Page 88 - DEUSA DAS LETRAS
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Dário Teixeira Cotrim (Org.)
é ver e saber que ela vivencia essas emoções, e se prepara para
receber e acolher esse abraço carinhoso, daqueles que a home-
nageiam.
Portanto para quem não a conhece, Dona Yvonne, é essa
nobreza personificada. O amadurecimento dignifica o seu sem-
blante. Um sorriso meigo, um olhar sereno, emolduram- lhe o
rosto. E para realçar a beleza, tem os cabelos, levemente organi-
zados num distinto coque à francesa.
Muitos títulos poderiam ser dados a ela: escritora, profes-
sora, mãe, esposa, amiga, conselheira, presidente da Academia
Montesclarense de Letras.
Sabemos ainda, que no processo educativo da vivência,
as palavras só têm sentido se acompanhadas de exemplos. E ao
olhar o ontem, e o hoje, de dona Yvonne, vemos e sentimos que
ela não levou e nem leva a vida, a toque de caixa, mas sim com
uma postura de digna filha de Deus! O seu papel de cidadã do
mundo é exercido por ela com maestria. E neste contexto de
estar presente como protagonista, abrindo caixas surpresas, ora
com palestras, ora com livros, ora com fecundas ideias, a levar
sonhos, que vão cativar ideais, vai indo a sonhadora Yvonne,
descendo e subindo degraus na escalada da vida, carregando no
dorso a vida bem vivida.
E é assim, que de quando em quando, nos momentos fes-
tivos, um baú é aberto, e lá vem, história...
O trem da alegria chega junto, apitando, barulhando, can-
tando, festejando e a magia surpreende a todos, com risos, so-
nhos e liberdade. Vai assim manifestando a cultura, simples e
profunda ao mesmo tempo.
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