Page 82 - DEUSA DAS LETRAS
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Dário Teixeira Cotrim (Org.)
marido, Olyntho Silveira. Naquela época, participei dos festivais
de poemas “Fespoema” desse Jornal, o que possibilitou o meu
encontro com outros jovens escritores, nascendo em Montes
Claros o movimento literário “Catibum”, do qual fui secretária.
A vida foi seguindo o seu curso e, assim que terminei a
faculdade, Letras Português / Francês, fui para Belo Horizon-
te, onde ingressei na UFMG - Universidade Federal de Minas
Gerais, para fazer novamente um curso de Letras, desta vez,
Inglês e Teoria Literária, que a FAFIL ainda não oferecia aqui.
Assim perdi, temporariamente, o contato com Dona Yvonne,
mas sempre tinha notícias dela. Depois de alguns anos retorno a
Montes Claros, ingressando-me, como voluntária, em algumas
entidades sociais, mas um pouco distante da vida cultural da
cidade. Passado algum tempo, com o valioso apoio dos ami-
gos, Luís Carlos Novaes (meu ex-colega do Catibum) e Angelina
Antunes, começo publicar textos em prosa e verso no Jornal de
Notícias e, logo depois, também com o valioso apoio do amigo
Aroldo Pereira, começo participar do Psiu Poético, publicando,
posteriormente, minhas poesias em suas antologias poéticas, co-
ordenadas pelo amigo Jurandir Barbosa. Assim, aos poucos, fui
me entrosando com o meio cultural, mas, mesmo divulgando os
meus escritos, ainda não havia me aproximado das outras enti-
dades culturais da cidade. Um dia, numa agradável surpresa, re-
cebo o telefonema de Dona Yvonne, convidando-me a ingressar
na “Academia Feminina de Letras de Montes Claros”, que estava
sendo fundada por ela. Senti-me honrada com o seu convite e,
desde então, além de primas, amigas e colegas de magistério,
passamos a ser também confreiras.
Recomeçamos uma estreita convivência e, acompanhando
-a aos eventos culturais da cidade, descubro essa sua outra face:
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