cinquentenário;
10 - A presidente Maria Luíza Silveira Teles sugeriu aos
acadêmicos a troca de livros durante as reuniões, o que chamou
de Escambo;
11 - O vice-presidente Itamaury Teles sugeriu a criação
de um evento em frente do Centro Cultural, com o título de “Livro de Graça na Praça”, com patrocínio de empresas montes-
clarenses.
Reunião mensal, dia vinte e oito de abril, na residência da
acadêmica Mary Tupinambá Lélis, com uma pauta de vários itens.
1 - Inicialmente a presidente Maria Luíza Silveira Teles
fez referências aos aniversariantes do mês.
2 - Posse solene da acadêmica Maria da Glória Caxito
Mameluque na segunda vice-presidência da Academia Montes-clarense de Letras, vivamente cumprimentada por todos;
Glorinha, como é chamada carinhosamente, aproveitou a
oportunidade para falar sobre o livro de sua autoria recém-editado “Sabemos Quem Ele É”, distribuindo em seguida o seu
livro “Amor do Princípio ao Fim”;
3 - O secretário Edson Andrade fez referência ao Escambo
de Livros, agradecendo a contribuição das confreiras Karla
Celene Campos e Glória Mameluque;
4 - O acadêmico Wanderlino Arruda disse sobre a sua
participação no Fórum Regional de Cultura, realizado na
Amans, afirmando ser muito difícil a vitória de projetos nossos,
uma vez que as aprovações acontecem sempre para iniciativa
da Cultura Popular. A verdade é que “Nós sabemos
escrever; não sabemos fazer projetos”.
5 - A confreira Karla Celene disse que os poetas de
Montes Claros foram recebidos como “poetas heróis”, em São
Paulo. Confirmou a grande aceitação do poeta Aroldo Pereira
e defendeu maior divulgação de nossa Cultura;
6 - O vice-presidente Itamaury Teles falou do entusiasmo
com que a Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas vai realizar uma reunião festiva no Vapor Benjamim
Guimarães, quando empossará três novos acadêmicos.
7 - A presidente Maria Luíza comunicou a alegria que
teve com uma homenagem prestada pelo 10º Batalhão da Polícia
Militar de Minas Gerais ao seu pai, Cel. Geraldo Tito da
Silveira;
8 - A acadêmica Ivana Rebello pediu novamente o empenho
de todos para a participação no Festival de Inverno de
Grão Mogol, oportunidade de dar maior visibilidade à nossa
Academia;
9 - O secretário Edson Andrade sugeriu a realização de
saraus literários pela Academia;
10 - O acadêmico Aristônio Canela contou uma estória
de um Grão-vizir e pediu o empenho dos acadêmicos para
transformar nossas ideias em projetos.
Reunião de vinte e nove de abril, na residência da tesoureira
Mary Tupinambá Lelis, Rua Professor Monteiro Fonseca, Vila Brasília,
para tratar de vários temas
A presidente Maria Luíza Silveira Teles fez um relato dos seus
primeiros dias de gestão, dizendo da dificuldade de organizar a Biblioteca,
com excesso de livros e documentos. Necessário para isso a
ajuda dos acadêmicos, principalmente para selecionar o que pode ser
doado à Biblioteca Municipal, que fica no terceiro andar do Centro
Cultural, mesmo prédio da Academia.
O primeiro assunto foi novamente o relato do ex-presidente
Wanderlino Arruda sobre sua participação no Seminário Regional
realizado pela Secretaria de Cultura de Minas Gerais. Ditos os pormenores
do encontro, a impressão final é de que não haverá verbas para a área de Literatura, quase tudo voltado à cultura popular, como
vem acontecendo em todo o país. Dos 2% aprovados pela Constituinte
em 1988, hoje o total não passa de 0,2%. Daí, o protesto
veemente do confrade Aristônio Canela Brito, que não se conforma
com a situação, dinheiro para tudo e para todos os desvios, mas nada
para a Cultura.
Reunião festiva realizada em 31 de maio, na residência do
casal Olímpia e Wanderlino, Rua São Sebastião, Bairro Todos os
Santos, sob a presidência da acadêmica Maria Luíza Silveira Teles,
destinada à posse do ex-presidente Wanderlino Arruda como Presidente
de Honra da Academia Montes-clarense de Letras, eleito por
unanimidade na reunião de trinta de março.
Mesa de honra: profa. Maria Luíza Silveira Teles, presidente;
dr. Itamaury Teles de Oliveira, presidente da Academia Maçônica de
Letras do Norte de Minas; dra. Maria da Glória Caxito Mameluque – secretária da Academia Feminina de Letras; cel. Lázaro Francisco
Sena, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes
Claros; dr. Alexandre Pires Ramos, governador do Distrito 4760,
do Rotary International. Menções: dr. Dário Teixeira Cotrim, Sócio
Emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; dra.
Maria das Mercês Paixão Guedes – Sócia Benemérita da Academia
Montes-clarense de Letras; profa. Nancy França, coordenadora do
Grupo Filosófico de Montes Claros; escritora Palmyra Santos e o dr.
Aristônio Canela e Leila Brito, os artistas da noite.
Depois dos comentários da presidente Maria Luíza sobre a satisfação
dos acadêmicos em terem o confrade Wanderlino Arruda na
Presidência de Honra, passou a palavra ao vice-presidente Itamaury
Teles de Oliveira para apresentação do currículo do homenageado.
Em seguida, foram lidos vários poemas de livros do empossado,
primeiramente pelo acadêmico Dário Teixeira Cotrim e, depois,
pela confreira Dorislene Araújo, ambos vivamente aplaudidos.
O coquetel oferecido pela esposa do confrade Wanderlino,
profa. Olímpia Rego Arruda, teve assinatura dos maitres Denilson
Arruda e Líllia Almeida.
Reunião em 30 de junho, na residência da tesoureira Mary
Tupinambá Lélis, com vários itens na programação: 1. Recebimento
de Ofício da Loja Maçônica Deus e Liberdade, presidida pelo
acadêmico Itamaury Teles, comunicando a doação de cinquenta cadeiras
para a sede da Academia; 2. Comentários da Presidente sobre
sugestões do Cartório de Registro de Documentos para diminuir o
tamanho do nosso Estatuto. Solicitou os acadêmicos Itamaury Teles
e Wanderlino Arruda estudarem o assunto e fazerem as correçõesuma comenda da Academia a ser entregue anualmente. Aprovada
por unanimidade, foi apresentado o Psiu Poético para a primeira
homenagem; 4. A acadêmica Ivana Rebello voltou a falar sobre o
Festival de Inverno de Grão Mogol, incentivando a participação dos
acadêmicos; 5. A presidente Maria Luíza falou sobre a realização de
um Curso de Oratória a ser ministrado pelo confrade Wanderlino
Arruda; 6. A tesoureira Mary Lélis comunicou o atraso de alguns
acadêmicos no pagamento das mensalidades. Falou também que seu
filho, o artista plástico Marcelo Lélis será o convidado, para exposição
de seus trabalhos, no dia 25 de setembro deste ano, da Academia
Feminina de Letras.
Reunião de 21 de julho realizada na sala sede da Academia,
Centro Cultural Hermes de Paula, com vários itens:
1 - O confrade Dário Teixeira Cotrim apresentou à Academia
os seus livros publicados nos dois últimos anos: Ensaios históricos de
Itacambira, Chico Pitomba & Mané Juca, Memórias Históricas de
Virgem da Lapa, Memórias Históricas de Juramento, José Prudêncio
de Macedo: o Poeta das Evas, Poetas Ilustres, Crônicas Históricas de
Montes Claros e outras crônicas mais..., A Deusa das Letras – Volumes
I e II.
2 - Decidido que o livro “Academia Montes-clarense de Letras-50 anos” será lançado na comemoração do Jubileu, dia 13 de setembro;
3. Nomeada a Comissão Organizadora dos Festejos do Jubileu:
Wanderlino Arruda, Clarice Sarmento e Karla Celene;
3 - Participação da Academia no lançamento do livro de Marcelo
Lélis, dia 13 de setembro, em conjunto com a Academia Feminina
de Letras de Montes Claros. Programada uma visita dos acadêmicos
Itamaury Teles e Wanderlino Arruda ao secretário de Cultura,
Carlos Muniz, para solicitar o custeio de despesas do coquetel;
4 - Solicitadas sugestões de nomes para o troféu a ser concedido
pela Academia a cada ano. Espera-se decidir o nome na próxima reunião. Nomes já indicados: Cândido Canela, João Valle Maurício
e Antônio Augusto Veloso;
5 - A presidente Maria Luíza Silveira sugeriu três nomes para
homenagens no Jubileu da Academia: Maria Ribeiro Pires, Heloísa
Neto e Avay Miranda. Disse também da importância de afixar uma
foto do Presidente de Honra na Galeria de presidentes da Academia;
6 - Sugestão do vice Itamaury Teles de Oliveira: eleger o artista
plástico e escritor Marcelo Lélis como Sócio Correspondente e entregar
o Diploma no dia 13 de setembro;
7 - A acadêmica Glória Mameluque presenteou alguns confrades
com o seu livro “De Vila Risonha a São Romão”;
8 - A presidente Maria Luíza comunicou que vai fazer uma
cirurgia ainda este mês e, possivelmente, entrará com um pedido de
licença.
DIRETORIA 2016/2017
Presidente de Honra: Wanderlino Arruda
Presidente: Maria Luíza Silveira Teles
1º Vice-presidente: Itamaury Teles de Oliveira
2ª Vice-presidente: Maria da Glória Caxito Mameluque
Secretário: Edson Ferreira Andrade
2ª Secretária: Miriam Carvalho
Diretora de Finanças: Mary Tupinambá Lellis
2º Diretor de Finanças: José Jarbas Oliveira Silva
Diretor de Protocolo: Délio Pinheiro Neto
Diretor de Comunicação Social: José Jorge Nunes Silveira
Diretora de Arquivo e Biblioteca: Amelina Chaves
Comissão de Admissão:
Dorislene Araújo, Ivana Rebello e Jorge Silveira
Comissão de Ética:
Waldir de Pinho Veloso, João Caetano Canela e Juvenal Durães
Comissão de Documentação:
Maria de Lourdes Chaves, Dorislene Araújo e Ruth Veloso
Pinto
Comissão de Comunicação e Publicações:
Itamaury Teles, Délio Pinheiro e Wanderlino Arruda
Comissão de Cultura e Eventos Sociais:
Ivana Rebello, Clarice Sarmento e Lúcia Becattini
Comissão de Convênios:
Wanderlino Arruda, Dário Teixeira Cotrim e Glória Mameluque
Comissão do Jubileu de Ouro da Academia:
Wanderlino Arruda, Clarice Sarmento e Karla Celene
Comissão do Centenário de Cyro dos Anjos:
Míriam Carvalho, Karla Celene, Ivana Rebello e Dário Teixeira
Cotrim
Quadro Associativo
dos 50 anos da Academia
CAMPOS PROFISSIONAIS
ADMINISTRAÇÃO
Itamaury Teles de Oliveira e Luís Carlos Novais.
BANCOS
Wanderlino Arruda, Ângelo Soares Neto, Dário Teixeira Cotrim e
Itamaury Teles
CONTABILIDADE
Irmã de Lourdes, Luiz de Paula Ferreira, Wanderlino Arruda e Jarbas
Oliveira.
DIREITO
Hélio Oscar Valle Moreira, Geraldo Avelar, Avay Miranda, Alfredo
Vianna de Góes, Francisco José Pereira, José Prudêncio de Macedo,
Maria Ribeiro Pires, Heloísa Neto de Castro, Júlio de Melo Franco,
José Nunes Mourão, Abelardo Teixeira Nunes, Corbiniano Aquino,
Maria das Mercês Paixão Guedes, Augusto Vieira Neto, Wanderlino
Arruda, Roberto Teixeira Campos, Reivaldo Simões Canela, Edson
Andrade, Leonardo Campos, Waldir do Pinho Veloso, Ângelo Soares
Neto, Dário Teixeira Cotrim, João Caetano Canela, Petrônio Braz,
Haroldo Lívio de Oliveira, Danilo Borges, Georgino Junior, Edgar
Antunes Pereira, Georgino Jorge de Souza e Itamaury Teles de Oliveira.
ENGENHARIA
Simeão Ribeiro Pires, Artur Jardim de Castro Gomes.
HISTÓRIA
Hermes de Paula, Layce Tourinho Correia Machado, José Gonçalves
de Ulhoa, Amelina Chaves, Madeleine Veloso Rebello, Yvonne Silveira,
Wanderlino Arruda, Dário Cotrim, Henrique Oliva Brasil e Petrônio
Braz.
Avay Miranda, Fernando Rubinger, Wanderlino Arruda, Itamaury Teles
de Oliveira, Jorge Nunes Silveira, Luís Carlos Novais, Edson Andrade,
Raquel Mendonça, Edgar Antunes Santos e Délio Pinheiro Neto.
LETRAS
Heloísa Neto de Castro, Yvonne Silveira, Yedde Ribeiro Christova,
Wanderlino Arruda, Luíza Otany Barbosa, Maria de Lourdes Chaves,
Lahyce Tourinho, Raquel Mendonça, Miriam Carvalho, Edson
Andrade, Maria Ruth Veloso Pinto, Ivana Ferrante Rebello. Karla
Celene Campos e Dorislene Araújo.
MAGISTÉRIO
Athos Braga, padre Joaquim Cesário Macedo, Dulce Sarmento, Maria
Ribeiro Pires, José Raimundo Neto, Hélio Oscar Vale Moreira, Yvonne
Silveira, Heloísa Neto de Castro, José Nunes Mourão, Felicidade
Perpétua Tupinambá, Pedro Bággio, Maire Rose Mesquita Antunes,
Corbiniano Aquino, Wanderlino Arruda, Maria Luíza Silveira Teles,
Milene Coutinho Maurício, Heloísa Veloso Sarmento, Simeão Ribeiro
Pires, Eulália da Mata Machado, Ângelo Soares Neto, Ruth Tupinambá
Graça, Irmã de Lourdes, Zoraide Guerra David, Clarice Sarmento,
Sylvia dos Anjos Correia Machado, Luíza Otany Barbosa, Augusto
Vieira Neto, Madeleine Veloso Rebello, Paulo Emílio Pimenta, côn.
Adherbal Murta de Almeida, Layce Tourinho, Raquel Mendonça, Mary
Tupinambá Lélis, Amélia Barbosa Souto, Antônio Felix da Silva, Glória
Mameluque, Lúcia Becattini, Georgino Jorge de Souza, Georgino
Júnior, Karla Celene Campos, Maria Celestina Almeida, Waldir de
Pinho Veloso, Edson Andrade, Maria Ruth Veloso Pinto, Miriam
Carvalho, Dário Teixeira Cotrim, Danilo Borges, padre Antônio
Alvimar, Dorislene Araújo, Petrônio Braz, Itamaury Teles de Oliveira,
Juvenal Caldeira, Ivana Ferrante Rebello e Yedde Ribeiro Christova.
MAGISTRATURA
Avay Miranda e Augusto Vieira Neto
MATEMÁTICA
Juvenal Caldeira Durães.
MEDICINA
Antônio Augusto Veloso, Hermes de Paula, João Valle Maurício, José
Rametta Santos, Aristônio Canela Brito e Manoel Fernandes Neto.
MILITARES
Hélio Oscar Vale Moreira, Geraldo Tito da Silveira, Georgino Jorge de
Souza, Antônio Felix da Silva.
MÚSICA
Athos Braga, Clarice Sarmento e Aristônio Canela.
POLÍTICA
Hermes de Paula, Avay Miranda, Athos Braga, Francisco José Pereira,
Orlando Ferreira Lima, Arthur Jardim de Castro Gomes, João Valle
Maurício, José Nunes Mourão, Simeão Ribeiro Pires, Antônio Lafetá
Rebello, Augusto Vieira Neto e Wanderlino Arruda.
PSICOLOGIA
Glória Mameluque e Maria Luíza Silveira Teles.
RELIGIÃO
Côn. Joaquim Cesário Macedo, pe. Paulo Emílio Pimenta de Carvalho,
côn. Adherbal Murta de Almeida, Irmã de Lourdes e pe. Antônio
Alvimar Souza.
SERVIÇO PÚBLICO
Orlando Ferreira Lima, Júlio de Melo Franco, Olyntho Silveira,
Felicidade Perpétua Tupinambá, Cândido Canela, Geraldo Freire,
Haroldo Lívio de Oliveira, Maria de Lourdes Chaves, Luís Carlos
Novais, Afonso Prates Borba, Waldir de Pinho Veloso e Jorge Nunes
Silveira.
POSFÁCIO
Tarefa hercúlea pede-me o confrade e amigo Wanderlino Arruda:
fazer o posfácio deste seu mais recente livro, que conta a história
dos 50 anos de atividades da Academia Montes-clarense de
Letras.
Por definição, o posfácio resume o final das ideias expostas no
livro ou apresenta o desfecho da história, razão pela qual o arremate
solicitado, deste portentoso volume, exigiu grande esforço. Tratou-se
mesmo de tarefa dificílima de realizar.
Todavia, o esforço por mim desprendido nem de perto se
comparou com o do Autor, compulsando alfarrábios, recuperando
anotações, buscando fotografias, destacando os fatos merecedores de
destaque. Tudo isso acontecendo com a Espada de Dâmocles sobre
sua cabeça, representada pelo exíguo tempo disponível, para ser lançado
nos festejos do Jubileu de Ouro da Academia, em setembro de
2016.
Justiça se faça ao ex-Presidente Olyntho da Silveira, que deixou
boa parte dessas efemérides alinhavadas, tendo inclusive publicado
opúsculo sobre os 10 anos de atividades da AML. Isso facilitou
sobremaneira o trabalho do incansável e obstinado pesquisador
Wanderlino Arruda, que prosseguiu na busca de informações que
complementassem esta obra.
Estas “EFEMÉRIDES DA ACADEMIA MONTES-CLARENSE
DE LETRAS – 50 ANOS”, tenho convicção plena, servirão
de referência para os historiadores do futuro. Quando esquadrinharem
as páginas deste livro, em busca dos fatos e personagens que
protagonizaram a história cultural de Montes Claros, perceberão
que nada escapou da participação ativa da Academia, nesse período áureo.
Ouso dizer que esta obra de fôlego ombreia-se, em termos de
conteúdo e rigor histórico, aos livros deixados pelos eminentes historiadores
Hermes de Paula, Nelson Washington Vianna e Urbino
Viana, que merecem loas permanentes das pessoas que amam esta
cidade dos Montes Claros.
Como hoje falamos, com intimidade, no livro do “Dr. Hermes”,
no livro do “Nélson Viana”, este vai ser “o livro do Wanderlino”,
sem qualquer demérito à sua extensa produção literária.
Quem viver atestará.
Montes Claros, agosto de 2016.
Itamaury Teles de Oliveira
Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas
Vice-Presidente da Academia Montes-clarense de Letras
DADOS BIOGRÁFICOS
DO AUTOR
Mineiro de São João do Paraíso, nascido em 3 de setembro
de 1934, tem cursos de Contabilidade, Letras e Direito,
pós-graduação em Linguística, Semântica e Literatura
Brasileira, especialização em Comunicação Social e Metodologia de
Ensino Superior.
Formador de pessoal do Banco do Brasil, professor aposentado
da UNIMONTES, fundador e primeiro presidente de duas
instituições montes-clarenses: Instituto Histórico e Geográfico de
Montes Claros e Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.
Consultor da Fundação Rotária Brasileira, membro da Academia
Municipalista de Letras de Minas Gerais, da Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil, da Academia de Letras, Ciências
e Artes do São Francisco e da Comissão Interpaíses Brasil, Portugal
e Países de Língua Oficial Portuguesa. Sócio Emérito do Instituto
Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
Jornalista, pintor, cronista e poeta, publicou Tempos de Montes
Claros, Jornal de Domingo, O dia em que Chiquinho sumiu,
Feeling-Poems, Emoções, Short Stories, Emociones, Construtores de
Montes Claros, Prefácios e Comentários, Elogio das Letras, História
da Academia Montes-clarense de Letras – 50 anos e os e-books Poemas
de Puro Amor e Poemas e Crônicas. Em publicação a. Prêmio nacional de pintura, participa de várias antologias literárias, regionais
e nacionais. Tem vários blogs e é webmaster de vários sites regionais
e nacionais.
Em Montes Claros, foi presidente do Sindicato dos Bancários,
do Esperanto-Klubo, da Fraternidade Espírita Canacy, da Academia
Montesclarense de Letras e da Câmara Municipal. Foi membro do
Conselho Editorial da Unimontes, Diretor Cultural do Automóvel
Clube, Vice-presidente da Câmara de Comércio Luso-brasileira em
Minas Gerais, Delegado do Grau 33 da Maçonaria, Secretário de
Cultura e diretor do Patrimônio Histórico. Sócio fundador do Rotary
Clube de Montes Claros-Norte, é Sócio Honorário de R. Clubes
de Belo Horizonte e do Norte de Minas. Governador e Diretor
do Elos Internacional, Governador 94/95 do Distrito 4760 do Rotary
International.
Formador de governadores Brasil-Portugal (2000), em
Anaheim, USA, coordenador da Força Tarefa de Serviços à Comunidade
Mundial do RI (2001), Protocolo-assistente na Convenção
Internacional do RI na Argentina (2000), Training Leader nos Institutos
Rotários do Brasil, de Recife, São Paulo, Foz do Iguaçu, Aracaju
e Florianópolis, Coordenador 2004-05 da Fundação Rotária
(Brasil), Representante do Rotary International nas Conferências
de Blumenau, Salvador, Goiânia, Feira de Santana, Salto (Uruguai),
Concórdia e Salta (Argentina). Fundador de vinte e cinco Rotary
Clubes.
Participações: Convenções Internacionais dos Elos da Comunidade
Lusíada, Lisboa, Teresópolis e Belo Horizonte; Congressos
Internacionais de Esperanto e Espiritismo, Brasília; Assembleias do
Rotary International 1994 e 2000 (Team Leader), Los Angeles; Convenção
Pan-Americana, Rio de Janeiro; Congresso Internacional do
Rotary/Nações Unidas e Convenção Internacional do Rotary, Buenos
Aires; Festival del Proyecto Cultural Sur de Escritores y Artistas,
Havana; Conferência Latino-Americana do Crescimento Populacional e do Desenvolvimento (Coord. de Equipes), Brasília; Congresso
Internacional de Empresários Brasil-Portugal, Belo Horizonte; Conselho
Internacional de Legislação 2001 e Institutos Internacionais
da Fundação Rotária 2004 e 2005, Chicago. Pets Multidistrital do
Rotary, Brasília- DF.
Homenagens: Cidadão Benemérito de Montes Claros. Personalidade
do Século - Jornal Hoje em Dia/ Theodomiro Paulino.
Personalidade no Sesquicentenário de Montes Claros, em 2007. Medalhas
João Pinheiro e Israel Pinheiro, do Instituto Histórico e Geográfico
de Minas Gerais, Medalha Mathias Cardoso, do Governo
de Minas.
Casado com a artista plástica Olímpia Rego Arruda, o casal
tem sete filhos e doze netos.
Projeto gráfico de José Rodrigues F. Júnior e Dário Teixeira Cotrim,
utilizando as fontes Open Sans e Adobe Garamond Pro. Impresso em
papel offset 70g/m2 em Montes Claros, setembro de 2016.
Impresso na oficina da
GRÁFICA EDITORA MILLENNIUM LTDA.
Rua Pires e Albuquerque, 173 - Centro
39.400-057 - Montes Claros - MG
E-mail: mileniograf@hotmail.com
Telefax: (38) 3221-6790
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